Aproveite o outono e o inverno
para fazer peelings de ácidos em consultório e usá-lo no creme do dia a dia,
com substâncias de grande eficácia. Sem a presença do sol, diminuem-se os
riscos de irritação e manchas, tornando os resultados mais satisfatórios.
Ainda que, hoje exista diversos
tratamentos dermatológicos cosmiátricos com tecnologias, sejam LASERs, luz
intensa pulsada, radiofrequência, infravermelho, microplasma, ultrassom
microfocado, indução percutânea de colágeno, entre outras. Porém, o bom e antigo
"peeling" químico é ainda muito realizado pelos especialistas,
comenta o médico dermatologista Cristiano Kakihara, por ser eficaz e ter um
custo relativamente menor que os tratamentos que necessitam de tecnologias.
Os ácidos servem para tratar
vários tipos de problemas, desde estrias, melasma, lentigo solar, espinhas em
atividade (acne), cicatrizes de acne, flacidez discreta de pele, rugas
(rítides) e atua no rejuvenescimento celular, estimulando a produção de
colágeno e fibras elásticas. A eficácia é comprovada há muitas décadas, com
extensa literatura médica publicada sobre o tema, afirma o especialista.
Eles têm o potencial de minimizar
várias doenças de pele, desde que o paciente use corretamente o filtro solar e
se proteja dos raios solares. Problemas de caráter genético, como acne, têm
excelente melhora com "peelings" químicos, mas por um tempo
determinado, já que não há remédios que consigam atuar nos genes causadores da
doença. A melhora para cicatrizes de acne é definitiva. As rugas têm suas profundidades
diminuídas, a longo prazo, desde que os "peelings" sejam feitos
conforme um cronograma bem estabelecido e o tratamento com os cremes em casa
seja feito corretamente.
O especialista que irá decidir
como vai ser o uso do ácido e que tipo, através de uma avaliação minuciosa da
pele, pois o tratamento pode ser feito com "peelings" superficiais,
médios ou profundos. Praticamente todas as pessoas podem ser submetidas a
tratamentos com ácidos, exceto gestantes, pessoas com infecção de pele em
atividade, pacientes com algumas doenças auto-imunes e alergia as substâncias
contidas nos ácidos a serem usados. Os pacientes de pele parda ou negra podem
ser submetidas aos procedimentos, mas com cautela, pois apresentam maior risco
de ficarem com cicatrizes.
Qualquer anormalidade cutânea ou
dúvida procure um especialista para uma avaliação e o mesmo indicará o melhor
tipo de tratamento.
Dermatologista Dr. Cristiano
Kakihara
| CREMESP: 113216 | RQE (SP):
28270
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Nenhum comentário:
Postar um comentário