O H1N1 chegou mais cedo este ano e
mais forte, a doença que é comum no inverno já atinge a população dos grandes
centros urbanos e é responsável por 42 mortes no estado de São Paulo. A
infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Andreia Maruzo
Perejão, explica como se prevenir do vírus que está causando um surto na
cidade, quais as formas de tratamento e prevenção.
Segundo a médica a gripe
desenvolvida pelo H1N1 possui sintomas parecidos com a gripe comum, “Seus
principais sintomas são a febre de início súbito a 39°, calafrios, mal estar,
cefaléia, dores musculares, tosse, dor de garganta e rinorréia, mais conhecida
como corrimento nasal”. De acordo com a especialista em alguns casos
podem ocorrer outros sintomas, “falta de ar, por exemplo, pode indicar um
quadro mais grave da doença”.
A gripe suína como é conhecida é
uma variação da influenza A, que também causa a gripe comum, e só é
diagnosticado através do exame de coleta de secreção respiratória. Para a
infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão o vírus esta mais forte,
“o H1N1 esta se tornando mais agressivo com o passar do tempo, quando
consideramos o quadro clínico e a gravidade dos sintomas e sua alta
transmissibilidade”.
Idosos, crianças, gestantes e
pessoas com algumas doenças crônicas, como o diabetes e doenças
imunossupressoras, que reduzem o sistema imunológico, possuem um risco maior de
ter complicações devido à gripe, explica Dra. Andreia. “A principal forma de
prevenção é a vacinação, que pode ser feita a partir de 6 meses de idade, porém
tomar algumas medidas básicas de higiene no dia a dia podem ajudar a evitar o
contágio do vírus, como lavar as mãos frequentemente, uso de álcool gel, evitar
permanecer em ambientes fechados e não ventilados, usar lenços quando espirrar
ou tossir, evitar compartilhar objetos pessoais como toalhas, talheres pratos e
copos e evitar tocar algumas regiões do corpo como olhos, nariz e a boca”.
“O tratamento do H1N1 é feito com
a ministração de antiviral com principio ativo oseltamivir”, lembra a
infectologista. Segundo o Ministério da Saúde a recomendação caso seja
diagnosticado com o vírus, é evitar sair de casa no período de contaminação da
doença durante os sete primeiros dias, e buscar o serviço de saúde
imediatamente caso apresente algum dos sintomas.
Confira as principais diferenças entre a gripe comum e a
influenza A (H1N1):
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