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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Dia Mundial da Osteoporose: SBBG ressalta a importância da prevenção da doença

Entidade aponta que a patologia é uma doença silenciosa e que mata 200 mil pessoas ao ano no país

 

O dia 20 de outubro é dedicado ao Dia Mundial da Osteoporose, que, no Brasil, também é comemorado como o Dia Nacional da Osteoporose. A data foi instituída pela Lei nº 11.549, de 19 de outubro de 2007. A data possui o objetivo de informar o público sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da osteoporose. 

A osteoporose é uma enfermidade silenciosa, que raramente apresenta sintomas antes que chegue a um estágio mais grave. É caracterizada pela perda da Força Óssea em decorrência de alterações na densidade e microarquitetura ósseas, o que predispõe à fratura. Ela pode causar dores crônicas, perda da independência, deformidades e aumento da mortalidade. 

De acordo com o Ministério da Saúde, no país, cerca de 10 milhões de pessoas possuem a patologia, que mata 200 mil ao ano. As possíveis fraturas no quadril são uma das principais preocupações, uma vez que 40% dos que fraturam os quadris perdem a capacidade de andar sozinho e 30% tornam-se incapazes permanentes. 

A presidente da Comissão de Osteometabolismo da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dra. Fânia Santos, afirma que os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são a idade, a genética, e os maus hábitos durante a vida. A osteoporose é predominante no sexo feminino, contudo, também afeta os homens. Dentre outros fatores de risco estão o uso de certos medicamentos como os glicocorticóides e os anticonvulsivantes, dieta deficiente em cálcio e vitamina D, índice de massa corporal baixo, pouca exposição ao sol, tabagismo, etilismo, imobilismo e sedentarismo. 

A Dra. Fânia destaca que além de evitar as condições modificáveis acima descritas, auxiliam no combate à osteoporose alguns hábitos saudáveis: “praticar regularmente exercícios físicos e evitando se o sedentarismo e imobilismo, ter uma alimentação rica em cálcio, tomar banho de sol, evitar o cigarro e álcool, evitar o uso crônico de certas medicações, como os corticoides, pois tais ações auxiliam no combate à doença”. 

Por fim, ela também ressaltou que é necessário evitar a queda. Pois, quando elas acontecem, existem grandes chances para as fraturas osteoporóticas. Deve-se ter uma casa segura com barras de apoio, corrimãos em escadas, pisos não escorregadios e barras de apoio nos banheiros. E ainda, evitar sapatos inadequados e ambientes com baixa iluminação.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG


Outubro Rosa: diferença social ainda impacta na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, revela pesquisa do Datafolha

Enquanto 89% das mulheres das classes A/B realizaram consultas preventivas, apenas 59% das que pertencem às classes D/E passaram pelo atendimento médico no último ano

 

Na batalha contra o câncer de mama, a realização de exames periódicos assume um papel crucial na conscientização e promoção de prevenção da doença. O diagnóstico precoce é o fator primordial para aumentar a taxa de sobrevida das mulheres que enfrentam a patologia, pois permite que tratamentos eficazes sejam iniciados o quanto antes. Além disso, a detecção rápida contribui para a redução dos custos de saúde associados ao tratamento avançado. Entre 30% e 50% dos cânceres podem ser prevenidos por meio da implementação de estratégias baseadas em evidências para a prevenção.
 

No entanto, na prática, observa-se que a consulta com especialistas não é tão disseminada quanto deveria ser, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. De acordo com a pesquisa Datafolha: O que as mulheres brasileiras sabem sobre o câncer de mama, atitudes e percepções sobre a doença, realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Gilead Sciences Brasil, sete em cada dez entrevistadas se consultaram com um ginecologista no período dos últimos 6 meses a 1 ano. O resultado demonstra que 85% das mulheres pertencem às classes A/B realizaram consultas médicas. O número cai para 59% entre as entrevistadas pertencentes às classes D/E. Diante disso, os grupos mais vulneráveis se consideram até 7 vezes menos informados sobre o câncer de mama.
 

Os números evidenciam a desigualdade significativa em termos de informações disponíveis e acesso facilitado a exames preventivos para ambos os grupos. "É fundamental garantir que todas elas, independentemente de sua localização geográfica, status socioeconômico ou raça, tenham igualdade de oportunidades no acesso à assistência médica. O estudo revela claramente como as barreiras ao acesso ao conhecimento sobre câncer afetam de maneira desproporcional diferentes comunidades, em especial as dos estados Norte e Centro-Oeste, pobres, com baixa escolaridade e negras. É necessário um compromisso sólido em disseminar essas informações de forma inclusiva e acessível a todas as comunidades, com o objetivo de salvar mais vidas e preservar a saúde de todos", destaca Flávia Andreghetto, Diretora Associada de Oncologia na Gilead Sciences.
 

O ACESSO À INFORMAÇÃO E A DESIGUALDADE NO CONHECIMENTO 

A falta de equidade na informação sobre o câncer de mama se traduz em preocupantes disparidades na qualidade de vida das mulheres. Categorias que demonstram enfrentar desafios na obtenção de informações adequadas são pessoas das classes D/E (42%) e negras (35%).
 

Mamografias, exames clínicos e autoexames são realizados por cerca de dois terços das entrevistadas quando incentivadas, entretanto, a distribuição revela desigualdade. A mamografia, por exemplo, é mais comum entre as com idades entre 40 e 59 anos, bem como entre aquelas pertencentes às classes A/B e com níveis mais elevados de escolaridade. "É importante disseminar conhecimento de maneiras diferentes e envolventes, promovendo conversas abertas sobre o tema com pessoas de diferentes origens. A realidade preocupante da detecção do câncer em estágios mais avançados pode ser minimizada por meio de estratégias assertivas que incentivem a busca por mamografias e outros exames clínicos", enfatiza Flávia. 

Segundo os resultados da pesquisa, apenas 49% das mulheres fazem a mamografia regularmente. Essa taxa varia significativamente de acordo com a divisão socioeconômica, com 60% das mulheres das classes A/B submetendo-se ao exame, em contraste com apenas 37% das classes D/E. Além disso, a disparidade educacional é evidente, com 62% das mulheres com nível superior realizando o exame regularmente, enquanto apenas 44% daquelas com ensino fundamental o fazem. Os motivos para a realização do exame são diversos: 20% das entrevistadas o fazem porque o médico recomendou, enquanto 16% o fazem devido à preocupação com a sensação de um caroço ou nódulo. No entanto, a pesquisa também revela que 42% das mulheres não fazem o exame regularmente devido à sua idade, enquanto 30% o deixam de fazer simplesmente porque o médico não solicitou.

Quando se trata de conhecimento sobre os diferentes tipos de tratamento, observa-se que apenas 38% das pessoas pertencentes à classe D/E com ensino fundamental apresentam conhecimento, sendo que somente 25% estão cientes da radioterapia e 44% estão desinformadas quanto a essa opção. No contexto das mulheres de origem afrodescendente, constatou-se que 40% delas têm conhecimento sobre a quimioterapia, enquanto apenas 29% estão informadas sobre a radioterapia, e 39% ainda carecem de informações a esse respeito. Essas notáveis disparidades sublinham a necessidade premente de promover a equidade no acesso à saúde e à informação e a prevenção por meio de exames de rotina é essencial para preservar a saúde e é crucial.

 

METODOLOGIA DA PESQUISA DATA FOLHA 

A pesquisa foi realizada por um grupo de mulheres com idades entre 25 e 65 anos, apresentando uma média de idade de 43 anos. O estudo envolveu entrevistadas de diversas classes sociais, com uma representação de 48% na classe C, 36% nas classes D/E, 15% na classe B e 2% na classe A. Também abrangeu pessoas do sexo feminino de diversas localidades, incluindo cidades grandes e pequenas, capitais e regiões interiores, com uma distribuição geográfica de 43% na região Sudeste, 26% no Nordeste, 16% na região Norte/Centro-Oeste e 14% na região Sul.
 

No total, foram realizadas 1.007 entrevistas em um estudo quantitativo conduzido entre 24 de novembro e 14 de dezembro de 2022. O questionário teve uma duração média de 18 minutos e os resultados apresentaram uma margem de erro de até 3%, com um nível de confiança de 95%.


Outubro Rosa: quem tem câncer de mama precisa cuidar da saúde de forma integral

Psicólogo alerta para a necessidade de dar atenção a várias áreas da vida para conquistar o bem estar 

 

O mês de outubro foi escolhido para promover mundialmente a conscientização sobre a prevenção e o controle do câncer de mama. O Outubro Rosa, celebrado anualmente desde os anos 1990, quando foi iniciado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, tem foco em lembrar às mulheres sobre a necessidade do autocuidado e da prevenção. E, no caso das pacientes que estão tratando a  sua doença, a época é uma boa oportunidade também para se reforçar a importância de cuidar da saúde de forma integral. 

Segundo Danilo Suassuna, idealizador do Instituto Suassuna, que organiza e realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia, quando uma mulher recebe um diagnóstico de câncer de mama, é natural que fique com o seu emocional abalado. “Por essa razão é extremamente necessário que essas pacientes recebam apoio durante todo o processo de tratamento, e que também começam a dar mais atenção a áreas fundamentais da vida que precisam ser cuidadas”, explica.
 

O psicólogo afirma que é preciso estar atento a cinco pontos importantes: a dimensão física; a dimensão espiritual; a dimensão social; a dimensão afetiva e a dimensão racional. “Se essas áreas estiverem bem cuidadas podem proporcionar mais equilíbrio e até ajudar a encarar fases mais complicadas com mais força”, diz ele. 

De acordo com o idealizador do Instituto Suassuna, o Outubro Rosa é uma ótima oportunidade de compartilhar informações necessárias tanto para a saúde física quanto para a saúde mental das mulheres.  “Precisamos pensar de forma integral, pois as áreas de nossa vida estão conectadas e causam reflexos umas nas outras, por isso devem ser foco de atenção o tempo todo”, finaliza. 

  


Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.


Instituto Suassuna
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Outubro Rosa: médica comenta mitos sobre terapia hormonal durante a menopausa e relação com o câncer de mama

 

Maria Letícia de Araújo
Tratamento, que é uma opção para tratar os sintomas da menopausa, ainda gera receio entre as mulheres 

 

Durante o mês de conscientização sobre o câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa, muitas mulheres têm dúvidas sobre como a terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa pode afetar o risco de desenvolver este tumor. No entanto, a relação entre a TRH e este problema é mais complexa do que se pensa.

O medo de aumentar os riscos de câncer de mama devido à TRH é comum entre as pacientes, porém essa relação não é uma regra. Ao iniciar qualquer tratamento hormonal, a paciente deve antes passar por uma avaliação criteriosa, considerando a saúde mamária anterior, riscos individuais e familiares, bem como a condição de saúde geral.

 

Aumento na qualidade de vida

Segundo Alexandra Ongaratto, médica ginecologista endócrina e Diretora Técnica do primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, o Instituto GRIS, a terapia hormonal não deve ser evitada apenas pelo temor de desenvolver câncer de mama. “É fundamental compreender que, principalmente para uma paciente saudável que está passando pela transição menopausal e sofrendo com sintomas que afetam sua qualidade de vida, a terapia hormonal pode oferecer benefícios significativos”, enfatiza.

A escolha adequada do tipo de hormônio utilizado é crucial para garantir a segurança da TRH. Dá-se preferência aos hormônios "naturais", que têm uma estrutura molecular semelhante aos hormônios produzidos pelo corpo ou que eram produzidos antes da menopausa – o que minimiza os riscos associados ao tratamento.

A administração de TRH em pequenas doses é outra medida que pode ser adotada para maximizar os benefícios e minimizar os riscos. Menos hormônio é necessário para alcançar os resultados desejados, reduzindo, assim, qualquer aumento potencial no risco de câncer de mama.

Cada pessoa é única, e este tratamento deve ser adaptado às suas necessidades individuais. A individualização do tratamento leva em consideração fatores como histórico de saúde, sintomas da menopausa e riscos específicos da paciente, garantindo maior segurança.

A médica explica que a relação entre a terapia hormonal na menopausa e o câncer de mama não é uma sentença única e definitiva. A avaliação cuidadosa, a escolha criteriosa dos hormônios, doses ultra baixas e a individualização da terapia são passos essenciais para garantir que os benefícios do método possam ser aproveitados sem um aumento significativo no risco de desenvolver esse tumor maligno. 

“Cada mulher deve discutir suas preocupações e opções com seu médico para tomar decisões informadas sobre seu tratamento na menopausa. Acima de tudo, incentivamos a conscientização não apenas sobre o câncer de mama, mas também sobre as opções disponíveis para o bem-estar das mulheres durante essa fase da vida”, enfatiza a doutora.

 

Prevenção e conscientização

Alexandra ressalta que, além da consideração da terapia de reposição hormonal, a prevenção do câncer de mama também depende de práticas regulares de autocuidado e exames médicos. O autoexame das mamas é uma ferramenta simples e eficaz que todas as mulheres podem incorporar em sua rotina, além do acompanhamento médico contínuo. 

Exames de mamografia e ultrassonografia também desempenham um papel crucial na detecção precoce da doença. “Tudo isso é uma parte fundamental na luta contra o câncer de mama”, finaliza a médica.

 

Contraindicação após câncer de mama

Estudos clínicos e pesquisas indicam que a TRH pode aumentar o risco de recorrência do câncer de mama em mulheres que já passaram por essa experiência. Esse novo entendimento tem levado médicos a considerar cuidadosamente as opções de tratamento para os sintomas da menopausa em sobreviventes dessa condição, priorizando alternativas mais seguras e personalizadas.

Embora a menopausa possa ser uma fase desafiadora, a comunidade médica está se dedicando a encontrar abordagens alternativas que ofereçam alívio dos sintomas climatéricos sem comprometer a segurança das pacientes. “É essencial que as mulheres que passaram por essa jornada conversem abertamente com seus médicos e considerem opções de tratamento que sejam mais adequadas ao seu histórico e às suas necessidades individuais”, encerra Alexandra.

  

Instituto Gris

 

Dermatite Atópica: Saiba quando a condição exige a procura de um especialista

A dermatite atópica é uma condição que atinge uma parcela dos
 brasileiros e, algumas das vezes, está relacionada
a fatores genéticos. Crédito (Imagens): divulgação.
Condição que afeta uma parcela dos brasileiros têm causas diversas, entre elas, fatores genéticos. Especialista aconselha quando a procura de um profissional é necessária
 

Coceiras sem fim, que levam a noites e noites mal dormidas, podendo, inclusive, desencadear distúrbios relacionados ao sono. Esse é apenas um dos gatilhos que levam a chamada Dermatite Atópica, uma enfermidade que acomete uma parcela dos brasileiros. Uma pesquisa do laboratório Pfizer, realizada em 2022 com 2.327 internautas mostrou que 41% nunca ouviram falar sobre a doença. Essa porcentagem sobe para 50% entre os homens e chega a 56% entre jovens de 18 a 24 anos. Outros 20% não sabem identificar nenhum sintoma da enfermidade. 

Intercorrências como a chegada do Verão são momentos propícios para o agravamento do quadro e, em alguns casos, até a piora deles. Alguns sinais como coceira e pele seca são indicativos de que um profissional na área de dermatologia deve ser procurado para investigação sobre o tema. 

De acordo com a dermatologista e vice-presidente da regional do Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Ana Regina, a dermatite atópica é uma doença genética não contagiosa e inflamatória que se manifesta com o aparecimento de lesões avermelhadas e pruriginosas (que coçam ) na pele, acometendo principalmente crianças. “Então é importante que os pais procurem um dermatologista para diagnóstico e tratamento adequado, pois o uso inadequado de medicações pode levar à piora do quadro”, relata.
 

Causas

A profissional chama a atenção para o fato de que o uso inadequado de pomadas e medicações orais podem levar ao agravamento das lesões, piorando a coceira e vermelhidão da pele. “Em geral os pacientes acabam usando corticoide por muito tempo e isso pode inclusive ocasionar um retorno da doença assim que o corticoide é interrompido. Portanto o acompanhamento dermatológico adequado e constante é fundamental para definir as medicações no período da fase aguda e depois para a manutenção na fase crônica”, diz. 

Outro ponto levantado pela profissional é o de se evitar banhos prolongados, bem como o de cuidar das roupas e vestuários em geral. “Importante evitar banhos quentes, buchas e sabonetes agressivos. Também deve-se evitar roupas e tecidos com pelos, animais de pelúcia , cortinas e carpetes , e evitar poeira e ácaros no ambiente ", relata a profissional.


 

Rede de apoio

Para aqueles pacientes que necessitarem de ajuda quanto ao tratamento, há redes de apoio nos hospitais públicos, o qual existem os serviços de dermatologia onde os pacientes podem ter o atendimento direcionado ao diagnóstico e tratamento da dermatite atópica. Em alguns estados, como o Distrito Federal, há a presença de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que prestam o apoio e suporte à população. “Essas unidades prestam o suporte para que os pacientes façam as consultas iniciais e sejam encaminhados aos hospitais de referência nos casos de dermatite atópica mais severa. Já na rede privada os dermatologistas especialistas da SBD estão bem treinados para a identificação e seguimento do tratamento”, finaliza.


 

Saiba mais:

Dados sobre a Dermatite atópica no país
 

-41% desconhecem a doença (50% do público masculino e 56% entre o público entre 18 e 24 anos)

-20% não sabem identificar nenhum sintoma relacionada a doença
 

Fonte: instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec)/Pfizer

 

4 dicas de ortodontista para começar 2024 literalmente sorrindo

De check up digital a tratamento ortodôntico, cuidados possíveis para colocar em prática neste último trimestre e entrar o ano novo com o sorriso renovado

 

O ano vai passando e, nesse ritmo, as promessas de autocuidado intensificam a cobrança de serem pelo menos parcialmente cumpridas. No caso da atenção aos dentes, geralmente, ela acontece quando chega uma dor, um dente lascado ou uma restauração quebrada. Mas, esse último trimestre ainda permite que cuidados profiláticos e estéticos sejam dedicados ao sorriso, a fim de deixá-lo renovado e saudável para a virada do ano. 

Dra. Diana Fernandes, ortodontista, detalha 4 tratamentos para um sorriso livre em 2024.

 

1- CLAREAMENTO 

A ortodontista conta que há duas técnicas para deixar os dentes mais brancos, ambas com resultados finais alcançados em 4 semanas. "O clareamento de consultório (a laser) é um procedimento de 4 sessões semanais de 45 minutos, em que o dentista aplica um gel sobre os dentes com laser", resume a especialista, lembrando da importância de evitar alimentos e bebidas com corantes por 48 horas após a aplicação do clareamento no consultório. "Se o paciente consumir bebidas com corantes, como café, chás, vinhos, a dica é sempre tomar água junto e, se possível, sempre escovar os dentes na sequência", orienta. A manutenção desse tratamento é feita anualmente. 

A segunda opção de tratamento é o clareamento supervisionado (ou caseiro), conforme Dra. Diana indica. Uma versão com menor concentração do gel clareador é usada nesta opção, em que o paciente recebe uma placa feita sob medida para sua arcada dentária e ele mesmo faz a aplicação do gel e o uso da placa nos momentos mais convenientes. Da mesma forma, o tratamento pede a suspensão de bebidas e comidas com corantes e também bebidas ácidas, como suco de limão ou abacaxi, para não sensibilizar os dentes. "É importante que, durante o uso da placa, o paciente não converse, porque a fala aumenta o fluxo salivar e diminui a concentração do gel, assim diminuindo a sua eficácia. Por isso, o ideal é iniciar a sessão antes de ir dormir", indica Dra. Diana. Da mesma forma, ela dá sugestões caso seja impossível evitar alimentos ou bebidas coloridas: "Tome de canudinho! E logo em seguida escove os dentes". A placa usada no tratamento pode ser guardada para repetir o processo uma vez por ano. 

A ortodontista adianta a dúvida de muitos pacientes e afirma que pessoas com dentes sensíveis podem, sim, fazer clareamento dental. "Existem diferentes tipos de concentração de gel e o dentista pode indicar um de baixa concentração e diminuir também o tempo de uso, por exemplo, usar o clareamento por apenas 30 minutos por dia, ou fazer dia sim e dia não. É possível ter um bom resultado, só vai levar alguns dias a mais", informa ela.

 

2- CHECK UP DIGITAL E LIMPEZA 

Recomendada por dentistas como um tratamento de duas vezes por ano, a limpeza é outro recurso importante na recuperação da qualidade do sorriso e dura apenas uma hora. "Ela começa com um ultrassom, que vibra com uma ponteira específica no cálculo dentário e quebra essa placa endurecida, eliminando-a. Em seguida, é feita uma limpeza com uma escova especial rotatória com pasta profilática com flúor, que elimina a maioria das manchas. Por fim, o fio dental e um jato de bicarbonato", resume Dra. Diana. 

A especialista conta que, hoje em dia, a necessidade de limpeza e de outros procedimentos pode ser detectada por um processo de checkup digital. "Ele é feito por uma câmera intra-oral que fotografa os dentes em alta definição e mostra desde pequenas cáries, até fraturas, placa bacteriana, cálculos dentários e necessidade de restaurações", informa a ortodontista.

 

3 - ALINHADORES INVISÍVEIS 

Dentes alinhados de 3 a 12 meses era algo inimaginável antes, mas o avanço da tecnologia vem popularizando os alinhadores invisíveis e tornando essa tarefa mais rápida e simples. "A nova tecnologia dos escaneamentos permite que o paciente veja uma projeção de como ficariam seus dentes após o uso do aparelho, trazendo uma motivação a mais", conta Dra. Diana, ressaltando comodidades como a possibilidade de tirar aparelho para comer ou para ir a eventos. "Ele também não atrapalha na fala e ajuda muito na higienização, já que te dá liberdade para passar o fio dental, diferente dos aparelhos fixos, que quebravam o braquete ou deixavam um fio solto, causando grande desconforto nos pacientes", diz a dentista.

Os aparelhos, segundo ela, são feitos com tecnologia norte-americana e fabricados no México. Chegam ao Brasil em cerca de 15 dias e oferecem resultados até 50% mais rápidos do que os aparelhos fixos. "Isso porque os movimentos são controlados pela pressão do plástico específico em cada dente", explica Dra. Diana.

 

4- REVITALIZAÇÃO LABIAL 

Para emoldurar o cuidado com os dentes, Dra. Diana faz uma recomendação final a respeito do tratamento dos lábios. "Uma solução para lábios ressecados é o Laser Litetouch, que, através da luz que emite sobre os lábios, causa uma estimulação nas células para uma regeneração mais rápida e estimulação de colágeno", detalha a especialista. O resultado são lábios mais hidratados, com aspecto saudável e ligeiramente inchados e mais rosados, com aspecto naturalmente saudável. O tratamento leva cerca de 4 consultas semanais de 20 minutos. 



Dra. Diana Fernandes - Cirurgiã Dentista UNIP 2013 • Especialista em Gestão de Mercados Odontológicos UNIP 2014 • Ortodontista ESO 2015 • Invisalign Doctor Desde 2015 • Atualização em Implantodontia ABO 2018 • Imersão em Harmonização MANDIC 2018 DANTS cursos 2019/2020/2021


Lipedema: parece excesso de peso, mas não é!

Dra. Thais Mussi, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEMP), explica o que diferencia o lipedema do excesso de peso.

 

“Se você nota suas pernas mais grossas, seus glúteos e tornozelos maiores, como se estivessem inchados, e acredita que isso é fruto de um possível exagero na alimentação, quem sabe até um sinal de obesidade… Calma lá! Pode ser que você tenha lipedema”. 

Esse é o alerta da médica endocrinologista e metabologista Dra. Thais Mussi. A confusão é frequente, especialmente no Brasil, onde é estimado que provavelmente cerca de 5 milhões de mulheres têm a doença, mas nem desconfiam disso.

 

Importante entender por qual motivo isso acontece, mas, antes, o que é o lipedema? 

“Lipedema é uma doença progressiva, que gera um grande acúmulo de gordura nos membros inferiores, como pernas, glúteos, joelhos e coxas. Além do acúmulo de gordura, pessoas que convivem com o lipedema costumam perceber inchaço, assim como dor quando toca os locais afetados e, também, ao caminhar”, explica Dra. Thais. 

A doença é muito comum em mulheres e nenhum especialista ainda descobriu o motivo por detrás desse quadro. “O que se sabe é que o surgimento do lipedema pode ter relação com alterações genéticas, metabólicas, hormonais e inflamatórias”, esclarece. 

Como é comum que as pessoas confundam o lipedema com obesidade, acaba sendo normal que várias tentativas de emagrecimento sejam feitas, o que frustra, já que isso não funciona. Não é tratando a doença como obesidade que a pessoa se verá livre do lipedema. 

“O primeiro passo é ter em mente que existem graus da doença e é fundamental para o tratamento entender em qual a paciente está”, adverte a médica. 

  • Primeiro grau – a pele continua com um aspecto normal, mas é percebido inchaço durante as atividades do dia a dia, com uma melhora assim que a pessoa descansa.
  • Segundo grau – a superfície da pele é irregular e é possível perceber com facilidade o surgimento de sulcos, como a celulite, por exemplo.
  • Terceiro grau – a pele ganha um aspecto áspero e endurecido e se percebem deformidades, o que é resultado de um acúmulo grande de gordura.
  • Quarto e último grau – além do acúmulo de gordura, há um grande acúmulo de líquidos nos locais, causando lipolinfedema.

 

“Eu tenho lipedema... Como é o tratamento? Existe uma cura?”

São perguntas frequentes no consultório da Dra. Thaís. “Podemos dizer que os estudos sobre o lipedema ainda são recentes, então, não temos uma cura. Claro, existe tratamento, como, por exemplo, a cirurgia para lipedema. Neste procedimento é feita a retirada do excesso de gordura através da aspiração, o procedimento é realizado por cirurgião plástico ou vascular. Após o procedimento é preciso que o paciente seja monitorado.” Explica. 

Ou seja, após uma cirurgia, ainda será preciso prestar atenção na alimentação, tentando identificar os alimentos que são inflamatórios para o corpo e que podem ser gatilhos para a doença. E não somente se atentar à questão alimentar, mas verificar o uso de anticoncepcional e avaliar o perfil hormonal, já que muitas apresentam diabetes, SOP e doenças autoimune, como tireoidite de hashimoto. 

“É o que eu sempre falo, e acredito que vale destaque aqui: não adianta tratar o lipedema, se o paciente não contar com uma avaliação hormonal adequada, se não for sanada uma possível inflamação crônica e se não controlar diabetes ou qualquer outra doença”, exemplifica a médica. 

Isso significa que é preciso um preparo investigativo para que seja iniciado o tratamento do lipedema e que se avalie individualmente cada paciente. Alguns procedimentos podem melhorar os sintomas. 

A médica explica que por se tratar de uma doença inflamatória, as vezes o que inflama uma pessoa não inflama a outra. “O bom senso é evitar carne vermelha, lactose, açúcar refinado, farinha branca, álcool, glúten e alimentos ultraprocessados. O que melhora são alimentos o mais natural possível, como exemplo, adotar como estilo de vida a dieta plant based, e o uso de temperos anti-inflamatórios como açafrão da terra, que é um ótimo aliado.” Finaliza a especialista. 

Além disso, exercícios de baixo impacto, de preferência na água, melhora muito a condição.

A drenagem linfática, escovação a seco, meias compressivas e plataforma vibratória podem ser excelentes aliados! 

Importante lembrar que cada caso é um caso, e nada substitui o acompanhamento médico. 

 

DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373. Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating; Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica.

 

Tratamentos reprodutivos colaboram para que pacientes oncológicas se tornem mães

O diagnóstico do câncer de mama chega como um baque na vida de milhares de mulheres ao redor do mundo, e com isso, várias dúvidas e incertezas surgem durante o processo, a principal delas para quem sonha em se tornar mãe, é se esse desejo pode ser realizado mesmo com a luta contra a doença. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira, enquanto a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), afirma que o câncer é um dos tipos da doença que mais acomete mulheres ao redor do mundo. Assim como qualquer outra doença, quanto mais cedo for descoberta, maiores são as possibilidades de preservar a fertilidade feminina e também de alcançar a cura. 

Normalmente, a recomendação para exames preventivos acontecem por volta dos 40 anos de idade, porém, mulheres mais jovens estão sendo cada vez mais acometidas. Por isso, que também é importante preservar a fertilidade dessas mulheres, visando dar à elas a oportunidade de decidirem se irão querer de fato se tornarem mães ou não. 

“O câncer pode interferir na fertilidade da mulher porque a principal forma de tratamento inclui a quimioterapia. Ela pode causar a ausência de menstruação por um período, oferecendo o risco de uma menopausa precoce em cerca de 40% a 80% dos casos. Vale ressaltar que se o tratamento de câncer necessita apenas de cirurgia e radioterapia, é raro que a paciente tenha a sua fertilidade afetada”, explica o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva em São Paulo. 

Ao receber o diagnóstico do câncer de mama, é recomendado que além de procurar um especialista na doença, também procure um especialista em reprodução, para que o caso e o estágio do câncer seja identificado e traçado um caminho para que o tratamento reprodutivo indicado seja um sucesso.
 

Opções de tratamentos 

A reprodução assistida há anos vem contribuindo para a realização de sonhos de milhares de famílias no que diz respeito a trazer uma nova vida ao mundo. E com pacientes oncológicas não seria diferente, atualmente existem três tratamentos que podem contribuir na realização desse sonho: o congelamento de óvulos, a fertilização in vitro e a ovodoação.

 

Congelamento de óvulos 

O principal tratamento para pacientes oncológicas é o congelamento de óvulos, ele é indicado para preservar a fertilidade antes de iniciar os procedimentos quimioterápicos, possibilitando uma decisão futura sobre a maternidade. 

“Neste procedimento, a paciente passa por uma bateria de exames para avaliar a qualidade e quantidade dos seus óvulos e após análise parte para a parte principal, fazendo a retirada de parte dos seus óvulos para serem utilizados posteriormente na fertilização. A técnica de congelamento de óvulos capta, resfria e armazena os óvulos da mulher em nitrogênio líquido”, conta Frantz. 

Após a cura do câncer, a mulher já estará apta a descongelar os óvulos e fertilizá-los.

 

Fertilização in Vitro 

Aliado ao congelamento de óvulos, a Fertilização in Vitro também é essencial para pacientes oncológicas. De acordo com Frantz é a principal técnica da Medicina Reprodutiva utilizada para casos de infertilidade. 

“Na FIV depois que os gametas são coletados e fecundados em laboratório, os embriões gerados são analisados e, os de melhor qualidade, transferidos para o útero da futura gestante”, explica o especialista sobre como funciona o procedimento. 

Para fazer a fertilização é necessário estar atento à janela de implantação do paciente, já que o endométrio precisa estar saudável para o embrião se fixar corretamente.

 

Ovodoação 

Para pacientes que não tiveram a oportunidade de fazer congelamento de óvulos ou não tinham acesso a informações sobre tratamentos reprodutivos ao descobrir um câncer e achavam que não poderiam ser mães, a ovodoação é uma opção, já que ele é indicado quando há a falência ovariana precoce. 

“A ovodoação ou doação de óvulos acontece quando uma mulher cede seus óvulos para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino para que outra mulher tenha possibilidade de gestar utilizando este gameta. Para que isto seja possível, a fertilização do óvulo da doadora acontece em laboratório, usando o espermatozóide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será gestado no útero da paciente receptora”, explica Frantz. 

Para doar óvulos, é necessário ter um bom número de óvulos em sua reserva ovariana e ter no máximo 35 anos, além de realizar todos os exames exigidos e não apresentar problemas que possam prejudicar a doação. 

Para saber mais sobre cada um dos procedimentos é necessário que a mulher procure uma clínica especializada para que todas as dúvidas sejam sanadas e que seja indicado o melhor tratamento. Inúmeras mulheres ao redor do mundo hoje podem viver o sonho da maternidade curadas do câncer graças a medicina reprodutiva.



Nilo Frantz Medicina Reprodutiva - A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). Acesse o site.
Endereço: Av. Brasil, 1150 - Jardim América - São Paulo
Telefone: (11) 3060-4750
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Hospital Universitário Cajuru está com vagas abertas para programa de residência médica

 Candidatos disputam 79 vagas distribuídas em 19 especialidades; inscrições devem ser feitas até 26 de outubro e prova está marcada para o dia 29 de novembro

 

O Hospital Universitário Cajuru está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Residência Médica de 2024. Serão oferecidas 79 vagas em 19 especialidades, com destaque para ortopedia, cirurgia geral, medicina da família e clínica médica. Com serviço 100% via Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição realiza uma média de 147 mil atendimentos por ano, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais.

Para participar, os interessados devem se inscrever no site da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) - https://www.pucpr.br/comunidade/concursos - e pagar a inscrição no valor de R$ 880, que inclui a taxa da Comissão de Residência Médica (COREME), até o dia 26 de outubro. A prova objetiva ofertada aos candidatos será presencial e ocorre no dia 29 de novembro, em Curitiba (PR). Os resultados finais serão divulgados no site da PUCPR, no dia 07 de fevereiro.

São oferecidos dois tipos de programas de residência: um deles sem pré-requisitos específicos, destinado a médicos recém-formados, e um direcionado a médicos especialistas que desejam aprofundar sua formação com uma subespecialidade. Após a prova objetiva, os candidatos passarão por análise curricular, que complementa a avaliação de aptidão para o programa.

 

Serviço

Processo Seletivo: Residência Médica 2024
Edital da Residência Médica
Inscrições: até 26/10
Taxa de inscrição: R$ 880
Prova objetiva: 29/11, a partir das 13h

 

Associação Brasileira de Epilepsia orienta sobre cuidados com epilepsia na infância

No mês das crianças, médico especialista da ABE esclarece mitos e verdades que podem ajudar na orientação dos pais e responsáveis

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença afeta cerca de 2% da população brasileira, dentre elas, crianças. Aproveitando o mês das crianças, a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) esclarece as principais dúvidas e questionamentos sobre a epilepsia infantil.

Uma das principais questões que envolvem a epilepsia é se crianças com a doença podem apresentar dificuldades de aprendizagem.

“Dificuldades escolares podem ocorrer ou serem agravadas pelas medicações usadas no controle das crises epilépticas. É de extrema importância um acompanhamento médico frequente e personalizado de acordo com o grau da doença da criança”, afirma o Dr. Lécio Figueira, Vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia.

É importante informar a escola sobre a epilepsia da criança. Conscientização e compreensão podem ajudar a criar um ambiente de apoio.

Outra questão que desperta dúvidas é em relação aos cuidados necessários com as crianças na pratica de esportes. Elas não devem ser privadas das atividades do dia a dia, principalmente em práticas de baixo risco como corrida, esportes coletivos de quadra, dança e esportes de raquete.

Estudos clínicos e pré-clínicos têm mostrado um efeito positivo do exercício físico não somente na redução da frequência de crises epilépticas, mas também na redução das comorbidades relacionas à epilepsia (Arida et al., 2012)

“A prática esportiva proporciona bem-estar e sentimento de inclusão”. Afirma o Dr. Lécio Figueira.

A epilepsia é uma doença que pode ser gerenciada com o cuidado adequado e o apoio de pessoas criando um ambiente onde a criança se sinta aceita e compreendida para que não haja barreiras para seu desenvolvimento.

Para saber mais informações sobre epilepsia, acesse o link 



ABE - Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.


Câncer de mama: mulheres têm direitos garantidos durante tratamento e reconstrução de autoestima após diagnóstico

 Advogado especialista em Direito e Saúde lista principais benefícios garantidos durante tratamento oncológico

 

Uma das datas mais importantes do calendário de saúde chegou. O Outubro Rosa, mês de prevenção e conscientização sobre o câncer de mama, que é o tipo mais prevalente no Brasil em mulheres. Segundo a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil 2023-2025, estudo bianual realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse câncer perde apenas para o Câncer de Pele Não Melanoma em número de diagnósticos no país. Além de todos os lembretes de saúde e ações de prevenção reforçados pela campanha anualmente, é importante que mulheres de todo o Brasil, conheçam quais são os direitos garantidos por lei durante todo o processo de diagnóstico e tratamento do câncer de mama. 


“Além de diversas isenções e benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por incapacidade permanente e isenção de Imposto de Renda. Alguns municípios também oferecem isenção do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), IPI e IPVA em caso de necessidade de acesso a carros adaptados”, reforça Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB) e advogado especialista em Direito e Saúde. 

Além das isenções já citadas, trabalhadores com carteira assinada tem acesso ao FGTS (Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço). Esse benefício serve para qualquer tipo de câncer, para dependentes de pessoas com acesso ao fundo.

No acesso à saúde, a lei também faz garantias para que nenhuma paciente fique sem cuidados, tanto na saúde pública quanto suplementar, durante o tratamento, mas principalmente no diagnóstico. 

”Poucas pessoas sabem, mas as brasileiras têm acesso universal a mamografia e exames de imagem de prevenção e diagnóstico do câncer de mama pelo SUS e pela saúde suplementar. O mesmo acontece para o câncer de colo de útero e outros exames femininos em no máximo, 30 dias. Se diagnosticada a neoplasia, a legislação brasileira exige início do tratamento em até 60 dias, seja no SUS ou na Saúde Suplementar”, reforça Acayaba de Toledo. 

Por último, vale lembrar que mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm o suporte para cirurgias reparadoras e plásticas de reconstrução das mamas garantido pelo SUS e pelos planos de saúde.

 

ANAB - Associação Nacional das Administradoras de Benefícios

 

Outubro Rosa

Divulgação
 Siemens Healthineers

Tomossíntese, o exame de diagnóstico para câncer de mama que pode aumentar a detecção precoce em 30%
 


O câncer de mama é um grave problema de saúde pública, sendo o tipo mais incidente em mulheres no mundo todo. No Brasil, dados de uma pesquisa recém-publicada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que são esperados 73 mil novos casos da doença até o final de 2023.1 Essa também é a primeira causa de morte por câncer para mulheres no país, principalmente a partir dos 40 anos. 2 

Embora não seja possível evitar o problema, a detecção precoce do câncer de mama aumenta a possibilidade de realizar o tratamento em estágio inicial e, portanto, oferece uma chance de cura às pacientes. A conscientização por meio de campanhas que incentivam o autoexame e a realização de exames periódicos são de extrema importância. Porém, sabe-se que cerca de 30% a 50% dos tumores não são identificados na mamografia convencional, o que pode atrasar o diagnóstico, oferecendo riscos. 3 

A mamografia ainda é a ferramenta mais comum e indicada no rastreamento da doença, mas, muitas vezes, o exame pode não detectar todo o tumor. A opção de tomossíntese mamária é realizada no próprio mamógrafo, porém oferecendo imagens mais completas e detalhadas. A técnica foi desenvolvida para proporcionar melhores resultados, aumentando as chances de detecção de 25 a 30% quando comparada, de acordo com estudos recentes, à mamografia4, principalmente em casos de pacientes com mamas densas, que são mais fibrosas, suscetíveis a lesões e que podem dificultar a identificação do câncer. 

Outra pesquisa publicada em junho deste ano no Journal of the American Medical Association (JAMA) defende que, nestes casos, a tomossíntese oferece vantagens sobre a mamografia, reduzindo a chance de um diagnóstico tardio. 5 Enquanto a mamografia projeta o tecido em uma única imagem, a tomossíntese utiliza o movimento para obter imagens mais detalhadas em camadas e por diversos ângulos, função semelhante ao funcionamento de um tomógrafo. 6

 

Exame “dois em um”

Segundo o Dr. Luciano Fernandes Chala, médico radiologista e coordenador da Comissão Técnica de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a densidade mamária é o principal preditor de eficácia da mamografia. “Quanto mais densa a mama, menor a sensibilidade para detecção de tumores e a especificidade para separação de lesões benignas e malignas. A tomossíntese mamária é uma técnica baseada na mamografia, que reduz os efeitos do que chamamos de sobreposição tecidual, exibindo a mama em cortes e separando as camadas de tecido sobrepostas. A partir do momento em que a tomossíntese é oferecida, ela pode substituir a mamografia, justamente por já incorporá-la, como um exame 'dois em um’”, afirma o especialista. 

O Dr. Chala explica que a tomossíntese é mais eficiente na detecção de tumores invasivos pequenos e em estágio inicial quando comparada à mamografia convencional isoladamente. "A técnica também reduz os resultados falsos positivos, que sinalizam alterações indeterminadas. O processo de investigação resulta em uma reconvocação ao exame que, além de causar ansiedade às pacientes, também implica em gastos financeiros desnecessários ao sistema de saúde. A tomossíntese permite uma avaliação mais completa de uma série de lesões, confirmando detalhes mais precisos e evitando também biópsias desnecessárias”, complementa o médico radiologista.

 

Sobre o MAMMOMAT Revelation:

Por isso, a Siemens Healthineers, empresa líder em tecnologia médica e comprometida a oferecer a melhor jornada para os pacientes e exames de diagnósticos mais assertivos, com o intuito de oferecer o que há de melhor para a saúde de todos em qualquer lugar. 

Conheça o MAMMOMAT Revelation, uma solução que permite a visualização em 3D da mama. A Siemens Healthineers apoia a paciente durante toda a Jornada da Saúde da Mama, desde a detecção precoce, triagem e métodos de diagnóstico até o tratamento, terapia e acompanhamento. Entre os principais benefícios, estão:

  • A detecção precisa e precoce do câncer, com um suporte abrangente ao cliente;
  • O equilíbrio exato entre a dose de radiação e a qualidade de imagem;
  • Uma experiência mais confortável e um exame rápido à paciente, sem comprometer a certeza do diagnóstico.

 

Siemens Healthineers AG
site da Siemens Healthineers



Referências:

1 e 2: Instituto Nacional de Câncer (INCA): Conceito e Magnitude - Definição do câncer de mama e dados de incidência e mortalidade no Brasil. Disponível em: link. Acesso em 5 out. 2023.

3: Andersson, Ingvar; Ikeda, Debra M. et al. (2008). Breast tomosynthesis and digital mammography: a comparison of breast cancer visibility and BIRADS classification in a population of cancers with subtle mammographic findings. Eur. Radiol. 18. p. 2817.

4: Aase HS, Holen ÅS, Pedersen K, Houssami N, Haldorsen IS, Sebuødegård S, et al. A randomized controlled trial of digital breast tomosynthesis versus digital mammography in population-based screening in Bergen: interim analysis of performance indicators from the To-Be trial. Eur Radiol [Internet]. 2019 Mar 29;29(3):1175–86. Disponível em: link. Acesso em 16 out. 2023.

5 e 6: Association of Screening With Digital Breast Tomosynthesis vs Digital Mammography With Risk of Interval Invasive and Advanced Breast Cancer. Disponível em: link. Acesso em 16 out. 2023.


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