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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A Maldição do Faraó em plena pandemia

 

Edificações fechadas também precisam de manutenção preventiva. Longe dos excessos e terror das histórias, a Maldição do Faraó confirma porque é tão importante cuidar dos espaços, estejam em uso ou não


Recentemente, o Brasil ultrapassou a marca de cem mil mortos em decorrência da Covid-19. Quase cinco meses após a primeira morte ser registrada, em março, os brasileiros ainda seguem na luta contra a doença e ainda não se sabe quando lojas, instituições de ensino e estabelecimentos voltarão a funcionar normalmente.

 

Alguns espaços, como escolas, seguem fechados há muitos meses. Apesar de alguns Estados terem aderido ao retorno gradual das aulas presenciais, a maioria dos municípios em todo o país ainda segue sem previsão de retorno. Por isso, é importante ficar atento à manutenção arquitetônica. Dessa forma, quando tudo isso passar, os imóveis estarão prontos para o uso, sem surpresas e gastos não esperados. 

“Assim como os veículos precisam de manutenção periódica, ainda que parados, ocorre o mesmo com os imóveis. Alguns itens podem não funcionar bem após um período ocioso. Já pensou chegar para o primeiro dia de aula, após tanto tempo, e depois de uma chuva goteiras cair no meio da sala? Ou vazamentos e infiltrações surgirem pelo simples fato de uma grande pressão nas tubulações? Ou ainda chegar na escola e ela está com a pintura toda suja porque a poeira impregnou no rejunte e manchou toda a pintura?  A prevenção periódica garante gastos menores e elimina surpresas desagradáveis”, conta Luiz Borges, engenheiro civil e proprietário da Construtora Santa Rosa. 

De fato, poucas pessoas pensam sobre a manutenção da edificação. As caixas d’água, por exemplo, precisam, e muito, de atenção recorrente. A água pode apodrecer lá dentro e causar sérios problemas à saúde. Sabendo disso, o escritório Painel Arquitetos Associados sempre oferece aos seus clientes da área do ensino, saúde e comercial serviços de manutenção arquitetônica. “Nesta pandemia, a importância desse tipo de serviço se fez notar mais, porém ele é algo que sempre oferecemos para nossos clientes. Afinal, as edificações se deterioram e fazer pequenos reparos é melhor do que ter que investir grandes somas em amplas reformas”, diz Henrique Hoffmann, arquiteto e sócio-diretor do escritório Painel Arquitetos associados. 

E por falar em saúde, o arquiteto traz uma menção histórica que vem bem a calhar nesse momento para ressaltar a importância de cuidar de espaços que estão sem uso.

“A Maldição do Faraó é uma crença que prega que todos que violarem a múmia de um faraó do Antigo Egito cairão sobre uma maldição e morrerão. Alguns historiadores acreditam que essa história começou com os saques à tumba de Tutancâmon, cheia de tesouros. Após entrarem lá, as pessoas morriam. Mais tarde descobriu-se o real motivo das mortes: o espaço, muito tempo fechado, gerou grande proliferação de bactérias nocivas à saúde”, revela Henrique. 

Ou seja, as pessoas morriam porque ficavam doentes e não por causa de alguma maldição. “Depois que abriram o local e começaram a fazer as manutenções periódicas e preventivas, as mortes acabaram”, finaliza o arquiteto. Até a história ensina e comprova a importância de cuidar dos espaços, estejam eles em uso ou não.

 

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