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terça-feira, 7 de julho de 2015

O FIM DAS INCANDESCENTES




A lâmpada fluorescente não pode ser colocada no lixo, não pode ser quebrada e não deve ser triturada
Estima-se que sejam consumidas por ano no Brasil 300 milhões de unidades de lâmpadas. As lâmpadas incandescentes eram as mais usadas pelos brasileiros. Ou seja, muita gente passará a consumir as lâmpadas fluorescentes devido a substituição da incandescente pela fluorescente compacta que oferece uma economia de R$2,57 por ponto de luz ao ano (considerando o uso de cinco horas por dia, 30 dias por mês). Se a residência tem seis pontos de luz, a economia pode chegar a R$185 em um ano.
A partir do mês de julho você não poderá mais comprar lâmpadas incandescentes de 60W. As lâmpadas incandescentes de 100W, 150W e 200W já foram retiradas do mercado e as com potência entre 25W e 40W deixaram de ser produzidas no dia 30 de junho. Isso porque a Portaria Interministerial 1007, fixou os índices mínimos de eficiência luminosa. A partir de 2017, as que não atingirem a eficiência mínima exigida pelo Ministério de Minas e Energia (MME) serão banidas do mercado.
A partir deste novo panorama cabe ressaltar a importância do descarte correto das fluorescentes que contém mercúrio. O metal pesado é perigoso para a saúde humana e pode prejudicar o meio ambiente quando descartado de maneira incorreta. “Portanto, juntamente com essa transformação do Mercado de lâmpadas do Brasil é preciso que haja uma maior conscientização da população e das empresas brasileiras sobre o procedimento correto na hora do descarte das fluorescentes”, alerta Mario Sebben, presidente da Apliquim Brasil Recicle.
A ABR é a única empresa nacional que garante a recuperação completa do mercúrio contido na lâmpada, em seu estado líquido elementar, possibilitando assim a sua reutilização. “A lâmpada fluorescente não pode ser colocada no lixo, não deve ser quebrada e tão pouco triturada. O mercúrio é volátil. É preciso ter cuidado com o material”, afirma Sebben.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a lei 12.305/10 asseguram que a loja que vende lâmpadas deve recebê-las de seus clientes e enviá-las para a descontaminação e recuperação de seus componentes. A ABR é a primeira e única que comprova a reciclagem de todos os componentes, especialmente o mercúrio, que é encaminhado para a fabricação de novas Lâmpadas. A empresa encaminha 94% dos resíduos para indústria de beneficiamento, para que sejam reaproveitados. “Além de entregar suas lâmpadas na loja, o consumidor deve questionar para quem essa loja as está enviando. O bom destino do resíduo é de interesse de todos”, conclui Sebben.

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