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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Tratamentos reprodutivos colaboram para que pacientes oncológicas se tornem mães

O diagnóstico do câncer de mama chega como um baque na vida de milhares de mulheres ao redor do mundo, e com isso, várias dúvidas e incertezas surgem durante o processo, a principal delas para quem sonha em se tornar mãe, é se esse desejo pode ser realizado mesmo com a luta contra a doença. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira, enquanto a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), afirma que o câncer é um dos tipos da doença que mais acomete mulheres ao redor do mundo. Assim como qualquer outra doença, quanto mais cedo for descoberta, maiores são as possibilidades de preservar a fertilidade feminina e também de alcançar a cura. 

Normalmente, a recomendação para exames preventivos acontecem por volta dos 40 anos de idade, porém, mulheres mais jovens estão sendo cada vez mais acometidas. Por isso, que também é importante preservar a fertilidade dessas mulheres, visando dar à elas a oportunidade de decidirem se irão querer de fato se tornarem mães ou não. 

“O câncer pode interferir na fertilidade da mulher porque a principal forma de tratamento inclui a quimioterapia. Ela pode causar a ausência de menstruação por um período, oferecendo o risco de uma menopausa precoce em cerca de 40% a 80% dos casos. Vale ressaltar que se o tratamento de câncer necessita apenas de cirurgia e radioterapia, é raro que a paciente tenha a sua fertilidade afetada”, explica o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva em São Paulo. 

Ao receber o diagnóstico do câncer de mama, é recomendado que além de procurar um especialista na doença, também procure um especialista em reprodução, para que o caso e o estágio do câncer seja identificado e traçado um caminho para que o tratamento reprodutivo indicado seja um sucesso.
 

Opções de tratamentos 

A reprodução assistida há anos vem contribuindo para a realização de sonhos de milhares de famílias no que diz respeito a trazer uma nova vida ao mundo. E com pacientes oncológicas não seria diferente, atualmente existem três tratamentos que podem contribuir na realização desse sonho: o congelamento de óvulos, a fertilização in vitro e a ovodoação.

 

Congelamento de óvulos 

O principal tratamento para pacientes oncológicas é o congelamento de óvulos, ele é indicado para preservar a fertilidade antes de iniciar os procedimentos quimioterápicos, possibilitando uma decisão futura sobre a maternidade. 

“Neste procedimento, a paciente passa por uma bateria de exames para avaliar a qualidade e quantidade dos seus óvulos e após análise parte para a parte principal, fazendo a retirada de parte dos seus óvulos para serem utilizados posteriormente na fertilização. A técnica de congelamento de óvulos capta, resfria e armazena os óvulos da mulher em nitrogênio líquido”, conta Frantz. 

Após a cura do câncer, a mulher já estará apta a descongelar os óvulos e fertilizá-los.

 

Fertilização in Vitro 

Aliado ao congelamento de óvulos, a Fertilização in Vitro também é essencial para pacientes oncológicas. De acordo com Frantz é a principal técnica da Medicina Reprodutiva utilizada para casos de infertilidade. 

“Na FIV depois que os gametas são coletados e fecundados em laboratório, os embriões gerados são analisados e, os de melhor qualidade, transferidos para o útero da futura gestante”, explica o especialista sobre como funciona o procedimento. 

Para fazer a fertilização é necessário estar atento à janela de implantação do paciente, já que o endométrio precisa estar saudável para o embrião se fixar corretamente.

 

Ovodoação 

Para pacientes que não tiveram a oportunidade de fazer congelamento de óvulos ou não tinham acesso a informações sobre tratamentos reprodutivos ao descobrir um câncer e achavam que não poderiam ser mães, a ovodoação é uma opção, já que ele é indicado quando há a falência ovariana precoce. 

“A ovodoação ou doação de óvulos acontece quando uma mulher cede seus óvulos para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino para que outra mulher tenha possibilidade de gestar utilizando este gameta. Para que isto seja possível, a fertilização do óvulo da doadora acontece em laboratório, usando o espermatozóide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será gestado no útero da paciente receptora”, explica Frantz. 

Para doar óvulos, é necessário ter um bom número de óvulos em sua reserva ovariana e ter no máximo 35 anos, além de realizar todos os exames exigidos e não apresentar problemas que possam prejudicar a doação. 

Para saber mais sobre cada um dos procedimentos é necessário que a mulher procure uma clínica especializada para que todas as dúvidas sejam sanadas e que seja indicado o melhor tratamento. Inúmeras mulheres ao redor do mundo hoje podem viver o sonho da maternidade curadas do câncer graças a medicina reprodutiva.



Nilo Frantz Medicina Reprodutiva - A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida). Acesse o site.
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