No mês das crianças, médico especialista da ABE esclarece mitos e verdades que podem ajudar na orientação dos pais e responsáveis
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a
doença afeta cerca de 2% da população brasileira, dentre elas, crianças.
Aproveitando o mês das crianças, a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE)
esclarece as principais dúvidas e questionamentos sobre a epilepsia infantil.
Uma das principais questões que envolvem a
epilepsia é se crianças com a doença podem apresentar dificuldades de aprendizagem.
“Dificuldades escolares podem ocorrer ou serem
agravadas pelas medicações usadas no controle das crises epilépticas. É de
extrema importância um acompanhamento médico frequente e personalizado de
acordo com o grau da doença da criança”, afirma o Dr. Lécio Figueira,
Vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia.
É importante informar a escola sobre a epilepsia da
criança. Conscientização e compreensão podem ajudar a criar um ambiente de
apoio.
Outra questão que desperta dúvidas é em relação aos
cuidados necessários com as crianças na pratica de esportes. Elas não devem ser
privadas das atividades do dia a dia, principalmente em práticas de baixo risco
como corrida, esportes coletivos de quadra, dança e esportes de raquete.
Estudos clínicos e pré-clínicos têm mostrado um
efeito positivo do exercício físico não somente na redução da frequência de
crises epilépticas, mas também na redução das comorbidades relacionas à
epilepsia (Arida et al., 2012)
“A prática esportiva proporciona bem-estar e
sentimento de inclusão”. Afirma o Dr. Lécio Figueira.
A epilepsia é uma doença que pode ser gerenciada
com o cuidado adequado e o apoio de pessoas criando um ambiente onde a criança
se sinta aceita e compreendida para que não haja barreiras para seu
desenvolvimento.
Para saber mais informações sobre epilepsia, acesse o link
ABE - Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.
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