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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Dermatite Atópica: Saiba quando a condição exige a procura de um especialista

A dermatite atópica é uma condição que atinge uma parcela dos
 brasileiros e, algumas das vezes, está relacionada
a fatores genéticos. Crédito (Imagens): divulgação.
Condição que afeta uma parcela dos brasileiros têm causas diversas, entre elas, fatores genéticos. Especialista aconselha quando a procura de um profissional é necessária
 

Coceiras sem fim, que levam a noites e noites mal dormidas, podendo, inclusive, desencadear distúrbios relacionados ao sono. Esse é apenas um dos gatilhos que levam a chamada Dermatite Atópica, uma enfermidade que acomete uma parcela dos brasileiros. Uma pesquisa do laboratório Pfizer, realizada em 2022 com 2.327 internautas mostrou que 41% nunca ouviram falar sobre a doença. Essa porcentagem sobe para 50% entre os homens e chega a 56% entre jovens de 18 a 24 anos. Outros 20% não sabem identificar nenhum sintoma da enfermidade. 

Intercorrências como a chegada do Verão são momentos propícios para o agravamento do quadro e, em alguns casos, até a piora deles. Alguns sinais como coceira e pele seca são indicativos de que um profissional na área de dermatologia deve ser procurado para investigação sobre o tema. 

De acordo com a dermatologista e vice-presidente da regional do Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Ana Regina, a dermatite atópica é uma doença genética não contagiosa e inflamatória que se manifesta com o aparecimento de lesões avermelhadas e pruriginosas (que coçam ) na pele, acometendo principalmente crianças. “Então é importante que os pais procurem um dermatologista para diagnóstico e tratamento adequado, pois o uso inadequado de medicações pode levar à piora do quadro”, relata.
 

Causas

A profissional chama a atenção para o fato de que o uso inadequado de pomadas e medicações orais podem levar ao agravamento das lesões, piorando a coceira e vermelhidão da pele. “Em geral os pacientes acabam usando corticoide por muito tempo e isso pode inclusive ocasionar um retorno da doença assim que o corticoide é interrompido. Portanto o acompanhamento dermatológico adequado e constante é fundamental para definir as medicações no período da fase aguda e depois para a manutenção na fase crônica”, diz. 

Outro ponto levantado pela profissional é o de se evitar banhos prolongados, bem como o de cuidar das roupas e vestuários em geral. “Importante evitar banhos quentes, buchas e sabonetes agressivos. Também deve-se evitar roupas e tecidos com pelos, animais de pelúcia , cortinas e carpetes , e evitar poeira e ácaros no ambiente ", relata a profissional.


 

Rede de apoio

Para aqueles pacientes que necessitarem de ajuda quanto ao tratamento, há redes de apoio nos hospitais públicos, o qual existem os serviços de dermatologia onde os pacientes podem ter o atendimento direcionado ao diagnóstico e tratamento da dermatite atópica. Em alguns estados, como o Distrito Federal, há a presença de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que prestam o apoio e suporte à população. “Essas unidades prestam o suporte para que os pacientes façam as consultas iniciais e sejam encaminhados aos hospitais de referência nos casos de dermatite atópica mais severa. Já na rede privada os dermatologistas especialistas da SBD estão bem treinados para a identificação e seguimento do tratamento”, finaliza.


 

Saiba mais:

Dados sobre a Dermatite atópica no país
 

-41% desconhecem a doença (50% do público masculino e 56% entre o público entre 18 e 24 anos)

-20% não sabem identificar nenhum sintoma relacionada a doença
 

Fonte: instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec)/Pfizer

 

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