quarta-feira, 18 de abril de 2018

O futuro do amor na era do Wi-Fi


Segundo o site Aquelas Coisas, a tecnologia ajuda a estreitar o relacionamento entre as pessoas, porém não dura como antigamente

PRNewswire/ -- Se o ritual de se arrumar para sair à noite e conhecer novas pessoas na balada ou nos bares, era algo sagrado para muitos, agora começa a se tornar praticamente nostálgico. Hoje em dia com aplicativos de música e de paquera quem precisa sair de casa para ir à boate?

Mesmo com a facilidade de se conhecer pessoas online e depois partir para o relacionamento pessoal, a satisfação é momentânea. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman diz que vivemos em tempos de "amor líquido", em suas pesquisas ele analisa os sites de encontros e percebe grande tendência das pessoas em esquecer o outro facilmente, sem o menor remorso em "trocar" de parceiros caso seja rejeitado ou até mesmo deixado no silêncio na tela do chat.


Como serão as relações no futuro

No filme "Ela", dirigido por Spike Jonze e estrelado por Joaquim Phoenix e Scarlett Johansson, o cineasta apresenta uma nova ótica sobre os relacionamentos. Theodere resolve atualizar o celular com um novo sistema operacional chamado Samantha, semelhante a Siri no iOS, que tem a voz de Scarlett Johansson, sussurrando ao ouvido de seu dono. Quanto mais a inteligência artificial de Samantha aprende e entende o jeito de Theodere, mais ele começa a se apaixonar pela voz da IA.

O autor e pesquisador David Levy, publicou em 2007 o best-seller Amor e sexo com robôs, do qual afirma que há possibilidades reais de casamento com robôs até 2050. Em entrevista à Época, o pesquisador ainda crê nesta relação. "Minha expectativa é quase a mesma de dez anos atrás. Especificamente, ainda acredito que as pessoas vão se apaixonar por robôs a ponto de casar com eles, e esse tipo de casamento será considerado legal em alguns países em torno de 2050. Ainda acredito que as primeiras uniões devem ocorrer em Massachusetts, nos Estados Unidos", afirma.

Alguns futurologistas acreditam que haverão implantes de chips para realidade aumentada. Imagine a cena: você está caminhando pela rua quando alguém chama sua atenção. E à medida que se aproxima, as lentes de contato de realidade aumentada projetam o nome da pessoa e ao lado uma placa que sugere tópicos de conversação antes mesmo de ouvir a voz da pessoa. Isso é muito Black Mirror.





Redação Aquelas Coisas

FONTE Aquelas Coisas

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