Sete dicas para
melhorar seu perfil e ampliar o networking
O LinkedIn é
uma rede social com mais de 675 milhões de usuários, espalhados por 200 países
e regiões do mundo. Não surpreende, portanto, que essa rede tenha se tornado a
principal plataforma de convívio eletrônico entre profissionais.
As oportunidades de networking,
oferecimento de vagas e busca por posições em inúmeros segmentos, troca de ideias
e compartilhamento de conteúdo relevante, resultam em que usar a rede passou
de uma opção de instrumento de destaque a um requisito para a sobrevivência
profissional. Com o aumento do desemprego em alguns setores e a busca de
profissionais em outros como varejo e saúde devido à pandemia do novo
coronavírus, essa rede social profissional torna-se uma excelente ferramenta de
recolocação.
E é isso mesmo: o
LinkedIn é uma rede social profissional. Isso significa que, para fazer bom
uso dele e manter a reputação que lutamos tanto para conquistar em nossas
carreiras, algumas práticas devem ser observadas. Quem está em busca de um
emprego novo sabe que recrutadores estão sempre observando; ferramentas de
recrutamento de grandes empresas, muitas vezes, utilizam o perfil do LinkedIn
como link direto para permitir acesso aos seus sites de carreira e
substituir o currículo em sua forma tradicional.
Algumas dicas para
apresentar a sua melhor versão nessa plataforma:
1. 1.
Seu perfil precisa refletir quem você é como profissional
É comum ouvir dizer,
hoje em dia, que nossa vida pessoal se fundiu com a profissional, e que não dá
para separar uma “persona” da outra. Sim, somos uma só pessoa, mas é certo que
alguns comportamentos que cabem na vida social não têm lugar no contexto do
trabalho. Portanto, ao criar seu perfil no LinkedIn, uma imagem sua na
praia, no parque de diversões, ou no bar, segurando uma cerveja não vai pegar
bem (a não ser, é claro, que você seja jogadora de vôlei de praia, a pessoa por
trás da fantasia de algum personagem, ou um mestre cervejeiro).
Ao incluir
informações de contato no perfil, assegure-se de utilizar um endereço de e-mail
sóbrio, ainda que seja o seu pessoal: seu nome e sobrenome com uma extensão
conhecida – e atual (@gmail.com, ou outlook.com, por exemplo, mas
não um provedor que já tenha se tornado obsoleto). Vai ser difícil escrever um
e-mail oferecendo emprego para rainhadapreguica@odeiotrabalhar.com
Mantenha o perfil
sempre atualizado. Se você já não trabalha ou exerce voluntariado em
determinada organização, ela precisa figurar entre suas posições
passadas!
2. 2.
LinkedIn para quem “ama” redes sociais...
Se
você está habituado a usar as redes sociais, postar várias vezes ao dia ou
encontrar “amigos” em ambiente virtual, provavelmente se sente confortável ao
navegar na plataforma riquíssima que é o LinkedIn. Mas cuidado: suas
conquistas pessoais, ocasiões íntimas ou piadas brilhantes não são relevantes
para a sua atividade profissional, e podem afugentar contatos e possíveis
empregadores. Sua família só cabe no LinkedIn se for parte do seu
negócio. Apesar de ser um recurso revelar sua data de nascimento no LinkedIn
e cumprimentar colegas por ocasião do aniversário deles, isso deve ser feito de
maneira individual, e de preferência através de mensagem privada.
3. 3.
...e para quem não gosta de mídias sociais
Se
o seu estilo é mais reservado, e compartilhar sua vida em uma rede mundial não
te atrai, pode estar pensando: “eu sou uma profissional experiente e
competente, com uma boa rede de contatos; por que preciso colocar meu perfil no
LinkedIn?”. Bem, ocorre que a plataforma se tornou tão relevante – e até
onipresente – que optar por não criar um perfil nessa rede pode passar uma
ideia de obscuridade. Clientes, colegas e recrutadores em potencial podem
interpretar, constatando sua ausência na rede, que você tem algo a esconder.
4. 4.
Gabar-se não cai bem em ninguém
Outra característica
do LinkedIn é permitir que comuniquemos, por meio do nosso perfil, uma
promoção ou mudança de emprego. E é muito positivo manter nossa rede atualizada
e receber os cumprimentos dos colegas. Mas postar que só viaja de primeira
classe, ou que acabou de receber um aumento de salário é deselegante – para não
dizer pedante. Além disso, resista à tentação de “ampliar” ou “exagerar” nas
qualificações incluídas no seu perfil. Seja honesto.
5. 5.
Nem todo mundo precisa ser “influencer”
Há aqueles que postam
todos os dias, seja apresentando conteúdo autoral, seja compartilhando notícias
e artigos de outras fontes. Especialistas em carreira e em marketing dirão que
é importante manter-se ativo na rede e engajar os seus contatos constantemente.
No entanto, divulgar conteúdos banais sob o pretexto de “marcar presença” pode
se voltar contra você. Lembre-se que sua expertise é demonstrada no dia a dia,
em reuniões, projetos, palestras e negociações, que implicam interação com
outras pessoas, e por vezes, aspectos confidenciais. Sua atividade não pode se
resumir ao que é compartilhado na rede – e nem tudo é apropriado para aparecer
na rede.
6. 6.
Correção na linguagem não é luxo
Estima-se que 40
milhões de usuários do LinkedIn estejam em posições diretivas. Assim
sendo, demonstrar competência e polidez pode te levar a uma oportunidade
incrível – ou prejudicar seriamente sua imagem e “capital social”. Ao criar seu
perfil e publicar conteúdos, assegure-se de não incorrer em erros de ortografia
ou gramática. Tenha cuidado ao utilizar expressões estrangeiras – se não tiver
100% de segurança de seu significado e adequação, evite-as.
7. 7.
Civilidade e respeito são fundamentais
Use cautela, ao comentar posts, para não ofender,
e não utilize termos chulos. Quando compartilhar conteúdo não-autoral ou
divulgar projeto para o qual outros tenham contribuído, dê crédito a quem é
devido, mencionando-os através do @, desde que sejam seus contatos e não
tenham objeção a verem seu nome exibido. Se for convidado a participar de
grupos no LinkedIn, responda aos comentários e interaja com polidez.
Para quem utiliza o
LinkedIn para vender, a regra geral é não ser invasivo. Não realize nenhuma
atividade em massa: curtir tudo, ou enviar 100 pedidos de conexão ao mesmo
tempo, são práticas agressivas e que acabam se tornando antipáticas.
Não se deve perseguir
alguém na tentativa de vender. É bem mais educado tentar marcar uma conversa
por telefone ou, sempre que possível, pessoalmente.
Viviane Vicente -Consultora de
Etiqueta Corporativa e Competência Cultural e Fundadora da Rispetto Consulting - uma empresa de consultoria
projetada para ajudar indivíduos e organizações a navegar no mundo globalizado
e aprimorar seu potencial de liderança.
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