Incidência da doença depende de fatores genéticos ou
antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida
Números do Ministério da Saúde mostram que mais de 30 milhões de
brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Deste total, 95% dos pacientes tem
pressão alta controlada, por meio de medicamentos associados a um estilo de
vida mais saudável.
No Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado hoje,
26 de abril, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de
cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São
Caetano e no Hospital Villa-Lobos, explica que a incidência de hipertensão
depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa
completamente esclarecida ou um fator específico que, quando alterado,
influencia na diminuição da doença.
A hipertensão pode não apresentar sintomas que mostrem às
pessoas a necessidade de irem ao médico. “O check-up anual é sempre recomendado
para entender qualquer possibilidade de surgimento de doenças, mesmo as que não
possuem sintomas, como no caso da hipertensão arterial”, orienta Feldman.
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir de duas
aferições em consultório que superem 14 por 9 como resultado. Quando o
diagnóstico ainda é inicial, os médicos prescrevem mudança no estilo de vida do
paciente, ainda como uma tentativa de se evitar o uso de medicamento. “No
primeiro momento, tentamos fazer com que o paciente se alimente melhor, reduza
a quantidade de sal nos alimentos e pratique atividade física, como ações que
inibem o avanço da doença”, explica.
Atrelada principalmente às doenças cardiovasculares, como infarto
e derrame, a pressão alta não tem cura, mas pode ser 100% controlada com a
ajuda dos especialistas, o que anula os malefícios que ela pode causar ao
paciente no decorrer da vida.
O Dr. André explica que cada paciente pode receber um tratamento
diferente, mas no geral, além do uso de medicamentos, a boa alimentação, a
perda ou o controle do peso e a atividade física com frequência ajudam neste
controle. Se for o caso, o paciente também precisa reduzir o consumo de bebidas
alcoólicas e deixar de fumar.
Com o passar dos anos, o avanço da hipertensão arterial pode
causar problemas em outros órgãos, como diminuição de função
renal, precisando de hemodiálise ou até a perda total do órgão;
retinopatia hipertensiva, que é quando o paciente passa a ter dificuldades de
enxergar por problemas na retina; insuficiência arterial periférica, quando a
circulação em algum membro é prejudicada; e até mesmo insuficiência
cardíaca, momento em que o coração perde sua força de bombeamento de sangue.
“O importante é que todas as pessoas saibam da importância de ir
ao médico para que os riscos de maiores complicações sejam reduzidos. É uma
oportunidade de que a doença seja identificada, oferecendo assim o tratamento
correto”, finaliza Feldman.
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