Cães e gatos
necessitam de cuidados especiais durante tratamento
O diabetes é uma doença que atinge humanos e
animais em grande escala no país. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da
Saúde), 8,5% da população mundial sofre com esta patologia. No mundo animal,
estima-se que aproximadamente 2% dos cães e 0,3 % dos gatos sejam acometidos
pelo diabetes.
Geralmente cadelas, entre quatro e quatorze anos,
são mais propensas à doença, sendo que a maior parte dos casos acontece entre
sete e nove anos de idade. Os machos também podem ser afetados e existem
suspeitas de que as raças como Poodle miniatura Dachshund e Terrier tenham
predisposição genética para o diabetes.
Um dos sinais clínicos característicos em cães
diabéticos e visualizados através de exames é o excesso de glicose (açúcar) no
sangue. Outros sintomas encontrados são: aumento do consumo de água, aumento do
volume da urina e incontinência urinária. Os sinais clínicos variam em cada
caso, entretanto, é comum que os animais sintam fome além do habitual e mesmo
assim, percam peso e sintam-se fracos e cansados. “A atenção do tutor aos
sintomas é essencial para que a doença seja diagnosticada precocemente”,
comenta Andrea Savioli, membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do
SINDAN, e Gerente de Produto da Ourofino.
O tratamento do diabetes mellitus, doença
caracterizada pela baixa produção de insulina pelo organismo, é bem semelhante
entre animais e seres humanos. Quando diagnosticado com esta patologia, o pet
deverá ser tratado pelo resto de sua vida, cabendo ao médico-veterinário dosar
a quantidade de medicação (insulina) que será administrada para o animal,
conforme a complexidade da doença e o metabolismo. “O médico-veterinário fará
exames para verificar os níveis adequados de glicose no organismo do animal.
Nesta fase, o tutor deve observar atentamente o comportamento do pet e
reporta-lo ao veterinário”, completa Andrea.
Outra semelhança com humanos é a questão da
obesidade: “A obesidade é um complicador em diversas doenças e os pets devem, em
todas as fases da vida, realizar exercícios e manter uma dieta equilibrada com
base em sua raça, porte, idade e rotina”, finaliza.
Por isso, é necessário que tutores estejam
atentos ao comportamento e hábitos dos animais e promovam um ambiente de
alimentação saudável e prática de exercícios, evitando assim complicações
futuras.
Se você perceber alguns dos sintomas listados,
procure um médico-veterinário e mantenha uma frequência de visitas. O
profissional é o mais indicado para analisar o comportamento do animal e
trata-lo sempre que necessário.
COMAC -Comissão
de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos
para Saúde Animal
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