O período de férias de verão está chegando, e com ele aquela ansiedade gostosa para quem pretende viajar. Se levar o pet faz parte do plano, o dono pode ter duas certezas: a primeira é de que o bichinho tem tudo para desfrutar do passeio tanto quanto os humanos. A segunda é de que é preciso tomar muitas precauções para garantir que isso ocorra.
Seja de
carro, trem, ônibus ou avião, essa viagem deve começar bem antes, numa visita
ao veterinário. “É ele quem pode dar todas as orientações necessárias para que
a experiência de viagem do seu pet seja a mais agradável possível. E, claro,
garantir que as vacinas estejam em dia, porque esse é um requisito importante,
principalmente para quem for viajar de avião”, explica Simone Cordeiro,
diretora-comercial da Au!Happy, empresa pioneira em oferecer planos de saúde
especial para os pets.
O atestado
médico veterinário, segundo ela, é o passaporte necessário do animal, seja para
voos domésticos ou internacionais. Mas esse documento é apenas parte do
procedimento que o dono de pet deve ter. “É muito importante que o turista que
for pegar um voo fique bastante atento às exigências da companhia aérea, e, no
caso de uma viagem internacional, também observe as legislações de cada país
sobre o desembarque de animais”, alerta. “Há países que determinam até que o
animal passe por um período de quarentena para assegurar que está em boas
condições de saúde”, completa.
Qualquer que
seja o destino, a bagagem do pet também precisa estar preparada. Os itens
indispensáveis são os medicamentos que ele toma, acompanhados da receita
emitida pelo veterinário. Simone orienta que também é preciso lembrar de levar
papel higiênico e os brinquedinhos preferidos do animal para que ele se sinta
mais à vontade, bem como lençóis ou cobertores extras para assegurar que ele
estará confortável.
Outro item
importante a se pensar é na temperatura do ambiente. Os humanos se ambientam
facilmente ao uso do ar condicionado no carro. Mas a reação entre os bichinhos
é diferente. “As temperaturas corporais deles são maiores do que as nossas. A
dos cães varia entre 37,5º e 39,5º, enquanto a dos gatos oscila entre 38º e
39,2º. Ou seja, o que para nós pode ser uma febre forte, para eles é uma
condição normal. Considere que, diretora da Au!Happy.
Uma última
recomendação é quanto à alimentação. Principalmente para as viagens de carro ou
ônibus. Esses veículos naturalmente balançam muito quando estão na estrada, e
isso pode provocar enjoos no pet. Para evitar esse tipo de problema, o ideal é
não alimentá-lo algumas horas antes de pegar estrada. Simone recomenda ainda
que a família pesquise sobre a qualidade da água no destino. Se for um lugar
onde não seja tão confiável, o melhor é compartilhar a água mineral também com
eles.
“São
cuidados pequenos, mas que fazem toda a diferença para eles. Se mantiver essas
orientações, e conversar antes com um veterinário, é garantia de que a viagem
para eles será de uma bela experiência. E outro ponto importante: não se
esquecer de tirar muitas fotos para registrar os momentos da família”, conclui.
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