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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Desemprego no setor contábil pode chegar a 75% por causa da inteligência artificial

Projeção para os próximos cinco a dez anos impõe necessidade de qualificação profissional e investimentos em automatização


A inteligência artificial na contabilidade deve ocasionar uma taxa de desemprego de até 75% no setor, em cincos anos. A estimativa é da ROIT Consultoria e Contabiidade, accountech de Curitiba, que realizou um estudo com diagnóstico e projeções de cenário no mercado contábil, para os próximos cinco a dez anos.

A ROIT, aliás, é um desses casos em que o uso da inteligência artificial não é mais projeto, nem tendência: é absoluta realidade. “De todo o trabalho que realizamos na ROIT, 98% já é automatizado, por meio do nosso ‘robô contábil’. Ou seja, só 2% é com o profissional humano”, assinala o sócio-diretor da accountech, Lucas Ribeiro.

O levantamento da ROIT vai ao encontro de um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (divulgado em 2019). O estudo da FGV traça três possibilidades de cenário de avanço da inteligência artificial nas mais variadas atividades econômicas, para os próximos cinco anos. Da mais otimista para a mais pessimista, as projeções apontam para redução de até 4 pontos percentuais nos postos de trabalho. Impacto que o setor de contabilidade não está imune, sublinha Lucas Ribeiro. "Pelo contrário, será um dos mais afetados."

Conforme salienta o executivo, não se trata de mera substituição do ser humano pela máquina. O avanço da robotização no setor de contabilidade representa mudança na atuação do profissional. Portanto, o mercado cada vez mais exige um novo perfil de contador e atuação diferenciada dos escritórios. Lucas Ribeiro observa que a contabilidade começa a ser entendida, e cobrada, como área estratégica para a administração dos negócios.

“Contabilidade sempre teve essa função, mas na prática em maior parte das situações se limitava à função de geração de guias. Os profissionais, de operadores de planilhas de ‘excel’. Com essas tarefas executadas por inteligência artificial, dispensam-se contadores para isso. E então os profissionais passam a ser analistas e consultores, decisivos para a gestão fiscal do empreendimento”, pontua o executivo da ROIT.


INDICATIVO

Dados da própria accountech curitibana servem de indicativo de como a inteligência artificial está se tornando indispensável para o setor de contabilidade. O robô contábil da ROIT já ultrapassou a marca de 8 milhões de lançamentos tributários e de 2 bilhões de cenários tributados analisados. Produtividade só possível em função da automação. “Essas marcas nunca seriam alcançadas sem a inteligência artificial”, frisa Lucas Ribeiro.

A ROIT foca sua atuação prestando serviços a empresas que estão no regime tributário Lucro Real. É um nicho pequeno em quantidades de empresas – representam só 3% dos CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) de todo o Brasil. Entretanto, é o segmento em que está 62% do potencial de receita para o mercado de contabilidade, de acordo com levantamento feito pela própria ROIT.

“A partir de dados públicos da Receita Federal identificamos um total de 18 milhões de CNPJs em todo o território nacional, desconsiderando CNPJs do serviço público e outros segmentos, que não demandam contratações de profissionais ou escritórios de contabilidade. O potencial de receita anual, total, é de R$ 158,3 bilhões. Mas para aproveitar esse potencial profissionais e escritórios precisam estar preparados”, sublinha Lucas Ribeiro.


ROBOTIZAÇÃO DEVE SER RESPONSÁVEL

Faz parte dessa preparação o investimento em inteligência artificial, necessário para escritórios de contabilidade de todos os portes. Do contrário, fatalmente estarão alijados do mercado. Por outro lado, para empresas automatizadas, como a ROIT, o movimento de conquista de clientes deve ocorrer com responsabilidade socioeconômica. “Por exemplo: limitamos a atender 120 empresas por ano, em média, a fim de que não seja causado desemprego em massa, com um avanço mais ofensivo”, explica o sócio-diretor da accountech.

A partir do estudo feito pela ROIT, Lucas Ribeiro afirma que em cinco anos o mercado de contabilidade será caracterizado pela concentração do setor – formação de redes, fusões e franquias. Além disso, bancos e ERPs [empresas de tecnologia que desenvolvem softwares de gestão empresarial] tendem a se inserir no mercado também.


CONSOLIDAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS

A diminuição de profissionais liberais e o aumento de número de escritórios, processo que se verifica regularmente desde 2016, é outra característica para o setor de contabilidade para os primeiros cinco anos da atual década. Eram 55 mil escritórios há quatro anos; hoje (2020) são 70 mil. Os profissionais, todavia, diminuíram de 532,9 mil em 2016 para 514,9 mil em 2020. Redução que se dá sobretudo porque, embora até haja mais profissionais com graduação, esteja em queda a quantidade de técnicos em contabilidade.

“Assim, a dica para se manter nesse mercado é esta: investir em qualificação profissional; investir em processos estruturados, e automatizados. Apesar da disruptura que causa, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não como uma ameaça. A automatização de atividades operacionais aumenta a produtividade e libera o profissional para se focar em planejamento e decisões estratégicas”, argumenta Lucas Ribeiro.

E-book da ROIT sobre o mercado contábil disponível em https://mundo.roit.ai/pt-br/ebook-estudo-mercado-contabil-brasil

 

Volta ao escritório: como se certificar de que os protocolos estão sendo cumpridos

 


No momento em que as empresas retomam as atividades e as pessoas voltam a trabalhar nos escritórios, é importante ter mecanismos de verificação de que as empresas estão cumprindo as exigências para não disseminação da COVID-19. Certificação digital é solução adotada por várias companhias


É crescente o número de empresas que estão retomando as atividades presenciais nos escritórios, à medida que mais cidades flexibilizam o isolamento social. Contudo, é também grande a insegurança de colaboradores quanto às condições de trabalho no que se refere aos cuidados contra a disseminação do vírus SARS-CoV-2. E uma das questões que surgem é: como verificar se o escritório em que você trabalha está adequado às exigências dos protocolos sugeridos pelas autoridades da área sanitária? É nesse contexto, que a certificação digital surge como solução para atestar que o ambiente é seguro.

A ICV Brasil, uma das principais empresas das áreas de inspeção, certificação e vistoria, está implantado, em várias empresas e instituições, o Selo ALS (Ambiente Limpo e Seguro), que garante a limpeza e a segurança do ambiente empresarial e comercial. Trata-se de certificação 100% digital, líder em sua categoria, realizada de forma remota, a partir de uma plataforma própria de captura e envio das imagens dos escritórios ou outros estabelecimentos ou empresa digitalmente, para a auditoria de verificação da conformidade do ambiente aos protocolos de segurança e limpeza. É um modelo semelhante ao Selo Clean & Safe, do Ministério da Saúde de Portugal, e que obteve grande aderência e bons resultados.

O processo de certificação envolve o cumprimento de vários procedimentos de segurança. Mensalmente, são solicitadas fotos ou vídeos para comprovar o atendimento aos requisitos. "Todo material disponibilizado passa por auditoria e caso o auditor encontre inconsistências, pode solicitar ao cliente uma auditoria remota ou o envio de ações e evidências de atendimento", explica Suzete Suzuki, diretora de certificação e inspeção da ICV Brasil.

Selo ALS - (Ambiente Limpo e Seguro) 


Entradas, saídas, cozinhas, lavatórios, banheiros, áreas de lazer, refeitórios, corredores, escritórios, recepções e demais salas são os ambientes propensos e receber o selo. Esta certificação atesta o comprometimento das organizações e estabelecimentos com o controle de entradas e saídas; a disponibilidade de álcool em gel 70%; o controle de temperatura de clientes e colaboradores; a redução da capacidade de público para evitar aglomeração; o distanciamento das pessoas em filas; e os sistemas de ventilação e climatização limpos, entre outros pontos.

Outros aspectos necessários à obtenção da certificação são as comunicações obrigatórias, por meio de avisos, para lembrar da necessidade de lavar as mãos e informar sobre o número máximo de pessoas permitido, bem como as demonstrações de demarcação, identificação e limpeza dos ambientes. As empresas e organizações ainda precisam promover o uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva), além de manter as equipes atualizadas e bem informadas sobre as questões envolvendo a COVID-19.

A fiscalização conta com o apoio do próprio cliente ou dos usuários do espaço, caso estes detectem alguma irregularidade ou vulnerabilidade na segurança. Para isso, as empresas são obrigadas a realizar uma comunicação em displays, banners e folders nos ambientes, com o QR Code gerado pela ICV Brasil, e por meio do qual as denúncias podem ser feitas. Também é possível verificar se o certificado está com sua validade em dia por meio do site http://www.ambientelimpoeseguro.com.br. Nesse caso, a ICV Brasil encaminha a queixa anonimamente aos responsáveis da empresa ou do estabelecimento comercial, dando um prazo de 24 horas para resposta.

"A fiscalização por parte do usuário do espaço - seja um estabelecimento comercial, um ambiente corporativo ou as áreas de operação das empresas - é de grande importância, pois ele pode registrar e denunciar a não conformidade com rapidez e agilidade via dispositivo móvel", destaca Suzete.

A certificação atende a todos os tipos de negócios que estão retomando suas atividades, ou o farão em breve, incluindo escritórios, shopping centers, bares, restaurantes e lanchonetes, cinemas, escolas e faculdades/cursos, lojas e boutiques (em shoppings e de rua), laboratórios de análises clínicas, consultórios odontológicos e outros em geral, academias e estúdios, áreas comuns de condomínios, além de operações de grande complexidade de aeroportos, construtoras e indústrias.


Outra crise?

 Questão é ética também, já que se alguém ganha, outro perde

 

Estamos vivendo mais uma crise na economia, a decorrente da acelerada automação, acompanhada agora da sanitária e, no Brasil, também da política — todos concordam.

Vai durar muito? Só divergimos quanto ao prazo. Também se discutem as responsabilidades. Foram inconsequentes? Parece que sim. Desligaram-se os controles? Tudo indica. E assim por diante, um monte de acusações e caça aos culpados e até de alguns bodes expiatórios. Por que não lembramos do Millôr ? “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”

Ora, porque não concordarmos todos que a crise foi e é, afinal e antes de tudo, além de falta de planejamento, um fenômeno de amoralidade e ausência de ética de esquecermos que nosso direito e necessidade terminam onde começa os dos outros- fingindo não saber-, que se alguém
ganha, alguém em consequência perde e quando se ganha exageradamente, o mesmo ocorre, de sinal trocado. A todo débito corresponde um crédito, já assegurava há muito o matemático e frade franciscano Luca Pacioli.

Mesmo com a foto esmaecida, confusa, vamos parar de chorar e apresentar uma proposta Funcionaria assim: o Governo concederia estímulos creditícios e fiscais, benefícios cambiais e exclusividade em fornecimento aos governos. Em troca, as empresas se comprometeriam em não despedir seus efetivos – por um prazo específico, principalmente, nos setores mais críticos e para os níveis hierárquicos menos elevados, até três ou quatro salários mínimos, por exemplo-, e preparar os que seriam para uma 2ª carreira.

Quixotesco? Por incrível, isso até já funcionou. No Brasil, há 55 anos, Roberto Campos, ministro Extraordinário do Planejamento e Coordenação Econômica,  e Octávio Gouveia de Bulhões, da Fazenda, propuseram pacto para conter a explosiva inflação. As empresas se comprometiam manter seus preços estáveis por 10 meses em troca daqueles estímulos e preferências. A adesão ao pacto foi liderada pela indústria automobilística, que, pela sua importância à época na cadeia produtiva, trouxe a reboque os fornecedores (aço, pneus, borracha, plásticos,têxtil…) e estes foram puxando a adesão à CONEP/SUNAB dos petroquímicos, alimentícios…Para ficar num exemplo de passado recente.

Entre as inegáveis vantagens de tais medidas é que elas seriam divididas, ônus da “acomodação” que as crises vem imperiosamente exigindo -, com o setor Privado, da iniciativa estatal de salvação pública para a racionalidade mais cuidadosa e efetiva dos gestores empresariais, do atacado de medidas populistas e bombásticas para o varejo das iniciativas estratégicas e objetivas.

Ficam o comentário e a sugestão. Para grandes e desconhecidos males, homéricos remédios. Enfim, continuamos a chorar o leite derramado ou construímos novas oportunidades, realimentando e engajando todos corajosamente mais e melhor nosso plantel leiteiro?



Luiz Affonso Romano - consultor, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Consultores e diretor do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. 

 

Advogadas denunciam falhas da legislação eleitoral brasileira

 

Divulgação

Com minirreformas que acontecem nos anos que antecedem as eleições, o Brasil se destaca mundialmente no processo de organização estrutural dos pleitos. No entanto, uma parte importante do processo eleitoral ainda é problema, já que muitas campanhas acontecem sub judice, devido aos prazos curtos para o reconhecimento do registro de candidatura e julgamento de um número crescente de ações judiciais para as quais a sentença pode ser proferida após a diplomação e posse.

“A legislação eleitoral brasileira é uma colcha de retalhos mal costurada e cheia de pontos soltos. É preciso que o contencioso eleitoral seja um meio de instrumentalização da democracia e não mera justificativa para acessar o judiciário”, critica a advogada eleitoralista e administrativista e sócia do escritório Garcia e Macedo Advocacia, coordenadora institucional da Abradep, Viviane Macedo. Ela participou, nessa terça-feira, dia 18 de agosto, da videoconferência “Processo Eleitoral” no 1º Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (Conbrade).

Macedo enfatiza, ainda, que, no processo contínuo de normatização eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem transbordado, e muito, no poder regulamentar que seria apenas o de organizar a eleição propriamente dita (convocação de mesários, compra de urnas eletrônicas, datas, apuração e divulgação do resultado). “Além de discutir a aplicação da lei alterada a cada dois anos, há resoluções do TSE que acabam criando direito, o que força o Congresso Nacional a incluir artigos nas leis que tratam da matéria, quando deveria ser o contrário, já que cabe ao poder Legislativo julgar e ao poder Judiciário julgar. Nesse cenário, não há nem a separação do poder, o que garante a representação popular por meio da eleição direta e periódica”, aponta.

A advogada Maria Claudia Bucchianeri destaca a dificuldade imposta pela legislação eleitoral, para o julgamento das ações relativas aos crimes eleitorais. “Como pode uma pessoa sofrer quatro ações diferentes pelo mesmo fato? Como cada ação pode ser distribuída a juízes diferentes, em ritmos de tramitação distintos, com sentenças diferentes, se tem como base o mesmo acervo probatório?”, questiona.

Bucchianeri ressalta que o artigo 96B da lei nº 9504/97 (Lei das Eleições) representa uma possibilidade de racionalizar o sistema, já que reúne ações sobre matérias iguais para um julgamento único. No entanto, esse dispositivo corre risco graças a uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

A advogada, professora, doutora em Direito Público pela UFMG e coordenadora da Transparência Eleitoral, Marilda Silveira, aponta a importância de se resguardar a estabilidade jurídica do processo eleitoral. “Os ministros e desembargadores passam pela Justiça Eleitoral rapidamente e é natural que resgatem conhecimentos que já dominam em outras áreas. Mas o universo do Direito Eleitoral é muito diferente das demais especialidades do Direito. A legislação eleitoral não existe para ‘pegar pessoas’, mas para resolver problemas de instabilidade. A rotina de cassações que acontece no Brasil, todas as semanas, é uma solução ruim e ineficaz”, conclui.


Conbrade

O 1º Conbrade é uma iniciativa da Associação Mineira de Defesa dos Direitos do Advogado - Artigo Sétimo, com apoio institucional da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). O evento que acontece por meio da internet tem programação prevista até 3 de setembro, sempre às terças e quintas-feiras pelo site www.conbrade.com.br. A participação é gratuita.


Conheça as 4 áreas que vão ganhar o mercado de trabalho nos próximos anos

"Posições de: Tecnologia/Inovação, Finanças e Recursos Humanos. Estas áreas suportarão as mudanças necessárias nas organizações, bem como a consolidação destes processos", aponta Daniela Verdugo sócia e Headhunter na THE Consulting


Segundo dados do IBGE, divulgados no G1, 12.428 milhões de pessoas estavam desempregadas na quarta semana de junho deste ano. Este número equivale a 675 mil a mais do que na semana anterior. Além disso, a taxa de desemprego ficou em 13,1%, sendo que o maior número registrado, desde o começo de maio, era de 10,5%.

Em meio a este cenário que, para muitos, remete a desespero, Daniela Verdugo, que atua como sócia e Headhunter na THE Consulting, aponta algumas das áreas cujos profissionais podem voltar a sonhar com dias melhores no pós pandemia. "Posições de: Tecnologia/Inovação, Finanças e Recursos Humanos. Estas áreas suportarão as mudanças necessárias nas organizações, bem como a consolidação destes processos", revela Daniela.

"A gente vinha de um processo, principalmente no Brasil, em que as empresas estavam acomodadas em suas marcas e posicionamentos, olhando de uma maneira, talvez, pouco ampla para as oportunidades de negócio e mercado, ou seja: se sou varejo, sou só varejo e, no máximo, vou otimizar os meus canais. Esse é um pensamento que está sendo transformado nessa fase da retomada", complementa a Headhunter

A empresária também faz uma importante análise com relação a retomada de serviços de modo geral e estabilização financeira do país. "Realmente os impactos tem ampliação sem precedentes do desemprego e queda histórica da ocupação. Neste sentido, falar de retomada é complexo. Mas nos baseando, por exemplo, no ajuste estrutural e reconfiguração econômica da década de 90, foram cerca de 23 anos para recuperarmos os valores mínimos de desemprego", relembra a sócia da THE Consulting.


O processo de recolocação no mercado

Diante do desemprego, uma série de profissionais está repensando sua colocação no mercado e/ou buscando novas qualificações online para quando a situação estiver normalizada. Para estes profissionais, Daniela deixa seu conselho. "É importante pesquisar as empresas que têm ou terão escassez de mão de obra (seja para retomar ou suportar crescimento de demanda)", orienta Daniela.

"Se perguntar quais problemas destas empresas sua experiência ajuda a resolver, e focar sua exposição exatamente nestas organizações. E claro, ao longo do processo entender se existe conexão entre os seus valores e os da empresa. O que na THE Consulting chamamos de "VIP", finaliza a empresária.

Por fim, Daniela enfatiza que o importante é saber aproveitar o momento, embora delicado, para adquirir maior aperfeiçoamento profissional com foco no mercado de trabalho que irá se constituir após a pandemia. "Foque na evolução dos seus conhecimentos, na sua qualificação, e deste modo a inserção no mercado pode ser gradual mas terá mais chances de concretizar", conclui a sócia da THE Consulting.

 



THE Consulting.

http://theconsulting.com.br/


A Maldição do Faraó em plena pandemia

 

Edificações fechadas também precisam de manutenção preventiva. Longe dos excessos e terror das histórias, a Maldição do Faraó confirma porque é tão importante cuidar dos espaços, estejam em uso ou não


Recentemente, o Brasil ultrapassou a marca de cem mil mortos em decorrência da Covid-19. Quase cinco meses após a primeira morte ser registrada, em março, os brasileiros ainda seguem na luta contra a doença e ainda não se sabe quando lojas, instituições de ensino e estabelecimentos voltarão a funcionar normalmente.

 

Alguns espaços, como escolas, seguem fechados há muitos meses. Apesar de alguns Estados terem aderido ao retorno gradual das aulas presenciais, a maioria dos municípios em todo o país ainda segue sem previsão de retorno. Por isso, é importante ficar atento à manutenção arquitetônica. Dessa forma, quando tudo isso passar, os imóveis estarão prontos para o uso, sem surpresas e gastos não esperados. 

“Assim como os veículos precisam de manutenção periódica, ainda que parados, ocorre o mesmo com os imóveis. Alguns itens podem não funcionar bem após um período ocioso. Já pensou chegar para o primeiro dia de aula, após tanto tempo, e depois de uma chuva goteiras cair no meio da sala? Ou vazamentos e infiltrações surgirem pelo simples fato de uma grande pressão nas tubulações? Ou ainda chegar na escola e ela está com a pintura toda suja porque a poeira impregnou no rejunte e manchou toda a pintura?  A prevenção periódica garante gastos menores e elimina surpresas desagradáveis”, conta Luiz Borges, engenheiro civil e proprietário da Construtora Santa Rosa. 

De fato, poucas pessoas pensam sobre a manutenção da edificação. As caixas d’água, por exemplo, precisam, e muito, de atenção recorrente. A água pode apodrecer lá dentro e causar sérios problemas à saúde. Sabendo disso, o escritório Painel Arquitetos Associados sempre oferece aos seus clientes da área do ensino, saúde e comercial serviços de manutenção arquitetônica. “Nesta pandemia, a importância desse tipo de serviço se fez notar mais, porém ele é algo que sempre oferecemos para nossos clientes. Afinal, as edificações se deterioram e fazer pequenos reparos é melhor do que ter que investir grandes somas em amplas reformas”, diz Henrique Hoffmann, arquiteto e sócio-diretor do escritório Painel Arquitetos associados. 

E por falar em saúde, o arquiteto traz uma menção histórica que vem bem a calhar nesse momento para ressaltar a importância de cuidar de espaços que estão sem uso.

“A Maldição do Faraó é uma crença que prega que todos que violarem a múmia de um faraó do Antigo Egito cairão sobre uma maldição e morrerão. Alguns historiadores acreditam que essa história começou com os saques à tumba de Tutancâmon, cheia de tesouros. Após entrarem lá, as pessoas morriam. Mais tarde descobriu-se o real motivo das mortes: o espaço, muito tempo fechado, gerou grande proliferação de bactérias nocivas à saúde”, revela Henrique. 

Ou seja, as pessoas morriam porque ficavam doentes e não por causa de alguma maldição. “Depois que abriram o local e começaram a fazer as manutenções periódicas e preventivas, as mortes acabaram”, finaliza o arquiteto. Até a história ensina e comprova a importância de cuidar dos espaços, estejam eles em uso ou não.

 

Na visão do advogado Sergio Tannuri, nova lei das passagens aéreas é benéfica para os consumidores

A nova lei das passagens aéreas, que foi aprovada pelo Governo Federal e entrou em vigor no último dia 05 de agosto, veio socorrer as companhias aéreas e também trouxe várias mudanças na relação com os consumidores.  

Para Sergio Tannuri, advogado e autor do e-book “Direitos do consumidor nas viagens de avião”, a decisão foi acertada. Segundo o especialista em Direito do Consumidor, a Lei N° 14.034 foi criada para salvaguardar os diretivos de quem adquiriu a passagem e não pôde usufruí-la.  

“A nova Lei aprovada foi benéfica para os consumidores pois estendeu o prazo para remarcar voos cancelados, de 12 para 18 meses, assim como extinguiu a famigerada taxa de embarque para voos internacionais”, relatou Tannuri.

“Volto a frisar que os consumidores precisam estar atentos aos seus direitos nesse momento diferente que estamos vivenciando. Não só no tocante às viagens aéreas, mas em todos os outros setores que geram uma relação de consumo”, complementou o advogado e jornalista, que tem feito uma série de entrevistas no recém-lançado programa ‘Tannuri Pergunta’, exibido periodicamente pelo seu canal oficial no YouTube.

O e-book “Direitos do consumidor nas viagens de avião” está disponível gratuitamente no site oficial do advogado Sergio Tannuri (www.tannuri.com.br).

Linkhttps://www.tannuri.com.br/direitos-do-consumidor-nas-viagens-de-aviao/


ALSHOP: lojas de shopping funcionarão das 12h às 20h em SP

Após o anúncio feito agora há pouco pelo governador de São Paulo João Dória (PSDB) onde foi estabelecido um aumento no horário de funcionamento dos shoppings, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) considera que a medida pode ajudar na recuperação das vendas fortemente prejudicadas diante da pandemia do novo coronavírus. 

"Estivemos em uma reunião ontem com o governador onde pedimos a ampliação uma vez que implantamos, com sucesso, 20 protocolos que têm sido seguidos à risca pelos empreendimentos e pelos lojistas, medidas que são mais rígidas do que muitos setores e estamos prontos para ampliar o horário de funcionamento.", afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP. A assinatura do termo de ampliação dos horários será assinada hoje na prefeitura de São Paulo com diversas entidades.

De acordo com a determinação do governo de São Paulo, cidades que estão na fase amarela como a capital e o ABC, poderão ampliar o horário de funcionamento que agora será das 12h às 20h a partir da próxima sexta-feira. Atualmente os shoppings funcionam das 16h às 22h em boa parte do estado.

"Com horário mais amplo podemos distribuir melhor o acesso do público, que já é restrito, em maior tempo de funcionamento. Os shoppings centers são espaços muito seguros seguindo os protocolos aprovados pela Vigilância Sanitária e agora lutamos para a retomada ao horário normal de funcionamento para contribuirmos de forma efetiva com a retomada da economia do país.", completa Sahyoun.

A ALSHOP estima que em todo o país, as perdas com a crise do coronavírus são estimadas em R$ 40 bilhões com a eliminação de 120 mil postos de trabalho e 10% das lojas que não retomarão suas atividades. Durante a fase mais aguda da pandemia, a entidade colaborou na negociação de aluguéis, fundos de promoção e condomínio dos shoppings para amenizar os efeitos do fechamento completo dos shoppings, seguindo decreto de governadores e prefeitos em todo o país.

"É um ano desafiador para todos, pequenos lojistas, que são maioria em todo o país, donos dos empreendimentos e o diálogo é fundamental. Ainda não estimamos a queda para este ano, mas teremos um panorama mais claro após esse processo de reabertura. Criamos um grupo com mais de 30 entidades ligadas ao varejo e indústria chamado 'Unidos Pelo Brasil' que irá unir esforços com a sociedade civil para a recuperação da economia, retomada do emprego e da atividade produtiva que irá beneficiar o Brasil e uni-lo neste momento difícil.", finaliza Nabil Sahyoun.


Otimismo baseado em números e na capacidade de reação do setor automotivo

Em momentos críticos, que muitas vezes pegam a todos de surpresa, um dos elementos básicos para a sobrevivência é a capacidade de reinvenção e adaptação a novas condições. O mercado de vendas e financiamento de veículos no Brasil também sofreu os impactos da pandemia, principalmente com as restrições de funcionamento das revendas, o que fez os resultados encolherem bruscamente, especialmente no mês de abril. Mas, alguns fatores já nos permitem voltar a olhar com otimismo para os números. Muitos revendedores, mesmo com lojas fechadas, souberam olhar ao redor e enxergar na evolução tecnológica uma chance de impedir que suas vendas fossem zeradas. A adaptação se deu por meio de ferramentas como sites de vendas e até mesmo o WhatsApp, além de uma novidade que foi a cereja do bolo disso tudo: o delivery de veículos. 

A utilização desses recursos e a gradual reabertura das praças em boa parte do Brasil já produziram efeitos positivos. De acordo com os indicadores de financiamento de veículos no país, o mês de maio registrou crescimento de 24% se comparado ao mês anterior, abril, que foi o período mais crítico de queda. Avançando um pouco mais, junho trouxe resultados ainda mais animadores: 42% de crescimento, se comparado a maio. Esses números nos permitem acreditar que a recuperação do setor já começou, e de forma muito rápida. O financiamento de veículos é um percentual sobre os números de venda. Se o financiamento está aumentando, logo as vendas também estão. Os números acumulados que chegam das montadoras mostram isso: no mês de junho, foram vendidos mais de 120 mil veículos, um crescimento de mais de 116% em relação a maio.

E o que precisamos para continuar nessa curva ascendente? Existem alguns pilares importantes: o primeiro é que os bancos e financeiras estão e estiveram o tempo todo ao lado deste mercado. Nunca faltou crédito e as instituições dão mostras de que estão firmes em seu papel nessa retomada. Outro pilar é a reabertura gradual dos estados, fundamental para as praças retomarem suas atividades econômicas, permitindo que os consumidores voltem a se movimentar e a realizar suas compras. É difícil estimar prazos, mas se tudo evoluir bem, talvez em 60 dias o mercado já consiga registrar novamente resultados semelhantes ao do período pré-pandemia. 

Para enxergar o copo meio cheio (e não meio vazio), é preciso ter o cuidado de fazer uma análise olhando sempre o resultado em relação ao mês anterior, e não comparar com o mesmo período de 2019, quando não havia uma pandemia. Com o tripé que se baseia em apetite do consumidor, bancos e financeiras oferecendo crédito e o revendedor com estoque, tem-se a combinação perfeita para essa retomada registrada nesses dois últimos meses. Sem deixar de destacar ainda que empresas envolvidas na operação de financiamento de veículos também desempenharam nos últimos meses um papel fundamental, se adaptando e prestando os serviços de forma adequada e inovadora, com uso de toda a tecnologia disponível para evitar ainda mais prejuízos em toda a cadeia. É desta forma, com otimismo baseado em análises cuidadosas e números positivos, que fica nítido que o mercado já está evoluindo bem no processo de recuperação.

 



Cristiano Dantas - diretor comercial da Tecnobank.

 

No Dia Mundial da Fotografia, 5 dicas fundamentais de fotografia que ninguém vai te contar (até agora)

Nada técnicas, as dicas trazem a tona pontos subjetivos e sensíveis de quem deseja se colocar atrás das lentes e registrar momentos, paisagens e histórias. Confira cada uma delas:

 

1. Independente do tipo de fotografia que você faça, ela sempre será um exercício de autoconhecimento. Aquilo que suas lentes retratam são uma consequência dos seus valores e forma de ver o mundo.

 

2. Exercite a fotografia mesmo sem o seu equipamento em mãos. Os seus olhos são a melhor ferramenta para desenvolver a fotografia, esteja atento às nuances de luz, texturas e composições que o seu cotidiano oferece.

 

3. Seja gentil. Com as pessoas que fotografa, com os críticos que certamente aparecerão e consigo mesmo. Aos poucos, você perceberá que todos os dias a sua fotografia evolui um pouco mais.

 

4. Imprima muito. O mundo digital está diretamente relacionado ao rápido esquecimento. Crie memórias da sua evolução, fazendo um pequeno arquivo com as suas fotos favoritas e anualmente revise o que produziu.

 

5. Esqueça do mercado e do que as demais pessoas estão produzindo. Em um mundo hiper povoado de imagens, busque a sua verdade.




 

Marcelo Oséas - Fotógrafo autoral, Marcelo reside na cidade de São Paulo. Estudou Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA-USP) e atuou por nove anos em grandes companhias brasileiras, assim como no terceiro setor. Migrou integralmente para a fotografia em 2012. Sua produção está relacionada às expressões artísticas autóctones Latino-americanas, assim como culturas tradicionais, como a indígena, caiçara e andina. Mantém como campo de pesquisa os processos de assimilação da sociedade de consumo dos elementos culturais nativos, com sua consequente integração ou eliminação. 

  


Maior programa socioambiental da América Latina, Tampinha Legal destaca a importância de separar tampinhas plásticas por cores

 Fazer a separação por cores na hora da doação agiliza o trabalho dos voluntários e aumenta o valor agregado do material.

 

As entidades assistenciais cadastradas no programa recebem na íntegra todos recursos financeiros obtidos com a venda das tampinhas plástica para a indústria. Por isso, as doações serão ainda mais essenciais para a retomada das atividades dessas entidades assistenciais, de acordo com a coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza.

“Agora, mais do que nunca, é necessária a mobilização de todos. E se puder, entregue-as separadas por cores. Isto agilizará o trabalho voluntário que, por conta da proibição de aglomerações, impede a organização dos mutirões para separação de tampinhas. Então, separe um cantinho em sua casa ou faça um coletor caseiro a partir de garrafas de 5L de água para seu condomínio e siga juntando as tampinhas plásticas”, afirma.

Separar as tampinhas plásticas por cores é fundamental, pois aumenta o valor agregado do material na hora da venda, gerando mais recursos financeiros para as entidades assistenciais beneficiadas pelo programa.

Simara também explica que “o Tampinha Legal proporciona sustentabilidade econômica, social e ambiental através da simples atitude de coletar tampas plásticas, caracterizando o processo de Economia Circular".

Veja como as tampinhas devem ser separadas:

● Verde: qualquer tonalidade (independente da intensidade de cor: escura ou clara)


● Azul: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Amarelo: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Laranja: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Vermelho: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Rosa: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Roxo: qualquer tonalidade (independente da intensidade da cor: escura ou clara)


● Branca


● Cristal (transparente)


● Pretas, marrom, cinza, dourada, prateada: apenas estas cores são entregues juntas, portanto não precisam ser separadas



O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é uma iniciativa do Instituto SustenPlást, buscando a melhor valorização de mercado para o material plástico. Recentemente, lançou as ações Copinho Legal e Canudinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destinam 100% dos recursos obtidos com a venda destes materiais para as entidades assistenciais participantes do programa. Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS.

Já são mais de R$ 855 mil destinados para as 263 entidades assistenciais participantes do programa e cerca de 458 toneladas de tampinhas plásticas que retornaram para a indústria, caracterizando o modelo de Economia Circular. O Tampinha Legal atua em Alagoas, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Além do site - tampinhalegal.com.br, também é possível acompanhar o trabalho do programa por redes sociais, como YouTube e Facebook, e pelo aplicativo Tampinha Legal, onde é possível acompanhar onde estão os pontos de coleta mais próximos e as quantidades coletadas, além do valor que será distribuído às entidades assistenciais. O aplicativo também serve como uma base de dados bastante precisa, pois nele é possível ver, com divisão por estados, os volumes de coletas de tampinhas.

Bares, restaurantes e similares podem ficar abertos 8 horas por dia

O governo do Estado de São Paulo aprovou a ampliação de seis para oito horas por dia do funcionamento de bares, restaurantes e similares, além de outros estabelecimentos de comércio e serviços, de cidades que estão na Fase 3 – Amarela, do Plano São Paulo. A medida passa a valer a partir de sexta-feira, 21/8.

A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo), na qual o presidente do SinHoRes – Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco – Alphaville e Região, Edson Pinto, também é vice-presidente de relações governamentais, enviou ofício solicitando a ampliação do atendimento ao secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz.

“Atualmente, os estabelecimentos de alimentação fora do lar só podem ficar abertos seis horas por dia, em período contínuo ou fracionado. A ação da Fhoresp e do SinHoRes pedindo a ampliação, além de outras questões que ainda estão em discussão, foi essencial para o governo autorizar a medida. Vale lembrar que quando o estabelecimento fica aberto por mais tempo, o atendimento é diluído, evitando maior concentração de pessoas e, consequentemente, de aglomeração, principalmente no entorno do local, já que o setor trabalha com atendimento reduzido”, afirmou Edson.

Mesmo com a ampliação do horário, os estabelecimentos na Fase Amarela podem ficar abertos apenas até às 22h. “Demos mais um passo, mas, agora, nosso objetivo é conseguir a autorização para que o setor possa ficar com as portas abertas até às 24h. Essa ampliação é muito importante, principalmente, para os bares, que tem maior movimento no período noturno”, completou o presidente.


Preocupação com meio ambiente reduz durante pandemia

Divulgação


Saiba como estimular as crianças a pensarem na natureza, mesmo dentro de casa


O noticiário sobre meio ambiente reduziu significativamente durante o período de pandemia para dar espaço a informações sobre o avanço do novo coronavírus no país e no mundo. Somado ao isolamento social, pelo qual o contato com a natureza foi substituído por meses inteiros dentro de casa, é normal que a preocupação com o planeta tenha ficado esquecida durante a pandemia. É o que mostra uma pesquisa recente do Instituto Ipsos, realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, no período de 21 a 24 de maio de 2020. Segundo o estudo, embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades no momento.

Longe das escolas, onde, em grande parte das vezes, os alunos recebem dos professores ensinamentos relacionados à educação ambiental, crianças e adolescentes não precisam passar toda a quarentena sem abordar conceitos sustentáveis e colocar em prática atitudes ecologicamente corretas. Os pais, em casa, podem ajudar os filhos a enxergar o que deve ser feito. Lixo doméstico, consumo consciente e energia elétrica são temas que podem ser abordados pelos pais durante uma conversa. De acordo com o professor do Colégio Positivo e assessor pedagógico da disciplina de Matemática do CIPP (Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento do Colégio Positivo), Dirceu Fedalto, a vida moderna trouxe inúmeras comodidades para os setores industrial e comercial, assim como para os ambientes domésticos. "O problema é que todo esse conforto gera uma produção cada vez maior de lixo, que na sua grande maioria acaba em lixões ou aterros, quando não é descartado de forma incorreta e acaba chegando nos rios e mares. Para mudar isso nós podemos começar modificando nossos hábitos de consumo. Reduzir, reusar, reciclar são termos que devem sair do campo do discurso para a prática", alerta Fedalto. 

O professor cita algumas dicas que podem começar a ser adotadas no dia a dia das famílias e que pais podem passar para os filhos: utilização de sacolas retornáveis para as compras do mercado; redução do consumo de papel - imprimindo apenas aquilo que for indispensável - e também de plástico; dar preferência a produtos e empresas que façam uma gestão adequada de resíduos; e, claro, fazer a separação correta para que a maior quantidade possível de lixo produzido possa, de fato, ser reciclado. As dicas de Fedalto vão ao encontro de um conceito que em outros países já está amplamente incorporado à sociedade: a economia circular. Segundo a professora de Tecnologia e Inovação do Colégio Positivo e assessora pedagógica do CIPP (Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento do Colégio Positivo), Micheline Castelli de Souza, em uma economia circular, a atividade econômica constrói e reconstrói a saúde geral do sistema por meio de estratégias de redução, reutilização, recuperação e reciclagem do que é produzido e da energia gerada. "Estamos falando de um trabalho efetivo em todas as escalas, nos grandes e nos pequenos negócios, atividades globais ou locais.

A ideia parece distante, mas Micheline garante que os pais, em casa, podem mostrar para seus filhos como se comportar a fim de colocar em prática esse conceito. "São gestos simples e ensinamentos que podem ser incorporados ao hábito como, por exemplo, criar compostas nos jardins públicos para os moradores destinarem o lixo orgânico; dizer não aos canudos de plástico; preferir comprar produtos a granel no mercados, evitando assim que embalagens desnecessárias gerem ainda mais lixo; preferir o transporte por meio de bicicletas e patinetes - não poluentes; modificar a forma de consumo, dando preferência às coisas usadas e produtos artesanais; preferir marcas que aproveitam as sobras de tecido e não incineram; além de destinar corretamente os lixos eletrônicos às empresas que providenciam o reaproveitamento adequado", explica Micheline.

O uso da energia elétrica é outro tema bastante importante para ser tratado com crianças e jovens, já que o consumo consciente pode diminuir os impactos sofridos pela natureza devido à geração de energia. Segundo especialistas, os impactos ambientais para a geração de energia elétrica seriam diminuídos se cada cidadão passasse a economizar, em média, 15% de toda energia consumida em sua residência. Muitas vezes, o assunto é motivo de conflito em família porque crianças e jovens não se dão conta da importância, por exemplo, de apagar sempre a luz quando deixa um ambiente ou desligar a TV quando não está assistindo. De acordo com o professor de Física do Colégio Positivo e também assessor pedagógico da disciplina no CIPP, Fabiano de Freitas, pode-se começar orientando os filhos a evitar abrir a porta de geladeira com frequência e sem necessidade. "Quando abrimos a porta de uma geladeira, o ar em seu interior aumenta de temperatura, de forma que a geladeira precisa refrigerá-lo novamente, usando assim mais energia", explica Freitas. 

O ar-condicionado e o aquecedor são outros aparelhos que merecem atenção, segundo o professor: eles consomem muita energia e seu uso deve ser moderado. "Ensine os filhos a programar para que eles sejam desligados durante a madrugada", recomenda. E para concluir, o tempo dos banhos é outra dica valiosa. Freitas ressalta que o chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais aumenta a conta de energia. "Devemos orientar desde cedo crianças e jovens para que não se estendam no chuveiro mais que o tempo necessário, mostrando que dessa forma economizamos energia elétrica e água".

Trabalhar essas formas de pensar junto a crianças e jovens é garantir o futuro do planeta. E, enquanto a quarentena não termina, pais podem ser - em casa - os agentes dessa transformação.

 

Venda de carros: aumenta número de golpes digitais durante pandemia

Interessados em carros seminovos e usados são as principais vítimas; falsos anúncios virtuais aumentaram cerca de 900% na pandemia


Desde o início da pandemia da Covid-19, as plataformas digitais se tornaram grandes protagonistas de vendas para diversos produtos. Entre eles, o setor automotivo foi um dos que mais percebeu tais mudanças e precisou se adaptar rapidamente ao novo modelo de negócio para driblar a crise. Porém, em contrapartida, a falta de conhecimento desses meios, principalmente pela população, causa um alerta: os golpes online cresceram consideravelmente nos últimos meses.

A atuação mais frequente das empresas no universo digital aliado a desinformação trouxe consigo um ataque maior de golpistas que aguardam uma simples brecha de conhecimento para fazer vítimas. De acordo com a Associação Brasileira de Leiloaria, durante o período de pandemia, aumentou em mais de 900% o número de golpes online envolvendo falsas ofertas - a maioria referente a venda de automóveis. Enquanto isso, nas primeiras semanas de pandemia, a Polícia Civil emitiu um alerta sobre o crescimento dos golpes com automóveis realizados em aplicativos de compra e venda e também em empresas de fachada que sequer existem.

Flávio Maia, diretor de Planejamento e Marketing da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais (ASSOVEMG), comenta que a segurança se tornou um dos principais desafios desse período. “Assim como as empresas passam por um processo de readaptação para os meios online, a população em geral também precisa se adequar. O problema é que a falta de informação - ou excesso dela - pode confundir ainda mais o consumidor que não possui experiência nesse meio”, diz.

Portanto, ele afirma que é preciso levar essa informação de forma segura e eficaz. “É aí que atuação dos lojistas se torna também importante, pois em nossos canais podemos expor o que é seguro e ensinar os principais cuidados que o cliente precisa ter. Além, é claro, de oferecer o nosso serviço de forma acessível para que o consumidor possa resolver tudo conosco sem precisar recorrer para ajuda de terceiros que podem ocasionar tais golpes”, acrescenta.


Como ter segurança?

Maia destaca que o primeiro passo é evitar a compra de carros em meios que podem oferecer algum tipo de dúvida. “A primeira coisa a se fazer é encontrar empresas sérias e credenciadas; buscar redes verificadas para tirar dúvida, caso necessário. Evite o uso de aplicativos ou grupos em redes sociais para esse tipo de transação. Nunca realize depósitos antes de pesquisar a empresa e ter a compra certificada”, orienta.

Mas como saber quais são esses órgãos, além da certeza se os canais de venda e atendimento são seguros e verificados? Flávio explica que o primeiro passo é sempre procurar comprar veículos em lojas, desta forma além de toda a segurança jurídica o cliente conta com 90 dias de garantia do bem. O 2º passo é buscar lojas que possuem o selo de credenciamento da ASSOVEMG, pois existe um rigoroso processo de qualidade para admitir as lojas - tais como tempo de abertura do CNPJ, pesquisas qualitativas de reclamações nos principais sites destinados a este fim, consulta junto aos órgãos de defesa do consumidor, entre outros”, completa.

Outro ponto importante é sempre exigir um Laudo Cautelar do veículo - que seria uma espécie de carta de procedência em que constam informações como possíveis passagens por leilão, se o motor é realmente o original ou se o veículo passou por algum sinistro.  “Caso tenha qualquer dúvida, não hesite em buscar os canais oficiais da ASSOVEMG ou dos nossos associados. Nunca passe informações pessoais por redes sociais ou telefone. E, ao receber informações através das redes sociais, sempre verifique a veracidade do conteúdo”, finaliza.




Fonte: Flávio Maia, formado em administração com MBA em projetos na Fundação Dom Cabral e Finanças no IBMEC. É também sócio fundador da AutoMAIA Veículos

 


ASSOVEMG

assovemg.org.br/associados-assovemg/


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Estresse causado pela pandemia está envelhecendo as pessoas mais rápido

 

 Simulação de envelhecimento e flacidez facial - Crédito: Divulgação


Uma pesquisa conduzida por psicólogos e psiquiatras em Nova York, Texas e no Canadá avaliou o impacto da pandemia do novo coronavírus e o isolamento social na saúde mental de mais de 6,8 mil pessoas. O estudo aponta que 28% relatam ansiedade elevada e 22% apresentam sintomas depressivos significativos causados pelo estresse. 


O estresse quando se torna crônico, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como hipertensão e infarto, e afetar o sistema imunológico, também traz efeitos negativos na pele. De acordo com um estudo publicado na revista científica Inflamm Allergy - Drugs Targets, a liberação crônica de cortisol, o hormônio do estresse, causa atrofia cutânea, diminuição do número de fibroblastos, colágeno e elastina e também está associado ao aparecimento de rugas.

A cirurgiã plástica que atua na área de rejuvenescimento facial, Ana Carolina Chociai, explica que os fibroblastos são as células responsáveis pela síntese de colágeno, proteína que confere elasticidade aos tecidos.

"A diminuição de fibroblastos e do colágeno também reduz a resistência, não só da pele, mas também dos demais tecidos que se tornam flácidos", explica a médica Ana Carolina Chociai. Segundo ela, as pálpebras são as áreas mais afetadas do rosto, devido a sua anatomia, já que a pele mais fina do corpo está na pálpebra. 



ESTRESSE - Picos de estresse podem ser o gatilho para o surgimento ou agravamento de problemas como a dermatite atópica, psoríase, urticária, vitiligo, acne e até mesmo enfraquecimento e queda de cabelo.

No cabelo, por exemplo, o cortisol em excesso promove a vasoconstrição das raízes, encurtando a fase de crescimento capilar devido a falta de sangue e nutrientes para os fios, um processo conhecido como eflúvio telógeno. É em picos de estresse que também ocorrem danos permanentes às células produtoras de melanina (pigmento do cabelo) e a perda da cor dos cabelos pode ser permanente, segundo pesquisa conduzida em Harvard e publicada na edição de janeiro na Nature.

"Neste momento, trabalhamos em equipe para a manutenção integrada da saúde do paciente. No caso dos cabelos, o primeiro passo quando se verifica a queda de cabelo é marcar uma consulta com o médico dermatologista que fará a tricoscopia e o diagnóstico, já que muitas doenças podem resultar na queda dos fios", comenta Chociai. 



PREVENÇÃO - Com o avanço da tecnologia e da medicina voltada à beleza, hoje é possível buscar tratamentos para prevenir o envelhecimento e buscar o rejuvenescimento com aspecto natural. Dentre os procedimentos utilizados com esse objetivo existem as já conhecidas aplicações de ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e também tecnologias novas como os laseres de ultra performance.

Segundo a médica Ana Carolina Chociai, o ideal é durante uma consulta é realizar uma avaliação minunciosa de todas as camadas da face, desde a estrutura óssea até a pele. "Atualmente temos várias opções de tratamento de rejuvenescimento e mesmo estratégias pré-envelhecimento, chamadas de beautification ou positive aging. A indicação depende de cada caso e dependerá da avaliação médica", completa. 



PESQUISA E TECNOLOGIAS - A cirurgiã de Curitiba é também pesquisadora e precursora de uma técnica lançada neste ano que busca o rejuvenescimento da região das pálpebras sem cirurgia. O estudo apresentado e publicado na revista científica Lasers in Surgery and Medicine servirá como base para aplicação da técnica batizada de Eyelift em todo o mundo. Com o envelhecimento natural, e agora impulsionado pela pandemia, a perda de colágeno da região dos olhos promove um aspecto flácido das pálpebras que pode ser corrigido e postergar uma blefaroplastia.

"O procedimento prevê uma abordagem completa dos tecidos moles periorbitários (olheiras) tratando além da pele, músculos e ligamentos que também perdem a elasticidade e a firmeza durante o processo de envelhecimento", explica a especialista. "Uma blefaroplastia entre os 40-50 anos implicará em necessidade de um novo procedimento ao longo da vida, tendo em vista que expectativa de vida só aumenta e a recidiva de flacidez é certa, o laser permite um tratamento seguro e eficaz contra a flacidez das pálpebras ", completa a cirurgiã.


Harmonização facial: 5 mitos sobre o procedimento da moda

 Tratamento queridinho dos famosos ganha cada vez mais adeptos


A harmonização facial se tornou a nova moda entre os famosos e também caiu no gosto do público. A técnica, que combina um conjunto de procedimentos estéticos, ficou popular por deixar as linhas do rosto mais harmônicas e simétricas.Nomes como Kylie Jenner, Alok, Gretchen, Natiare Azevedo, cover oficial da cantora Sandy, Luis Mariz, Carlinhos Maia e mais recentemente Nadine Gonçalves, mãe de Neymar Jr., causam debates nas redes sociais sobre os prós e contras do método.

Doutor Willian Ortega, cirurgião dentista especialista em harmonização facial, esclarece 5 mitos comuns sobre o tratamento. 


1- A Harmonização facial envolve cirurgia plástica?

A harmonização facial é um tratamento estético que utiliza uma combinação de várias técnicas de preenchimento, como fios de PDO, bioestimuladores de colágeno e toxina botulínica. Estes procedimentos são considerados minimamente invasivos, realizados apenas com agulhas. Aí está um dos grandes apelos da harmonização, a falta de cortes, e por consequência, a recuperação rápida e menos dolorosa.

2- Os efeitos do tratamento são permanentes?

Os produtos injetados durante o tratamento são completamente absorvíveis, e fazem efeito na pele durante um período de 6 meses, para a toxina botulínica e de 12 a 18 meses para outros preenchedores, antes de “desaparecerem”. Assim, o rosto retorna ao seu estado natural, e pode-se realizar novamente as aplicações, ou não. 

3- A pele ficará muito esticada e inflexível?

O efeito do rosto excessivamente esticado é comumente visto em casos de cirurgia plástica, onde a pele é, literalmente, esticada. Na harmonização facial, apenas são preenchidos pontos estratégicos da face, proporcionando uma aparência natural.

4- Pessoas mais jovens não precisam de procedimentos estéticos?

Atendo em meu consultório vários jovens que buscam desde uma correção no nariz, formato do rosto até queixas sobre o sorriso ou linhas de expressão. A aparição destas linhas varia muito de pessoa para pessoa, para algumas pode acontecer aos 20 anos, enquanto para outras depois dos 30. Meu conselho para os pacientes, é buscar o tratamento quando as marcas estiverem aparentes no rosto em repouso. 

5- O rosto pode perder a sensibilidade após as injeções?

Durante o procedimento podem haver alterações da sensibilidade, pois algumas formulações com ácido hialurônico contém anestésico local para deixar sua aplicação mais confortável. Porém o efeito é temporário, e não causa nenhum dano ao sistema nervoso.

 



Willian Ortega – CRO PR 23.627 - Graduado pela UNIPAR (Universidade Paranaense), especialista em Ortodontia e Pós- Graduado em Harmonização Orofacial. Diretor professor da Facial Academy. Especialista em Implantodontia pela Uningá.

Consultório PR: Rua  Minas Gerais, 1932 - 4 Andar - Sala 404 (EXCLUSIF), Centro - Cascavel/Pr. Edifício Unique. Telefone: (45) 9.9809-3334.

Consultório SP: Rua Iraí, 300, Moema, IDF Odontologia, São Paulo/SP. Telefone: (11) 4329-7854

Consultório Campinas: Rua Coronel Quirino, 1183 - Cambuí, IDF Oral Clinic, Campinas/SP. Telefone: (19) 3308-3330

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Instagram: @drwillianortega


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