Suplementação à base de zinco reduz a
duração da diarreia aguda em 25% e ainda diminui a incidência da doença por até
três meses
Você sabe qual é a segunda doença que
mais mata crianças menores de cinco anos em todo o mundo? É a diarreia. Ela foi
responsável por cerca de 64.508 internações de crianças de 0 a 4 anos, somente
no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2013, segundo dados do DATASUS. E, de
acordo com os médicos, um dos fatores que mais contribuem para o óbito dos
pequenos pacientes é a falta de informação.
Conforme números apresentados pelo
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apenas 39% das crianças que
são acometidas pelo problema recebem o tratamento adequado. Essa doença,
caracteriza-se pela perda de água e eletrólitos, resultando no aumento do
volume e da frequência das evacuações, com diminuição da consistência das
fezes. Para fins práticos, considera-se diarreia quando ocorrem pelo menos três
episódios de evacuações em um período de 24 horas. Seus principais causadores
são: infecções por vírus, bactérias e outros parasitas que se instalam no
organismo.
“Os agentes causadores da
diarreia, em geral, provocam lesão na mucosa do intestino e/ou alteram o
funcionamento das células intestinais, ocasionando a perda de água e sais
minerais. Para a reconstrução da mucosa intestinal, o zinco tem um papel
importantíssimo, pois auxilia na regeneração do tecido da região, podendo
diminuir os efeitos da doença no organismo”, afirma Dra. Talita Poli Biason,
gerente médica da unidade MIP Aché.
O tratamento com zinco para a redução
ou tratamento dos sintomas causados pela diarreia também podem ser utilizados
em adultos, embora a recomendação da Organização Mundial de Saúde é para
crianças com menos de cinco anos de idade, pois é nessa faixa etária que as
consequências da diarreia podem ser mais drásticas.
“A diarreia é responsável pela perda de
líquidos e eletrólitos do organismo e pode causar desidratação, caso a criança
não consiga repor suas ‘perdas’ por meio da ingestão de água e soluções de
reposição (soro oral)”, informa a médica. “Se a criança apresentar boca seca,
olhos fundos e sem brilho, choro sem lágrimas, sonolência ou irritabilidade e
diminuição importante da quantidade de urina, o serviço de saúde deve ser
procurado imediatamente”, adverte a Dra. Talita.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA DOENÇA
De acordo com recomendado pela
Organização Mundial de Saúde, o principal tratamento contra a diarreia aguda
deve combater duas frentes, simultaneamente: a desidratação, por meio da
reposição de água e sais minerais, feita por meio da ingestão de líquidos e de
soro de reidratação oral, e a reconstrução da mucosa intestinal, promovida por
meio do consumo de suplemento de zinco, que contribui para a regeneração do
tecido da região.
“A suplementação com zinco tem sido utilizada
por trazer bons resultados. Estudos mostram que quando o mineral é usado por 10
a 14 dias após o início do episódio, é capaz de reduzir a duração da diarreia
aguda em 25% e diminuir a incidência de novos episódios da doença por até três
meses.”, complementa Dra. Talita Poli Biason.
Ingerir água e alimentos contaminados
por bactérias, vírus ou parasitas provenientes de fezes humanas e de animais
são as principais causas do surgimento da diarreia aguda. Por isso, a gerente
médica da unidade MIP Aché orienta que para evitá-la as pessoas devem prestar
bastante atenção à higiene, tomando alguns cuidados, como, por exemplo,
utilizar apenas água potável, tanto para beber quanto para cozinhar, e, quando
isso não for possível, fervê-la antes de consumi-la; lavar bem as mãos antes de
preparar ou consumir qualquer alimento, sendo que em situações que não der para
fazê-lo, usar álcool em gel para assepsia; higienizar os alimentos crus antes
de consumi-los é também fundamental.
Aché
Laboratórios - www.ache.com.br
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