Muito
antes de ser considerado cancerígeno, esse alimento
já
era condenado pelos cardiologistas
Nesta última semana, o
bacon foi colocado na lista negra dos alimentos cancerígenos pela OMS –
Organização Mundial da Saúde. Entretanto, para a Cardiologia, esse alimento
sempre foi um problema. “O bacon é uma carne rica em gordura animal, que é
fonte de colesterol ruim, o LDL”, afirma o cardiologista Dr. Rodrigo Cerci, coordenador
do Serviço de Angiotomografia Cardíaca da Quanta Diagnóstico e Terapia.
O modo de preparo
contribui ainda mais para tornar o bacon um vilão do coração. “Se comesse bacon
cru já seria ruim. O problema é que as pessoas geralmente comem bacon frito, ou
seja, associam a uma outra gordura. Para o sistema cardiovascular, o resultado
disso é uma bomba!”, salienta.
De acordo com o
cardiologista, nos países que têm dietas que utilizam muito bacon na
alimentação, como os Estados Unidos e Inglaterra, a população apresenta uma
alta taxa de doença cardiovascular, por causa do colesterol. “Tudo isso
contribuiu para um ambiente de formação de placa de gordura nas artérias do
coração, conhecida como aterosclerose. E, no caso do bacon, isso sempre foi
assim”, conta Dr. Rodrigo Cerci.
Colesterol
e doenças cardiovasculares
Como não apresenta
sinais, o colesterol só pode ser detectado por meio de exames laboratoriais. “O
colesterol alto não provoca sintomas, nem mesmo quando começa a formar placas
de gordura nas artérias” ressalta o cardiologista.
Um dos principais
problemas que ocorrem é a aterosclerose, placas de gordura que podem obstruir
as artérias a qualquer momento. Consequentemente, podem diminuir o fluxo
sanguíneo nas partes do corpo onde deveria ser levado o sangue. “A
aterosclerose também é silenciosa e a maior causa de morte do mundo. Muitas
vezes, o primeiro sintoma que aparecerá é o fatal, como AVC (Acidente Vascular
Cerebral), chamado de “derrame”, ou infarto do coração conhecido como
"ataque cardíaco", alerta Dr. Rodrigo Cerci.
Por isso, o conselho
médico é a prevenção. “A recomendação é a alimentação saudável, atividade
física e procurar identificar os fatores de riscos das doenças cardiovasculares
com consultas frequentes ao cardiologista”, afirma Dr. Rodrigo Cerci e
acrescenta: “Isso visa você diagnosticar a doença no início para poder ter um
maior controle. É na clínica que podemos utilizar as tecnologias que temos para
detectar as doenças precocemente e tentar evitar problemas futuros”, assegura.
Quanta
Diagnóstico e Terapia - www.quantadiagnostico.com.br.
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