A doença é tema de campanha da GSK no YouTube
A catapora é tema do mais recente vídeo da campanha “Avós da
Experiência”- uma série criada pela GSK para conscientização de diversas
doenças imunopreveníveis que podem acometer as crianças. Altamente contagiosa, a catapora ou
varicela é causada pelo vírus Varicela-Zóster, acomete principalmente crianças
e tem maior incidência no fim do inverno e início da primavera. A transmissão
pode ser pelo contato com o líquido da bolha formada na pele ou pela tosse,
espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1
Entre
2000 e 2013, o Brasil registrou 7.113 casos de catapora. O maior número de
notificações da doença (2097) foi na região nordeste, correspondendo a 29,4%
dos casos. Em seguida, a região sudeste com 1.794 (25,2%) e a centro-oeste com
993 (13,9%). O ano de 2013 apresentou o maior registro de casos de catapora
(857), contra 181 no ano 2000, que obteve o menor índice.2
Sintomas
Os
sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contágio da
doença. Além de manchas vermelhas e bolhas no corpo, a doença também causa
mal-estar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa. As bolhas
surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, e se disseminam pelo
corpo, se transformando em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em
poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este
processo causa muita coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias
das unhas ou de objetos utilizados para coçar.1
Evolução
do quadro
O
período de incubação é de 4 a 16 dias e a transmissão se dá entre 1 a 2 dias
antes do aparecimento das lesões de pele e até cerca de 6 dias depois, quando
todas as lesões normalmente se encontram na fase de crosta. Deve-se afastar a
criança da creche ou escola por 7 dias, a partir do início do aparecimento das
manchas vermelhas no corpo.1
Tratamento
No
tratamento da catapora, em geral, são utilizados medicamentos específicos
recomendados pelo médico para aliviar a dor de cabeça, baixar a febre e aliviar
a coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos
apenas com água e sabão. Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de
água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser
retiradas. 1
Prevenção
Uma
forma de evitar a catapora é com a vacinação contra a doença. A Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte
a partir dos 15 meses de idade, com um intervalo de 3 meses da primeira dose.3-4
Mitos
e verdades sobre a Catapora
A Dra.
Isabel Lopes, Gerente Médica de Vacinas da GSK esclarece alguns mitos e
verdades sobre a catapora:
1) Somente crianças podem
contrair catapora
Mito:
apesar de mais comum em crianças, qualquer pessoa pode contrair a doença ao
longo da vida.5
2) Quem teve catapora pode
ter herpes zóster no futuro
Verdade:
qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode desenvolver
herpes zóster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora. No
entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode, ou não, ser
reativado e causar o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro.1
3) Adultos não podem tomar
a vacina
Mito: A
vacina está indicada também para adultos que estejam susceptíveis e que não
tenham contraindicações.5
4) Pode-se contrair
catapora mais de uma vez
Verdade:
Geralmente quem teve catapora fica imune, porém, em casos raros uma pessoa que
já teve a doença pode não ficar imune, especialmente os imunocomprometidos.6
5) Todas as marcas de
catapora na pele são permanentes
Mito:
Geralmente as lesões evoluem para a cura mas algumas pequenas cicatrizes podem
permanecer indefinidamente.5
6) Coçar a pele favorece a
infecção bacteriana secundária
Verdade:
Coçar as lesões pode favorecer infecções secundárias, que são as principais
causas de internação de pessoas com varicela. A complicação mais comum é a
infecção da pele, em geral pela introdução de bactérias nos ferimentos através
da coçadura.5
7) Se a gestante já teve a
doença, o bebê não precisa ser imunizado
Mito: a
imunidade transferida para o feto pela mãe que já teve varicela, assegura, na
maioria das vezes, proteção até 4 a 6 meses de vida extrauterina. 3-4-7
8) A contaminação é feita
pelo ar
Verdade:
o contágio acontece por via respiratória, através do contato com o líquido da
bolha ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1
9) Crianças com catapora
podem adquirir pneumonia
Verdade:
as principais complicações da catapora, nos casos graves ou tratados
inadequadamente, são a encefalite, a pneumonia e infecções na pele e ouvido.1
10) Gestantes não podem tomar a vacina
Verdade:
a vacina contra a varicela está contraindicada durante a gravidez.7,8
Avós
da Experiência
A série
de vídeos conta ainda com filmes sobre hepatite A, catapora, coqueluche,
meningite, sarampo e caxumba, que serão lançados um a cada mês ao longo de
2016. Todos eles abordam as formas de prevenção das
principais doenças que podem acometer as crianças, usando como representação um
núcleo familiar, em que os jovens pais recorrem à experiência das avós na hora
de tirar dúvidas e pedir conselhos.
“A campanha visa a conscientização da população em relação a
sintomas, formas de contágio e prevenção de algumas das doenças que podem
ocorrer desde a infância. Na série os pais sempre contam com a experiência das
queridas vovós, que hoje em dia estão super antenadas, e usam e abusam da
tecnologia para se informar”, conta Isabel Lopes, gerente médica de vacinas da
GSK no Brasil.
Para
ver o vídeo acesse www.youtube.com/watch?v=jvsNB-8rO-0.
Mais informações sobre a doença e vacinação em www.casadevacinasgsk.com.br.
GSK
Referências:
1.
BRASIL. Blog da Saúde. Doenças da infância: catapora, 2015. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/35092-doencas-da-infancia-catapora.html>.
Acesso em: 16 mar. 2016.
2.
BRASIL. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica – dados, 27 março 2014.
Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/776-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/varicela-herpes-zoster/11497-situacao-epidemiologica-dados>.
Acesso em: 06 out. 2016.
3.
SOCIEDADE
BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2016/2017 (atualizado até
08/09/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca-2016-17.pdf>. Acesso em: 06
out. 2016.
4.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2016.
Disponível em: <http://www.sbp.com.br/src/uploads/2016/08/Calendario-Vacinacao-2016-19out16.pdf>.
Acesso em: 11 nov. 2016.
5.
CASTIÑEIRAS,TMPP. et al. Varicela. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA
VIAJANTES . Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/varicela/var-iv.html>.
Acesso em 24 maio 2016.
6. CDC. Varicella
- Centers for Disease Control and Prevention. Pinkbook 2012; 1: 1
7.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf>.
Acesso em: 21 jan. 2016.
8.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante:
recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2016/2017
(atualizado até 28/10/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante-2016-17.pdf>.
Acesso em: 11 nov. 2016.
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