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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Horário de verão exige cuidado redobrado com o sol. Dermatologista alerta: “Um alto FSP não garante um bom filtro solar”




Ah... o horário de verão! Apesar de alguns problemas de adaptação, muitas pessoas aproveitam a oportunidade para curtir mais a vida, devido ao dias serem mais longos pelo adiantamento do relógio. Isso inclui idas mais frequentes a clubes, praias e restaurantes ao ar livre. Mas o que as pessoas não podem esquecer é que o cuidado com o sol merece uma atenção mais do que especial nesta época do ano.
Recomendado por dermatologistas durante o ano todo, a exposição solar passar a precisar ser evitada durante o horário de verão, principalmente, no período entre os horários de 10h às 17h. É imperativo que não se iludam em função do adiantamento da hora e relaxem ao pensar que a irradiação solar está mais fraca neste trecho do dia.
- Em um país tropical, como o Brasil, se deve ter cuidado com a irradiação solar durante o ano todo. Durante o verão, no entanto, é importante reforçar essa necessidade porque é um período em que a população fica ainda mais exposta aos raios UVB, que deixa a pele vermelha, podendo aumentar o índice de queimaduras e também o risco de câncer de pele – explica Mônica Azulay, coordenadora do departamento de Cosmiatria da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.
O uso diário do filtro solar é importantíssimo para garantir os cuidados com a saúde da pele. Ele deve ser um amigo fiel durante o ano todo e principalmente no verão. Para melhor eficácia e absorção, o indicado é passá-lo com pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, no corpo todo, antes de vestir a roupa. “O produto precisa ser reaplicado depois de uma hora e meia, pois é o período de proteção de uma camada de filtro”, recomenda a dermatologista.
- De qualquer forma, é importante ter a consciência que o filtro solar não é, de forma nenhuma, um passaporte para a exposição indiscriminada ao sol. Ou seja, não é porque você passou um bom filtro solar que você pode ficar exposta ao sol horas após horas e que isso não causará danos a sua saúde. O cuidado com a exposição deve ser permanente, principalmente, se a pessoa tiver uma pele mais clara.
            Outra dica da especialista diz respeito a escolha do filtro solar. A dermatologista alerta que é um erro considerar somente o número do fator de proteção solar (FPS) na hora de optar por um produto em detrimento a outro. Ela explica que a medida informa sobre a proteção à radiação UVB, mas que os riscos a exposição aos raios UVA não devem ser subestimados.
- Não basta ter um FPS alto para ser um bom filtro. É importante que o filtro solar tenha também um amplo espectro. É fundamental que o filtro proteja tanto dos raios UVB quanto dos raios UVA. Por isso, o ideal é que um dermatologista indique qual filtro tem a proporção ideal de proteção para cada caso. Infelizmente, é um erro muito comum acreditar que indo na farmácia e comprando um filtro com FPS alto a pessoa vai ficar protegida. 
Além do filtro, utilizar roupas de algodão é essencial, pois retêm cerca de 90% das radiações UV, ao contrário dos tecidos sintéticos, como nylon, que retêm 30%. Usar chapéus com tecidos que possuem fator proteção também é um aliado na proteção da pele. As barracas de praia precisam ser de algodão ou lona. Muito mais do que estilo, os óculos de sol previnem cataratas e lesões na córnea.
Aplicativo Indica Protetor Solar Ideal Para Cada Dia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro lançou recentemente o aplicativo “Proteção UV”. A ferramenta gratuita desenvolvido para Android, ainda em fase de teste para iPhone, oferece diariamente a cada usuário informações específicas de como se deve se proteger dos raios solares de acordo com a condição climática do dia. O serviço foi idealizado após um estudo apontar que 64% da população carioca não utiliza nenhum tipo de proteção solar.
- O aplicativo foi desenvolvido em parceria com a Ideasfor – soluções em Ti e pretende alertar sobre a necessidade das pessoas usarem protetor solar. O grande mérito do Proteção UV é aferir o índice ultravioleta do ambiente e, a partir também de informações sobre o tom de pele do usuário, indicar qual a fotoproteção necessária para aquele dia e momento – explica  o presidente da SDBRJ, Flávio Luz.

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