Dr. Antonio
Verrastro Neto fala da prevenção e cuidados
Carnaval, época de liberdade, alegria e beijar muito. E os
riscos? Um simples beijo pode transmitir doenças simples
e graves. Durante um beijo são trocadas milhões de
bactérias e, entre elas, causadoras de doenças como sífilis, herpes e
mononucleose.
Dr.
Antônio Verrastro Neto, Mestre em periodontia e professor especialista em
implantodontia, alerta sobre os cuidados com os beijos em excesso. Uma boa dica
é estabelecer uma alimentação rica em fibras, frutas, grãos e hidratar a boca
com água o tempo todo. Orienta-se não beijar diversas bocas desconhecidas no
Carnaval porque essas aventuras podem esconder grandes problemas e doenças
como: herpes, sífilis e, até, mononucleose, conhecida como "a doença do
beijo".
Veja o quais são e como identificar cada uma delas:
Herpes labial
Os vírus podem ser passados mesmo que não exista uma lesão labial, apenas pelo contato com outra boca infectada. E uma vez infectado, você conviverá para sempre com essa doença, que pode se manifestar nos lábios com baixa imunidade.
Sífilis
A sífilis geralmente é transmitida por relação sexual, mas pode ocorrer durante o beijo, onde aparecem feridas na boca. Ideal ficar atento quando aparecer algum tipo de lesão.
Cárie
Por incrível que pareça, a cárie pode passar de uma boca para outra durante o beijo. Para previnir, manter uma higiene bucal em dia, evita que micro-organismos se encontrem em ambientes como a boca.
Mononucleose
Conhecida como "doença do beijo", ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que causa aumento dos gânglios do pescoço, indisposição, alterações no fígado e no baço. Os sintomas costumam demorar de 30 a 45 dias para aparecer.
Meningite
Quando mais pessoas você beija, maior as chances de contrair essa doença, segundo estudos do "British Medical Journal". A transmissão é feita pela saliva.
Gripe suína
Infelizmente a gripe suína não foi erradicada. Ainda pode haver contaminação em troca de secreções, espirro ou até mesmo pelo beijo. Se sentir dor no corpo e febre, procure um médico.
O mais importante é ter a consciência de que o carnaval é um período curto de curtição. Hoje em dia, as doenças não tem mais cara, então e difícil ver quem tem algum problema, ou não. É importante sempre se prevenir e escolher bem com quem se relacionar. Esse simples fato (difícil para essa época), pode garantir a saúde e não ter perturbações quando a folia acabar.
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