No mês passado
acompanhamos trágicas e tristes notícias envolvendo o Homem e algumas espécies
de animais selvagens. O gorila morto em um zoológico de Cincinatti, EUA; o
elefante morto no Camboja; e a onça Juma morta aqui no Brasil. Mortes naturais?
Não. Mortes provocadas pela ação (des)humana.
Pelo
resto do mundo escutamos, assistimos e lemos quase toda semana matérias sobre o
impacto ambiental provocado pelo contato humano com as mais variadas espécies
de animais selagens e silvestres. Nós, seres humanos, precisamos aprender a
respeitar a importante condição natural dos animais (selvagem, silvestre, etc),
e saber que alguns podem ser domesticados e outros não. E mais. Devem respeitar
a condição de serem e ainda estarem selvagens e silvestres, evitando qualquer
forma de aproximação e contato.
O
contato dor ser humano com espécies selvagens ou silvestres é potencialmente
lesiva e danosa, tanto a eles quanto para nossa espécie. No Brasil, diversas
ONG’s e o IBAMA fiscalizam essa proteção, e são responsáveis pela readaptação e
reinserção de algumas espécies, vítimas da ação humana, aos seus habitats naturais.
Nas
palavras do sábio Gandhi, “o grau de evolução de uma sociedade pode ser
avaliado pelo modo como essa sociedade trata suas crianças, seus idosos e
seus animais.
” Quem sabe um dia as enciclopédias e a internet possam de vez substituir a
medíocre “cultura” dos zoológicos e dos parques que escravizam orcas, leões,
tigres e golfinhos.
Eles
não pediram para sair na ‘selfie’. Eles não pediram, sequer, para estar em
cena.
João Paulo
Sangion -
professor de Direito Ambiental e especialista em causa animal e criminologia da
Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.
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