No Dia Nacional do
Combate à Hipertensão Arterial, entenda os riscos da doença e saiba qual é a
sua prevenção
A Hipertensão Arterial, ou a famosa “pressão alta”, é uma doença silenciosa, que pode se manifestar em idosos, adultos e até mesmo em crianças, representando um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O problema se dá especificamente quando a pressão arterial é igual ou superior a 140x90 no adulto, o que pode ocorrer devido a diversos fatores, entre eles a contração dos vasos sanguíneos¹. O diagnóstico de Hipertensão Arterial na criança depende do uso de tabelas padronizadas para sexo, idade e estatura. O Dia Nacional do Combate à Hipertensão Arterial, comemorado em 26 abril, faz um alerta para os cuidados de prevenção e para os perigos causados por esse mal.
Segundo dados da
Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a enfermidade é muito recorrente
entre a população, estimando-se que 30% dos adultos são atingidos por ela. Após
os 60 anos de idade, a porcentagem salta para mais de 50% e, no caso de
crianças e adolescentes, 5% deles são acometidos pelo problema¹.
“Um dos grandes desafios da hipertensão é
que, na maioria das vezes, ela não manifesta sintomas, o que dificulta o
diagnóstico e atrasa o tratamento”, afirma a Dra. Rafaela Lopes Cardoso, médica
especialista em Nefrologia Pediátrica. De acordo com ela, como prevenção, na
fase adulta, é fundamental medir a pressão frequentemente. “Quanto às crianças
acima dos três anos, é importante aferir a pressão arterial em consultório pelo
menos uma vez ao ano. Já para aquelas abaixo dessa idade, é necessário fazer a
medida quando há algum fator de risco para a hipertensão, como prematuridade,
peso de nascimento abaixo de 1500g, internação na UTI ao nascimento, problemas
cardíacos ou renais e infecção de urina de repetição”, completa a especialista.
Fatores como histórico familiar, obesidade, diabetes e uma dieta rica em sódio, por exemplo, contribuem para o aparecimento da pressão alta, uma doença multisistêmica e que se não tratada, pode desencadear diversas complicações tais como infarto, derrame cerebral, insuficiência renal e aterosclerose. “É essencial trabalharmos, desde a infância, uma dieta saudável e balanceada, assim como incentivarmos a prática de exercícios físicos regulares e a restrição de atividades sedentárias. O envolvimento de toda a família na mudança dos hábitos de vida é fundamental para o sucesso da prevenção e do tratamento dessa doença’’, finaliza a Dra. Rafaela.
Dra.
Rafaela Lopes Cardoso - médica especialista em Nefrologia Pediátrica e
profissional pertencente ao corpo clínico da plataforma Dr. Vem!
CRM
144.429
Referências
1. Sociedade
Brasileira de Hipertensão. Disponível em http://www.sbh.org.br/geral/oque-e-hipertensao.asp. Último
acesso em 19 de abril de 2016.
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