Mastologista explica a relação do bem-estar físico e
emocional com um menor índice de doenças
Há
anos, cientistas de várias partes do mundo vêm realizando pesquisas sobre a
relação da felicidade com a saúde. Já existe uma série de estudos que comprovam
a influência do bem-estar emocional com a longevidade. “Pessoas felizes vivem
mais tempo”, diz o mastologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr.
Rubens Prudencio.
Para
ele o papel do médico cada vez mais é, além de cuidar do corpo, cuidar da
mente. “Estar sob estresse, ansiedade ou tristeza significa afetar o sistema
imunológico, tornando o indivíduo propenso a doenças”, explica o mastologista.
Por isso, é importante saber lidar com os descontentamentos e manter uma
atitude positiva diante da vida. Segundo o pai da psicanálise, Freud, somos
movidos pela busca da felicidade.
Práticas
que promovem o bem-estar, como yoga, reike, shiatsu, dança, entre outras
atividades são aconselhadas como complemento aos cuidados da saúde. A senhora
Dedita Fernandes da Silva, de 74 anos, que convive com a fibromialgia (fortes
dores musculares por todo o corpo) afirma que as crises se intensificam quando
passa por momentos de tristeza. “Quando estou feliz, tenho menos dores, então
aprendi a ser mais positiva. Eu sempre agradeço tudo o que tenho e procuro ter
contato com a natureza. Passeio no parque, faço exercícios, alongamento e,
ainda, estou estudando informática”, conta Dedita.
Conforme
o mastologista Dr. Rubens, procurar entretenimento é fundamental para fugir do
estresse do dia a dia e cultivar uma vida mais saudável. “Há várias evidências
de que essa rotina atribulada das grandes cidades provoca maiores índices de
pressão alta e de doenças coronarianas, assim como renais, gástricas,
imunológicas, e até mesmo uma menor resposta à vacinação”, complementa.
Em
mulheres, um dos principais contratempos do estresse é diminuir a probabilidade
de gravidez. “Os hormônios femininos são bem afetados sob fortes emoções. Na
época da guerra, há muitos casos de mulheres de soldados que pararam de
menstruar até seus maridos voltarem para casa”, exemplifica o profissional.
Ainda
de acordo com ele, a competitividade da vida urbana é um dos principais
responsáveis por vermos pessoas cada vez mais jovens sofrendo por estresse e
com problemas de saúde. “Precisamos desacelerar um pouco e pensarmos mais em
nós. De nada adianta comprometermos nossa saúde mental em busca de sermos
vencedores, se prejudicaremos nosso bem-estar e encurtaremos nossa
longevidade", finaliza.
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