O aumento do desemprego é a principal razão
para a continuidade da queda do número de beneficiários de planos de saúde no
País, analisa o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Em janeiro de
2017 ante o mesmo mês do ano passado, 1,58 milhão de pessoas saíram da carteira
dos planos de saúde. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério da Saúde, em 2016, o saldo de empregos
formais (diferença entre admitidos e desligados) foi negativo em 1,37 milhão de
postos.
Os planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas para seus empregados) responderam, em janeiro, por 66,3% dos contratos dos planos de saúde do Brasil. No mesmo mês de janeiro, os planos de saúde médico-hospitalares registraram um saldo negativo de 192,2 mil beneficiários. Desses, 155,65 mil eram de planos coletivos empresariais, ou aproximadamente 81% das saídas.
“Há uma forte correlação entre o comportamento do mercado de trabalho e o setor de saúde suplementar. Portanto, enquanto atividade econômica e o mercado de trabalho não se recuperarem, a tendência é que o número de beneficiários também não se recupere”, analisa o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro.
No total, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares conta, agora, com 47,6 milhões de beneficiários. Inicialmente, o boletim Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzido pelo IESS, havia identificado um saldo negativo de 300 mil vínculos em janeiro de 2017 ante dezembro de 2016. Entretanto, a base de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi corrigida, sendo revisado o total de beneficiários de 47,9 milhões para 47,78 milhões, o que gerou, assim, a retificação para a perda de 192,2 mil vínculos.
Outro ponto que está impactando na queda do mercado de planos de saúde está na redução da massa de rendimento das famílias, que acaba por influenciar sua capacidade de manter planos familiares ou mesmo coletivos por adesão. Em relação à dezembro, os planos individuais registraram, em janeiro, a perda de quase 23 mil beneficiários, enquanto os coletivos por adesão tiveram saldo negativo de 12,55 mil pessoas.
Carneiro explica que o comportamento do mercado de planos de saúde médico-hospitalares está intimamente ligado ao saldo de empregos no País e, por este motivo, enquanto continuarmos a registrar redução do total de postos de trabalhos, dificilmente veremos uma recuperação do mercado de planos de saúde. “Se analisarmos o gráfico de saldo de empregos formais em comparação com o total de beneficiários, veremos que as duas linhas apresentam movimento muito similares ao longo da série histórica”, aponta.
Os planos coletivos empresariais (aqueles fornecidos pelas empresas para seus empregados) responderam, em janeiro, por 66,3% dos contratos dos planos de saúde do Brasil. No mesmo mês de janeiro, os planos de saúde médico-hospitalares registraram um saldo negativo de 192,2 mil beneficiários. Desses, 155,65 mil eram de planos coletivos empresariais, ou aproximadamente 81% das saídas.
“Há uma forte correlação entre o comportamento do mercado de trabalho e o setor de saúde suplementar. Portanto, enquanto atividade econômica e o mercado de trabalho não se recuperarem, a tendência é que o número de beneficiários também não se recupere”, analisa o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro.
No total, o mercado brasileiro de planos de saúde médico-hospitalares conta, agora, com 47,6 milhões de beneficiários. Inicialmente, o boletim Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzido pelo IESS, havia identificado um saldo negativo de 300 mil vínculos em janeiro de 2017 ante dezembro de 2016. Entretanto, a base de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi corrigida, sendo revisado o total de beneficiários de 47,9 milhões para 47,78 milhões, o que gerou, assim, a retificação para a perda de 192,2 mil vínculos.
Outro ponto que está impactando na queda do mercado de planos de saúde está na redução da massa de rendimento das famílias, que acaba por influenciar sua capacidade de manter planos familiares ou mesmo coletivos por adesão. Em relação à dezembro, os planos individuais registraram, em janeiro, a perda de quase 23 mil beneficiários, enquanto os coletivos por adesão tiveram saldo negativo de 12,55 mil pessoas.
Carneiro explica que o comportamento do mercado de planos de saúde médico-hospitalares está intimamente ligado ao saldo de empregos no País e, por este motivo, enquanto continuarmos a registrar redução do total de postos de trabalhos, dificilmente veremos uma recuperação do mercado de planos de saúde. “Se analisarmos o gráfico de saldo de empregos formais em comparação com o total de beneficiários, veremos que as duas linhas apresentam movimento muito similares ao longo da série histórica”, aponta.
Total de beneficiários
de planos médico-hospitalares versus total de empregos formais (janeiro de 2015
a janeiro de 2017)
*Ainda não há dados disponíveis,
no Caged, sobre o saldo de empregos formais em janeiro de 2017
Fonte: ANS/Caged Formulação: IESS
Fonte: ANS/Caged Formulação: IESS
A NAB consolida, a partir de distintas bases de dados da ANS, os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
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