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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Comunicação não-violenta: atitude para praticar o Setembro Amarelo o ano inteiro

Prática é uma das maneiras de contribuir para uma sociedade melhor


 As palavras têm poder de ferir ou curar as pessoas. Por isso, devemos ter a consciência de que, aquilo que dizemos e da forma como falamos, pode provocar reações diversas, exigindo de nós responsabilidade emotiva e o pleno entendimento de como nossos atos podem atingir o próximo. Foi com esse objetivo que surgiram iniciativas como a campanha do Setembro Amarelo, adotada no Brasil no ano de 2015. Apesar desse assunto ser muito comentado nesse período, é primordial falar sobre esse tema o ano inteiro.

A professora de Direito do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) campus Campinas, Aline Freitas, explica como colocar em prática a Comunicação Não-Violenta (CNV), que promove melhoras nos relacionamentos pessoais e profissionais.


1. O que é a Comunicação Não-Violenta?
Quem nunca se sentiu triste, ofendido ou até mesmo mal interpretado por causa de um problema de comunicação ou pela forma de falar?

Então, a CNV também chamada de comunicação empática, retrata o que deveria ser sempre o agir comunicativo, no qual se enquadra em mensagens passadas sem julgamentos e/ou respostas prontas, amparadas na tomada de consciência do momento presente, com escuta ativa, empatia e compaixão. Essa técnica, pensada a partir das propostas do psicólogo Marshall Rosenberg, auxilia na reformulação da forma que as pessoas vão se expressar e na maneira que vão ouvir umas às outras, de forma compreensiva.


2. Os quatro componentes primordiais
Existem quatro componentes dentro da CNV que devem ser expressados de maneira clara. Caso contrário, ela não acontece. São eles: a observação, o sentimento, as necessidades e o pedido.

Um exemplo: "João, quando você fala alto comigo na escola (observação), eu me sinto muito mal e inferior (sentimento), porque preciso sentir que sou respeitado e que meus colegas querem me ajudar a me desenvolver (necessidades). Você poderia não gritar comigo perto dos outros, e me chamar no particular por favor? (pedido)"


3. Benefícios para sociedade
As pessoas enxergam melhor umas às outras, melhoram os relacionamentos interpessoais, com reflexo em todas as áreas da vida. Além disso, passam a existir mais pontes que muros entre os seres humanos. "Atrelando com o Direito, a CNV é um importante elemento para valorizar-se a dignidade de todos os indivíduos, isso é sempre algo de extremo valor social. O aprimoramento da habilidade de se comunicar pode ser um grande aliado da transformação das realidades individuais e coletivas para algo muito melhor", acrescenta a professora mackenzista.

4. Colocar em prática!
O ser humano é um ser social e precisa do outro para viver, então para as pessoas se relacionarem, a comunicação é fundamental e desenvolver habilidades para melhor comunicação, como o proposto pela abordagem da CNV, pode ser um excelente caminho. "Parece simples, porém nos tira do automatismo, das respostas prontas e nos convida a entender melhor a si mesmo e aos outros. Perceba você e suas necessidades e busque da melhor forma possível entender que o outro também é um universo de possibilidades", destaca Aline Freitas.


5. Dica!
"Se você é quem percebe que alguém próximo está em sofrimento, esteja presente e ofereça escuta ativa. Dialogue de maneira não-violenta. Agora, se você é quem está em sofrimento, procure alguém em quem confia de sua rede de relacionamento, se não tiver no momento ou não se sentir à vontade, lembre-se que há espaços para você buscar apoio emocional também", finaliza Aline Freitas.


6. Saúde Pública
Enquanto humanidade, as pessoas precisam se conscientizar de maneira definitiva de que toda demanda em saúde mental é questão de saúde pública, ou seja, cada pessoa conta e que a sociedade precisa, inclusive, melhorar constantemente a comunicação sobre o tema. E com isso passará a reconhecer as forças e capacidades de cada indivíduo e até mesmo a importância de suas vulnerabilidades.

Comunicar-se de maneira não-violenta é um exercício diário de respeito para com você mesmo e com o outro. Convide-se a praticar isso!


Maior frete da história sugere o Natal mais caro de todos os tempos

Com transporte 700% mais alto que em 2019, produtos natalinos devem apresentar alta significativa no mercado

 

A pandemia da COVID-19 trouxe uma nova realidade para o comércio exterior mundial: desde a paralisação das operações em 2020, muitos fatores desencadearam uma ruptura na cadeia de suprimentos de muitas empresas.

Mesmo com o avanço da vacinação em todo o mundo, ainda não foi possível normalizar a situação da logística mundial. “Seguimos com congestionamentos nos portos, o aumento da demanda por produtos, o atraso de navios, a falta de containers e agora, no início de agosto, o aumento significativo nos casos de COVID-19 na China complicou ainda mais a situação”, afirma o diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó.

No início de agosto, um terminal do porto de Ningbo-Zhoushan, um dos maiores portos em número de movimentações da China, parou as operações devido a um caso de COVID-19 em um dos seus colaboradores, o que intensificou a situação nos portos: os navios estão mudando a rota para outros portos como Xangai e Hong Kong, causando um efeito cascata. “É provável que estes atrasos atinjam os proprietários das cargas, grandes varejistas e até pequenas lojas, que terão que lidar com atrasos em mercadorias e custos de transporte mais altos em seus pedidos para final de ano”, explica Ardigó.

A 300 km no sul de Xangai, a cidade chinesa de Yiwu é conhecida pelas fábricas especializadas em enfeites de Natal. Desde a árvore de plástico, os ornamentos, o pisca-pisca, o Papai Noel musical, o presépio, entre outros. São produzidos por mais de 600 fábricas, que produzem 60% das decorações desta época de todo o mundo. “Temos duas situações preocupantes: uma, na entrega em tempo dessas importações e outra, no custo final do produto, que, com os valores exorbitantes de frete, com certeza serão maiores”, afirma.

Há exatos dois anos, o transporte de um container via marítimo do Porto de Xangai ao Brasil custava US$1,6 mil. Hoje, o valor chega a US $11 Mil. Além disso, o tempo de espera dessas mercadorias também aumentou cerca de 50% no tempo total de trânsito.  “Neste caso, o custo desse transporte impacta diretamente no valor final do produto. A expectativa do setor é que a situação se normalize até o final de 2022”, explica Ardigó.

O Brasil precisa conviver ainda com a concorrência acirrada no setor que, além da alta dos preços, vivencia uma escassez de containers no mercado. Hoje o Brasil paga cerca de US$11 mil para transportar um container. Miami, nos EUA, chega a pagar US$25 mil.

Só em 2020, o Porto de Xangai atingiu 43,5 milhões de TEUs (Containers de 20 pés), ficando em primeiro lugar do mundo por 11 anos consecutivos, de acordo com a Alfândega de Xangai. “O fato de os navios continuarem atrasados e agora o aumento dos surtos de variante da COVID-19 em grandes centros de manufatura chineses indicam que pode haver consequências de longo alcance na Black Friday e nas temporadas de compras de fim de ano”, finaliza o empresário.

 


ES Logistics


Aspectos jurídicos do Testamento Vital

A pandemia da Covid-19 trouxe a reflexão sobre a finitude da vida, assunto até então evitado pelos brasileiros que, culturalmente, estão desacostumados a lidar com a morte.

Com isso, passou a ser frequente a lavratura de escritura de Testamento Vital, que nada mais é do que um documento que estabelece as formas em que o paciente estipula o tratamento que deseja receber para o prolongamento (ou não) da vida, excluindo, especialmente, os que considera invasivos.

Em diversos países já se tem inclusive legislação sobre o tema, mas embora no Brasil ainda não tenha, a demanda por Testamentos Vitais aumentou muito com a pandemia, ou seja, de 2020 para cá.

Isto porque tornou-se necessário, para não dizer indispensável, estabelecermos uma forma digna e condizente com a autonomia da vontade de quem está prestes a morrer. e que seja compatível com o princípio da dignidade humana.

Neste caminho, a Medicina e o Direito se encontraram, já que os cuidados paliativos se tornaram indispensáveis para que essa equação atendesse a ambos os interesses: promover "a qualidade da morte”, ou evitar o  prolongamento artificial da vida dos pacientes e o sofrimento de seus familiares, por meio de prevenção e alívio do sofrimento dos mesmos.

A frase “faça tudo o que tiver que fazer”, dita muitas vezes para os médicos, foi mitigada na medida em que ao paciente cabe a escolha de morrer da forma que considera digna. Para isso, é nomeado um procurador de saúde que, na ausência de discernimento e capacidade de decisão do paciente, é quem por ele decide.

Neste diapasão, algumas cláusulas podem ser estabelecidas, como, por exemplo, as relativas aos cuidados proporcionais ao final da vida, onde o paciente estabelece quais são os procedimentos que considera indispensáveis e que não prolongariam a sua existência em detrimento da qualidade de sua vida.

É importante ressaltar que tais disposições são consideradas ortotanásia – ou seja, o não prolongamento artificial do processo natural de morte, o que não se confunde com eutanásia, que constitui crime no Brasil, já que não é considerada uma morte natural.

Visando regulamentar a questão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução 1.995/2012, intitulada “diretivas antecipadas de vontade” ou “testamento vital” do paciente acometido de doença em estado terminal de vida, apenas em relação à ortotásia, ou seja,  morte natural. Isso significa afirmar que o paciente  terá respeitada a sua vontade que, repita-se, poderá ser exercida através de um procurador de saúde.

Portanto, estabelecer diretrizes antecipadas de vontade não fere nenhum artigo da legislação brasileira e proporciona ao paciente o prolongamento artificial da vida até onde o mesmo considerar necessário e vital, sendo certo que tal fato, repita-se, não se caracterize como eutanásia.


 

Tatiana Naumann - advogada graduada em 1998 e pós-graduada em Direito Processual Civil, ambas na Universidade Cândido Mendes, e em Direito Público e Privado pela Universidade Estácio de Sá. Associada ao Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDF), membro do IAB – Instituto dos Advogados do Brasil, possui experiência generalista em todas as áreas do Direito Civil e Processo Civil, e larga experiência como especialista em Direito de Família e Sucessões. É sócia responsável pela área de Direito de Família, Sucessões, Violência Doméstica e Familiar contra a mulher do escritório Albuquerque Melo Advogados, que desde 2015 é reconhecido pela publicação “Análise Editorial – Advocacia 500” como um dos mais admirados do Brasil.

 

Perdas no varejo on-line podem ser maiores que no físico

Especialista em varejo aponta falhas no e-commerce que podem ser facilmente evitadas e podem gerar perdas significativas de vendas


No Brasil, os primeiros estudos sobre prevenção de perdas começaram em 1998, por meio do PROVAR – Programa de Administração do Varejo, entidade vinculada à FIA –  Fundação Instituto de Administração, com a contribuição dos varejistas para a manutenção do projeto.

Esses estudos apontavam que cada 1% de perdas resulta em 20% menos em vendas. Na opinião de Flávia Nunes, consultora de varejo da Complement Consultoria & Marketing, que oferece soluções completas de implantação de modelos de negócios arrojados, com conceitos de operações que vão desde a abertura de pequenas lojas até a sua plena expansão, processos mal desenhados ou desperdício, são os principais responsáveis por esses resultados negativos.

Quando se trata do e-commerce, entretanto, ações que podem ser consideradas banais feitas pelo consumidor acabam acarretando perdas de vendas significativas. Flávia cita como exemplo a pessoa ir selecionando produtos, colocando no carrinho digital e não efetiva a compra. “Essa ação é considerada uma perda porque quando o site não tem um limitador de tempo para compras, o produto fica parado no carrinho e o estoque fica sem aquela peça disponível, numa espécie de limbo”, alerta a consultora.

Outro exemplo citado por Flávia ocorre quando, depois da venda efetivada e a mercadoria é encaminhada para o transporte, o consumidor cancela a compra por ter detectado algum erro na escolha do item ou porque não queria usar o cartão de crédito, ou qualquer outro motivo. “Para evitar a perda dessa venda, o ideal é que o site traga uma apresentação melhor do produto e procedimentos para não gerar devolução por insatisfação ou dúvida do cliente”, recomenda.

A consultora ainda informa, “o processo logístico, se não for bem desenhado, também pode colaborar para o aumento das perdas no e-commerce. Por exemplo, erros na separação que acabam gerando o despacho de vários pacotes para um mesmo endereço quando poderia ser feita uma só entrega; erro na etiquetagem do endereço; problemas na compra com o fornecedor; quando a mercadoria não é entregue ou tem sua qualidade comprometida.”

Flávia dá algumas dicas para o comerciante, que se vale do e-commerce, evitar perdas financeiras. A principal delas é a colocação de um relógio limitador de compra no site para, caso a compra não seja efetivada, ela é excluída automaticamente no fim do tempo limite; treinamento de uma equipe de auditoria para fazer o controle constante do estoque e do processo de venda; bem como o estabelecimento de regras de operação, de prevenção de perdas para diminuição de fraude e risco, de entrega no centro de distribuição, endereçamento, separação, embalagem, controle de qualidade, transporte até chegar no cliente final.

Outra dica que a consultora dá é a utilização da metodologia Pentágono de Perdas, desenvolvida pelo consultor Anderson Ozawa, considerado referência em prevenção de perdas no Brasil. Segundo essa metodologia, os riscos podem ser minimizados em cinco pontas: pessoas, processos, auditoria, tecnologia e indicadores. “Ao ter controle dessas cinco partes, determinar regras, utilizar automação de forma integrada e inteligente, é possível minimizar os riscos e as perdas”, finaliza.

 


Flávia Nunes - consultora de varejo com expressivas passagens por grandes empresas do segmento supermercadista. Possui mais de 17 anos de carreira construída de maneira sólida no varejo. Atualmente, está a frente de grandes projetos como Consultora de Varejo na empresa Complement Consultoria & Marketing. Como estudiosa do Varejo e Prevenção de Perdas, participa de diversos cursos nas áreas de Prevenção de Perdas, Gestão, Finanças e como última formação MBA – Varejo Físico e On-line – USP/ESALQ.

 

Complement Consultoria & Marketing

http://www.complement.com.br/

instagram @ccomplement

LinkedIn Complement Consultoria & Marketing.

 

A tecnologia e a indústria da beleza

 Há dez anos, um celular possuía uma câmera com 0,35 megapixel e não comportava mais que 50 fotos na sua memória. Hoje, os smartphones possuem câmeras com mais de 12 megapixels e capacidade infinita de armazenamento. 

Esse não foi um avanço tecnológico isolado, o mesmo aconteceu com os mais diversos tipos de sensores, peças e materiais, o que possibilitou o desenvolvimento de equipamentos de altíssimo controle e precisão. Como resultado de todos esses avanços, os procedimentos estéticos ficaram muito mais eficientes e precisos. 

Sem dúvida alguma, a tecnologia passou a ser a grande aliada da indústria estética. No caso da depilação a laser, que demanda alta qualidade dos equipamentos, no que diz respeito à temperatura, energia e penetração, essa importância torna-se ainda mais notória e permeia toda a jornada do cliente, desde a aplicação do laser em si as soluções que aprimoram a experiência de compra, agendamento e realização do tratamento nas unidades, entre outras etapas. 

Os primeiros estudos sobre os efeitos do laser de baixa intensidade na medicina estética ocorreram na metade da década de 1970, e desde então houve uma evolução impressionante. Hoje, tanto os lasers de baixa potência quanto os de alta potência são utilizados com os mais diversos objetivos, como nos processos de cicatrização, depilação, eliminação de manchas, tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas e regeneração do colágeno, entre outros. 

No início do século 21, o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a criação de novos materiais, entre outras iniciativas da indústria, permitiram uma evolução acentuada, não somente no surgimento de novos equipamentos estéticos, como também em novos princípios ativos para cosméticos. 

Toda essa evolução acabou impulsionando o segmento como um todo e, a partir da segunda década do século, foi possível observar essas tecnologias cada vez mais acessíveis, de maneira que a oferta de tratamentos de beleza e estética pôde ser ampliada e democratizada. Foi quando a técnica migrou dos grandes centros para o interior e para locais mais distantes, tornando-se também mais próxima das pessoas.

São vários os polos tecnológicos espalhados pelo mundo que trouxeram essas evoluções. Os EUA, Israel, Coreia do Sul, além de alguns países europeus, vêm se consolidando no segmento. 


O que esperar para o futuro? 

O uso de inteligência artificial nos equipamentos possibilita a combinação de procedimentos estéticos de forma personalizada, além de potencializar os resultados. A integração dessa tecnologia com a internet das coisas permite a execução de procedimentos estéticos de forma autônoma. 

O uso da câmera de um celular, por exemplo, deverá se tornar algo comum não somente para avaliar nossa pele, como também para acompanhar medidas corporais e permitir que problemas de saúde sejam detectados e tratados de maneira precoce.

A constante evolução tecnológica oferece a possibilidade de desenvolvimento de novos equipamentos, com resultados cada vez mais eficazes. E, na mesma medida, poderemos desenvolver procedimentos menos invasivos, de forma a postergar ou até mesmo evitar procedimentos mais complexos, como as cirurgias. 

 


Kilmer Lima - CEO e sócio-fundador da Vialaser

domingo, 12 de setembro de 2021

Depressão: Cães e gatos também sofrem com a doença

Pixabay
O Brasil é o país mais deprimido da América Latina.  Porém, quem pensa que o transtorno depressivo aflige apenas seres humanos está enganado. Cães e gatos também convivem com o problema, conforme explica Luana Sartori, veterinária responsável pela Monello Select. 

 

Traumas, abandono, chegada de um novo membro, mudança de ambiente e solidão são algumas das causas da depressão nos animais. “A tristeza profunda acomete cães e gatos que passam por experiências difíceis, por sustos grandes ou que ficam muito tempo sozinhos. Cada animal responde de uma forma a esses fatos expostos”, conta Luana.

 

É importante não confundir a depressão com a Síndrome da Ansiedade de Separação - conhecida pela sigla SAS. Muito embora os sintomas sejam semelhantes, são problemas diferentes. Alguns sinais indicam que o pet pode estar em estado de depressão como, por exemplo, a falta de apetite que vai piorando conforme os dias passam. 

 

“A falta de interesse pelas coisas também pode ser sinal da doença. Ficar muito agitado, rejeitar carinhos do tutor, destruir objetos da casa, urinar em local diferente e latir em demasia também podem indicar um transtorno depressivo”, acrescenta a especialista da Nutrire.

 

Às vezes, a mudança de ambiente pode desencadear o problema. “O que parece simples para nós, não é tão simples para o pet. As mudanças sempre causam desconforto ao animal, que já estava ambientado ao local que vivia. Sair da zona de conforto pode causar medo aos bichinhos e uma série de doenças, inclusive a ansiedade e depressão”, revela.

 

O mais indicado para quem vai se mudar é levar o animal para reconhecer o local antes da mudança. Além disso, evitar ao máximo mudar seus hábitos e rotinas também é importante. “Leve o pet para passear nos mesmos horários, mantenha as mesmas brincadeiras e redobre o afeto para que ele se sinta acolhido nesse novo ambiente”, indica Luana.

 

Ao notar qualquer mudança no pet, seja física ou de comportamento, o recomendado é consultar o veterinário imediatamente. “Muitos desses sintomas estão relacionados com outras doenças mais graves, que exigem tratamento imediato. Por isso, é sempre importante que o animal esteja com as vacinas em dia e frequente um especialista regularmente”, alerta.

 

O tratamento varia de acordo com cada caso, mas pode ser necessário o uso de medicamentos alopáticos - que têm ação específica nos sintomas. Você pode ajudar a prevenir o transtorno depressivo estabelecendo uma rotina de brincadeiras e mantendo os passeios em dia. “O ambiente em que o animal vive deve ser limpo diariamente e, claro, protegido da chuva. É importante que os bichinhos aproveitem o sol, mas com cuidado para evitar o câncer de pele, especialmente nos gatinhos brancos. Todos esses fatores influenciam no bem estar do pet”, conclui Luana.

 

 

No divórcio, quem fica com o cachorro?

Haverá direito de visitas? Poderá ser estabelecida pensão para o animalzinho?


Não se pode negar que os animais de estimação, especialmente cães e gatos, ganham relevante espaço afetivo na vida de seus donos, de forma que podemos afirmar que tais animais tornam-se membros efetivos daquela família e são tão importantes quanto familiares queridos. Então, como fazer em caso de divórcio? Com quem ficará o bicho de estimação, caso seus donos resolvam se divorciar? Haverá direito de visitas? Poderá ser estabelecida pensão para o animalzinho?

Essas situações já são enfrentadas por advogados, juízes e promotores de forma bastante frequente, e a solução é a mesma dada aos filhos menores. Pelo viés consensual, é possível dar início a esse processo, de acordo com a guarda compartilhada de animais de estimação, inclusive como regulamentação de regime de convivência, previsão de férias e feriados alternados, e até provisão financeira para os cuidados diários, como se o animal fosse mesmo um filho do casal, e tais acordos vem sendo homologados pelo judiciário.

O mesmo acontece nos casos de divórcio litigioso, com a diferença que a divisão de guarda será decidida pelo juiz, o qual, normalmente, opta pela guarda compartilhada com regimes de convivência ou, quando um tem melhores condições de criar o animal do que o outro, este fica com a guarda e o outro ganha o direito de visitas.

É inviável a partilha de sorte a deixar um dos ex marido ou ex mulher, privados do convívio com o animal pelo qual nutre sentimentos e estima.

Por outro lado, em respeito às normas de proteção aos animais o animal não pode simplesmente ser tratados como bem e, eventualmente, submetido à maus tratos por alguma das partes que não tenha vocação para cuidar do animal. O juiz deve ter o cuidado de estabelecer a guarda e convívio com aquele que reunir melhores condições de criar o animal.

Discussões por pensão, também são comuns. Neste caso, somente é deferido e estabelecido o auxilio financeiro ao divorciando que ficar com a guarda do animal e somente em caso de acordo amigável, uma vez ser inviável juridicamente obrigar alguém a pagar pensão para um animal, o qual não ostenta personalidade jurídica.

 


Dr. Danilo Montemurro - Advogado especializado em Direito de Família e Sucessões

 

VOCÊ SABIA?


Crédito: Melvim Quaresma 
Diferentemente do que se imagina, os cães requerem os mesmos cuidados independentemente do porte. Os grandes apenas exigem um pouco mais de paciência e maior gasto de energia

 

Ao optar por ter um pet, em especial um cão, algumas pessoas refletem sobre o porte, achando que os que possuem um tamanho maior darão mais trabalho. Puro mito. É o que afirma a médica veterinária da DrogaVET, Alessandra Farias.

“Apesar de muitas pessoas acharem o contrário, o cão de grande porte requer, apenas, um pouco mais de paciência e atividades extras para gastar energia, podendo, inclusive, se adaptar em apartamentos, desde que haja um espaço reservado para ele de, pelo menos, quatro metros quadrados”, desmistifica a profissional.

Segundo Alessandra, o que, em geral, acaba acontecendo é que o tutor se encanta pelo filhotinho e, em poucos meses, ele vira um supercão. “É necessário administrar o espaço, ter uma rotina diária de passeios e entretenimento de, no mínimo, 30 minutos, bem como impor limites e adotar uma alimentação balanceada para evitar o ganho de peso. Mas, todos esses cuidados são inerentes a um pet, qualquer que seja o porte”, revela a veterinária.

Por outro lado, os cães grandões possuem características proporcionais à sua estrutura. “São muito dóceis, companheiros, carentes e amorosos, exigem mais conversas e atenção. É aquela amizade rara, verdadeira e recíproca”, comenta Alessandra, indicando inserir também brincadeiras com bolinhas e cordas, por exemplo.

Ainda de acordo com a veterinária, é verdade que alguns deles, como o Pastor-Alemão, Doberman, Dálmata, Golden Retriever, Labrador, Bernese Mountain Dog, São Bernardo, Dogue Alemão e até o Mastim Napolitano não têm noção do tamanho e força que possuem. “Em alguns casos, eles são meio estabanados, se atrapalham em razão do porte e se assustam quando esbarram em algo, mas nada que um treinamento com adestrador não resolva”, explica a profissional.

Um ponto sensível, mencionado anteriormente, é a alimentação. “A dieta de um cão de grande porte precisa ser equilibrada, com a quantidade de nutrientes, fibras e suplementação correspondentes à necessidade do animal, para auxiliar na saúde articular, óssea e na manutenção da flora intestinal. Por esta razão, é de extrema importância o acompanhamento com um veterinário especializado em nutrição, evitando que a má alimentação e a falta de exercício contribuam com a obesidade”, alerta Alessandra.

Um ponto sensível, mencionado anteriormente, é a alimentação. “A dieta de um cão de grande porte precisa ser equilibrada, com a quantidade de nutrientes, fibras e suplementação correspondentes à necessidade do animal, para auxiliar na saúde articular, óssea e na manutenção da flora intestinal. Por esta razão, é de extrema importância o acompanhamento com um veterinário especializado em nutrição, evitando que a má alimentação e a falta de exercício contribuam com a obesidade”, alerta Alessandra.

Sob o ponto de vista de eventual necessidade de medicação, a profissional afirma que apesar de alguns medicamentos serem baseados no peso, o que elevaria o custo do mesmo, a manipulação veterinária surge como uma aliada do tutor desse tipo de pet. “Por serem feitos na dose certa, sem desperdício, e com a possibilidade de combinar vários ativos num mesmo composto, o manipulado auxilia na economia do tratamento quando necessário”, finaliza a veterinária.

 


DrogaVET

https://drogavet.com.br


A posse responsável dos pets revela o perfil do caráter do seu tutor

Os animais não podem pagar com a vida o preço da incoerência humana

 

A impulsividade é um dos fatores que podem propiciar o abandono do animal doméstico. A pessoa se encanta com o filhote e, desconhece que para ele se tornar um animal adulto saudável requer muitos cuidados e atenção. Ao deparar com as tarefas do dia-a-dia, acaba desistindo dele.

“Existe também, casos de pessoas que adquirem um animal de raça buscando através dele status, e depois se cansa do animal e o descarta como um objeto que não tem mais utilidade” ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal deveria caracterizar o perfil do caráter da pessoa com quem ele convive.

Uma atitude reprovável é praticada por pessoas que entregam o animal num abrigo ou CCZS, na busca de uma solução fácil e imediata. Abrigo não é solução, é um problema gerado pelo descaso social. Muitas vezes armazena o animal, permitindo que os irresponsáveis acabem adotando novamente, criando um facilitador para o sofrimento destes seres inocentes.·.

O que a sociedade não vê, está muito claro para todos que buscam a solução para o problema do abandono de animais. É preciso implantar na sociedade uma nova mentalidade, através da qual será salientada a importância da posse responsável e do controle da natalidade, tornando cada cidadão responsável pelo seu animal, não somente como uma obrigação, mas como um prazer e satisfação. A melhor lei que existe é a vontade das pessoas.

A cada criança que nasce, nascem 15 cães e 45 gatos. Numa estimativa aproximada, a cadela no prazo de 6 anos gera indiretamente 64 mil filhotes e a gata, em 7 anos geram 420 mil novos seres. Existe um mito que todos os cães devem procriar pelo menos uma vez para que eles permaneçam sempre saudáveis.

“Na realidade, a fêmea esterilizada reduz a chance de desenvolver câncer de mamas e infecções no útero e os machos de se envolverem em acidentes de trânsito, brigas e mordeduras. O número de animais abandonados, não é maior porque muitos morrem precocemente”, relata Vininha F. Carvalho.

A natureza faz o filhote, mas o tutor forma o cão. O animal não precisa de doações para conseguir ter garantido seus direitos legais, mas de ações que visem valoriza-lo na sociedade.

O animal doméstico precisa de identidade, não só de um teto, mas de carinho e respeito, e principalmente de liberdade para correr, brincar e se sentir importante na vida de quem o adotou.

“Somente o idealismo não é suficiente para encontrarmos o melhor caminho. Precisamos agir e cobrar um programa humanitário nas escolas, um trabalho sério, sem sensacionalismo de conscientização. A população precisa saber como evitar a procriação e a comercialização indiscriminada de filhotes”, enfatiza Vininha F. Carvalho.

A campanha educativa do Dia Nacional de Adotar um Animal estará comemorando o seu 21º aniversário no próximo dia 4 de outubro. É tempo de se engajar nesta proposta criando iniciativas capazes de promover muitas adoções responsáveis.

 

Mudança residencial e o abandono frequente de animais

Só no mês de agosto, 3 gatos foram deixados para durante mudanças

 

A crença antiga e equivocada de que “gatos são apegados ao local e não aos donos” ainda causa grande dano aos felinos e outros animais domiciliados aqui no Brasil. Em parte, graças a esse tipo de noção, há pessoas que se sentem confortáveis em mudar de casa e deixar seus animais para trás, sob um teto mas sem qualquer tipo de assistência.

 

A Confraria dos Miados e Latidos – ONG de proteção animal que desde 2007 atua em São Paulo e Nova Friburgo e já resgatou e encaminhou para adoção mais de 5.300 animais, relata que somente no mês de agosto acolheu três gatinhos que foram abandonados em casas vazias, após a família se mudar.

 

O primeiro deles é o Aquiles – um gato jovem, macho, extremamente dócil e manso. Apesar da situação de abandono, Aquiles foi resgatado com pouco tempo de desamparo e não sofreu grandes traumas físicos (mas o estado emocional, infelizmente, não estava nas mesmas condições).

O segundo caso foi o do gatinho Dado – também jovem, manso, macho e que já estava castrado. Dado tinha acesso à rua, mas sempre voltava à casa de seus antigos tutores para esperá-los. Foi encontrado diversas vezes rondando a casa em busca de algum humano conhecido. Apesar do baixo peso e alto nível de estresse, também foi acolhido sem grandes danos físicos.


Infelizmente, Jonas não teve a mesma sorte e ficou um tempo maior em situação de abandono, miando pela vizinhança. Alguns vizinhos se solidarizaram e o alimentavam vez ou outra. Quando acolhido, Jonas estava em estado de desnutrição aguda, desidratação e sofria de escoriações na pele e boca. Já está sob tratamento e cuidados especializados e logo receberá alta, para então ser disponibilizado para adoção responsável.


O que boa parte das pessoas não sabe é que um gatinho, depois de domiciliado, não tem capacidade e condições para viver nas ruas, onde deve disputar território, comida e encontrar abrigo. Segundo Tatiana Sales, Presidente da ONG, o abandono afeta diretamente a estimativa de vida dos animais: "Eles não sabem mais como sobreviver e sua estimativa de vida, a partir do abandono, cai para três meses em média. Se não forem acolhidos rapidamente, o destino de todos é o mesmo: um fim de vida solitário e sofrido após o abandono".

Parte da população acredita que abandono é, estritamente, quando um animal é levado e largado em local desconhecido (como estradas, petshops e terrenos). Mas a advogada e ativista de direito dos animais, Andressa Borelli, explica que o que diz a lei é bem diferente: "Deixar um animal por conta própria em um local, ainda que conhecido, mas sem qualquer tipo de assistência também caracteriza abandono e é crime federal – sujeito a detenção de até cinco anos (Lei nº 14.064/20)." 

Além de atuar no acolhimento de gatos neste tipo de situação, a Confraria trabalha promovendo conteúdo para conscientizar a população sobre a existência de casos assim e lembrar que os animais sofrem severos traumas quando expostos a tais circunstâncias. O processo da ONG para a adoção de animais envolve, além do termo de responsabilidade legal, uma série de procedimentos para identificar se o candidato a adotante seria capaz de abandar o animal, ou se a adoção é planejada e a família está disposta a levar o gatinho em possíveis mudanças futuras. "Muitas vezes os candidatos a adoção estranham a quantidade de perguntas no nosso questionário, ou mesmo a necessidade de enviar um vídeo da residência. Mas a verdade é que todo cuidado é pouco quando estamos lidando com vidas - e a adoção deve ser para a vida toda." - completa Tatiana.

 


Confraria dos Miados e Latidos:

 

Pets: alimentação rica em zinco auxilia na proteção contra dermatites e descamações na pele

Alltech
Essa doença pode ser ocasionada por diversos fatores como reações alérgicas, má higienização, não escovação da pelagem e deficiências nutricionais

 

As dermatites e descamações na pele são doenças que podem atingir qualquer espécie ou raça de pets, podendo ser ocasionadas por diversos fatores como reações alérgicas, má higienização, não escovação da pelagem e deficiências nutricionais. Neste último caso, com uma nutrição balanceada e rica em nutrientes de qualidade e funcionais, é possível deixar esses animais protegidos, como por exemplo com a suplementação em microminerais orgânicos, como o zinco, um micromineral essencial para as células e que desempenha importante função em diferentes sistemas do organismo.

 

Os tutores dos pets devem estar atentos aos seguintes sintomas: coceiras, vermelhidão, descamação e queda de pelo. O médico veterinário Rafael França, gerente Técnico de Vendas na área de Pet Food da Alltech, explica que as condições podem levar a algo mais grave como infecções com pus e feridas mais intensas. “Em caso de agravamento dessas situações, o sistema imunológico do animal fica vulnerável, podendo ocasionar problemas mais sérios, funcionando como porta de entrada para doenças secundárias”, ressalta. 

 

França afirma que rações que contenham zinco orgânico são fundamentais para auxiliar na proteção da pele e pelagem dos animais. “Ele é um nutriente muito importante na vida animal, sendo um componente que faz parte da estrutura de pelo e pelagem. Se oferecermos uma nutrição adequada com a quantidade necessária, o sistema imunológico vai ser reforçado porque ele vai estar presente em mais de 200 reações enzimáticas do corpo, possibilitando uma melhor qualidade desse tecido animal”, ressalta.

 

Porém, o médico veterinário chama a atenção para a necessidade do uso do zinco na forma orgânica. “Nesse caso o mineral fica “protegido”, ou seja, sofre menor interação durante o trato gastrointestinal, sendo melhor absorvido pelo animal. Desta forma, o pet consegue aproveitar melhor esse mineral, tendo uma maior quantidade presente no corpo, e, consequentemente na pelagem, reduzindo as chances de desenvolver dermatites e descamações", orienta França.  

 

Componente importante  

Para fornecer zinco de qualidade, na forma orgânica, estimulando o sistema imunológico, tegumentar e o crescimento, o médico veterinário Rafael França explica que a Alltech possui em seu portfólio o Bioplex Zinco, solução nutricional para a formulação de rações que fornece a nutrição mineral na forma mais próxima possível da encontrada na natureza e na medida certa.

 

 

Alltech

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Pets em condomínios comerciais

Muitas pessoas já descobriam que ter um animal é ter um companheiro de verdade, além ser um excelente meio de afastar a solidão. Estudos comprovam que eles auxiliam na depressão e ajudam em tratamentos médicos, tais como os animais de assistência emocional e ainda os cães guia.

Nosso país é o 3º em número de pets no mundo, com 139,3 milhões de animais, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Assim, muitas empresas estão adotando a ideia de ter um animal de estimação dentro da própria empresa, com o intuito de ser uma distração no dia a dia dos funcionários.

A pergunta que fica é: os condomínios comerciais podem ter animais de estimação nas unidades?

Primeiramente precisa ficar claro que ter um animal de estimação em uma unidade é um direito garantido pela Constituição Federal e pelo Código Civil. Isso não quer dizer que você possa fazer o que quiser. Existe um limite para o exercício desse direito de propriedade e o limite é não perturbar o sossego, saúde, salubridade ou os bons costumes.

Sendo assim, não sendo animal silvestre e/ou proibido pelo IBAMA, o condomínio não pode impedir o condômino de ter um animal de estimação, não importa o tamanho ou o tipo dele. O que importará será se ele cabe no apartamento de forma a não prejudicar o animal e em condições de higiene, desde que não perturbe ou coloque em risco os demais moradores.

Criar regras que limitem o tamanho, porte, raças, é interferir no direito de propriedade segundo as nossas leis. O que pode ser limitada e resolvida é a interferência nociva desse animal, se ele é agressivo, se ele late demais, se está doente, se transita solto em áreas comuns. Caso contrário, a manutenção dele na unidade é exercício regular de um direito.

Porém, quando falamos em empresas em prédios comerciais, muitas delas não são donas da sede, isso quer dizer, não são donas da unidade e sim está é alugada. Nesse sentido, o condômino é o proprietário e o dono da empresa é o inquilino.

Dessa forma, o proprietário pode escolher para quem locar o seu imóvel, em detrimento daquele que possui um animal de estimação, por exemplo.

Além disso, por se tratar de prédio comercial a situação muda de figura, pois o condomínio não tem a finalidade de moradia e a permissão ou não de animais nos conjuntos dependerá da previsão da Convenção.  Em um prédio residencial, impedir que alguém tenha um animal dentro da sua unidade é inaceitável, pois tê-lo é exercício regular do direito de propriedade. Já no prédio comercial, como a finalidade da edificação é diferente, as permissões estão vinculadas à vontade da coletividade. E ainda, no caso de conjuntos locados, deve-se levar em conta a relação entre proprietário e inquilino. Mesmo que o prédio permita, o proprietário pode optar em não locar para alguém que tenha um pet, isso vale para o residencial também. A prerrogativa de escolha do inquilino é do proprietário, desde que não utilize critérios discriminatórios.

Importante, ter um animal de estimação é uma tarefa e tanto, pois o tanto que eles nos dão de carinho e diversão, também dão de trabalho. Sendo assim, é imprescindível que o animal tenha abrigo, carinho e os cuidados necessários.

No caso de uma empresa, pelo fato de muitas vezes não funcionar no fim de semana, é importante que alguém o leve para casa. Algumas empresas, inclusive, optam por um rodízio entre os funcionários interessados.

Sendo assim, ter um animal num condomínio comercial é possível desde que seja previsto na Convenção, salvo cães guias e animais de suporte emocional que têm trânsito livre em prédios comerciais independente do regramento. O importante é ficar atento às regras do condomínio para que o seu animal não seja uma “dor de cabeça” para os vizinhos e, a partir daí, é só aproveitar!


Remédios para humanos em cães


Quais são os remédios para cães e os não indicados


É bastante comum que alguns tutores recorram a medicamentos para humanos quando o animal de estimação está com dores ou desconfortos. No entanto, é importante saber que os remédios para cães também existem e devem ser prioridade em uma emergência.

A regra de apenas tomar medicamentos com orientação médica também vale para os animais.

É importante que os tutores dos pets sejam cuidadosos mesmo em casos de urgência. A melhor opção é sempre consultar um médico veterinário de confiança.

 

Mas afinal, é recomendado dar remédios de humanos para os cães? 

O organismo dos animais são bem diferentes do organismo humano. Além disso, o peso, altura, raça e idade do cão também são levados em consideração na hora de medicar um cachorro.

Em casos que o tutor não tenha remédios para cães em casa, pode sim usar algum medicamento que os humanos tomam, mas com muito cuidado.

Algumas medicações podem ser extremamente tóxicas para os animais, então a melhor saída é sempre consultar um médico veterinário de confiança.

 

Medicamentos proibidos para os cães

Os humanos possuem diversos medicamentos que são utilizados em momentos de febre ou dores. Mas a maioria desses remédios devem ser evitados em cães. 

Medicamentos como Doril e Melhoral podem causar intoxicação nos animais, o que resulta em vômitos, falta de apetite, dificuldade para respirar e outros sintomas, explica a veterinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

O Tylenol e Vick Pyrena, quando oferecidos aos cães, podem resultar em intoxicação e lesões nos órgãos do pet, como, por exemplo, no fígado.

Isso ocorre porque o organismo do cachorro não consegue metabolizar ou tem dificuldade de eliminar tais substâncias da corrente sanguínea.

 

Perigos de medicamentos aplicados sem prescrição 

Como nos humanos, é normal que alguns remédios provoquem alguma reação adversa. Para garantir que seu pet não sofra com tais problemas, os remédios devem sempre ser prescritos por um veterinário.

Caso aconteça do animal de estimação ingerir algum remédio por acidente, leve-o imediatamente para o hospital veterinário. "Se você souber qual foi o remédio que seu pet engoliu, avise ao médico, assim o seu pet tem mais chances de se recuperar rapidamente", afirma Livia.

 

A dipirona pode entrar para a lista de remédios para cães? 

Primeiro, é preciso entender que a dipirona é um remédio com finalidades anti-inflamatórias, que atua no alívio da dor e da febre dos humanos. Entretanto, também consegue-se obter bons resultados quando receitado para os cachorros.

Esse remédio atua apenas como analgésico para os cães, então vale lembrar que em casos de doenças mais graves, ele não irá obter bons resultados. 

Nesses casos, entre em contato com o veterinário para que o tratamento ideal seja realizado.

 

Quando dar dipirona para o cachorro?

Para dar dipirona para o cão, é preciso saber qual a dosagem ideal para ele. Um médico veterinário poderá lhe informar melhor, mas saber o peso do animal já ajuda.

Basicamente 1 gota deve ser colocada a cada 1 kg do animal, então se o seu cão pesa 5 quilos, o ideal serão apenas 5 gotas de dipirona. Para cães de grande porte, os fabricantes orientam aplicar no máximo 35 gotas.

Sempre lembrando que a orientação de um veterinário é de extrema importância na hora de dar remédios para cães.

 

Quais são os efeitos colaterais da dipirona nos cães?

A veterinária Lívia Romeiro alerta que caso a dose aplicada tenha sido imprópria para o cão, podem ocorrer efeitos colaterais: gastrite, vômitos, diarreia e até uma morte súbita. Portanto, tenha em mente que não se deve medicar um animal de estimação sem antes consultar um profissional.

Para saber qual forma de dipirona é a melhor (gotas ou em comprimidos), vale visitar um veterinário que poderá orientar melhor, porque isso também depende do organismo do animal.

 

Sempre consulte um médico veterinário caso o pet não esteja bem

Como dito ao decorrer deste texto, a melhor opção sempre será entrar em contato com um médico veterinário caso o pet esteja com dores ou algum desconforto.

Eles são os únicos profissionais que podem prescrever quaisquer que sejam os remédios para cães necessários, seja apenas para dor ou para tratamentos mais longos.

Vale lembrar que as consultas ao veterinário não devem acontecer apenas quando o pet apresenta algum problema. Os exames de rotina são essenciais para garantir o máximo de bem-estar para o animal. 

Em momentos de emergência, é importante visitar uma clínica veterinária o mais rápido possível, para que o animal seja atendido por um profissional

 

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