Especialistas
ensinam como disciplinar e ao mesmo tempo apoiar o filho neste momento
Sabemos que as crianças de hoje não são mais como
as de antigamente, pois a criança da era tecnológica (sec.XXI) nasce com
smartphones e tablets em mãos. Não há dúvidas de que a geração atual terá muito
mais conhecimento do que a geração X ou Y.
No entanto, essa aptidão para aprender coisas
diferentes e mexer em aparelhos tecnológicos não corresponde a todas as
crianças e adolescentes. E por isso, muitos que sentem dificuldades para
acompanhar os colegas de turma, tanto na sala de aula tradicional como em cursos
de idiomas, e acabam por perder a vontade de aprender e participar de algo
novo.
“A criança assim como o adulto tem receio de errar
e fracassar, para um adulto um dia ruim é o carro quebrado, uma bronca no
trabalho. Entretanto, para a criança é uma briga com o coleguinha da escola,
uma prova, uma nota vermelha, etc. São prioridades diferentes, são situações
diferentes. E os pais precisam entender que toda criança passa por um período
de adaptação escolar”, menciona a CEO da Rede Minds Idiomas, Leiza Oliveira,
mãe de duas crianças.
Saber falar mais de um idioma hoje não é certeza de
sucesso, mas antes de pressionar a criança que não está aprendendo, tente
entender e achar em que parte do processo está o erro ou a dificuldade. “Quando
forçamos a criança a aprender algo novo isso desenvolve o cérebro dela, mas se
ela demonstrar dificuldade, e os pais ou professores ignorarem esse entrave, o
aprendizado pode virar um trauma a longo prazo”, destaca a psicóloga e coach
Alice Mello.
Confira abaixo o que fazer e como ajudar o seu
filho neste momento:
Organize uma rotina de estudos – Antes de começar a
cobrar uma frequência maior de estudo, tente ajudá-lo. Sente-se com ele e antes
de iniciar os estudos, organize as matérias e crie uma rotina de estudos.
Faça resumos – Algumas pessoas são mais auditivas,
outras visuais e assim por diante. Escrever é uma ótima maneira de assimilar a
informação, aprender ou gravar na memória. O resumo serve para facilitar a
compreensão, ele faz o cérebro entender melhor a mensagem e relacionar com
outras referências.
Seja compreensivo – Não adianta brigar com a
criança por causa da dificuldade para aprender, pois ela já deve estar
decepcionada consigo. Tente entender e amenizar a decepção e vergonha com
conselhos e ideias de como solucionar o problema. “É preciso conversar com a
criança, uma relação de respeito e amizade sem perder a autoridade e a
responsabilidade que lhe cabe como pai ou mãe”, argumenta Leiza Oliveira.
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