Foto:
Kym Parry
Calor excessivo da estação pode causar doenças em
cães e gatos
Fornecer água à vontade, praticar atividades
físicas no início da manhã e final da tarde, controlar pulgas e carrapatos no
animal e na casa e mantê-los sempre em locais bem ventilados são alguns dos
cuidados especiais que cuidadores de pets devem ter no verão. De acordo com o
coordenador do Hospital Veterinário da Unime Lauro de Freitas, Marcus Fróes, a
estação requer muita atenção para problemas específicos da época, causados pelo
calor excessivo.
O médico veterinário explica também que um dos
principais problemas no verão para os pets é a chamada intermação, ou choque de
calor, causado por exposição excessiva à alta temperatura. “Para evitá-lo,
deixe sempre água fresca à vontade para seu pet e evite realizar atividades
físicas nas horas mais quentes do dia. Prefira realizar caminhadas curtas no
início da manhã ou final da tarde, quando o dia está menos quente”, orienta
Fróes.
O cuidado deve ser redobrado ainda em locais com
água, como em praias ou piscinas. “Alguns cães sabem nadar naturalmente, outros
não. Por isso, primeiro faça um teste com seu pet na parte rasa de uma piscina
ou na beira da praia para ter certeza de que seu animal não entre em apuros.
Proteja os ouvidos do seu animal com tampões de silicone, evitando a entrada de
água. Após o banho, lave-o com água corrente e o seque. Isso minimiza a
possibilidade de desenvolvimento de problemas de pele. Leve sempre saquinhos
para coletar as fezes”, lembra.
Como o ser humano, é possível que o animal contraia
micoses. “Eles podem se contaminar por meio de objetos ou locais contaminados,
como roupas, escovas, camas, areia da praia ou parques. Por isso, evite deixar
seu pet em locais de muito transito de animais de rua. Quando for à praia e o
animal ficar muito na areia, dê banho quando retornar”, alerta.
Sobre a
utilização de acessórios em animais de estimação, que estão na moda pet, o especialista
sugere evitar alguns utensílios. “Evite o uso de botinhas, pois abafam as patas
e predispõe a formação de infecções nesses locais”. Para raças de focinho
curto, como no caso de Pug, Buldogs, Boxer e Shitzu, por exemplo, os cuidados
devem ser redobrados: “estes animais têm um mecanismo termoregulador
respiratório prejudicado pela formação das vias aéreas superiores”, finaliza o
especialista.
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