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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Dia do Idoso: profissionais dão dicas de como adaptar a casa para a melhor idade

Segurança e acessibilidade são palavras-chave para os projetos, que devem prezar pela autonomia do idoso

Térrea e com amplos vãos, residência assinada por Isabella Nalon evidencia um projeto com cuidados para o bem-estar de toda família, inclusive na fase que requer precauções redobradas para mobilidade | Foto: Julia Herman

 

Sabia que dia 01 de outubro é comemorado o Dia Internacional do Idoso? A data, mais do que de celebração, é um momento perfeito para refletir como nossos lares devem ser adaptados para garantir uma vida segura e com autonomia para pessoas de todas as idades. Pensando nisso, um time de arquitetos especialistas se reuniu para trazer dicas de como garantir uma casa confortável, bela e, acima de tudo, segura para os idosos.

 

Segundo Isabella Nalon, a arquitetura tem um papel fundamental para a saúde e bem-estar dos idosos, garantindo um dia a dia saudável e sem acidentes - até porque, é comum que, ao envelhecer, o corpo apresente algumas questões relacionadas à saúde, como a diminuição da visão ou problemas de mobilidade. "Cabe então ao profissional de arquitetura trabalhar com elementos que eliminem riscos de futuros acidentes, se atentando às necessidades específicas do morador e prezando por um layout que valoriza o conforto e segurança", afirma. O arquiteto e paisagista Cezar Scarpato complementa: "o layout deve favorecer a circulação, com móveis, objetos e prateleiras longe das rotas principais, mantendo se possível a largura necessária para passagem de cadeira de rodas".

 

Via de regra, uma casa com pessoas da terceira idade deve ser preferencialmente térrea e sem desníveis, seja em sua área interna ou externa. "Quando necessário tê-los, os meios de acesso como rampas e escadas devem contar com revestimentos antiderrapantes e cores que facilitem a diferenciação entre degraus, além de corrimão firme", afirma Scarpato, que indica que a inclinação de rampa e altura do degrau de escadas sejam mais baixos do que a norma. "Um degrau com espelho de 17 cm, ao invés do padrão de 18 cm, torna a locomoção muito mais simplificada", explica. Também é importante considerar a proximidade dos ambientes, facilitando a movimentação pela casa. “A arquitetura bem concebida para esse público estimula a circulação, memória, raciocínio, autoestima e resulta em qualidade de vida”, complementa Isabella Nalon.

 

Nesse projeto do escritório Corradi Mello, o apartamento de um idoso foi todo pensado para sua autonomia e mobilidade. Os espaços integrados priorizam boa circulação e foram pensados para reunir toda a familia | Foto: Evelyn Muller

 

No quesito circulação, a dupla Priscila Tressino e Bernardo Tressino, da PB Arquitetura, relembra a importância dos corredores largos, com no mínimo 1,20 m. "Geralmente idosos têm cuidadores e passagens generosas ajudam no acompanhamento. As portas podem ter entre 0,90 m e 1,00 m, para que seja possível passar uma cadeira de rodas, caso necessário", explicam. Vale também deixar as circulações o mais livres possíveis. "Tire os tapetes do caminho ou qualquer outro obstáculo. Geralmente, com o avanço da idade, a visão periférica tende a se perder, por isso é muito importante tirar qualquer obstáculo que possa ocasionar uma queda", afirmam Priscila Tressino e Bernardo Tressino. 

Apesar das adaptações, a arquiteta Karina Korn relembra a importância de pensar, também, no aconchego. "A casa de uma pessoa idosa precisa ser um lar prazeroso, afinal, são inúmeras lembranças e memórias afetivas. É importante considerar, no briefing, as coisas que o morador gosta e viveu, seu estilo de vida. Deixar aparente quadros, livros objetos que trazem à tona as melhores memórias", opina a profissional, que relembra que tudo deve ser pensado de acordo com o perfil do morador.


Coletivo Pink promove ações de conscientização sobre câncer de mama em sete cidades do país

Quarta edição será marcada por histórias reais representadas em intervenções urbanas em SP, Rio, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Manaus e Fortaleza e terá conversas para troca de experiências 

 

O movimento Coletivo Pink – Por um outubro além do rosa promove, ao longo do mês, um conjunto de ações para conscientizar a população sobre o câncer de mama e o câncer de mama metastático. É o quarto ano consecutivo da campanha que promove acolhimento por meio de informação de qualidade sobre prevenção, diagnóstico, envolvimento da família e outros cuidados em relação à doença.

 

Este ano, a campanha dará voz a seis mulheres que enfrentaram ou enfrentam o câncer de mama, sobretudo o metastático, aquele que se espalha para outras partes do corpo. Os relatos foram colhidos em um processo de escuta ativa e afetiva, que representa a essência do Coletivo Pink, uma iniciativa da Pfizer em parceria com associações de pacientes. Essas histórias serão projetadas em uma exposição na Estação Sé do metrô em São Paulo e em mais seis cidades do Brasil, inclusive locais de origem das pacientes, agregando representatividade à conscientização.

 

“Seguimos com avanços importantes para o controle do câncer de mama, com bastante foco no bem-estar e na qualidade de vida das pacientes. Para isso, é muito importante reforçar a conscientização sobre possibilidades de tratamento, necessidade de manter os exames e acompanhamento médico regular”, esclarece Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.


 

Um outubro além do rosa em forma de arte


Na capital paulista, nas esquinas das ruas Domingos de Moraes, 907 e Vergueiro, a artista visual Mari Pavanelli criará, durante os primeiros 10 dias de outubro, um grafite que deve impactar a todos não só pelo seu tamanho. A obra, de forma leve e poética, pretende ressignificar a doença ao substituir a cicatriz da cirurgia de retirada do seio, uma das formas de tratamento, pela imagem de flores. Permanecerá em exposição por 300 dias, sensibilizando motoristas e pedestres, que passarem pelo local.

 

Já em uma das estações de metrô mais movimentada da cidade, a da Sé, a exposição multimídia “Artemisa: Arte Urbana” terá painéis de led dispostos em totens para transmissão de mini vídeos com menções de experiências vividas por cada paciente.

 

Esse conteúdo também será transformado em desenhos, inspirados no jeito de ser e nas histórias das pacientes e ganhará o formato de outdoor nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador. Já em Manaus e em Fortaleza, a arte será exposta por meio de mobiliários urbanos. E, na capital federal, integrará uma projeção na Esplanada dos Ministérios, no dia 19 de outubro, por meio de parceria com a associação Recomeçar.

 

O Coletivo Pink ainda vai oferecer, semanalmente, durante o mês de outubro, seis rodas de bate-papo sobre os diversos temas relacionados ao câncer de mama. Com transmissão em plataforma digital, as conversas do Sofá Pink foram idealizadas para dar oportunidade de compartilhamento experiências.

 

As iniciativas do movimento poderão ser acompanhadas de maneira virtual, no site e nas redes sociais do Coletivo Pink – Instagram e Facebook. “Neste ano, teremos um evento híbrido, com intervenções urbanas e ações em formato on-line para ampliar o alcance das atividades e atingir um grande número de pessoas em todo o país”, destaca Cristiane Santos, Diretora de Assuntos Corporativos e Comunicação da Pfizer Brasil.

 

Com o apoio das principais associações de pacientes oncológicos do País, o Coletivo Pink é resultado de muitas vozes. Desde a sua criação, fazem parte da iniciativa o Instituto Oncoguia, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o Instituto Vencer o Câncer (IVOC), o movimento Todos Juntos contra o Câncer (TJCC) da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), a Fundação Nossa Casa, o Instituto Lado a Lado pela Vida, o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), as entidades Recomeçar, Meninas do Peito, Casa do Cuidar, Américas Amigas, Projeto Camaleão, Amor e União Contra o Câncer (AMUCC), Além da Cura, os hospitais Oncoclínicas e Moinhos de Vento e a Pfizer.


 

SERVIÇO GERAL: COLETIVO PINK - POR UM OUTUBRO ALÉM DO ROSA

 

Intervenções urbanas


São Paulo:

·        Esquina das Ruas Domingos de Morais e Vergueiro: em construção entre 1º e 10 de outubro. Em exposição até agosto de 2022.

·        Metrô da Sé: de 1º a 30 de outubro, durante horário de funcionamento da estação

 

Porto Alegre: Avenida Assis Brasil, s/n


Salvador: Avenida Paralela, s/n


Rio de Janeiro: Rua Cândido Benicio


Brasília: Esplanada dos Ministérios: dia 19 de outubro, a partir das 18h

 

Sofá Pink – Rodas de conversa com Associações de Pacientes

06/10 - Casa Paliativa: Contém esperança, um papo com pacientes

13/10 – Oncoguia: Informações que empoderam

20/10 - Instituto Avon: Violência contra a Mulher

21/10 – Femama: Reflexões sobre o Outubro Rosa

27/10 – Instituto Vencer o Câncer (IVOC): Câncer de Mama e Alimentação

28/10 - Lado a Lado pela Vida - tema em definição

A programação poderá ser acompanhada nas redes sociais do Coletivo Pink – Instagram e Facebook

 


Pfizer

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Governo de SP e FIDI levam carreta da mamografia a São Paulo

Mulheres de 50 a 69 anos podem fazer o exame sem necessidade de pedido médico; serviço estadual estará na cidade até 16 de outubro

Após pausa de itinerário durante a pandemia, iniciativa volta respeitando os protocolos de segurança


A carreta-móvel do programa "Mulheres de Peito" estará na cidade de 5 até o dia 16 de outubro, realizando mamografias grátis e sem necessidade de pedido médico para mulheres acima de 50 anos. O serviço é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por fornecer equipamentos para auxílio de diagnóstico a diversos hospitais estaduais.

Instalado na Neo Química Arena, Av. Miguel Ignácio Curi 111, as carretas funcionam de segunda à sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao total, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25.

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame.

Para as mulheres acima de 50 anos, não há necessidade de pedido médico para fazer a mamografia. Basta levar RG e cartão SUS. Pacientes fora dessa faixa etária também podem realizar os exames, desde que tenham em mãos um pedido médico emitido pela rede pública ou particular, cartão SUS e RG.

A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar as mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, as carretas percorrem os municípios paulistas ininterruptamente.

As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e profissionais de enfermagem. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.


Protocolos de segurança

Após itinerários preventivamente suspensos no início da pandemia, o programa "Mulheres de Peito" retorna seguindo protocolos rígidos de combate à Covid-19, sempre exigindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos - medidas válidas tanto para a equipe, quanto às pacientes.

O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias e mais de 2 mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.


Raiva além da hidrofobia



Começam as campanhas de vacinação contra a raiva. A época foi escolhida em homenagem ao cientista francês, Louis Pasteur, criador da primeira vacina contra a raiva, que morreu em 27 de setembro de 1895. A iniciativa é da Aliança Global para o Controle da Raiva, instituição com o objetivo de criar consciência, promover a prevenção e o tratamento da doença em humanos e animais.

A raiva humana, hidrofobia, no Brasil é uma doença endêmica. No Sul, praticamente desapareceu. No Norte e Nordeste ainda são notificados casos transmitidos por animais domésticos ou silvestres. Para ocorrer o contágio, além da mordida basta um contato com a saliva do animal doente.

O cão e o gato são os principais transmissores da doença nos ambientes urbanos. No rural, também os morcegos. De acordo com os sintomas apresentados, a doença pode manifestar-se de duas formas diferentes: raiva furiosa ou raiva muda. A melhor forma de prevenção da hidrofobia é manter, em dia, a vacinação de animais. A primeira dose deve ser aplicada aos três meses de idade e, depois, uma vez por ano, todos os anos. A vacina é gratuita e oferecida pelos órgão públicos de saúde.

Como temos observado, há outra espécie dessa mesma doença que tem crescido e infelicitado famílias, círculos de amizade, colegas de estudo e trabalho, vizinhos e por aí vai o seu alcance. É a raiva emocional. E não há vacina, embora haja remédio. Este tipo de raiva é um estado momentâneo de nervosismo intenso diante de alguém que pode provocar ataques de agressividade verbal, ou até física. Esta emoção nasce de um bloqueio, surge frente a um obstáculo insuperável. Em geral, é causada pela verdade.

A reação do corpo, a partir da raiva, é de desequilíbrio emocional. As consequências da raiva como sentimento são: violência, agressão física ou verbal; sempre gerando péssima conduta. A raiva acelera o cérebro de tal forma que perdemos o equilíbrio, e a energia se espalha desordenadamente. Interessante observar que sem inteligência emocional a raiva é destruidora, porém se administrada corretamente pode ser um alerta sobre nosso mundo interno e algumas necessidades que estamos deixando de lado.

Viver frustrações faz parte da vida, como ganhar e perder. Quando ainda crianças, se não entendemos e superamos normais decepções há o risco de sermos adultos intempestivos, irritados, raivosos, violentos. Pessoas de "pavio curto" que não hesitam em explodir quando são contrariadas nas suas certezas - que são versões dos fatos, não a verdade.

Isso deixa bem claro que, nesses casos, cabe amadurecer a capacidade de resistir às frustrações de haver errado e aceitar ser, naturalmente, criticado por isso. Só assim o nível de raiva tende a diminuir. Claro que há fatores geradores de compreensível insatisfação: ter consciência de que não está preparado para exercer uma determinada responsabilidade; estar cercado de pessoas incapazes; não saber dialogar; ter preconceitos e discriminar pessoas contra as quais não há razões para atacar; desejar ser amado por todos, mas não merecer tal reciprocidade. E muitos outros motivos.

Pois é... Seja qual for o tipo de raiva, é preciso - nesta época dedicada ao combate dela -, conhecer os cuidados preventivos elementares: Não chegar perto de cães, gatos, morcegos e pessoas desconhecidos, feridos ou que estejam se alimentando - mesmo que tenham a aparência de mansos; Respeitar os espaços em que vivem mamíferos silvestres e urbanos que podem ser reservatórios naturais de problemas; Não apartar brigas entre animais, incluindo de familiares próximos e parceiros; Não mexer com fêmeas e suas crias; e Utilizar guias curtas, coleiras e focinheiras nos animais que demonstrem agressividade.

Qualquer semelhança com certas personalidades públicas não é mera coincidência, é um responsável alerta para prevenção e, quem sabe, até cura.




Ricardo Viveiros - jornalista, escritor e professor. Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor de vários livros, entre os quais: "Justiça Seja Feita", "A Vila que Descobriu o Brasil", "Pelos Caminhos da Educação" e "O Poeta e o Passarinho".


Problemas vocais ​​tendem a ser confundidos com manias da idade; saiba como identificar sinais de alerta

Shutterstock
Rouquidão persistente, pigarros constantes e diminuição da potência vocal podem indicar pólipos, atrofias das cordas vocais e até câncer na garganta, alerta especialista do Hospital Paulista


A qualidade da voz pode afetar, e muito, a forma como os idosos vivem. Sendo a principal responsável pela comunicação oral, ela é fundamental para as interações sociais, conexões com a família, atividades de lazer que utilizam a voz e, principalmente, para expressar desejos, necessidades e sentimentos.

No Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia chama a atenção para os sintomas que podem servir de alerta para o mau-funcionamento vocal ​​e tendem a ser confundidos com manias de uma idade avançada.

Conforme o Dr. Rui Imamura, otorrinolaringologista que atende no Centro Especializado em Laringe e Voz do Hospital Paulista, a voz sofre, de fato, algumas alterações com o passar dos anos, mas é necessário estar atento a possíveis sinais de um problema mais grave.

Rouquidão progressiva, pigarros constantes e diminuição da potência vocal podem identificar doenças e lesões, como pólipos, edema de Reinke, atrofias das cordas vocais e até câncer na laringe.

De acordo com o médico, estudos sugerem que, após os 60 anos, cerca de 50% dos distúrbios vocais no idoso podem representar doenças que, quando não são diagnosticadas, tendem a evoluir, podendo prejudicar a saúde do idoso por obstrução respiratória progressiva, aspiração e pneumonias e tumores malignos.

"Além disso, por conta das situações envolvendo a falta de comunicação, o mau-funcionamento vocal pode levar à diminuição da autoestima, isolamento social, ansiedade e depressão", destaca.

O especialista explica que, apesar dos efeitos negativos que os distúrbios vocais causam à população geriátrica, eles são frequentemente negligenciados e não relatados pelo próprio idoso. Dessa forma, cabe aos familiares e cuidadores detectarem as alterações e orientarem a busca por um diagnóstico e tratamento adequados.


Sintomas

Os principais sintomas dos distúrbios da voz no idoso manifestam-se em forma de rouquidão, fadiga ao falar, diminuição da potência vocal, dificuldade no canto, aumento de secreção nas vias respiratórias, tosses e pigarros.

"A voz frequentemente baixa, como se estivesse sempre dando algum conselho de sabedoria, ou aquele pigarro excessivo do idoso que, de tão repetitivo, mais parece um TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), não são manias da idade, mas sim sinais de que algo não está bem com a saúde vocal", alerta o especialista.

O pigarro crônico pode estar associado tanto a problemas simples, como refluxos, como a mais graves, como câncer. "O sintoma deve ser investigado, principalmente se associado à rouquidão, dores ao engolir ou falta de ar."


Prevenção

Ter uma voz saudável está diretamente ligada ao bom desempenho do organismo como um todo. Por isso, Dr. Rui explica que hábitos como manter o corpo hidratado e dormir bem, mantendo uma noite de sono reparadora, ajudam a conservar uma boa saúde da voz.

Os cuidados com a alimentação também são essenciais. "Pacientes que sofrem de refluxo comumente apresentam rouquidão. Manter uma dieta saudável pode ajudar neste controle", ressalta.

Segundo o especialista, o uso de agentes nocivos como o cigarro e o álcool devem ser evitados pois podem causar ​​problemas sérios à voz, bem como ao restante do organismo. Ambos são os principais fatores de risco para o câncer de laringe, que tende a ocorrer a partir dos 60 anos de idade.


Tratamentos

O tratamento dos problemas vocais pode envolver uso de medicações, fonoterapias ou até mesmo cirurgia das cordas vocais. Segundo o médico, por meio do diagnóstico e tratamento adequados, pelo menos 2 entre 3 pessoas acometidas por alguma doença podem ter melhora da voz.

"Os distúrbios vocais nos idosos não devem ser menosprezados jamais. Pelo contrário, eles sempre precisam ser investigados. Quando notamos a diminuição da visão, procuramos um oftalmologista. Com a voz deve ser feito o mesmo. À medida que um sintoma se torna frequente, é necessário buscar um otorrinolaringologista", finaliza o especialista.

 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Aplicativo permite que pacientes com dermatite atópica avaliem o controle da doença

Diário DA Pele facilita a criação de histórico de sinais e sintomas por período, ajudando o paciente a ter conversas mais efetivas com o seu médico


Disponível gratuitamente para aparelhos celulares com sistema operacional Android ou IOS, o aplicativo Diário DA Pele, da Sanofi Genzyme, é uma ferramenta simples e intuitiva para que pessoas diagnosticadas com dermatite atópica (DA) possam acompanhar a gravidade, a evolução e o controle da doença. Lançado em 2021, o app funciona como um diário – como o nome diz – e permite que o paciente registre, de forma privada, os sinais e sintomas da DA por meio de anotações e fotos das suas lesões de pele.

Como uma de suas funcionalidades, o Diário DA Pele apresenta o histórico detalhado das informações inseridas pelo paciente ao longo do tempo. Com isso, além de promover maior entendimento sobre a doença no dia a dia, possibilita que o paciente compartilhe um resumo dos sintomas com o especialista durante a consulta médica, de forma rápida, objetiva e organizada. O aplicativo conta, ainda, com uma área de apoio educacional, com materiais repletos de dicas e curiosidades sobre dermatite atópica e qualidade de vida.

“Nessa iniciativa global, utilizamos a tecnologia para reforçar a importância do cuidado contínuo e proativo da dermatite atópica. Nos colocamos como parceiros da jornada dos pacientes com DA e esperamos facilitar o seu dia a dia e de seus cuidadores por meio da inovação”, afirma Ana Kattar, diretora de Imunologia da Sanofi Genzyme. A ferramenta também está presente em países como México, Reino Unido, Suécia e Emirados Árabes. No Brasil, já são mais de 1.300 pacientes utilizando o aplicativo diariamente.

O Diário DA Pele é gratuito e está disponível na Google Play, para celulares Android, e na App Store, para aparelhos iOS. O aplicativo não tem como objetivo fins diagnósticos e não dispensa a necessidade de acompanhamento médico.

   



 

Sanofi Genzyme



Outubro Rosa: estimativa para esse ano é de 40 mil novos casos de câncer de mama

Mês para conscientizar e prevenir sobre o câncer de mama, ainda considerado um problema de saúde pública no Brasil.

Em outubro, o país "veste-se" de rosa com o objetivo de trazer atenção das mulheres para a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoce do câncer de mama.

Estima-se que em 2021, surjam 40 mil novos casos de câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O Paraná é o segundo estado da região Sul em número de casos (uma estimativa de 3.470 casos; e o quinto em incidência no país). Integram o grupo de risco mulheres a partir dos 40 anos e aquelas com histórico familiar para o câncer de mama. Realizar o autoexame e estar ciente e bem informada sobre quais ações podem reduzir a incidência do tumor são práticas fundamentais.

O Instituto Radion de Oncologia e Radioterapia tradicionalmente abraça esta causa, realizando uma série de atividades educativas, por entender que o diagnóstico precoce aliado aos avanços da medicina, são capazes de salvar mais vidas.



Como perceber a doença

O sintoma mais fácil de ser percebido pela mulher é um nódulo no seio, acompanhado ou não de dor. A mama pode ficar mais densa ou com aspecto de `casca de laranja`. Também podem surgir pequenos nódulos na axila. É importante lembrar que nem toda suspeita é um câncer de mama, por isso, recomenda-se a consulta com um especialista.

Além disto, toda mulher com 50 a 69 anos deve realizar pelo menos uma mamografia a cada dois anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde ou antes de houver risco familiar associado e a partir dos 40 anos, conforme recomendação da Sociedade de Brasileira de Mastologia.

O autoexame tem sua importância no conhecimento da mulher com seu próprio corpo, mas não a exime do acompanhamento com especialista.

A mulher deve observar os dois seios, colocar as mãos na cintura fazendo força, colocar as mãos atrás da cabeça e observar o tamanho, posição e forma do mamilo; pressionar levemente  o mamilo para perceber se há saída de secreção. Em pé, deve levantar o seu braço direito e apoiá-lo sobre a cabeça, com a mão direita esticada examinar a mama esquerda, com a ponta dos dedos sentir cada parte dos seios, apalpando para ver se sente algo diferente.



Quando procurar ajuda

Toda mulher com 40 anos de idade ou mais deve procurar ajuda médica para realizar o exame anual das mamas. Além disto, toda mulher com 50 a 69 anos deve realizar pelo menos uma mamografia a cada dois anos. Vale lembrar que a consulta com um profissional da área é indispensável, uma vez que, em determinados casos, pode não ocorrer alteração nas mamas durante o autoexame. Podem elevar os fatores de risco ao câncer de mama  o histórico da doença na família, pessoas que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário em qualquer idade.


A importância da radioterapia

A radioterapia é considerada como um dos mais importantes tratamentos oncológicos contra o câncer de mama. Essa modalidade terapêutica é rotina no Instituto Radion.

O tratamento sequencial ao procedimento cirúrgico costuma ser muito bem tolerado pelas pacientes e os efeitos adversos são, na maioria das vezes, restritos à região tratada. Os novos protocolos de tratamento, aplicados no Instituto Radion, agregam rapidez em cada sessão e menor número de dias, conforme as recomendações internacionais.

Além disso, todos os tratamentos de mama são feitos com a técnica 3D, podendo estar associada a IGRT (Radioterapia guiada por Imagem) ou a modulação do feixe (IMRT), para poupar os órgãos saudáveis e garantir mais segurança em cada aplicação com o mínimo de efeitos colaterais.


10 curiosidades sobre o crânio e o cérebro que irão te surpreender

Ainda estamos longe de conhecer todo o mistério que envolve a interligação do cérebro com o nosso organismo como um todo, mas já temos importantes achados. Confira a lista abaixo elaborada pelo pesquisador e diretor científico da brain4care, Gustavo Frigieri: 

  1. O nosso cérebro pesa mais ou menos 1,5kg. Cerca de 75% de sua massa total é composta por água. O seu peso representa de 2% a 3% da massa corporal e consome cerca de 20% do nosso oxigênio e de 15% a 20% da glicose.
  1. O cérebro tem cerca de 100 bilhões de células nervosas. Além disso, possui mais conexões do que o número de estrelas em nossa galáxia. Ele  pode arquivar o equivalente a 1mil terabytes de informações. Somos ainda capazes de escanear e processar imagens complexas em até 13 milissegundos. Só para se ter uma ideia, as redes neurais artificiais (RNAs), modelos computacionais inspirados pelo sistema nervoso central, precisam de 40 minutos para processar o que o cérebro leva apenas um segundo. 
  1. Nosso cérebro pulsa. Isso acontece quando o coração bate e envia o fluxo de sangue carregado de nutrientes para todo o organismo, inclusive o cérebro. Neste exato momento, o cérebro pulsa. E o mais importante: na presença de algumas doenças esse pulso se comporta de modo diferente, indicando que pode ser a hora de investigar mais sobre a saúde do paciente. A Covid-19, por exemplo, muda a forma de como o fluxo sanguíneo chega ao cérebro.
  1. A caixa craniana é expansível. Desde mais de 200 anos atrás, a medicina acreditava que o crânio era totalmente rígido e que o aumento no volume de um de seus componentes (cérebro, sangue e líquido cerebroespinhal) implicaria na diminuição do volume dos outros. Porém, descobertas recentes indicaram que o crânio é capaz de se expandir para acomodar mudanças nesse volume interno. Essa capacidade de ajuste é chamada de complacência intracraniana e seu comprometimento pode levar a um aumento da pressão intracraniana.
  1. Pressão arterial alta pode afetar o cérebro. Quando o coração bate e leva o sangue para o cérebro, se a pressão arterial estiver alta, a força dessa onda pode resultar em hipertensão intracraniana e causar dores de cabeça frequentes, às vezes acompanhadas de náuseas, visão turva e ruídos dentro da cabeça. A hipertensão intracraniana também pode provocar acidentes vasculares cerebrais (AVC), também conhecidos como "derrame".
  1. A obesidade pode trazer complicações para o cérebro. Isso porque o excesso de gordura abdominal comprime as veias da região, prejudicando o retorno do sangue venoso do cérebro para as outras partes do organismo. Esse fato já eraprevisto, mas apenas com o monitoramento não invasivo foi possível observá- 
  1. Doenças como síndrome renal interferem na saúde do cérebro. Pesquisas recentes indicaram que pacientes com síndrome renal em estágios mais graves tinham a complacência intracraniana comprometida. Após o tratamento desses pacientes com hemodiálise, a complacência retornou a um estado normal. Isso é uma importante pista para entender como a o cérebro pode ser afetado pelas mais diversas doenças e como monitorá-lo é essencial para garantir que não surjam mais complicações para um paciente.
  1. Acordando um paciente em coma induzido. Com o monitoramento não invasivo do crânio, o médico pode saber com mais segurança se já está no momento de “acordar” esse paciente. Para isso, ele checa se a complacência intracranianaestá normal. Antes, o médico contava apenas com a avaliação do estado clínico do paciente para tomar a decisão. 
  1. Pulmão artificial é calibrado pelo cérebro.O ECMO (sigla em inglês para “Oxigenação por Membrana Extracorpórea), ou “pulmão artificial”, tornou-se mais conhecido no Brasil recentemente quando foi utilizado no tratamento do ator Paulo Gustavo, uma das vítimas da Covid-19. A técnica substitui as funções do pulmão quando necessário. Durante esse tratamento, o volume de sangue na máquina e no corpo precisa estar equilibrado. Para isso, a equipe de especialistas observa sinais do paciente, como temperatura, frequência cardíaca e pressão arterial. Com o monitoramento não invasivo do cérebro, os médicos passaram a acompanhar também a complacência intracraniana e a calibrar com mais segurança a máquina. 
  1. É possível monitorar o crânio de forma não invasiva e confiável. Até pouco tempo atrás só era possível monitorar a pressão intracraniana (PIC) com métodos invasivos. Aliás, a monitorização invasiva intraventricular é considerada padrão ouro para essa checagem, mas ela está relacionada a inúmeras complicações. Mais recentemente, métodos não invasivos de monitorização da complacência intracraniana têm sido utilizados com sucesso para avaliar a saúde do cérebro, mostrando que a complacência intracraniana tem relação direta com a PIC e pode até ser um meio mais eficaz para esta avaliação.

 


brain4care 


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