Quem não sonha em ter uma equipe produtiva, e que
entregue sempre ótimos resultados para empresa? Aposto que, se você é gestor,
deve estar se perguntando o que é possível fazer para tornar esse sonho
realidade. Para isso, o meu primeiro conselho é: pense fora da caixa e não
canse de buscar meios para tornar a sua equipe um time empoderado e engajado.
Mas se você é da turma do contra, e acredita que
seus colaboradores nunca serão produtivos, é preciso mudar o quanto antes esse
mindset pra lá de ultrapassado. Um time de futebol com técnico ruim também não
vai para frente.
Pense no que te move, qual o seu guaraná?
Pergunte-se quais são os pontos fortes, fracos, as ameaças e oportunidades de
seu time? Aposte no seu capital humano e invista em treinamentos específicos
para cada área de atuação, uma equipe destreinada tem um desempenho de 18%, enquanto
um time devidamente capacitado é possível diminuir em 82% os problemas, de uma
empresa, que são ligados ao atendimento, um grande fator que faz com que o
cliente se torne fiel ou vá embora e não volte mais.
Poucos sabem, mas preço é algo que interfere em, no
máximo, 10%. Se você tem dúvida, pesquise sobre o case da Disney. Todos os anos
o parque, que já não possui um valor tão acessível para nós brasileiros,
aumenta. Soma-se a isso o transporte, estadia e demais despesas. E em que lugar
aparecemos no ranking dos que mais visitam a Flórida? Se não estivermos no
pódio, estamos ali encostados e há milhares de famílias que voltam diversas
vezes. Tudo isso se deve a cultura de encantamento do cliente interno, porque
são eles os rostos que os visitantes se deparam logo ao chegar.
Outra questão que o gestor precisa analisar é se a
equipe trabalha com ele ou para ele. Quando fazemos alguma coisa para alguém,
temos menos empenho do que quando fazemos algo com alguém. Portanto, será que
temos um bando (agrupamento de pessoas cada uma com um objetivo) ou um time (um
grupo de pessoas buscando alcançar o mesmo objetivo). Mas é bom lembrar que as
pessoas podem ter ideias divergentes das suas, o que é bastante saudável.
Cuidado com o colaborador tóxico, que é aquele contrário
a tudo que acontece na empresa e ainda inflama todos os outros. Tem uma
regrinha que funciona da seguinte forma, 60:20:20, cerca de 20% das pessoas são
contra qualquer tipo de decisão que a empresa toma, 20% são a favor de qualquer
tipo de decisão que a empresa toma e 60% vai para o lado que gritar mais alto.
A saída é trabalhar com essas pessoas formadoras de opinião, além de
treiná-los. Mas tenha a ciência de que sempre terá uns 20% contra a sua
decisão. Atente-se para que esse grupo não grite mais alto.
Por mais que todos trabalhem juntos e se conheçam a
um bom tempo, é preciso tomar cuidado com o excesso de informalidades, e esse
cuidado vale principalmente para os pacientes e clientes. Chamá-los de ‘meu
bem’,’ querida’, ‘flor’, isso não é profissionalismo. Não confunda simpatia com
excesso de informalidade e intimidade.
Analise o que as pessoas falam sem pensar. O corpo
fala nos negócios, e na vida. Entenda de linguagem corporal. Na maioria
das vezes, reagimos a uma informação de maneira não verbal. Veja alguns
exemplos que eu separei:
Braços cruzados – não estou disposto a ouvir
Queixo apoiado – cansado, desinteressado
Tamborilar os dedos – impaciente, entediado
Andar de um lado para o outro – nervoso, tenso
Testa franzida – pensativo, preocupado
Recostar-se na cadeira – relaxado, à vontade
Balançar a cabeça lateralmente – incrédulo
Virar os olhos – cético, sarcástico
Balançar a cabeça positivamente – de acordo
Dar de ombros – descomprometido, desinformado
Descreva os cargos, toda equipe deve conhecer quais
as funções que existem na empresa, passando pela secretária, gerência, auxiliar
e serviços gerais. Cite a importância das tarefas que cada membro precisa
executar diariamente, semanalmente e mensalmente.
Tenha um protocolo padrão de atendimento, defina
como se dará essa tratativa, refira-se a aquilo que o cliente quer, espera e
enxerga.
Mesmo que a parte administrativa não esteja na
linha de frente, é importante deixar claro que os colaboradores que atuam nessa
área impactam de forma positiva, ou negativa, no negócio.
Principalmente quem é do segmento da saúde, deve
levar em consideração todos os protocolos que envolvem questões relacionadas a
biossegurança.
O manual de conduta ética descreve a regra do jogo,
as normativas da empresa a que todos devem ter acesso antes mesmo
de entrar no negócio. Nesse documento deverá constar o que a gente ganha
quando acerta e o que a gente perde se nós errarmos os protocolos, as rotinas e
se sairmos fora da nossa descrição de cargo.
A sua equipe também pode estar inchada demais e
você está tendo um custo altíssimo, sem o desempenho necessário e
esperado. E será que falta contratar pessoas ou treinar as que já estão
no time?
Um colaborador incompetente custa muito caro,
porque leva o dinheiro da empresa e não produz resultado algum. Essa regra
também vale para a gestão da empresa.
Dr. Éber
Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da
saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um
nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de
negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto,
abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS
Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.
SIS Consultoria
https://www.sisconsultoria.net/ ou
pelo instagram @sis.consultoria
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