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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Reconstrução Mamária: Conheça os tipos de cirurgias que podem ser indicados

 Projeto de Lei amplia cirurgia plástica reparadora para todas as mutilações

#OutubroRosa

 

O tratamento do câncer de mama pode ser mutilador. Isso porque além de deformidades que a doença pode causar na mama, a paciente precisa lidar com o impacto emocional. Nos casos em que a cirurgia é indicada como parte do tratamento do câncer, existem os diversos tipos como: setorectomia, quadrantectomia, adenomastectomia, mastectomia, mastectomia radical, mastectomia radical modificada, mastectomia com preservação de pele etc. A retirada do tumor pode ser conservadora, ressecando parcialmente a mama, ou ressecando totalmente a mama, podendo ou não preservar pele e mamilo.

 

A reconstrução da mama dependerá, principalmente, do tratamento cirúrgico proposto. Quando é realizado um tratamento mais conservador, é possível utilizar os tecidos remanescentes para a reconstrução mamária, e, em alguns casos, o resultado obtido é semelhante ao de uma cirurgia estética de redução mamária ou mastopexia, e podendo optar ou não o uso de implantes de silicone.

 

Nos casos com uma ressecção mais ampla da glândula mamária pode ser necessário o uso de expansor mamário, ou até mesmo a realização de retalhos para trazer tecidos das costas ou do abdômen para refazer a mama ou cobrir e proteger uma prótese de silicone.

 

Expansor - O expansor é parecido com uma bexiga. Nele é infiltrado o soro que faz com que a pele ganhe elasticidade para que no futuro possa trocar o expansor por uma prótese de mama.

 

Quando se retira muita pele na cirurgia, pode ser necessário a mobilização de tecidos de outras regiões do corpo, que chamamos de retalho. Um dos retalhos mais comuns na reconstrução mamária é com o músculo latíssimo do dorso (ou grande dorsal), com uma ilha de pele.

 

“Outro retalho muito conhecido e utilizado é o TRAM, que é baseado no músculo reto abdominal, e possui um resultado semelhante a uma abdominoplastia. Além disso, existem outras técnicas mais refinadas de reconstrução de mama, com transplante de tecido do próprio paciente para a mama. Exemplo do glúteo e da coxa”, explica Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

 

Depois da mama, é a vez de reconstruir a aréola e a papila e isso pode ser feito com retalhos de pele do local e enxerto de pele. Uma técnica menos invasiva e que pode ser indicada pelo cirurgião também é a micro pigmentação.

 

O Projeto de Lei 9657/18, aprovado recentemente pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, ampliou as leis existentes para os casos de cirurgia plástica reparadora para todas as mutilações. A realização de cirurgia plástica reparadora, com ou sem o uso de dispositivo médico implantado (ex: prótese de silicone), é garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos planos de saúde. “Vale lembrar que também é direito da paciente realizar a plástica na mama sadia, para deixá-la mais parecida com a mama reconstruída”, ressalta Dr. Amato.

 

 


Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://plastico.pro/

www.amato.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


Seis dicas para uma viagem segura e livre de trombose

Divulgação

Especialista explica os motivos causadores da doença e como fazer para se prevenir durante viagens longas


Antes da pandemia de Covid-19, cerca de 300 milhões de pessoas efetuavam todos os anos viagens de longa duração – aquelas que podem durar até mais de seis horas seguidas. Com retorno gradativo da vida como conhecíamos, é esperado que, até 2023, o tráfego aéreo de passageiros tenha sua retomada – o que trará de volta aos radares cuidados que vão muito além do coronavírus. 

Apesar de tromboses poderem ser desencadeadas por inúmeros fatores, viagens aéreas de longa duração apresentam uma condição de risco, pela própria situação de pressurização no ambiente da aeronave. Outros elementos também contribuem para aumento do risco, como a estatura do passageiro, pois aqueles muito altos ou muito baixos, por conta da posição que ficam em seus assentos, podem favorecer uma compressão vascular. O uso de medicamentos para dormir podem favorecer que o passageiro fique relaxado, sem se movimentar e em uma posição que prejudique a circulação sanguínea. A desidratação, e uso de álcool em excesso, também são fatores adicionais. E aqueles indivíduos que já tiveram uma trombose anteriormente são os que mais devem estar atentos. 

A Dra. Joyce Annichino-Bizzacchi, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp, explica que uma trombose acontece quando um coágulo de sangue interrompe a circulação de alguma veia ou artéria, comprometendo a irrigação e a função regular daquele órgão ou tecido. “Os casos são muito comuns em idosos, que vão fazer viagens longas – seja de carro, ônibus ou avião – e ficam sentados por horas a fio. No entanto, qualquer pessoa que já tenha tido um histórico pessoal ou familiar de trombose precisa estar em alerta”.  

Para uma viagem livre de preocupação, a médica listou seis dicas que ajudam na prevenção da trombose e garantem uma viagem muito mais saudável. 


Movimente-se de vez em quando 

A falta de movimento pode diminuir o retorno do sangue das pernas para o coração e, assim, aumentar o risco de uma trombose venosa profunda. Por isso, se levantar e caminhar é um passo importante no caminho da prevenção. “Se estiver em um avião, opte pelo assento do corredor, que irá permitir que você se levante com mais liberdade. Caso isso não seja possível, faça movimentos de flexão dos pés. O mesmo vale para viagens de ônibus. Agora, no caso de viagens de carro, faça uma parada a cada duas ou três horas para esticar as pernas”, afirma a doutora. 


Facilite o fluxo sanguíneo 

Existem algumas ações que podem ser feitas afim de melhorar o fluxo sanguíneo. Evitar cruzar as pernas ou usar roupas muito apertadas nas regiões da cintura e pernas ajudam a corrente de sangue a fluir com mais facilidade. “Opte sempre por roupas confortáveis e que permitem o movimento fácil, e sempre que possível evite guardar a bagagem de mão no chão, próximo aos pés. Isso porque, especialmente em a


Esteja sempre bem hidratado 

O baixo consumo de líquidos pode contribuir para que o volume sanguíneo diminua e, por consequência, fique mais grosso e propenso à formação de coágulos. No entanto, deve-se igualmente evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “O álcool pode interferir na maneira como o seu organismo metaboliza o sangue. Então, apesar de pequenas quantidades de bebidas alcoólicas não fazerem mal, o excesso irá contribuir para um quadro de risco para trombose”, conta a Dra. Joyce. 


Exercite-se (mesmo que sentado) 

Um dos fatores que mais contribuem para a formação de coágulos sanguíneos é a inatividade – motivo pelo qual pessoas de cama, em UTIs ou entubadas têm risco maior para trombose. Durante uma viagem longa, o passageiro, mesmo sentado, pode e deve movimentar suas pernas e pés para melhorar a qualidade do fluxo sanguíneo. “Estique pernas e braços, como uma espreguiçada, de tempos em tempos e movimente os pés e tornozelos para cima e para baixo. Uma vez a cada 30 minutos poderá ajudar na prevenção”, explica a médica. 


Use meias de compressão 

Pessoas que já tem histórico de trombose devem evitar a todo custo fazer viagens com duração superior a seis horas sem meias de compressão. Elas são desenvolvidas especialmente para aprimorar a fluidez do sangue nas pernas, exercendo maior pressão sobre os tornozelos e menor sobre os joelhos e coxas. “O paciente deve consultar seu médico para entender qual o melhor tipo de meia de compressão para seu caso específico. Dependendo do histórico pessoal, a meia poderá ficar acima ou abaixo dos joelhos”, completa. 


Evite paranoias 

É verdade que viagens de longa duração podem contribuir para a formação de trombose. No entanto, o risco pode ser contornado com atenção aos seus movimentos e orientação médica apropriada. “A viagem aérea é um fator de risco, mas existem outros mais graves que devem ter a atenção do paciente. O anticoncepcional hormonal, por exemplo, apresenta um risco muito maior. Uma cirurgia em que o paciente não foi submetido a uma profilaxia é muito mais importante”, finaliza Dra. Joyce. 


Outubro Rosa: Seconci-SP aponta os riscos e medidas de prevenção do câncer de mama

Este é o tipo de câncer mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres em todo o mundo, atingindo cerca de 2,3 milhões de pessoas. Em razão da campanha do Outubro Rosa, o ginecologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dr. Wilson Kiyoshi Ueda, aponta os fatores de risco e as medidas de prevenção desse câncer, que é o mais incidente em mulheres no Brasil, perdendo apenas para os tumores de pele não melanoma. 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, anualmente, sejam diagnosticados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil e aproximadamente 18 mil pessoas irão a óbito por causa dessa doença, que também pode atingir homens, embora eles representem apenas 1% do total de casos. 

Entre os fatores de risco, segundo o ginecologista, estão: sedentarismo, obesidade, sobrepeso na pós-menopausa, consumo de bebidas alcoólicas, primeira menstruação antes dos 12 anos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter tido filhos, menopausa depois dos 55 anos, uso de anticoncepcional (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona) depois da menopausa, além de fatores genéticos.  

“Mas o principal é a idade, pois quatro de cinco casos acontecem depois dos 50 anos. Por isso, o Ministério da Saúde estabelece que as mulheres que têm de 50 a 69 anos façam o exame de mamografia a cada dois anos, mesmo que elas não tenham sinais ou sintomas suspeitos, pois isso permite a detecção precoce do câncer”, informa o médico.

 

Sintomas e prevenção 

Dr. Ueda destaca que os principais sinais e sintomas que despertam alerta são: qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos, nódulo mamário em mulheres jovens que persistem por mais de um ciclo menstrual, nódulo fixo e endurecido que aumenta de tamanho em mulheres adultas de qualquer idade, caroço debaixo do braço, pele como uma casca de laranja, retração do mamilo ou, quando este for apertado, dele sair um líquido sanguinolento, e a pele da mama que descama e mesmo com tratamento e hidratação, o problema persistir. 

“Não se limite a fazer o autoexame apenas uma vez por mês, faça sempre que lembrar, principalmente durante o banho. E diante de qualquer sinal suspeito, a recomendação é procurar o quanto antes atendimento médico”, orienta dr. Ueda. 

As formas de prevenção envolvem seguir uma alimentação saudável e manter o peso corporal em níveis adequados, evitar o consumo frequente de bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos e amamentar, que é um importante fator de proteção. 

“As consultas anuais ao ginecologista também são fundamentais, como um procedimento de rotina, independentemente de haver algum problema. O Seconci-SP dispõe de ginecologistas, mastologistas e oferece exames de mamografia e ultrassonografia, que permitem um diagnóstico correto”, finaliza dr.Ueda. 


OUTUBRO ROSA

 Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

 

O Outubro Rosa já inicia e com ele boas notícias em relação à prevenção do câncer de mama. Assim como o setembro amarelo é um mês dedicado à prevenção do suicídio, no Outubro Rosa tratamos da prevenção e conscientização do câncer de mama. Infelizmente, este tipo de câncer ainda é o que possui maior incidência no Brasil. Mas dados obtidos em pesquisas já apontam o aumento da sobrevida dos pacientes e também demonstram importantes avanços no tratamento.

 

A informação é, sem dúvida, a maior arma do ser humano em relação a assuntos desta natureza. Quanto mais soubermos dos detalhes da prevenção, mais fácil fica o tratamento e a condução para o processo de cura, e, consequente, o enfrentamento da doença. Os avanços referentes ao diagnóstico precoce auxiliam as pessoas a enxergar o câncer de mama, não como uma sentença, mas sim como uma doença que tem cura.

 

O tempo de vida dos pacientes após o diagnóstico depende do estágio no momento em que é realizado o diagnóstico e também vai variar conforme o tipo de câncer. Mas as taxas estão animadoras. Nossos pacientes estão vivendo mais e os vários tipos de tratamentos estão propiciando o aumento elevado das taxas de controle da doença. Outro fator importante, relaciona-se à grande diversidade de medicamentos aprovados para o uso no câncer de mama no Brasil ao longo dos últimos 15 anos.

 

Quando falamos das intervenções cirúrgicas também podemos comemorar, pois de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as cirurgias estão menos lacerantes assim como a individualização do tratamento.

 

O fato de ser um tipo de câncer com grande incidência, o câncer de mama provoca estudos e pesquisas que possibilitam um maior número de testes de novas drogas.

 

Todos estes dados, fazem com que possamos enxergar e valorizar ainda mais, e com muito mais otimismo, a campanha do Outubro Rosa. Mas é claro que, não devemos nos preocupar com a prevenção apenas no mês de Outubro. Se prevenir e se informar são ações que devem ser realizadas ao longo de todo o ano, por mulheres e homens  (eles também contraem a doença por possuírem o tecido mamário onde aloja-se a anomalia).

Quanto maior a informação e conscientização, maiores as chances de cura e de se ter uma vida mais equilibrada para conseguir passar pelo período de tratamento do câncer. 

 

Desde a década de 90, quando foi instituído o Outubro Rosa, temos neste movimento, a adesão de homens e mulheres que buscam por entender melhor as causa, os sintomas, a prevenção e a condução do tratamento adequado. O principal objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico contribuindo para a redução da mortalidade.

 

E você sabe porque a cor rosa? Porque o laço rosa (expressa feminilidade) é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. Reforçamos que o diagnóstico é, e será sempre o maior aliado para um tratamento eficaz. Quanto mais cedo o câncer for identificado, mas rápido se pode, com o tratamento medicamentoso aliado a outras posturas, impedir que o tumor alcance outros órgãos. Se detectado em fases iniciais, maiores as chances de tratamento e cura.

 

Portanto, PREVENIR é um ato de AMOR, com você, com seu corpo e com todos que te amam. O Câncer tem cura. Entre de peito nessa luta e previna-se durante todo o ano contra esse problema. Lembre-se: não só em Outubro devemos lembrar de nos cuidar, pois essa doença não escolhe mês do ano para se manifestar, mas você poderá tornar os seus 365 dias melhores, através da busca de informação, do autoconhecimento e da prevenção.

 

Lembrando também de cuidar da sua saúde mental, pois se a mente e o gerenciamento de suas emoções estiverem em equilíbrio, certamente, você poderá aumentar sua imunidade, melhorar suas taxas hormonais e, assim ter uma melhor qualidade de vida.

 

 


Dra. Andréa Ladislau - Doutora em psicanálise, graduada em Letras e Administração de Empresas Hospitalar. Possui ainda especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital.  palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupoReflexões Positivas que oferece apoio emocional para pessoas de todo o Brasil. Instagram: @dra.andrealadislau


ALÉM DO SEXO - Conheça os demais benefícios da reposição hormonal masculin

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, testosterona baixa afeta de cerca de 25% dos homens brasileiros; boa notícia é que há tratamento

 

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino. Por isso, é comum os homens acreditarem que a falta dessa substância tenha reflexo somente na vida amorosa. No entanto, o baixo nível de testosterona é um problema mais sério do que as pessoas imaginam, podendo causar vários danos à saúde masculina - além dos sexuais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a testosterona baixa afeta de forma leve ou moderada cerca de 25% dos homens brasileiros, sendo que após os 40 anos de idade, de fato, o organismo masculino começa a registrar uma queda gradual do hormônio.

Quando um homem sente falta de libido ou não tem energia suficiente para fazer atividades simples, recomenda-se que ele procure um médico

 

O empresário Ageu Pedro Júnior, sócio administrador da Hominem Clinic Guarulhos, clínica especializada em saúde sexual masculina, afirmou que os homens afetados pela diminuição de testosterona acabam encontrando dificuldades para enfrentar os problemas diários. Isso porque a substância interfere em diversas partes do corpo - desde músculos até na saúde mental, inclusive, provocando alterações de humor. Além desses problemas, homens com baixo nível desse hormônio também registram, geralmente, piora na glicose, bem como perda óssea.

"A falta de testosterona não diminui só o desejo sexual, mas também reduz a disposição para as atividades do dia a dia e atrapalha, também, a qualidade do sono dos homens", destacou Ageu.


Análise e tratamento

Quando um homem, principalmente com mais de 40 anos, sente falta de libido ou não tem energia suficiente para fazer atividades simples, como caminhadas ou tarefas domésticas que não exigem tanto esforço, recomenda-se que ele procure um médico. O diagnóstico preciso só sairá após a realização dos exames pedidos pelo especialista.

Na Hominem Clinic, além dos exames, os médicos também aplicam um questionário específico aos pacientes para que haja um direcionamento assertivo em relação ao problema. Caso os resultados apontem queda de testosterona, a clínica, então, inicia o tratamento adequado.

"Fazemos a reposição hormonal por absorção, ou seja, por adesivos ou de maneira subcutânea (por baixo da pele). A forma injetável, com agulha, gera picos de hormônios e isso é prejudicial ao homem. Realizar o processo por meio de adesivos ou pomadas é a forma mais correta, pois, assim, a absorção da testosterona ocorre paulatinamente", completou Ageu.

 

 

Hominem Clinic

Avenida Salgado Filho, 252, Sala 1001, Centro - Guarulhos

WhatsApp: (11) 93265-5761

Facebook: hominemclinicguarulhos

Instagram: @hominemguarulhos


Médico do Lab Saúde Reprodutiva explica que herança dos ancestrais vai além do DNA e do código genético

Hábitos alimentares e fatores externos como estresse podem ser transmitidos às próximas gerações sem alterar o DNA. A epigenética explica isso


Nem tudo já vem escrito no DNA. A herança genética que recebemos dos ancestrais não é transmitida apenas por ele. A alimentação de um casal, por exemplo, pode afetar o metabolismo dos netos futuramente e de outras gerações. O câncer, por exemplo, não é mediado apenas por mutações nos genes mas também muito influenciado por toda influência extra-gene. A explicação para isso está na epigenética. A epigenética é muito poderosa, atua como um maestro da expressão dos genes. 

Dr. Conrado Alvarenga, urologista e especialista em andrologia e infertilidade masculina do Lab Saúde Reprodutiva, conta que quase todas as células do corpo têm uma cópia do material genético, porém os genes não respondem sozinhos pelas suas atividades. Aí entra a epigenética, que responde por parte dos traços característicos de cada um de nós. “Epigenética é a ciência que estuda as mudanças químicas que acontecem sobre o DNA, mas que, mesmo sem interferir em sua sequência de letras, podem ser transmitidas às gerações seguintes. É a epigenética que explica, por exemplo, porque gêmeos idênticos se tornam diferentes ao longo da vida, ou porque a abelha-rainha fica tão diferente das outras abelhas da colmeia.” 

A transmissão da herança genética é uma questão relevante para casais que recorrem a doadores de sêmen, devido a problemas de infertilidade. “Converso muito sobre isso com meus pacientes e casais que decidem recorrer a doadores de sêmen. Explico que a paternidade afetiva não está sozinha, ela é muito aliada à epigenética – e mais do que isso: algo que se transmite também. Portanto, o ambiente onde vive e suas experiências neste ambiente vão contar futuramente ”, diz o médico, que também é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Existe a possibilidade de que marcações epigenéticas sejam passadas de geração em geração. Há evidências experimentais comprovadas em seres humanos e animais. “É como se, de fato, a alimentação do seu pai ou da sua mãe hoje afetasse o metabolismo dos seus netos”, acrescenta.

Ele lembra o estudo conhecido como “Os filhos da fome que ficaram obesos”, da Laura Schulz, publicado pela revista cientifica Proceedings of the National Academy of Sciences, que demonstrou como esse processo epigenético afetou netos de holandeses que passaram fome durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), levando-os à obesidade. “Também há outros estudos que mostram que pessoas que passaram por um trauma podem ter descendentes naturalmente estressados por causa disso. Ou seja, a herança que trazemos dos nossos ancestrais vai além do DNA que recebemos deles.”

 


Lab Saúde Reprodutiva (LSR)


Abrale lança campanha “Vamos quebrar o silêncio da mielofibrose”, para alertar sobre os sinais silenciosos da doenç

 


A mielofibrose é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea. A doença, diagnosticada mais comumente em pessoas acima dos 50 anos, têm como característica principal a produção defeituosa das células-tronco, responsáveis pela origem de todos componentes do sangue.

Cerca de 30% dos pacientes não apresentam sinais e descobrem que são portadores da doença em exames de rotina. Por isso, a Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia lança a campanha “Vamos quebrar o silêncio da mielofibrose”.

Entre os sintomas mais incidentes estão o cansaço excessivo e progressivo; fraqueza; aumento do baço e do fígado, acompanhado de dor ou volume abaixo das costelas à esquerda; anemia; palidez; febre; sudorese noturna; emagrecimento e perda de apetite; dor óssea e nas articulações

A mielofibrose tem tratamento, sendo o principal um tipo de terapia-alvo responsável por combater a mutações genética JAK2, presente na maior parte dos casos. A única terapia curativa é o transplante de medula óssea alogênico.

“O diagnóstico precoce é fundamental para que o paciente tenha acesso ao tratamento correto e apresente melhores resultados clínicos. Por isso, precisamos informar a população sobre a mielofibrose e os possíveis sinais da doença”, afirma a presidente da Abrale, Merula Steagall.

Mais informações sobre a mielofibrose estão disponíveis em https://www.abrale.org.br/doencas/mielofibrose/o-que-e/

 


ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

 

Hormônio do crescimento também é responsável por causar a fome

Testes com camundongos modificados mostram que o GH induz o apetite após ser estimulado pelo "hormônio da fome", a grelina. Descoberta abre precedente para tratamentos contra obesidade.


Pesquisadores do Laboratório de Neuroanatomia Funcional do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) identificaram novas funções para o hormônio do crescimento, conhecido como GH (Growth Hormone, em inglês). Além de regular a estatura e o crescimento ósseo, esse hormônio também tem uma participação fundamental no mecanismo que induz a fome, através da regulação da grelina, conhecida como "hormônio da fome", constatou o estudo. O trabalho foi publicado na revista científica Endocrinology.

Até então, acreditava-se que a grelina fosse responsável por induzir a sensação de fome, uma vez que os níveis do hormônio aumentam quando o indivíduo está com fome e diminuem após a refeição. No entanto, testes realizados em camundongos geneticamente modificados provaram que não há fome sem o hormônio do crescimento. "Nós produzimos animais sem os receptores de GH no cérebro e injetamos grelina neles para estimular a fome. O efeito das injeções foi praticamente nulo. Em tese, elas causariam uma fome intensa após 30 minutos", afirma o professor José Donato Júnior, coordenador do estudo. "Além disso, continuamos coletando o sangue dos camundongos e vimos que a concentração do hormônio do crescimento aumentava após aplicarmos a grelina. Ou seja, a capacidade da grelina em estimular a secreção de GH está mantida", complementa.

Desta forma, pode se dizer que a sensação de fome no cérebro é induzida por uma atuação conjunta desses dois hormônios, já que a grelina, ao estimular a secreção de GH, induz a ingestão alimentar. O GH é secretado pela glândula hipófise, localizada na base do cérebro, que libera vários hormônios. Para estimular a secreção do GH, a grelina se liga ao seu receptor situado nesta glândula. "O mecanismo que nós apresentamos rompe com a ideia de que a grelina é o hormônio da fome e nos leva a crer que esse título talvez pertença ao GH", revela Donato.


Tratamentos para obesidade - Em um estudo anterior , publicado em 2019 na Nature Communications, o grupo já tinha identificado que o GH era responsável por ativar um grupo de neurônios do hipotálamo chamado AgRP, que controla a ingestão alimentar e o gasto energético. Em testes em animais, o bloqueio do receptor do hormônio no cérebro estimulou a perda de peso. Futuramente, as descobertas do laboratório podem auxiliar o desenvolvimento de novas terapias para controle de peso e regulação da ingestão alimentar.

Para bloquear os receptores do hormônio, os pesquisadores utilizaram o pegvisomanto, medicamento usado para tratar a acromegalia - doença rara causada pela produção excessiva de GH, caracterizada pelo crescimento exagerado de partes do corpo, além de complicações como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. "Seria uma alternativa interessante, porque é um remédio já aprovado e adotado no mundo todo".


Outros mecanismos - Além da obesidade, segundo ele, o conhecimento sobre as ações do GH também pode ser útil no tratamento de outras condições, como o estresse pós-traumático. Em 2014, pesquisadores americanos descobriram que pessoas que passam por experiências traumáticas têm excesso de grelina. "Esse excesso causa o aumento da produção do GH, levando ao desenvolvimento do estresse pós-traumático", explica.

O GH também é importante do ponto de vista anabólico porque causa lipólise no tecido adiposo - ou seja, degradação de gordura -, além de estimular a síntese proteica e favorecer o ganho de massa muscular. "Ao mesmo tempo, para produzir esses efeitos anabólicos, o organismo precisa de energia - aí entra a ação estimuladora da fome, induzida pela grelina e mediada pelo GH", aponta o pesquisador. "Outro exemplo de função do GH é quando ocorre a hipoglicemia: o indivíduo secreta mais GH e sente fome, buscando aumentar a glicose no sangue".


Próximos passos - Atualmente, o grupo está atuando em duas frentes. Uma delas busca identificar uma população de neurônios ainda desconhecida que é importante para que o GH possa agir e mediar os efeitos da grelina. A outra estuda como os medicamentos bloqueadores de GH, como o pegvisomanto, por exemplo, podem modular essa relação entre hormônio do crescimento e grelina.

 

Abandono de medicamento durante tratamento pode agudizar, piorar ou até prolongar doenças

Administração de medicamentos com dose, dia e horários corretos, é o primeiro passo para evitar a interrupção por parte do paciente


Eventualmente somos acometidos a tratar alguma doença e quando recebemos um diagnóstico, normalmente, já sabemos o tempo e a quantidade necessária de medicamento, no entanto, por vezes esse tratamento é abandonado antes do término prescrito pelo médico.

São diversas as razões que levam os pacientes a descontinuação, desde efeitos colaterais, perda de paladar, sensação de melhora, falta de recurso financeiro para aquisição, falta de organização ou entendimento da patologia, entre outros.

No entanto, essa interrupção abrupta, sem recomendação de um profissional da saúde, é extremamente prejudicial, porque pode trazer uma piora imediata do quadro apresentado, piorar o prognóstico de uma doença crônica ou prolongar o tempo da doença no organismo, como por exemplo, a interrupção de um antibiótico antes do término prescrito, que propicia a seleção de bactérias e essas passem a resistir aos fármacos.

Esse processo de compra, organização e administração dos medicamentos é quase sempre feito sem acompanhamento de um profissional de saúde, uma vez que, o paciente tem a responsabilidade de realizá-lo em sua própria residência. Para isso, a organização dos remédios é fundamental para que o paciente siga com o tratamento. "Controlar todos esses processos é o primeiro passo para ter sucesso em alcançar a cura ou controlar adequadamente doenças crônicas", conta Arlei Alves, enfermeiro e cofundador da SafePill .

Hoje, existem soluções para a diminuição do abandono de medicamentos como a organização por dose, dia e horários corretos, o que traz para o paciente mais segurança e evita a ingestão incorreta, além de trazer praticidade.

O enfermeiro destaca que a praticidade é essencial nos dias de hoje "O tratamento medicamentoso é importante e, às vezes, complexo. Saber dosar a quantidade correta, junto com data e horário, pode se tornar algo complicado, caso não haja uma boa organização, e é exatamente por isso que pensamos em resolver todas essas etapas desse processo com uma solução efetiva e simples".

 


SafePill

Práticas de saúde: exercícios físicos contribuem para o home office

Fisiologista da Nilo Saúde explica método para melhorar o bem-estar durante o trabalho remoto

 

Desde o início da pandemia, muitas empresas migraram da atividade presencial para a remota. Contudo, mesmo em home office, a rotina de trabalho tem sido intensa e, na maioria das vezes, o corpo sofre com a má postura causada pelas horas na frente do computador. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 6 milhões de brasileiros têm problema na coluna por conta da postura incorreta.

Para evitar danos à saúde, a ginástica laboral é uma ótima opção para garantir ao colaborador mais disposição na execução das atividades do dia a dia. "A ginástica laboral é fundamental durante o período de ofício remoto e evita que o indivíduo permaneça por muito tempo na mesma posição, porque a falta dela resulta em lesões e dores musculares", explica o fisiologista do exercício da Nilo Saúde, Dr. William Komatsu.

De acordo com o fisiologista, o exercício melhora a produtividade dos colaboradores e proporciona um ambiente mais saudável e agradável. Geralmente, as atividades propostas são de alongamento, controle e compensação muscular têm duração aproximada de 15 minutos. "É sempre importante se levantar e realizar alongamentos a cada uma hora para não sofrer com problemas como: torcicolo, tendinites, bursites, contraturas musculares entre outros", ressalta Komatsu.

Outro fator que contribui para o surgimento desses problemas é o sedentarismo. Uma pesquisa realizada pelo Professor Jacob Veermant, da Universidade de Queensland, na Austrália, revelou que a cada hora que passamos sentados, nossa expectativa de vida diminui em 21 minutos.

Pensando em todas essas questões, o profissional da Nilo Saúde reuniu quatro práticas físicas simples, que podem fazer muita diferença no seu dia a dia.


• Levantar a cada um hora

É importante estabelecer metas de locomoção durante o dia. Colocar o despertador a cada uma hora para sinalizar o momento de deixar a cadeira de lado. Nesse momento, movimente-se, suba escadas ou simplesmente vá ao quintal/sacada para tomar um pouco de ar fresco.


• Fazer alongamento

Quando passamos longos períodos na mesma posição, nosso corpo sofre, por isso é preciso lembrar de se alongar. Exercícios como estender os braços, o pescoço e as pernas, são importantes para tirar a sensação pesada nas articulações .

É sempre bom reforçar que o alongamento é uma prática extremamente necessária, tanto para pessoas que praticam exercícios físicos, quanto para sedentários, pois melhora a flexibilidade e mobilidade do corpo a partir do estiramento das fibras musculares.


• Trabalhar tornozelos, punhos e antebraço

Um dos problemas de trabalhar horas sentado na mesma posição são as tendinites. Elas podem causar dores localizadas, fazendo com que os membros afetados inchem. Essa inflamação é muito comum em tornozelos, punhos e ombros.

Então, para evitar desgaste destas áreas do corpo, invista em pausas durante o trabalho e foque na ginástica laboral comentada acima.


• Levantar para se hidratar

Durante o expediente, é comum os colaboradores deixarem aquela garrafinha de água abastecida próxima ao notebook, porém, evite encher a garrafa até o limite. Coloque uma quantidade média de água para forçar novas idas ao filtro para buscar a bebida. Com isso, você se levanta, arruma a postura e movimenta o corpo para realizar outra coisa importante, a hidratação.

Não se esqueça, quanto mais saudáveis, mais produtivos seremos, então fazer exercício é fundamental para combater o sedentarismo e melhorar a produtividade. Além disso, se mostra essencial incluir na rotina hábitos que ajudam a manter a saúde em longo prazo.

 

 

Nilo Saúde

https://www.nilosaude.com.br/


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