Pesquisar no Blog

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Associação Brasileira de Epilepsia orienta sobre cuidados com epilepsia na infância

No mês das crianças, médico especialista da ABE esclarece mitos e verdades que podem ajudar na orientação dos pais e responsáveis

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença afeta cerca de 2% da população brasileira, dentre elas, crianças. Aproveitando o mês das crianças, a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) esclarece as principais dúvidas e questionamentos sobre a epilepsia infantil.

Uma das principais questões que envolvem a epilepsia é se crianças com a doença podem apresentar dificuldades de aprendizagem.

“Dificuldades escolares podem ocorrer ou serem agravadas pelas medicações usadas no controle das crises epilépticas. É de extrema importância um acompanhamento médico frequente e personalizado de acordo com o grau da doença da criança”, afirma o Dr. Lécio Figueira, Vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia.

É importante informar a escola sobre a epilepsia da criança. Conscientização e compreensão podem ajudar a criar um ambiente de apoio.

Outra questão que desperta dúvidas é em relação aos cuidados necessários com as crianças na pratica de esportes. Elas não devem ser privadas das atividades do dia a dia, principalmente em práticas de baixo risco como corrida, esportes coletivos de quadra, dança e esportes de raquete.

Estudos clínicos e pré-clínicos têm mostrado um efeito positivo do exercício físico não somente na redução da frequência de crises epilépticas, mas também na redução das comorbidades relacionas à epilepsia (Arida et al., 2012)

“A prática esportiva proporciona bem-estar e sentimento de inclusão”. Afirma o Dr. Lécio Figueira.

A epilepsia é uma doença que pode ser gerenciada com o cuidado adequado e o apoio de pessoas criando um ambiente onde a criança se sinta aceita e compreendida para que não haja barreiras para seu desenvolvimento.

Para saber mais informações sobre epilepsia, acesse o link 



ABE - Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados