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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Restrições de viagens entre Brasil e EUA devem acabar em outubro

A notícia tão aguardada por milhares de brasileiros que desejam viajar para os EUA, deve ser confirmada pelas autoridades americanas nas próximas semanas, segundo a apuração da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória localizado na Califórnia.

 

O fim da restrição para entrada de estudantes, a retomada de agendamentos para vistos, o avanço da vacinação em massa no Brasil e lobby da indústria turística dos EUA são indícios da reabertura das fronteiras entre os dois países, que deve acontecer ainda em outubro.

 

Nos bastidores, esta será a terceira tentativa de reabrir totalmente os serviços consulares para solicitantes de vistos na Embaixada e Consulados americanos no Brasil e a fronteira entre os dois países. Anteriormente, a previsão de reabertura era em maio, e depois um julho. Entretanto, devido ao atraso na vacinação em massa no Brasil durante o primeiro semestre, e o surgimento de variantes da covid-19 acabaram adiando a decisão.

 

“Com o recente avanço das vacinas no Brasil, a previsão agora promete ser mais assertiva. Temos conhecimento de que o departamento de saúde dos EUA (CDC) tem trabalhado em conjunto com o Departamento de Segurança Interna (DHS) para monitorar as condições de saúde pública do Brasil no combate a pandemia, motivo pelo qual as fronteiras entre os dois países têm permanecido restritas desde maio de 2020” – declarou o brasileiros Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration nos EUA.

 

Os primeiros sinais do final das restrições foram dados já no início de 2021, quando os postos consulares dos EUA no Brasil voltaram a aceitar pedidos de vistos para propósitos considerados essenciais para a América, como determinados vistos de trabalho temporário e de imigração.

 

Mais recentemente, a Embaixada e Consulados também voltaram a disponibilizar agendamentos para quem precisa renovar ou solicitar vistos pela primeira vez, com prioridade para estudantes cujos cursos se iniciarão ou serão retomados a partir de agosto. Além disso, pessoas viajando do Brasil para os EUA com vistos de estudo também poderão voltar a entrar em território americano sem a necessidade de fazer quarentena em outro país já a partir do próximo mês, embora ainda precisem apresentar um teste viral até três dias antes do embarque aos EUA.

 

Um outro fator que tem sido essencial para a possível reabertura das fronteiras não somente com o Brasil mas também com outros países que ainda sofrem restrições da pandemia, é a pressão que o governo de Joe Biden vem recebendo de diversos segmentos profissionais e indústrias americanas, em especial as grandes companhias de tecnologia e informação, que tradicionalmente contratam bastante mão-de-obra estrangeira qualificada e, sobretudo, a indústria do turismo, que representa cerca de 2.8% do PIB americano, e está entre as mais importantes e lucrativas do país.

 

“Somando-se turista internos e internacionais, aproximadamente 77 milhões de pessoas visitam os EUA anualmente. Entretanto, com a chegada da pandemia da Covid-19 em 2020, todos os indicadores de turismo caíram vertiginosamente, gerando grave prejuízo e demissões em praticamente toda a indústria do turismo no país. Para se ter uma ideia, em 2019 o turismo gerou 712 bilhões de dólares, enquanto em 2020, devido a pandemia, este número diminuiu para 396,37 bilhões. Uma queda de 42.1%. Já em 2021, a previsão é de retomada total do crescimento do turismo nos EUA até o fim do ano, o que dependem bastante da reabertura de fronteira com países que tradicionalmente viajam para visitar as muitas atrações turísticas da América, incluindo a China, Reino Unido e o Brasil” – pontuou novamente Rodrigo Costa, que também é especialista em negócios e mercado de trabalho nos Estados Unidos.

 

Por fim, no último dia 7 de julho, a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, declarou que o governo americano pretende realmente afrouxar as restrições internacionais neste segundo semestre, embora sem revelar detalhes.

 

“Nunca antes na história moderna houve tanta expectativa para a retomada total das solicitações de vistos e viagens internacionais para uma país quanto atualmente existe para os EUA. Há uma imensa demanda reprimida por conta da pandemia, e a tendência é que com o fim das restrições de viagem o país receba uma quantidade recorde de visitantes, o que certamente contribuirá decisivamente para geração de novos empregos e desenvolvimento da economia americana” – salientou Rodrigo Costa.

 

 


 

Rodrigo Costa  - Nos últimos dez anos, especializou-se no mercado de trabalho e de investimento nos EUA, sendo o primeiro brasileiro a divulgar na web, as melhores e mais seguras formas de investir nos EUA. Possui vasta experiência profissional em negócios, tecnologia, marketing e profundo entendimento do mercado americano. Ele é especialista em mercado de trabalho e investimentos nos Estados Unidos.

 

 

AG Immigration 

https://agimmigration.law/


Reforma do IR: como ela vai impactar as empresas?

A nova proposta de reforma no Imposto de Renda está gerando grande repercussão. Ainda pendente de aprovação legislativa, o projeto visa, dentre outros, a redução de custos, mais segurança, transparência jurídica e a manutenção de uma carga tributária global aplicada A três frentes: investimentos financeiros, pessoas físicas e jurídicas. Neste último, os benefícios podem ser grandes, contudo, será preciso analisar caso a caso.

Os impostos suportados pelas pessoas jurídicas são altos. Em 2020, foi totalizada uma arrecadação de R$ 21.370 milhões, com crescimento real de 39,40%, segundo dados da Receita Federal. Como forma de reduzir e simplificar as cobranças, uma das medidas mais promissoras é a proposta de redução da alíquota do Imposto de Renda, de 15% para 10%. O processo de redução será faseado. A alíquota de 10% adicional para o excedente do lucro a R$ 20 mil, será mantida.

A mudança deve beneficiar os pequenos empreendedores, oportunizando tributar o lucro de forma menor. Consequentemente, o valor economizado pode gerar mais investimentos na operação em prol do crescimento de seu negócio.

Apesar de positiva, o ideal seria que a proposta apresentasse uma faixa de isenção de tributação para lucros de até R$ 20 mil, com a cobrança de alíquota de 15% para o lucro excedente. Dessa forma, seria possível impulsionar a economia do micro e pequeno empresário que, assim como a pessoa física, teria a isenção total até atingir o faturamento mínimo para a tributação.

Além disso, a dedução do lucro total da companhia também é um ponto importante a ser ressaltado. Muitas empresas costumam conceder bônus ou outras gratificações a seus funcionários nos resultados organizacionais que, ao serem deduzidas do lucro total, reduzem a tributação a ser incidida. Caso a proposta seja aprovada, tal ação não será mais permitida.

Em meio ao atual cenário econômico a mudança pode causar um forte desestímulo à formação de novos sócios ou em seu interesse de crescimento na organização, devido à clara centralização do poder e menor diluição das ações da empresa.

Outro ponto delicado na proposta será o impedimento da dedução dos juros sobre capital próprio. Da mesma forma em que há pagamento de juros sobre capital de terceiros, como uma instituição financeira, deve-se remunerar por meio de juros o capital do sócio que está disponível para a empresa. Estes juros, hoje, são dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda, no entanto, a reforma pretende extinguir esta dedução.

Outro ponto que chama a atenção é que as duas atuais formas de apuração do Imposto de Renda (trimestral e anual) podem ser reduzidas para apenas a opção trimestral.

A proposta de uniformização permite que o contribuinte compense 100% do seu prejuízo de um trimestre nos próximos três, o que pode trazer um grande conforto para empresas com atividade sazonal e que não possuem um fluxo linear de faturamento.

De forma geral, a reforma do IR para pessoas jurídicas pretende trazer mais produtividade, competitividade e poder de investimento por meio de uma tributação mais justa, que favoreça principalmente as pequenas e médias empresas.

Uma teoria que, na prática, pode não ser tão benéfica em algumas das mudanças propostas. Cabe então aguardar o andamento do projeto de mudança junto ao legislativo.

 


Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados. 

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/  


Artesão do vazio

Opinião


Sou professor e, ao contrário do que rezam as lendas urbanas disseminadas em milhares de grupos de WhatsApp, tenho trabalhado para além de minhas forças. Mas terei, a partir de hoje, uma semana de folga e, desde já, penso nesse espaço de far niente que se apresenta no meu horizonte imediato. E a pergunta que me achaca é: o que fazer no período de não fazer trabalho? 

Ouço meus alunos e eles me dizem: “vamos dormir muito, assistir séries e jogar video game". Ou seja, deixar a mente em suspenso, sem atividade, apenas consumindo imagens e fazendo gestos determinados pelos brinquedos eletrônicos. Ensimesmo-me. O que há de diferente nessas atividades programadas para a semana de férias, do cotidiano de suspensão da mente, consumo de imagens e gestos determinados?

Walter Benjamin afirmou que o fim das narrativas está ligado à incapacidade de as pessoas transmitirem suas experiências. Na verdade, as pessoas não vivem mais experiências, mas consomem tutoriais, que marcam em suas agendas e registram em seus instagrans com frases do tipo: “a vida é para se viver”. No entanto, pouco se vê da marca de seus dedos nas obras que julgam ser autores, mas apenas o cumprimento da lista absurda do “100 coisas que você deve fazer antes de morrer”.

Imagino o espaço do não fazer nada como um espaço de escolhas que impliquem uma expansão da minha subjetividade no mundo. E a pergunta desafiadora é: como ficarei depois de fazer isso, ou aprender isso, ou escrever sobre isso, vivenciando e, ao mesmo tempo, pensando sobre os efeitos dessa parcela de vida em mim, nos registros dos meus afetos e nas transformações do meu corpo e da minha maneira de pensar e agir? 

Em uma carta para seu amigo Gershon Sholem, Walter Benjamin afirmou que o Messias se apresenta não com uma entrada dramática, um grande gesto teatral, com música alta e fumaça abundante, mas com os pequenos gestos, como o deslocar de uma xícara de lugar. 

Deslocamento, parece-me essa a chave para uma boa semana de férias. Eu escolho um deslocamento do meu corpo e da minha mente das posições estabelecidas pelas rotinas e pelas necessidades mediadas pelo dinheiro. Promovo uma espécie de reencontro com partes do meu corpo e da minha razão que só com a distração da repetição cotidiana eu tenho a chance de realizar. 

A aposta é voltar para o trabalho com mais um pouco de mim para dividir, carregando na minha memória e no meu corpo narrativas mais ricas para transmitir e expressar. 

Agora, imagina se todos os meus alunos e alunas aceitassem esse conselho e buscassem, para si, escolhas de experiências com outras pessoas, lugares, textos, imagens, sons, sabores que acrescessem, modificassem, surpreendessem seus “eus”, tornando-os mais densos e intensos? Que festa de reencontro teríamos?

Ficam alguns itens que já estão na minha lista: assistir ao curso de narrativa do escritor Afonso Cruz, que comprei há semanas e já degusto por antecipação as duas horas que passarei com ele e com seus ensinamentos; ler as entrevistas que o jornalista Osvaldo Ferrari deu ao escritor Jorge Luís Borges, na edição de livrinhos belíssimos, com letrinhas miúdas, feitas pela editora Hedra; ir a Urubici e comer uma truta na manteiga e tomar um vinho Thera, respirando o ar frio da montanha; caminhar uma hora por dia ouvindo o podcast Agora, agora e mais agora, do pensador português Rui Tavares e deliciar-se com seu sotaque e sua erudição sem fim; reencontrar meu filho que voltou da Inglaterra depois de 9 meses e cheirar seus cabelos e abraçá-lo como quem quer tatuá-lo em sua alma e depois ouvi-lo contar histórias e planos e fazer com ele um belo jantar. Amar ainda mais minha companheira, inventando jeitos de expressar o que sinto (sempre diferente) toda vez que cruzo meu olhar com o dela.

O tempo de ócio não é um tempo de vazio. É como o barro para o oleiro. Não é só um monte de lama. É a vida esperando a mão de seu criador. 

 

Daniel Medeiros é Doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.

danielmedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros

Tempos pandêmicos e a inteligência emocional

"Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum". Daniel Goleman.

 

São muitas as situações que nos geram emoções durante o nosso dia a dia. O stress, a fadiga e o pânico, algumas dessas emoções, podem ser tão contagiosos quanto o novo Corona vírus. As emoções estão ali para serem vividas, compreendidas e expressadas. E na medida em que vivenciamos esses sentimentos, estamos experimentando a nossa inteligência emocional.

A pandemia nos surpreendeu, quando parecia que tínhamos controle sobre tudo, fomos obrigados a ficar confinado, sem contatos familiares, sem abraços, sem conversas no final do expediente com os amigos, isso fez com que nossas emoções fossem afloradas e esses sentimentos desencadearam diversas situações em nossas relações de trabalho.

Sabemos que falar de saúde mental no ambiente de trabalho ainda é um tabu, mas a pandemia nos fez rever toda a nossa forma de viver e trabalhar o que nos obriga a debater o tema e entender como a inteligência emocional pode ser uma aliada para lidarmos com os problemas dos nossos colaboradores.

Porém, antes de abordar a importância do tema para o ambiente de trabalho, é importante entender o significado do termo “Inteligência emocional”. O termo foi cunhado por Daniel Goleman que é psicólogo e, por 12 anos, foi jornalista da seção de Ciências do Comportamento e do cérebro do New York Times. Em 1995, ele lançou o livro “Inteligência Emocional” que virou best-seller e levou o tema para centro das discussões. De acordo com Goleman Inteligência emocional consiste na capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós.

Com os avanços científicos e diversos estudos realizados, novas abordagens foram feitas e a inteligência emocional passou a ser vista como responsável por resultados positivos, ou seja, quando conseguimos direcionar melhor nossas energias, medos, raivas, alegrias e tristezas temos uma chance maior de atingir os resultados esperados.

As empresas são constituídas de pessoas, por isso nesse momento de crise em que vivemos é importante incentivar a inteligência emocional e isso só é possível a partir do momento em que nos colocamos no lugar do nosso colaborador, entendendo suas individualidades e tomando cuidando com a pressão excessiva. É importante prestarmos atenção também na forma em que as situações podem ser resolvidas, não podemos, neste momento, querer que todas as medidas sejam tomadas em massa.

Porém, você também precisa trabalhar a sua inteligência emocional para lidar com os seus colaboradores ou os desafios que você tem enfrentado e se nesse processo você ficar desconfortável, não se preocupe porque o maior aprendizado acontece no desconforto. Para saber do que você é realmente capaz, você precisa testar sua capacidade de resistência. O sucesso ocorrerá quando você tiver a oportunidade de expandir e encontrar soluções e essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo de nossa existência.

 


Fábio Lima - consultor empresarial,  executivo de finanças,  master coach e CEO da LCC – Light Consulting & Coaching.

 

PROGRAMA CIDADES INTELIGENTES, DA BIG BRAIN, LEVA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL PARA ESCOLAS PÚBLICA

A ideia é ajudar os municípios de todo o país a oferecerem ensino de qualidade mesmo a distância, por meio de ferramentas e soluções tecnológicas exclusivas 

 

Neste período de pandemia, para a maioria das instituições de ensino, foi um grande desafio se adaptar às aulas online ou híbridas, principalmente para as escolas públicas. Entretanto, iniciar a transformação digital pode ser mais fácil do que muitos gestores e docentes imaginam. ​​A Big Brain, principal parceira da Microsoft na América Latina, desenvolve soluções de tecnologia educacional e, neste ano, lançou o programa ‘Cidades Inteligentes’, direcionado para o mercado público, com o objetivo de ajudar as lideranças municipais na educação e promover um ensino híbrido com qualidade.   

Arioston Rodrigues, diretor da Big Brain, ressalta que levar um programa de qualidade e efetivo para os municípios é a base da educação e que mesmo após um ano de aulas remotas, diversas instituições de ensino ainda enfrentam muitas dificuldades. “Em contato constante com as escolas, nós, da Big Brain, percebemos uma crescente reclamação de professores que precisam usar três ou mais aplicativos para garantir a rotina da sala de aula, além da falta de professores especializados em ensino com tecnologia”, afirma Arioston. 

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou o índice de educação à distância nas redes públicas durante o período da pandemia Covid-19. Segundo o levantamento, houve atrasos significativos no desenvolvimento de programas apropriados, praticamente, em todos os estados do Brasil, sendo insuficientes no processo de garantir o acesso de tecnologias que permitam o aprendizado e o acompanhamento dos alunos de forma remota. A nota média do país foi de 2,38, em uma escala que varia de 0 a 10.

Todas as etapas do Cidades Inteligentes estão alinhadas com as diretrizes da  Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Educação 4.0. Na primeira etapa, a implementação do Ensino Digital Microsoft, o investimento é a partir de R$ 31.800,00 por ano.

 

Como iniciar a jornada de transformação digital?

 


 

Primeiro passo: implementação do Ensino Digital Microsoft, que engloba a criação do ambiente virtual para as instituições, formação de professores para a utilização das ferramentas Microsoft sob viés pedagógico, suporte técnico e prática de segurança dos dados.

 

Segundo: estruturação do Ambiente Digital de Aprendizagem para otimizar o tempo de gestores e docentes, automatizando processos escolares, além de acompanhar o desenvolvimento e engajamento dos professores e alunos em um ambiente digital.

 

Terceiro: a Big Brain conta com soluções e aplicativos exclusivos desenvolvidos para melhorar o dia a dia escolar. Desta forma, promove um processo de ensino personalizado que proporciona produtividade, ludicidade e colaboração, formando profissionais conectados e preparados para as profissões futuras.

 

Quarto: desenvolver uma educação tecnológica completa também demanda a reestruturação do espaço físico das instituições. Pensando nisso, a Big Brain  incluiu na jornada da transformação digital, uma etapa de ressignificação dos laboratórios dos municípios em unidades de referência. Com isso, o aluno se desenvolve em várias disciplinas de educação tecnológica e integra os conceitos de tecnologia educacional e inovação, como: robótica, STEM, STEAM, Cultura Maker, Coding e Minecraft Education.

 

Quinto: Escola Showcase, que é o reconhecimento dado às instituições que se destacam na utilização de ferramentas Microsoft no processo de ensino e aprendizagem. O programa é uma oportunidade de se envolver com a Microsoft e líderes escolares semelhantes em todo o mundo, para aprofundar e expandir a transformação educacional usando o Microsoft Education Transformation Framework. São instituições que criam experiências centradas nos alunos, imersivas e inclusivas, que inspiram a aprendizagem ao longo da vida, estimulando o desenvolvimento de habilidades essenciais prontas para o futuro para que os alunos sejam capacitados a alcançar mais.

 

Diante de todas essas etapas, a unidade pode se considerar uma Escola do Futuro, com ferramentas tecnológicas apropriadas, corpo docente apto para as aulas online e ainda ser uma referência na educação.​​ A Big Brain já implementou e acompanha o desenvolvimento de instituições públicas, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), escolas das Prefeituras de São Paulo e Curitibanos (SC), Governos do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

 


Big Brain

https://edu.bigbrain.com.br/cidades-inteligentes


Do Vergonhoso Fundão Eleitoral Aprovado

Na “calada da noite” e durante a maior pandemia da humanidade com consequências nefastas ao povo em escala mundial, o Congresso Nacional aprova, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o aumento de verba para o Fundo Eleitoral, de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões.

O texto aprovado será objeto de análise do Excelentíssimo Presidente da Republica, que poderá retornar às suas pretéritas frentes motivacionais de campanha eleitoral, de combate à corrupção e diminuição dos privilégios com o devido veto.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovado para 2022, na segunda etapa da sessão do Congresso. Os deputados ratificaram a matéria por 278 votos a 145.

A título de esclarecimento, o fundo foi criado pelo Congresso Nacional em 2017, logo após o Supremo Tribunal Federal proibir doações de PJs para candidatos a cargos eletivos.

Levando-se em conta essa legislação, recebem mais recursos do fundo, os partidos com as maiores bancadas de deputados e senadores, ou seja, atualmente o PSL e o PT.

Percebe-se claramente que os votantes favoráveis a esse aumento desejam benefícios pecuniários além dos próprios direitos. Trata-se de um abuso de direito essa aprovação, mesmo sendo democrática, mas em desfavor ao povo, o qual é representado pelos mesmos.

O direito de ser votado, ou seja, a capacidade eleitoral ativa e a eleição efetiva de alguns, em vez de gerar uma real representação de seus eleitores junto ao Congresso, está sendo uma representação pessoal em favor de interesses próprios do representante do povo.

O vergonhoso fundo eleitoral não exterioriza a democracia, pois o dinheiro decorrente se concentra nas mãos de “coronéis” eleitorais, que o distribui com critérios subjetivos.

Em uma nação com seríssimos problemas básicos e agravados pela pandemia, é inaceitável a distribuição de dinheiro público para campanhas eleitorais.
Trata-se de um acinte, uma imoralidade, uma vergonha democrática essa aprovação.

Em regra, campanhas politicas deveriam ser financiadas pelos apoiadores e candidatos e não pelo povo que sofre com a falta de mínimos direitos constitucionais adequados como no caso da saúde e educação.

Trata-se de destinação indiscriminada de recursos públicos para fins particulares, ou melhor, para partidos políticos que são pessoas jurídicas de direito privado.
Com efeito, não se justifica em um país com maioria de pobre, a destinação de bilionária de cifras orçamentárias para interesses privados de candidatos e partidos.

Há violação ao objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, de erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Além disso, feridos estão com essa aprovação os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

O fundo eleitoral na sua essência é inconstitucional, pois destina verba pública para entidades privadas com interesse próprio e capitaneadas por dirigentes remunerados e com interesses particulares em seus atos e destinos.
Não é transparente e razoável essa aprovação.

A democracia através dos representantes do povo não pode gerar um custo para a sociedade. A democracia deve gerar um sustento ao povo.

Vergonhosa a declaração do Sr. Relator da LDO, Deputado Juscelino Filho que: “Estamos vinculando ele [o fundo eleitoral] ao orçamento da Justiça Eleitoral e achamos que é importante para o exercício da democracia dos partidos”
Tal fala é confissão explícita que o interesse em jogo é em prol das pessoas jurídicas de direito privado, ou seja, dos partidos e seus candidatos.

Assim, aguardamos ansiosos pela pronta recuperação do Excelentíssimo Presidente da República para o devido veto, mesmo com enorme risco de superação posterior no Congresso Nacional, e da, em seguida e justa, discussão jurídica do tema através de remédio constitucional direto junto ao Supremo Tribunal Federal pelos legitimados constitucionais.


Marcelo Válio -  professor pós doutor,  graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP, mestre em direito do trabalho pela PUC/SP, doutor em filosofia do direito pela UBA (Argentina), doutor em direito pela FADISP, pós doutor em direito pelo Universidade de Messina (Itália) e pós doutorando em direito pela Universidade de Salamanca (Espanha), e é referência nacional na área do direito dos vulneráveis (pessoas com deficiência, autistas, síndrome de down, doenças raras, burnout, idosos e doentes).  

 

Após um ano da aprovação telemedicina cresce no Brasil e atinge marca de mais de 7,5 milhões de teleconsultas

Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras consultas. Especialista em direito médico e da saúde defende modelo de atendimento e destaca benefícios da lei para o sistema de saúde brasileiro.


Pouco mais de um ano após a aprovação pelo Congresso a Lei 13.989 já apresenta impactos no sistema de saúde. Dados levantados pela Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, mostram que o índice de resolutividade dos atendimentos nas consultas de pronto atendimento foi de 91%, ou seja: pacientes tiveram suas queixas resolvidas e não precisaram recorrer ao pronto-socorro em segunda instância. A organização estima que 75 mil vidas tenham sido salvas no Brasil com a telemedicina.

A aprovação da lei garantiu atendimento remoto durante o período crítico em que autoridades de saúde recomendavam o distanciamento social. A prática de teleconsulta era restrita no Brasil, mas, pressuposto aprovado em novembro do ano passado, garantiu ao Conselho Federal de Medicina a possibilidade de regulamentá-la após o fim da emergência sanitária. Para Osvaldo Simonelli, especialista em direito médico e da saúde, com 23 anos de experiência, os avanços na legislação favorecem a todos.

"A regulamentação definitiva da telemedicina está em discussão no Congresso, mas enfrenta certa resistência do ponto de vista ético pelo Conselho Federal de Medicina, que defende a liberação como retorno 􀍶 e não como primeira consulta. Para além do debate sobre a aplicabilidade do benefício da assistência remota, está o fato incontestável de que o suporte médico ampliado já favorece pessoas em todo o país. Toda mudança no ordenamento jurídico que traga avanços e melhorias merece atenção e respeito", pondera Osvaldo Simonelli.

O que diz a Lei

A telemedicina é definida como o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde. De acordo com o texto, o médico deverá informar ao paciente todas as limitações próprias do uso da telemedicina, já que não é possível realizar exame físico durante a consulta. Ainda segundo a lei, a prestação desse serviço seguirá os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive em relação aos pagamentos.

Não cabe ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS). "É preciso, no entanto, no nascedouro dessa prática, já eliminar quaisquer possibilidades de eventuais contestações judiciais. Se não for bem conduzido esse processo de amadurecimento da aplicação da lei, teremos uma onda de judicializações de demandas geradas por desconhecimento da população e da própria classe médica com relação à nova prática da teleconsulta. O debate é sempre a melhor forma de evitar problemas futuros", recomenda Simonelli.

Impacto nos Planos de Saúde

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), quem quiser ser atendido via teleconsulta deve procurar a sua operadora de plano de saúde, que deve oferecer uma opção ao usuário. Caso o cidadão tenha preferência por um estabelecimento de saúde específico e esse não realize o atendimento a distância, cabe à operadora indicar um profissional ou estabelecimento da rede credenciada do plano para este tipo de atendimento.

"O sistema de saúde, de modo geral, ainda está se adaptando para esta nova demanda. É preciso que a população se informe e, neste momento, quanto maior for o debate público sobre o tema, melhor. Independentemente do método e tipo de tecnologia utilizados, a ANS destaca que devem ser observadas a segurança e a privacidade dos dados de saúde dos beneficiários. Essas são informações protegidas por legislação especial", afirma o especialista Osvaldo Simonelli.

Ainda de acordo com a ANS, os hospitais e clínicas não são obrigados a oferecer a opção da telemedicina, mas a operadora de plano de saúde deve ter alguma instituição em sua rede que ofereça essa modalidade de atendimento.


 

Osvaldo Pires Garcia Simonelli - Mestre em Ciências da Saúde junto a Escola Paulista de Medicina-UNIFESP. Pós-graduado em Direito Público pela Escola Paulista da Magistratura. Com amplo conhecimento em direito médico e com mais de 23 anos de experiência em Direito. Autor do livro "Manual do Médico Diretor" que contém orientações legais para médicos gestores. O renomado profissional tem uma vasta experiência no segmento jurídico. Foi membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção São Paulo: Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico.

 

Bolsa de Valores do Brasil passa a ter conectividade TNS

Divulgação
 B3 (BM&F, Bovespa e Cetip) agora faz parte do sempre crescente portfólio global da TNS. 


A partir de agora, a TNS passa a conectar a B3 - Bolsa de Valores do Brasil (BM&F, Bovespa e Cetip) com o mundo, permitindo aos operadores globais acesso a dados de mercado em uma das mais importantes bolsas de valores da atualidade. Esta é a primeira vez que a TNS conecta uma bolsa de valores na América Latina, o que já tem feito sistematicamente em todas as principais bolsas internacionais, com sua rede de baixa latência. 

Com sede em São Paulo, a B3 é o maior mercado futuro da América Latina e a TNS é um dos poucos fornecedores de tráfego de dados de mercado com registro na bolsa. Agora, a TNS conecta a B3, provendo acesso a dados de mercado e comandando a troca de informações entre todos os participantes da bolsa. 

Segundo Alexandre Jahnecke, chefe de Desenvolvimento de Produtos de TI da B3, “estamos muito satisfeitos por ter a TNS integrada em nossa infraestrutura. Este é um passo importante que fornecerá à B3 um alcance global e criará uma experiência de melhor qualidade para todos os nossos operadores”. 

Para Jeff Mezger, diretor sênior de Gestão de Produtos para Mercados Financeiros da TNS, “a B3 é uma adição importante para o crescente portfólio da TNS. Em 2020, a Bolsa de Mercadorias e Futuros B3 se tornou a segunda maior bolsa de derivativos do mundo, em volume. É um mercado forte e próspero e estamos entusiasmados em poder ajudar os operadores a acessar dados do mercado com a latência mais baixa disponível”. 

Com esta conexão, a TNS continua em sua posição de liderança na entrega de soluções de alto desempenho para o mercado de compra e venda. O serviço de conexão da TNS com backbone de alto desempenho minimiza a latência da rede e possíveis perdas de pacote. 

A TNS reúne mais de 2.800 terminais de acesso para a comunidade financeira, apoiados por uma robusta rede global com 125 pontos de presença. Projetadas especificamente para atender às necessidades do mercado financeiro em todo o mundo, a TNS oferece uma variedade de soluções de conectividade, colocation, cloud, dados de mercado e VPN em seu portfólio de infraestrutura como serviço (IaaS). Suas soluções são monitoradas 24x7x365 pelos Centros de Operações de Rede TNS nos EUA, Reino Unido e Austrália. Com uma história de 30 anos e presença em mais de 60 países, a TNS tem escritórios nos estados da Paraíba e São Paulo, que atendem a clientes de todo o Brasil e América Latina. 

A B3 - Bolsa de Valores do Brasil (BM&F, Bovespa e Cetip) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão. Sociedade de capital aberto – cujas ações (B3SA3) são negociadas no Novo Mercado –, a Companhia integra os índices Ibovespa, IBrX-50, IBrX e Itag, entre outros. Reúne ainda tradição de inovação em produtos e tecnologia e é uma das maiores em valor de mercado, com posição global de destaque no setor de bolsas.

 

 

TNS

www.tnsi.com


Especialista Ensina como Identificar Fake News na Área da Saúde

Laís Junqueira, gerente de Qualidade, Segurança do Paciente e Inovação da Elsevier explica como detectar notícias falsas e por que elas têm maior potencial de compartilhamento.


A pandemia provocou o crescimento exponencial da disseminação de informações na área da saúde, principalmente nas redes sociais. O volume é tão grande que muitas pessoas não conseguem discernir quais dados são baseados em evidências científicas ou em inverdades. Para elucidar esta questão,  Laís Junqueira, gerente de Qualidade, Segurança do Paciente e Inovação da Elsevier e membro do conselho científico da Sociedade Brasileira de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente, dá dicas aos internauta para reconhecer notícias falsas e avaliar as fontes de informação.

Um estudo realizado pelo Massachusetts Institute Of Technology (MIT) mostrou que as notícias falsas têm 70% mais probabilidade de serem compartilhadas do que as notícias verdadeiras.  A análise foi realizada com base em 126 mil histórias contadas no Twitter, entre 2006 e 2017.  De acordo com a pesquisa, essa propensão ocorre por dois fatores: a novidade e a emoção. “Os seres humanos se sentem mais compelidos a disseminar notícias novas porque têm a sensação de que se encaixam e navegam melhor pelo mundo”, afirma Laís Junqueira. Já as emoções mais frequentes em relação aos twitters falsos são de surpresa e repulsa.   

 A gerente da Elsevier dá dicas de como se comportar perante uma notícia recebida pela internet. Confira:

  1. Segure o impulso de compartilhar – antes de passar a informação adiante, respire e avalie a sua veracidade.
  2. Verifique os fatos – existem vários sites de pessoas e entidades que se dedicam a levantar a veracidade de uma informação.
  3. Localize a fonte – analise a confiabilidade da fonte. Se ela a notícia provem de um blog desconhecido ou não circulou na mídia, há grande risco de não ser verdadeira.
  4. Contra ou a favor – as pessoas gostam mais de compartilhar informações que vão ao encontro de suas convicções. Mesmo que você goste daquilo que leu, confira sua veracidade antes de passar a notícia adiante.
  5. Desconfie das correlações – muitas fake news fazem correlações com fatos verídicos a fim de estabelecer um nexo, que induza o leitor a acreditar no que lê. Por isso, antes de compartilhar, confira se a correlação estabelecida é legítima ou espúria.
  6. Compartilhe notícias verdadeiras – uma forma de reduzir a circulação de fake news é disseminar notícias verdadeiras.
  7. Procure informações confiáveis – consulte os sites da Organização Mundial da Saúde e daElsevier para ler notícias de fontes fidedignas ou tirar dúvidas.

 

Laís Junqueira afirma que, desde o ano passado, circularam muitas fake news em relação à covid-19, com temáticas diversas, de acordo com os diferentes momentos da pandemia. “Atualmente os temas mais abordados são sobre medicamentos em comprovação científica e vacinas”, ressalta. Ela destaca que para fornecer informações confiáveis sobre a covid-19 a Elsevier disponibiliza um hub que pode possui seções tanto para profissionais de saúde como para o público leigo. Ele pode ser acessado pelo link https://elsevier.health/pt-BR/covid-19/home.

 


Elsevier 

 www.elsevier.com


Julho: mês de proteção às florestas

 

 

Julho é o mês consagrado para a reflexão sobre o meio ambiente e a preservação de nossos verdes bosques, sendo o dia 17, data de se destacar a proteção das florestas. Assim, a iniciativa Nutrientes para a Vida pontua ser revelante para o futuro do próprio planeta um olhar responsável e sustentável.

 

Segundo as Nações Unidas, “as florestas são os ecossistemas mais ricos em biodiversidade”. Elas são o lar de mais de 80% das espécies de animais, plantas e insetos da Terra. As florestas também fornecem abrigo, empregos e segurança para as pessoas que delas dependem. As florestas também desempenham um papel crucial na luta contra as mudanças climáticas. Elas ajudam a equilibrar oxigênio, dióxido de carbono e umidade do ar e protegem as bacias hidrográficas que fornecem 75% da água doce do mundo".

 

Coincidentemente, o dia 17 de julho é comemorado o Dia do Curupira. Na cultura popular, o Curupira é um espírito mágico que habita as florestas com a missão de proteger contra o ataque de pessoas. Por esta razão o Curupira é conhecido como o “protetor das florestas”.

 

Esse é o dia para a população se conscientizar sobre a importância de intensificar a proteção do meio ambiente, valorizando as numerosas funções que as florestas desempenham na vida de todos os seres vivos. A importância das florestas estão acima de ser simplesmente o lar de inúmeras espécies de animais e plantas, mas representam a qualidade de vida da humanidade. 

 

No entanto, as florestas continuam sendo ecossistemas favoráveis ​​à vida, abrigando uma infinidade de espécies da flora e da fauna, o que favorece o armazenamento de carbono necessário aos ciclos hidrológicos, contribuindo assim para a regulação dos níveis de temperatura do planeta. As florestas fornecem, também, muitos serviços essenciais, sejam os ingredientes naturais utilizados na composição dos medicamentos, a madeira destinada à construção civil, ou ainda água limpa e solos férteis. Além disso, as florestas aumentam a biodiversidade, a resiliência climática e tem um efeito benéfico na saúde humana.

 

Segundo a ONU, as florestas continuam a ser derrubadas em um ritmo alarmante em todo o mundo, principalmente devido aos padrões de consumo. Em torno de 80% do desmatamento está ligado à expansão da agricultura, sendo as terras desmatadas para pastagem. Entre os indicadores identificados pelas Nações Unidas a redução da cobertura florestal atinge, atualmente, um terço da superfície do planeta e concentra grande parte da biodiversidade terrestre.

 

Neste momento é importante enaltecer o trabalho do produtor rural brasileiro na preservação, manutenção e proteção da vegetação nativa em suas propriedades. Em nosso país está concentrada pouco mais de 60% das florestas do nosso planeta, sendo que mais de mais de 10% destas florestas estão localizadas nas propriedades rurais. Os dados publicados pela EMBRAPA (2018) evidenciam que, em média, cada produtor rural estaria utilizando apenas metade de suas terras. A outra metade é ocupada com áreas de preservação permanente, reserva legal e vegetação excedente.

 

Em projeção feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mundo deverá aumentar a produção de alimentos para atender a demanda da população. Na projeção avaliada até 2026/2027, o Brasil é o país com maior expectativa de aumento, na ordem de 41%. A pergunta que se faz neste momento é: como aumentar a produção em um país com solos de baixa fertilidade e com enorme pressão contra a derruba de florestas? Existem duas formas de aumentar a produção de alimentos: a primeira é a abertura de novas áreas agrícolas, o que não é o caminho mais adequado, pois haverá a necessidade de derrubar florestas.  O outro caminho é aumentar a produtividade das culturas nas áreas já exploradas.





 Valter Casarin - engenheiro agrônomo e coordenador da Iniciativa Nutrientes para a Vida.


Produtos e serviços diferenciados aumentam chances de sobrevivência das empresas

Pesquisa realizada pelo Sebrae diz que fator influencia mais do que preços praticados e propaganda

 

Investir em produtos e serviços diferenciados é a principal estratégia adotada pelas empresas que se mantém em funcionamento. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas, realizada pelo Sebrae, 39% dos donos de pequenos negócios que estão abertos alegaram que essa é a principal ação realizada para conquistar clientes, 26% preferem investir em preços competitivos e 22% em propaganda e divulgação.

Já a principal ação dos empreendedores que fecharam suas empresas era a de praticar preços competitivos (29%), seguida por propaganda e divulgação (27%) e só depois vinha a inovação de produtos e serviços (24%). “A inovação deve ser uma busca constante dos empreendedores. Mesmo que você já tenha um produto ou serviço de sucesso é sempre importante pensar em formas de melhorá-los e oferecer para seus clientes um tratamento diferenciado”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A pesquisa revela ainda que o aperfeiçoamento de produtos e serviços é um hábito frequente entre 92% dos empreendedores que são bem-sucedidos e que 90% inovam constantemente. Já entre os empreendedores que não conseguiram manter as portas abertas esses hábitos caem, respectivamente, para 78% e 74%. “Para sobreviver no mercado, conquistar clientes e fidelizá-los não basta apenas pensar em marketing ou praticar preços baixos. É preciso inovar e se diferenciar, tanto nos produtos quanto na gestão”, enfatiza Melles.

Outro fator diferencial na sobrevivência de uma empresa é a experiência do empreendedor na atividade que atua. Segundo o levantamento, 73% dos donos de pequenos negócios que estão com a empresa aberta já tinham conhecimento do ramo, enquanto em 67% dos que fecharam isso também foi verificado. Além disso, 43% dos empreendedores em atividade fizeram alguma capacitação. Já no grupo das empresas fechadas, esse percentual cai para 35%.


Confira dez dicas para aumentar a sobrevivência da sua empresa:

 1 – Tenha produtos e serviços diferenciados

2 – Faça ações para fidelizar seu cliente

3 – Inove nos produtos e na gestão

4 – Invista no mercado digital

5 – Capacite-se

6 – Fique atento às tendências

7 – Conheça seu produto e seu público

8 – Não misture finanças da empresa com a pessoal

9 – Procure fornecedores que ofereçam produtos de qualidade

10 – Saiba calcular o custo e o preço do seu produto


Como trabalhar com paixão?

Alinhar a paixão com o emprego é essencial para ter uma vida feliz


Antigamente, o trabalho era caracterizado por atividades de submissão e punição, de modo que era associado a escravos oriundos de guerras que tiveram as suas batalhas perdidas. Com o passar do tempo, embora hoje seja definido como um “conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim”, pelo Google, o trabalho ainda carrega um caráter ruim, amargo e difícil.

É muito conhecido o ditado popular do chinês Confúcio “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”. Todavia, isso não se concretiza na maior parte dos casos. Segundo Madalena Feliciano, “o trabalho, para muitos, é considerado como um fardo. As horas do expediente passam vagarosamente para eles, de modo até mesmo burlarem horário, o famoso “enrolar”.

Apesar disso, o trabalho não precisa ser necessariamente algo difícil e chato. Madalena explica que passamos cerca de 8 a 9 horas ou mais, ininterruptamente trabalhando. Por isso, essa enorme parcela da nossa vida precisa, em tempo maior, ser prazerosa se quisermos ser felizes”. É claro, não haverão somente dias bons. Mesmo com a área de atuação que deseja, o trabalho continua sendo um trabalho. Um jornalista, que ama escrever, vai ter dias ruins nos quais não irá querer trabalhar. Todavia, em sua maioria os dias deverão ser prazerosos.

Todo mundo prefere ficar em casa, descansando e aproveitando a Netflix. “Apesar disso, todos precisamos de emprego. E, já que é algo extremamente necessário e prolongado, é imprescindível que seja algo que o profissional goste”, explica a gestora. É simples apenas dizer “trabalhe com o que você ama”, “não pense no dinheiro, pense na sua felicidade”. Mas, de fato, ser feliz também envolve a sua remuneração.

Por isso, é importante, acima de tudo, ter equilíbrio. “Equilíbrio é uma palavra maravilhosa que se adapta em tudo. Nos relacionamentos, nas amizades, no trabalho… Ter equilíbrio é essencial para ter uma vida plena e feliz”, afirma a especialista. Conciliar a vida profissional que atenda aos seus gostos e também supra as suas necessidades financeiras, bem como também se molde à sua vida particular é essencial.

“Claro, parece que estamos definindo o trabalho dos sonhos. Mas não é bem por aí. Essas condições podem ser empregadas em qualquer tipo de trabalho, desde que haja algum esforço por parte do profissional", conta a gestora. Você muito provavelmente não terá uma vida feliz se decidir trabalhar com o oposto da área que gosta. Imagine um desenhista. Apesar de amar as artes, esse profissional opta por trabalhar com a área financeira e se especializa em economia. Será que ele terá mesmo felicidade? Conciliar a carreira e os interesses pessoais é muito importante.

Madalena explica que “mesmo nos dias ruins, quem ama o que faz ainda sente algum prazer nas suas atividades. Independente se o chefe é ruim ou se as condições financeiras não são muito favoráveis, é vital que, faça o que fizer, faça com paixão”.

A vida é curta. Assim, é muito importante aproveitá-la da melhor forma possível e, o trabalho está intrinsecamente ligado a isso. Se está fazendo algo que não gosta, mude! “Sair da zona de conforto é o primeiro passo para levar uma vida melhor e ter o trabalho dos sonhos. Não se acomode. Busque o que deseja. A caminhada pode ser árdua, mas sempre vale a pena”, finaliza a especialista.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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