Confira ideias para tranquilizar seu
filho e tornar este momento menos desagradável
Choro, gritaria e
nervosismo. Essa é uma situação comum para os pais quando precisam levar seus
filhos pequenos para fazer exame de sangue – e eles acabam sofrendo mais que os
pequenos. Além do medo da agulha, as crianças também não costumam simpatizar com
o ambiente dos hospitais e laboratórios. Por isso, a Dra. Audrey Zeinad, hematologista que integra o corpo
clínico do Delboni Medicina
Diagnóstica,
traz algumas dicas para tornar este momento menos desagradável.
·
Converse com seu filho: Mesmo
as crianças menores tendem a ficar mais calmas quando os pais conversam e
explicam a situação. “É importante que os pais deixem claro que isso é para o
bem da saúde e que irá passar rápido. Dar broncas na criança por sentir medo
pode, em alguns casos, deixá-la mais agitada e até traumatizá-la”, afirma a
médica.
·
Não se irrite com o choro:
É normal que as crianças chorem durante esse tipo de procedimento, e o melhor a
fazer é não puni-la por isso, ainda mais quando a criança é pequena. Chorar é a
única forma de expressar esse sentimento.
·
Abuse da criatividade:
Muitas crianças ficam motivadas se forem estimuladas com artefatos lúdicos,
como um “diploma de coragem”, ou até um bilhetinho carinhoso que o parabeniza
pela atitude. Esse tipo de atitude também evita que os pequenos fiquem com
algum trauma depois, já que irão guardar bons momentos da situação.
·
Não demonstre medo:
É comum que os próprios pais sintam desconforto ao fazer exames de sangue. Mas
é importante lembrar que o exemplo é tão – ou até mais – importante que
palavras. Por isso, descomplique e evite falar sobre seus medos.
·
Não crie dependência:
Algumas crianças maiores lidam bem com a situação e às vezes até pedem para
fazer o exame sem os pais. Nestes casos, é importante respeitar a vontade dos
pequenos.· Sempre que possível, busque recursos tecnológicos: Já existem dispositivos que permitem a visualização dos vasos, facilitando a coleta de sangue sobretudo em crianças, idosos, pacientes em tratamento quimioterápico e obesos, cujas veias são mais difíceis de localizar. Se estiver ao seu alcance, procure um local de sua confiança que conte com esta possibilidade.
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