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sexta-feira, 12 de abril de 2024

BOLETIM DAS RODOVIAS


Tráfego congestionado no Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto na chegada à capital

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta sexta-feira (12). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Já a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), apresenta congestionamento do km 15 ao km 13+360 no sentido capital, para o sentido interior, tráfego normal. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Na Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido interior, o tráfego está lento do km 21 ao km 23, sentido capital, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070) apresenta congestionamento do km 25 ao km 15  no sentido capital. Para quem segue para o interior, o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamentos.


Vestibular Fatecs: candidatos têm até hoje (12) para solicitar a isenção e a redução da taxa de inscrição

Benefícios podem ser solicitados pelo site do processo seletivo; o resultado da solicitação será divulgado no dia 24 de abril

 

Os inscritos para o Vestibular das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), autarquia administrada pelo Centro Paula Souza, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, podem pedir a isenção ou desconto da taxa de inscrição até esta sexta-feira (12) às 15h.  O pedido deve ser realizado pelo site vestibularfatec.com.br. A taxa tem um custo integral de R$ 90. 

Para solicitar o desconto de 50% ou a isenção da taxa, é preciso acessar o site do Vestibular das Fatecs, clicar no menu isenção/redução, preencher o formulário de acordo com o benefício pretendido, e, em seguida, acessar o link envio de documentos. Nesta etapa, o solicitante precisa fazer o upload dos documentos solicitados para cada uma das opções. Os arquivos devem ser digitalizados, conter o tamanho de até um megabyte (MB), e estar salvos nas extensões: pdf, png, jpg ou jpeg.  

São concedidas 6 mil isenções de pagamento pelo CPS. Já para a redução da taxa, não há limite. O interessado tem a opção de solicitar os dois benefícios, desde que atenda às determinações para cada finalidade. Porém, neste caso, é necessário realizar dois pedidos. 

As Fatecs oferecem acesso à internet e computadores para quem deseja solicitar os benefícios. É necessário entrar em contato diretamente com a unidade mais próxima para obter informações sobre datas e horários de atendimento. 

O resultado da solicitação será divulgado em 24 de abril, a partir das 15 horas, exclusivamente pela internet. O candidato contemplado com os benefícios deverá efetuar sua inscrição no processo seletivo das Fatecs após receber a resposta ao pedido. Em breve, será divulgada a oferta de cursos e vagas para todas as unidades participantes. 

Confira os requisitos para obter os benefícios no link.

 

Sobre a SCTI

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) tem o objetivo de aumentar a sinergia com todos os atores que integram o ecossistema de inovação, fomentando o conhecimento científico no Estado de São Paulo. Conta com os seguintes órgãos vinculados: Instituto de Pesquisas Tecnológicos (IPT), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),  Centro Paula Souza (CPS), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

 

Centro Paula Souza

 

Problemas no aeroporto? Saiba o que fazer e quais são seus direitos

 

Leis brasileiras, contratos das companhias aéreas e coberturas de seguro podem afetar a experiência dos viajantes

 

Quem viaja sabe que problemas com o voo ou com bagagem sempre são uma possibilidade. Veja o que fazer, caso se depare com problemas já no aeroporto.
 

BAGAGEM

Extraviaram minha bagagem

Quando uma bagagem é perdida, ela é considerada “extraviada” e permanece nessa condição por, no máximo, sete dias em voos nacionais e 21 dias em voos internacionais. Se o objeto ultrapassar o período, sem ter sido retornado ao dono, passa a ser considerado perdido. 

Danilo Godoy, gerente de Marketing da Universal Assistance, empresa que atua no Brasil com fornecimento de seguros para viagem, explica que “assim que o viajante perceber que sua bagagem não apareceu na esteira, é importante já avisar à companhia aérea, que vai criar um protocolo para iniciar a busca da mala perdida e documentar tudo. Esse documento vai ser usado até a resolução do problema, então é importante guardá-lo”.

 

Enquanto procuram minha bagagem

Cada companhia aérea oferece um valor diário de compensação, que varia de acordo com regras nacionais e políticas internas de cada empresa, das circunstâncias específicas do viajante e do destino, além das necessidades imediatas, como roupas e itens de higiene pessoal. 

Geralmente as companhias aéreas trabalham com reembolso: após o fim da viagem, é necessário comprovar seus gastos para receber o ressarcimento. “Por isso, lembre-se de guardar todas as notas e comprovantes dos itens que comprar para compensar a perda da bagagem”, ressalta Godoy. 

Alguns seguros viagem oferecem cobertura de “atraso de bagagem”, que se refere à demora em recuperar e devolver a mala ao passageiro. Esse valor pode ser de até 700 dólares, a depender da cobertura e empresa contratada.

 

Minha bagagem foi definitivamente perdida

Pela Convenção de Montreal, se uma companhia aérea perder a bagagem e não conseguir localizá-la, o passageiro tem o direito a uma compensação de até aproximadamente 1288 “Direitos Especiais de Saque” (SDR ou XDR, medida monetária internacional regida pelo FMI). Esse valor se traduz em cerca de 1.800 dólares, mas a cifra exata costuma ser menor por causa da taxa de câmbio e da avaliação da companhia aérea acerca do valor que a mala portava. 

“Os melhores pacotes de seguro viagem cobrem perdas de bagagem, oferecendo compensações de até 500 até 2.000 dólares. Mas vale destacar que Nem todas as coberturas de perda de bagagem tem ressarcimento integral. Na maioria das vezes o valor do reembolso do seguro viagem é parcial e serve para complementar o valor que a companhia aérea já pagou. Por isso é muito importante guardar todos os comprovantes de pagamentos e ressarcimentos”, lembra Godoy.

 

Minha bagagem tinha um item de alto valor

Passageiros podem declarar à empresa aérea objetos valiosos no momento do check-in. A companhia aérea pode verificar o conteúdo da bagagem para averiguar seu valor de fato, bem como cobrar uma taxa adicional. Se esse procedimento for feito, em caso de perda, a companhia aérea deverá indenizar o passageiro de acordo com o valor do objeto perdido. 

Vale lembrar que a cobertura do seguro viagem não se refere ao valor exato de itens perdidos, mas à inconveniência pelo erro cometido pela companhia aérea.

 

PROBLEMAS COM O VOO

Meu voo atrasou muito

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) regula que, em atrasos entre uma e duas horas, o passageiro tem direito à comunicação (internet, telefonemas etc.) gratuita. Entre duas e quatro horas, é necessário fornecer alimentação (lanches, bebidas, vouchers para usar no aeroporto). A partir de quatro horas, a companhia aérea precisa providenciar hospedagem e transporte do aeroporto ao local de acomodação ao viajante. 

Após as quatro horas de atraso, ou em caso de “preterição” do embarque, isto é, quando o passageiro teve o seu embarque negado (por motivo de segurança operacional, troca de aeronave, overbooking etc.), o viajante ganha também os direitos de:

  • Receber o reembolso integral, incluindo a tarifa de embarque;
  • Remarcar o voo para data e horário de sua conveniência, sem custo;
  • Embarcar no próximo voo da mesma empresa, se houver disponibilidade de lugares, para o mesmo destino.

Atrasos de voo também costumam ser cobertos pelo seguro viagem, que podem pagar até 300 dólares – o que, de novo, não exime a companhia aérea de suas obrigações. “Contudo, esse atraso tem condições especificas para ser coberto pelo seguro, como quebra de aeronave. O simples atraso por motivos organizacionais não garante reembolso, cabendo à própria companhia aérea ressarcir os passageiros”.

 

Meu voo foi cancelado

Se o voo for cancelado, o passageiro tem os mesmos direitos do atraso de mais de quatro horas: receber o reembolso integral, incluindo a tarifa de embarque; remarcar o voo para data e horário desejado, sem custo, ou embarcar no próximo voo da mesma empresa, se houver lugares disponíveis para o mesmo destino.
  

Universal Assistance
Para saber mais, acesse o site.


Regulação apressada da IA pode prejudicar desenvolvimento tecnológico e gerar custos ao País

 

Segundo FecomercioSP, legislação sobre tecnologia precisa ser flexível e adaptável aos seus avanços

 


O debate apressado da regulação de Inteligência Artificial (IA) no Congresso Nacional preocupa instituições tais como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), além de diversas empresas do setor, como a plataforma Zetta. Elas se juntaram a pelo menos outras 30 entidades para elaborar e entregar aos congressistas uma Carta Aberta sobre o marco regulatório de IA, defendendo que as regras e os órgãos já existentes na legislação brasileira sejam considerados nesse processo.
 
Em um debate com a presença de senadores, empresários e porta-vozes da sociedade civil e do ambiente de negócios no auditório Interlegis, no Senado Federal, em Brasília, na última quarta-feira (10), as entidades questionaram os benefícios de um escopo regulatório que não considere as normas e o ordenamento jurídico já em vigor. Na visão dessas organizações, uma regulação que se inicie do zero pode impactar negativamente os desenvolvimentos econômico e tecnológico do País, além da inovação e da competitividade em meio à corrida pela nova tecnologia ao redor do mundo.
 
Na ocasião, o consultor de proteção de dados da FecomercioSP, Rony Vainzof, destacou que, a depender do propósito para o qual se emprega a IA, o ordenamento jurídico brasileiro já estabelece direitos e deveres específicos. De acordo com ele, eventual regulação de IA precisa ser menos prescritiva e mais principiológica.
 
“Assim como a internet, a IA é tecnologia de propósito geral que está em pleno e constante desenvolvimento”, disse Vainzof. “Uma eventual regulação deve ser suficientemente flexível e adaptável às suas rápidas mudanças e aos seus usos [da nova tecnologia], permitindo experimentação, inovação e evolução contínua dos modelos e sistemas de IA”, completou.
 
O senador Eduardo Gomes (PL/TO) também demonstrou a mesma preocupação em relação à corrida contra o tempo que o Congresso vive para regulamentar a ferramenta. “Eu já ouvi que é mais seguro correr riscos, porque se não transformarmos o ambiente para correr os próprios riscos, vamos importar ameaças de outros ambientes”, afirmou.
 
Gomes é relator do principal projeto (PL 2.338/2023) acerca da regulação da IA no Congresso. “Não é importante ser o primeiro; é importante ser bom: ter uma boa regulação”, ressaltou. Para o senador, nesta última fase do relatório, a intenção é ouvir todos (setores, empresas, entidades etc.) e abrir diálogo com o Poder Executivo.
 
“Para pensarmos numa regulação da IA, é preciso pensar no que está aí — nas agências regulatórias, na defesa do consumidor, na privacidade — para não ter sobreposição regulatória”, corroborou Andriei Gutierrez, vice-presidente da Abes e coordenador do Conselho de Economia Digital e Inovação da FecomercioSP.
 
Foi também abordada a questão dos custos: em 2021, o think thank Center for Data Innovation estimou que o montante para a conformidade regulatória da União Europeia (UE) sobre o tema seria de, aproximadamente, 31 bilhões de euros em cinco anos, resultando na possibilidade de redução de investimentos na nova tecnologia em quase 20%.
 
“Para a PMEs, segundo a entidade, o custo de compliance poderia chegar a 400 mil euros para desenvolver IAs de alto risco, o que representaria um declínio de 40% nas receitas”, seguiu Vainzof, ressaltando que recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as propostas legislativas, até então existentes no Brasil, identificou riscos que podem impactar a capacidade de inovação de empresas e do setor público no País, com consequências potencialmente negativas para os desenvolvimentos social, tecnológico e econômico nacionais.
 
Estiveram no encontro ainda porta-vozes de instituições como o Movimento Brasil Competitivo (MBC), o Banco Central (Bacen), a Associação Nacional de Proteção a Dados (ANPD), a Associação Brasileira de Internet (Abranet) e o Unico IDtech.
 

FecomercioSP 

 

A importância do decreto nº 68415/2024 do estado de São Paulo na garantia da inclusão escolar


O Decreto Nº 68415/2024, recentemente promulgado pelo Estado de São Paulo, representa um marco jurídico de extrema relevância ao estabelecer a presença de atendentes pessoais nas unidades escolares da rede estadual de ensino. Tal medida, longe de ser apenas uma formalidade normativa, ressalta a necessidade premente de materialização dos princípios inclusivos presentes no Protocolo de Nova Iorque sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e na Lei Brasileira de Inclusão. 

Em um contexto no qual a inclusão é um direito fundamental e inalienável de todos os cidadãos, é imperativo que o Estado assuma sua responsabilidade em assegurar condições igualitárias de acesso à educação. A participação de atendentes pessoais nas escolas é uma garantia que não só reforça os princípios de dignidade e igualdade, mas também promove a efetiva inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. 

É importante ressaltar que, ao garantir esse direito, o Estado não está apenas atendendo às exigências legais, mas também reconhecendo a importância da diversidade e da pluralidade na sociedade. O trabalho dos atendentes pessoais nas escolas não apenas facilita o acesso à educação para os alunos com deficiência, mas também promove a sensibilização e a conscientização de toda a comunidade escolar sobre a importância da inclusão. Além disso, ao estabelecer políticas públicas concretas para garantir a presença de atendentes pessoais, o Estado está demonstrando seu compromisso em promover uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus cidadãos. Essa medida não só contribui para a efetivação dos direitos humanos, mas também fortalece os valores democráticos e solidários da sociedade. 

Entretanto, é importante destacar que a efetivação dessas políticas públicas depende não apenas da vontade do Estado, mas também da mobilização e da participação ativa da sociedade civil. A luta pela inclusão não pode ser vista como uma responsabilidade exclusiva do poder público, mas sim como um esforço conjunto de toda a sociedade. Nesse sentido, é fundamental que haja maior articulação e colaboração entre o Estado, as organizações da sociedade civil e os próprios indivíduos com deficiência e suas famílias. Somente por meio da união e da solidariedade será possível superar os desafios e obstáculos que ainda existem no caminho da inclusão plena e efetiva de todos os cidadãos. 

Em suma, o Decreto Nº 68415/2024 do Estado de São Paulo representa um avanço significativo na promoção da inclusão escolar e na garantia dos direitos das pessoas com deficiência. No entanto, sua efetiva implementação requer o engajamento e a colaboração de todos os setores. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva para todos.

 

André Naves - Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política. É também Comendador Cultural, Escritor, Professor e Palestrante (Instagram: @andrenaves.def).


Um país de 90 milhões de empreendedores

Maior pesquisa de empreendedorismo no mundo, realizada pelo Sebrae e pela ANEGEPE, revela que Brasil está entre as dez nações mais empreendedoras do mundo


Em 2023, o Brasil somou 90 milhões de empreendedores ou candidatos a empreendedores no país, de acordo com a nova edição da pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023, realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). Do total de 90 milhões, 42 milhões são de pessoas adultas, com 18 a 64 anos, que já tinham um negócio e ou que fizeram alguma ação em 2023 visando ter um negócio no futuro. Os 48 milhões restantes correspondem ao número de pessoas que não têm empreendimento, mas que gostariam de ter em até 3 anos. 

Essa grande parcela empreendedora faz com que ter o seu próprio negócio ocupe a terceira posição da lista dos 15 principais desejos dos brasileiros, perdendo apenas para “viajar pelo Brasil” e “comprar a casa própria”. Além disso, o recorte que analisa a disposição empreendedora da população mostra ainda que 65% das pessoas conhecem um empreendedor e que quase dois terços têm confiança em suas habilidades, experiências e conhecimentos para empreender.

Esse resultado faz com que o Brasil esteja entre os países mais empreendedores do mundo. O relatório 2023 da GEM mostra que em relação aos empreendedores potenciais, o Brasil se manteve com a 2ª maior estimativa absoluta, atrás apenas da Índia, que possui 106 milhões de empreendedores potenciais, lembrando que estamos falando de um país de 1,4 bilhão de habitantes. Já quando analisada a taxa total de empreendedores, que é a porcentagem em relação à população, o Brasil ocupa a 8ª posição, com 30,1% da população adulta envolvida com o mundo dos negócios. Em termos de proporção da população empreendedora, primeiro lugar está o Equador, seguido pela Guatemala, Arábia Saudita, Chile, Panamá, Tailândia e Uruguai.


Confira a pesquisa aqui.  

 

Era uma vez em uma escola na Suécia

Depois de anos educando as crianças quase que exclusivamente com recursos digitais, o Ministério da Educação da Suécia começou a perceber alguns sintomas perturbadores nas suas crianças: deficiência na leitura e na compreensão de textos apropriados para a idade, muita dificuldade de escrever e, quando solicitadas, escritas realizadas apenas em caixa alta. Mas o que mais chamou a atenção foi a percepção de que as crianças também começaram a apresentar dificuldades para expressar o que sentiam, pois lhes faltava vocabulário até mesmo para descrever cenas breves ou relatos de emoções simples. Muitas dessas manifestações, resultantes da falta de exercício cognitivo e motor, assemelhavam-se a alguns transtornos psicológicos, e não é de se espantar que muitos pais possam ter procurado psicólogos, feito exames ou mesmo ministrado medicamentos, preocupados com a lentidão, o mutismo ou ainda com dificuldade de compreensão de seus jovens filhos.

O governo sueco, diante dessa constatação, resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops, como também incentiva a leitura em voz alta, as rodas de conversa e a prática da escrita - inclusive ditados - com o objetivo de reverter o cenário que se desenhava catastrófico para o futuro. Crianças que não são estimuladas desde cedo em atividades motoras e intelectuais podem ter dificuldades de desenvolvimento profissional na vida adulta, particularmente em um mundo onde a criatividade e a inovação são realidade em todo lugar. 

No último Pisa, divulgado em 2023, o resultado geral dos jovens estudantes suecos foi de 487, ante 499 registrado na edição anterior, de 2018. Em Matemática, a queda foi de 15 pontos e em Leitura, de 10 pontos. Suficiente para que fizesse um país sério, como a Suécia, acender as luzes amarelas e buscar compreender as razões dessa perda de energia no aprendizado de seus jovens cidadãos, (para além dos efeitos da covid, que afetou de maneira praticamente igual os países participantes). Uma das medidas que o governo buscou implementar em todas as escolas - embora na Suécia o programa e as orientações pedagógicas não sejam unificadas como no Brasil - foi: menos celular, menos laptop e mais livro, leitura, escrita e conversa. O básico que, desde mais ou menos cinco séculos atrás, tem orientado a ideia do que é ensinar e aprender.

Lógico que esta constatação não implica em demonizar o uso de tecnologia em sala de aula, mas de usá-la com sabedoria, de forma que ela ofereça o que, de fato, não é possível conseguir por outros meios. Mal comparando, é como o hábito de muita gente usar palavras em inglês para se referir a coisas ou situações nas quais já existe uma palavra em português perfeitamente cabível. Esse é o mau uso da língua estrangeira. O que não significa que não se deva aprendê-la e usá-la, muito pelo contrário. A tecnologia compreende um conjunto de ferramentas e habilidades que deve servir para ampliar nossa capacidade de ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. Mas, para isso, precisamos antes saber ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. O perigo do uso de celulares e laptops no ensino fundamental é o de diminuir ou mesmo obstaculizar o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, além de dificultar a expressão de ideias, emoções e socialização, por falta de vocabulário capaz de se fazer entender quando relatar uma experiência. O fenômeno hikikomori, que se refere aos jovens que abandonam qualquer contato social real e mantêm-se isolados em seus quartos, comunicando-se apenas pelas redes sociais, vem se alastrando por todo mundo, assim como a descrição de novos transtornos psicológicos associados à dificuldade de comunicação e socialização. A saída, porém, pode estar um pouco antes do consultório médico ou do psicólogo. Na boa e velha sala de aula. 



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso e Colégio Positivo.
@profdanielmedeiros


Habilidades para se manter atualizado: Novo relatório da Udemy mostra as principais habilidades para os profissionais latino-americanos em 2024

 Java, Python e uma certificação para AWS Cloud são as habilidades mais procuradas pelos profissionais da América Latina na era da IA ​​generativa


A Udemy, marketplace líder em habilidades e plataforma de aprendizado, divulga hoje as habilidades mais procuradas pelos profissionais latino-americanos, habilidades que esses profissionais devem priorizar em 2024 para permanecerem ágeis e competitivos. 

A lista, baseada nas tendências de consumo de cursos por parte dos profissionais do Brasil, da Argentina, do Chile, da Colômbia, do México e do Peru entre 1º de julho de 2022 e 1º de julho de 2023, revelou que as hard skills técnicas continuam sendo as habilidades mais procuradas. As três habilidades mais procuradas pelos profissionais latino-americanos são:

1. Java

2. Python

3. A certificação AWS Certified Cloud Practitioner 

“Com o ritmo da inovação aumentando, as habilidades estão se tornando algo essencial para as organizações enquanto elas se transformam em organizações baseadas em habilidades”, diz Raphael Spinelli, diretor de vendas empresariais da Udemy para a América Latina. “Hoje, com o surgimento da IA ​​generativa, a vida útil das habilidades técnicas foi reduzida para apenas 2,5 anos. A melhor maneira de os profissionais se adaptarem e serem resilientes é que eles e as organizações invistam na melhoria das habilidades essenciais de programação e computação na nuvem.” 

Um novo relatório da plataforma Statista prevê que a América Latina será o mercado de crescimento mais rápido para profissionais de TI e computação na nuvem até 2026, contribuindo com mais de 20 bilhões de dólares para a economia até 2026. O uso de dispositivos conectados à internet (internet das coisas) em setores como agricultura, manufatura, finanças e governo contribui para esse crescimento. Com dispositivos conectados, são necessários serviços de TI para gerir o enorme volume de dados, bem como a infraestrutura técnica. 

Para as organizações e profissionais adotarem e validarem habilidades tecnológicas essenciais, o Integrated Skills Framework da Udemy fornece trilhas de aprendizado selecionadas com laboratórios e avaliações para ajudar os profissionais a se prepararem para as certificações técnicas mais procuradas. A Udemy Business Pro tem como objetivo apoiar as equipes na preparação e na aprovação eficazes para os testes de certificação. 

Para saber mais sobre como as organizações podem fazer parcerias com a Udemy, visite business.udemy.com/pt-br/


Renda fixa é o melhor caminho para gerar renda no portfólio da Geração Z

Associação entre títulos públicos e privados, isentos de IR, e fundos de investimentos pode gerar renda passiva e otimizar a relação retorno versus risco no longo prazo 



Os pais interessados em investir desde já para que seus filhos da Geração Z possam usufruir da renda e dos juros compostos a longo prazo na ampliação de patrimônio têm na carteira diversificada de renda fixa a opção mais eficiente.

A afirmação é de José Eduardo Giraldez, CIO do Women Invest, que apresentou a palestra “Gerando renda para nossos filhos” no Z Summit, maior congresso de investimentos para jovens da Geração Z do Brasil, para explicar as vantagens e desvantagens de cada classe de ativos.

“Ações, mesmo aquelas com bons dividendos, não são a melhor opção para geração eficiente de renda: oferecem risco alto em comparação a outras classes de ativos. Nos últimos 10 anos, apresentaram retorno de 150% e volatilidade anual de 25%. Fundos imobiliários são uma opção melhor, com 155% de retorno e 8,2% de volatilidade. Na última década, o que mais valeu a pena no Brasil foi investir em títulos de renda fixa”, explica. De acordo com o especialista, neste período, o ganho do CDI foi de 142%; do Tesouro (IPCA+), 207%; dos pré-fixados (5 anos), 213%.

“É importante combinar sempre títulos públicos e privados no que diz respeito ao imposto de renda, que pode descontar até 22% do retorno líquido. Nesse caso, vale lembrar que títulos privados de renda fixa, como LCI, LCA, CRI, CRA e debênture incentivadas, são totalmente isentos”, destaca.

O Z Summit reuniu mais de 3 mil jovens no último final de semana e promoveu palestras, paineis e workshops gratuitos para jovens da Geração Z. O evento abordou o panorama de investment banking no Brasil; alocação para extrair o melhor de cada classe de ativos (ações Brasil, renda fixa Brasil, equities globais, multimercados); investimentos de impacto e propósito; private markets e impactos gerados.

Além das atividades na plenária de investimentos, o Z Summit também contou com workshops e feira de estandes, assim como um lounge voltado para os pais e mães dos jovens. Eles puderam ouvir especialistas do mercado sobre a importância de montar carteiras de investimentos para os filhos desde o momento zero, planejamento para pagar faculdades no exterior, intercâmbio e sucessão patrimonial. A neuropsicóloga Adriana Foz, especialista em jovens, abordou os aspectos emocionais na relação sobre dinheiro com os filhos. A edição 2024 pode ser assistida neste link.


Mais de 150 mil famílias em Minas Gerais ainda podem pedir troca gratuita da parabólica pela antena digital

 

Agendamento para troca da parabólica tradicional é feito
pela internet ou telefone; equipamento vai parar de funcionar   
Siga Antenado
 Divulgação

Substituição é necessária porque a parabólica tradicional vai parar de funcionar; equipamento novo dá acesso a mais de 80 canais gratuitos e com programação local 

 

 

Quem utiliza a parabólica tradicional para ver televisão, além de perceber constantes chiados e falhas, convive com uma limitação: o equipamento oferece poucos canais e ainda está prestes a parar de funcionar. A boa notícia é que é possível substituir esse tipo de antena pela nova parabólica digital e ter acesso a mais de 80 canais, todos gratuitos, e muitos deles regionais. Em Minas, mais de 150 mil famílias de menor renda podem solicitar a troca, que já está disponível em 436 municípios. O serviço é gratuito e realizado pela Siga Antenado. 

Realizar a troca é a melhor forma de continuar vendo a TV aberta e ter acesso a programas para todas as idades. Além das principais emissoras como Globo, Record e SBT, há outros canais disponíveis como o Woohoo (565), ideal para apaixonados por esportes, como surf e skate. O canal traz o “Correndo com Elas”, em que mulheres maratonistas dão dicas para quem quer entrar no universo da corrida. A nova parabólica digital também tem o canal Ypê TV (579), com programas sobre turismo sustentável, música e entretenimento. 

No Life Channel Brasil (192), uma das atrações é o Canal do Gordinho, que vai ao ar às quartas-feiras e traz receitas deliciosas para incrementar o almoço da sua família. O canal também está exibindo a série Lost, um dos maiores sucessos da TV mundial. Outra novidade do canal que a criançada vai adorar é o desenho Beyblade.

 

Perda do sinal

É importante lembrar que, em breve, o sinal da parabólica tradicional será desligado. Nas cidades onde o sinal da internet 5G já foi ativado, as interferências serão mais comuns, uma vez que a nova tecnologia opera na mesma faixa de frequência da parabólica tradicional, a Banda C. Para não ficar sem assistir a seus programas favoritos, a recomendação é substituir o aparelho antigo pelo novo modelo digital, que atua na Banda Ku.

 

Kit gratuito com a nova parabólica digital

A nova parabólica digital pode ser obtida gratuitamente por todos aqueles inscritos no CadÚnico, que recebem algum benefício do governo federal, e que tenham a parabólica tradicional instalada e funcionando. Para verificar se tem direito à troca, é preciso acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.  

O agendamento para a instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital, que é liberado por fases, está disponível em 3.678 municípios brasileiros. Mais de 2,3 milhões de famílias em todo o país já foram beneficiadas com a nova parabólica digital. 

Siga Antenado é o nome fantasia da EAF (Entidade Administradora da Faixa), criada por determinação da Anatel. É a entidade responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku). A Siga Antenado é formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G, com as licenças da faixa 3,5 GHz. 


Brasil é o quarto no ranking de países com mais óbitos decorrentes de acidentes de trabalho

 O País registrou mais de 612 mil acidentes no trabalho em 2022, um a cada 51 segundos, segundo a última aferição. Aparecemos em quarto lugar no ranking de nações com mais mortalidade no trabalho 


Quase três milhões de trabalhadores e trabalhadoras morrem a cada ano no mundo devido a acidentes e doenças relacionados com o trabalho, um aumento de mais de 5% em comparação com 2015, de acordo com novas estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).  Esse número destaca os persistentes desafios para assegurar a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores e das trabalhadoras em todos os países.

A maioria das mortes relacionadas ao trabalho, ou seja, 2,6 milhões de vítimas, deve-se a doenças ocupacionais. Os acidentes de trabalho são responsáveis por outras 330 mil mortes, segundo a análise. As doenças circulatórias, as neoplasias malignas e as doenças respiratórias estão entre as três principais causas de morte relacionada com o trabalho. Juntas, essas três categorias contribuem com mais de três quartos da mortalidade total relacionada com o trabalho.

O relatório ressalta que morrem mais homens (51,4 por 100.000 adultos em idade ativa) em comparação com as mulheres (17,2 por 100.000). A região da Ásia e do Pacífico apresenta a mais elevada mortalidade relacionada com o trabalho (63% do total global) devido à dimensão da força de trabalho da região.

Agricultura, construção, silvicultura, pesca e indústria de transformação são os setores mais perigosos, responsáveis por 200 mil lesões fatais por ano, o que representa mais de 60% de todas as lesões ocupacionais fatais. Em particular, um em cada três acidentes de trabalho fatais em todo o mundo ocorre entre os trabalhadores agrícolas, afirma o relatório.

Além da tragédia global das mortes relacionadas com o trabalho, a OIT estima que 395 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o mundo sofreram lesões de trabalho não fatais, o que prejudica a sua saúde e acarreta faltas ao trabalho.

 

Brasil – quarto País que registra mais óbitos no trabalho

O Brasil é o quarto País que possui maior taxa de mortalidade no trabalho, ficando atrás apenas de China, Índia e Indonésia. Só em 2022 (aferição mais recente) segundo a OIT, registramos 612,9 mil acidentes, que causaram 2.538 mortes, um aumento de 22% em relação a 2021. Ainda de acordo com a entidade, um acidente de trabalho é registrado a cada 51 segundos e um óbito acontece a cada 3 horas no País.

O Dr. Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e presidente da Oncare Saúde e da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho), ressalta que só em 2022, registramos 612,9 mil acidentes, que causaram 2.538 mortes, um aumento de 22% em relação a 2021. “Fica muito claro que esse aumento no número de acidentes laborais tem vários motivos, e um dos mais impactantes é o reflexo da atual situação da inspeção do trabalho no País, que conta, hoje, com o menor contingente de auditores-fiscais do trabalho (AFTs) dos últimos 30 anos, operando com uma quantidade de profissionais bem abaixo da ideal. Isso dificulta muito o trabalho de fiscalização nas empresas e abre brechas para que mais acidentes aconteçam”, alerta.

         Outros motivos, não menos importantes, estão relacionados ao investimento necessário que não é priorizado, e à cultura prevencionista, que não é uma realidade no País. “As empresas infelizmente ainda veem a saúde e segurança no trabalho como um custo, e não um investimento que vai impactar nos seus caixas lá na frente. Promover uma cultura prevencionista, com todas as ações que implica essa atitude, só traz benefícios, para os trabalhadores, para as empresas e para o Brasil. Ficarmos passivos diante da morte de mais de 15 mil pessoas em acidentes de trabalho (dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho entre 2016 e 2022) é um erro fatal, e os números estão mostrando isso”, alerta o médico que preside a ABRESST.


 

Doenças ocupacionais também são acidentes de trabalho

 

A subnotificação justifica o tema da campanha Abril Verde, do Ministério Público do Trabalho, neste ano: Adoecimento também é acidente do trabalho — Conhecer para prevenir. O slogan não é mero reflexo de uma opção do legislador brasileiro, mas o reconhecimento de que a afetação da saúde do trabalhador pelas condições e pela organização do trabalho emite um sinal claro de que as medidas de prevenção são insuficientes ou inexistentes.


Para o presidente da Oncare Saúde, outro fator importante que distorce as estatísticas oficiais relacionadas aos acidentes do trabalho diz respeito à quantidade cada vez menor de empregos formais. “As notificações acontecem por meio da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), que é possível somente para os acidentes dos trabalhadores que têm a carteira de trabalho assinada. Se for feito um levantamento dos acidentes (e doenças ocupacionais) de trabalhadores que estão na informalidade, teremos números alarmantes”, lamenta Dr. Ricardo Pacheco.


 

São Paulo lidera o ranking de acidentes de trabalho

Segundo pesquisas do Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, o estado de São Paulo lidera o ranking de acidentes de trabalho com mais de 2 milhões de registros nos últimos 10 anos. Foram registrados entre janeiro e dezembro do ano passado 204.157 acidentes no ambiente laboral nas empresas paulistas, o que corresponde a 35% do total.

Em escala municipal, a Capital paulista exerce a liderança, com 51.233 notificações, à frente do Rio de Janeiro (18.747) e de Belo Horizonte (11.776). 

De acordo com Dr. Ricardo Pacheco, as causas mais comuns de acidentes no trabalho são as quedas, seguidas pelos choques com objetos e choques elétricos. “O principal conselho para evitar os acidentes é fornecer orientação e equipamentos de proteção individual aos trabalhadores, exigir e fiscalizar o uso desses equipamentos, realizar treinamentos e manter o ambiente sempre limpo e organizado. Existem empresas especializadas para ajudar os gestores nessa tarefa - muitas vezes árdua, que realizam treinamentos, exames e atendimento médico especializado, além de executarem o gerenciamento de EPIs e cuidarem do bem-estar emocional dos trabalhadores”.

Fato é que cada vez mais, empresas precisam investir na saúde e na segurança de seus colaboradores, a fim de reduzir taxas de acidentes e mortes no trabalho.


Serviços de saúde e segurança no trabalho são essenciais para reduzir essas estatísticas

De acordo com o Dr. Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e presidente da Oncare Saúde e da ABRESST, os serviços de saúde e segurança desempenham um papel fundamental na redução de acidentes, doenças e óbitos no ambiente de trabalho. Aqui estão algumas razões pelas quais esses serviços são importantes:

·        *  Prevenção de acidentes - os serviços de saúde e segurança no trabalho ajudam a identificar e mitigar potenciais perigos no local de trabalho. Isso inclui avaliar riscos ergonômicos, químicos, físicos e biológicos, implementando medidas preventivas para evitar acidentes.

·       *  Promoção de condições seguras de trabalho - eles contribuem para o estabelecimento de padrões de segurança e regulamentos que garantem que o ambiente de trabalho seja seguro e saudável para todos os trabalhadores.

·       *  Treinamento e educação - esses serviços oferecem treinamento e educação sobre segurança no trabalho, incluindo procedimentos corretos para lidar com equipamentos, produtos químicos perigosos e emergências. Isso aumenta a conscientização dos trabalhadores sobre os riscos e como evitá-los.

·      *  Identificação e controle de riscos à saúde - eles ajudam a identificar e controlar fatores de risco que podem levar a doenças ocupacionais, como exposição a substâncias químicas tóxicas, poeiras, ruído excessivo, vibrações, entre outros.

·        * Apoio ao bem-estar dos trabalhadores - os serviços de saúde no trabalho também incluem a promoção do bem-estar físico e mental dos trabalhadores. Isso pode envolver programas de saúde preventiva, como exames médicos regulares, programas de condicionamento físico e apoio psicológico para lidar com o estresse e outros problemas relacionados ao trabalho.

·         * Redução de custos – a implementação eficaz de serviços de saúde e segurança no trabalho pode reduzir os custos associados a acidentes, licenças médicas, compensação dos trabalhadores e perda de produtividade devido a doenças e lesões relacionadas ao trabalho.

·         * Cumprimento de regulamentações - existem regulamentações e leis que exigem que os empregadores forneçam um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus trabalhadores. Os serviços de saúde e segurança no trabalho auxiliam os empregadores a cumprirem essas regulamentações.

“Os serviços de saúde e segurança no trabalho desempenham um papel crucial na proteção dos trabalhadores e na promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o que, por sua vez, reduz acidentes, doenças e óbitos relacionados ao trabalho”, completa Dr. Ricardo Pacheco, presidente da Oncare Saúde, empresa especializada em serviços de SST.

 

Oncare Saúde


Guia do saneamento: Saiba tudo sobre o panorama dos serviços básicos no Brasil

 

O material detalha informações essenciais do histórico do saneamento através de oito capítulos

 

Com intuito de elaborar um material orientador para a sociedade sobre saneamento básico no Brasil, o Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, produziu o “Guia do Saneamento”, que oferece uma completa análise sobre o histórico de evolução do setor, apresentando os dispositivos legais e os indicadores relevantes para o acompanhamento do tema, além de abordar aspectos operacionais e regulatórios dos serviços. 

O cenário nacional mostra que cerca de 32 milhões de brasileiros vivem sem acesso à água potável e mais 90 milhões não têm atendimento de coleta de esgoto, enquanto somente 52,2% do esgoto gerado é tratado - ou seja, são despejados 5.253 piscinas de esgoto sem tratamento todos os dias na natureza. São milhões de brasileiros e brasileiras expostos a condições extremamente precárias de saneamento, algo que reforça a desigualdade social vivida no país. 

O acesso pleno aos serviços de saneamento básico tem o potencial de trazer melhorias à qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde, com a redução de internações e de custos hospitalares, mas também em avanços na educação, na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na renda do trabalhador, na despoluição dos rios e na preservação dos recursos hídricos, entre muitos outros. 

O Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020) estabelece que até 2033, 99% da população deverá ser atendida com serviços de água tratada e ao menos 90% do esgoto deverá ser coletado e tratado. Contudo, para que isso aconteça, o Instituto Trata Brasil acredita que a sociedade civil tem um papel fundamental a cumprir. Diante desse contexto surge o Guia do Saneamento, que tem como intuito munir o leitor com informações fundamentais sobre os serviços básicos. 

Uma vez que a sociedade esteja cada vez mais consciente não somente do quadro sanitário do país e das cidades, mas também dos caminhos possíveis para a universalização do saneamento, haverá melhores condições de atuação perante as autoridades públicas e aos formadores de opinião, em busca de um país menos desigual. A sociedade deve e pode reivindicar o direito aos serviços básicos e a participação ativa de cada cidadão é essencial na luta para mudar o cenário precário ainda visto no Brasil. 

Acesse o Guia do Saneamento em: Link.

 

Os planos de saúde e os obstáculos ao bem-estar dos pacientes

No contexto do direito à saúde no Brasil, os planos de saúde privados são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estabelece normas e diretrizes para garantir a cobertura assistencial aos consumidores. Entretanto, existem diversos obstáculos que podem afetar o acesso à saúde e ao bem-estar dos usuários desses planos. São inúmeros casos todos os anos que, muitas veze, desaguam nos tribunais de Justiça. 

Uma das principais barreiras é a limitação de cobertura imposta por alguns planos de saúde. Embora a ANS defina um rol mínimo de procedimentos e serviços que devem ser cobertos, muitas vezes os planos estabelecem cláusulas que restringem o acesso a tratamentos, medicamentos e procedimentos que estão fora desse rol ou que são considerados experimentais. E isso provoca situações graves para o  cotidiano dos usuários, pois  o paciente necessita de um tratamento específico que não é coberto pelo plano, gerando altos custos particulares ou a necessidade de recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

Outro problema corriqueiro está relacionado as carências, que são períodos estipulados nos contratos durante os quais o beneficiário não tem direito a determinadas coberturas. Esses períodos podem dificultar o acesso imediato a serviços essenciais de saúde, especialmente em casos de urgência ou emergência, apesar de haver normativas que limitam as carências em tais situações. 

Além disso, o alto valor e a prática de reajustes de mensalidades, muitas vezes considerados abusivos, especialmente para idosos ou em planos coletivos empresariais, podem comprometer a capacidade financeira do consumidor de manter o plano de saúde, afetando diretamente o seu bem-estar. 

Questões administrativas e burocráticas também representam barreiras, como a exigência de autorizações prévias para procedimentos e a demora na liberação dessas autorizações, o que pode atrasar tratamentos e afetar a saúde do paciente. 

Em casos de negativas de cobertura ou práticas abusivas por parte dos planos de saúde, os consumidores podem buscar o auxílio do Poder Judiciário para garantir seus direitos. 

A jurisprudência brasileira tem sido sensível às demandas dos usuários de planos de saúde, muitas vezes determinando a cobertura de tratamentos e medicamentos não previstos no rol da ANS ou considerados experimentais, com base no princípio da dignidade da pessoa humana e do direito à saúde. 

Os pacientes precisam estar cientes de seus direitos para enfrentar esses diversos obstáculos impostos pelos planos de saúde. E, apesar da judicialização ser um dos únicos caminhos para furar esses bloqueios, o esforço tem que ser contínuo para melhorar a acessibilidade, qualidade e equilíbrio nos serviços fornecidos e contratados nos planos de saúde para minimizar os impactos nos problemas de saúde no Brasil.

 

Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia

 

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