Diagnóstico precoce possibilita tratamento
preventivo, efetivo e indolor
Um
estudo associando os fatores da incontinência urinária feminina com a
existência de estrias graves foi elaborado e publicado pelo Prof Dr Paulo R
Cunha, pesquisador e professor da Fac. Med. Jundiaí. Em forma de artigo, o
dermatologista traz detalhes sobre esta importante descoberta que poderá
revolucionar a prevenção e o tratamento do público feminino, uma vez que a
distopia urogenital é um assunto de interesse multidisciplinar, como
dermatologia, obstetrícia, ginecologia, urologia, uroginecologia e geriatria.
Publicado
em dezembro de 2016 em uma das revistas científicas mais importantes e
disputadas do setor, Journal
of the European Academy of Dermatology and Venereology, o artigo foi baseado
em estudos analisados ao longo dos últimos dez anos e foi intitulado "Estrias como um fator preditivo
para distopias urogenitais – incontinência urinária e atrofia vulvovaginal”.
O
tema, ainda pouco explorado, despertou interesse de especialistas
principalmente sobre questões de tratamento precoce e cuidados com a saúde da
mulher. Segundo Dr Paulo Cunha, a incontinência urinária (e também outras
distopias urogenitais) afetam milhões de mulheres no mundo todo. Dentre essas
mulheres, 65.9%
daquelas com idade entre 40 e 50 anos apresentaram quadro de estrias durante a
gravidez ou puberdade.
A
associação entre estes dois casos clínicos aparentemente dissociados têm na
verdade relação direta, isso porque ambos ocorrem em decorrência da alteração
de colágeno e fibras elásticas no organismo da mulher. Seja na região
geniturinária, ou em áreas afetadas por estrias, a falta de colágeno e as
alterações das fibras elásticas são as grandes vilãs no corpo das mulheres que
sofrem de incontinência no período do início da menopausa.
A
boa notícia é que quando identificada precocemente (antes mesmo dos sintomas),
a incontinência urinária
e
distrofia vulvovaginal podem ser tratadas efetivamente, de
forma indolor e sem efeitos colaterais com laser de CO₂. Segundo o Dr Paulo
Cunha, o laserCO₂ serve como poderoso estimulante para produção de colágeno e
fibras elásticas, garantindo que a mulher mantenha sua qualidade de vida e
autoestima. Em apenas 3 sessões do tratamento é possível recuperar o tecido da
região e prevenir a incontinência urinária, tão comum entre as mulheres.
Prof. Dr. Paulo R Cunha - Vice-Presidente da Internacional Society of
Dermatology, chefe do departamento de Dermatologia da Fac. Med. Jundiaí,
professor titular de Dermatologia da Fac. Med. Jundiaí, Livre Docente pela
Faculdade de Medicina da USP e Pós-Doutorado na New York University.
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