Amanhã, 29, é o Dia Mundial do Coração. Cardiopediatra do Hospital São Luiz explica o que é o sopro cardíaco e patologias que afetam o coração de recém-nascidos e crianças
Amanhã, terça-feira
(29), será celebrado o Dia Mundial do Coração. Para lembrar a data, Luis
Cavalcante, cardiopediatra do Hospital São Luiz, unidade Jabaquara, fala sobre
doenças no coração e sopro cardíaco – ruído que ocorre quando há uma
interferência na passagem do fluxo sanguíneo pelas válvulas do coração.
“O sopro no coração não
é uma doença, mas sim um sinal de que algo está errado. Esta manifestação pode
indicar a presença de uma doença cardíaca que pode ser congênita, quando nasce
com a pessoa, ou adquirida ao longo da vida pela idade avançada ou por alguma
sequela no coração”, explica Luiz Cavalcante.
Alguns dos fatores que podem levar ao
desenvolvimento de uma cardiopatia congênita são: diabetes gestacional, uso de
drogas, tabaco, medicações e exposição a raios-X durante a gravidez, além da
herança familiar.
As patologias
congênitas que acometem o coração de bebês e crianças podem ser diagnosticadas
durante o pré-natal, por meio dos exames de ultrassom e ecocardiograma fetal. Em alguns casos
o tratamento é intrauterino e em outros logo após o nascimento, por meio de
cirurgia. “Diagnosticar a doença durante a gestação facilita o tratamento. Pois
assim que o bebê nasce já podemos realizar a cirurgia e minimizar riscos e
futuros problemas”, explica o cardiopediatra.
Quanto mais demorado for o inicio do tratamento, mais difícil será.
Por isso, Luiz Cavalcante reforça a
importância do ecocardiograma no pré-natal. Prestar atenção à saúde das
crianças é outro fator relevante.
Os sintomas mais comuns das doenças
do coração (congênitas ou não) são: cansaço ao
realizar esforço ou atividade física, sudorese, baixo ganho de peso,
infecção pulmonar, episódios de cianoses (problemas de circulação) resultando
em lábios e extremidades arroxeadas e chiado no peito. Bebês que interrompem a
mamada para puxar fôlego podem estar dando sinal de algum problema
cardíaco.
“O tratamento tem a finalidade
de equalizar esses sintomas, pois em muitos casos não é possível eliminá-los
dependendo da gravidade da doença”, diz o cardiopediatra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário