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sábado, 24 de junho de 2023

Descubra como harmonizar pratos típicos das festas juninas com diferentes estilos de cerveja

 Para quem quer ter uma experiência gastronômica diferenciada, o mestre cervejeiro da Ashby, Alexandre Vaz, explica como harmonizar diferentes estilos de cerveja com pratos clássicos do arraial



Uma das épocas mais aguardadas por aqueles que não dispensam uma boa quadrilha, tomar quentão e saborear um milho já chegou. Apesar das festas juninas serem tradicionalmente comemoradas do dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, até o dia 29 de junho, dia de São Pedro, hoje é possível aproveitar o arraial também no mês de julho. A festa tem origem nas comemorações de santos populares de Portugal como Santo Antônio, São João, São Paulo e São Pedro. 

Além das gincanas clássicas como a pescaria, prisão e boca do palhaço, toda festa junina que se preze também possui um cardápio típico com pipoca, bolo de milho e curau. Para quem quer ter uma experiência gastronômica diferenciada, o mestre cervejeiro da Ashby, Alexandre Vaz, explica como harmonizar diferentes estilos de cerveja com pratos clássicos do arraial, confira:



- Milho

Seja na espiga com manteiga ou preparado como sobremesa, o milho é algo que imediatamente nos remete às comemorações juninas. Na hora de saborear um bolho de milho cremoso, uma cerveja de trigo como a Weissbier combina perfeitamente. Com espuma cremosa e duradoura, possui aroma frutado e notas de cravo e banana.



  • Cachorro quente


Esse lanche democrático, que pode ser facilmente encontrado em qualquer região, foi ganhando novas formas de preparo com o decorrer dos anos, sendo que hoje em dia é possível encontrar desde a versão clássica até as mais elaboradas. Um cachorro quente gourmet com relish de cebola roxa harmoniza com o estilo Índia Pale Ale (IPA). Lupulada e encorpada, é produzida com quatro tipos de lúpulos que dão o aroma e sabor para quem gosta de amargor.



Bolinho caipira com recheio de linguiça

Como o próprio nome já diz, esse quitute é a cara das festas juninas. Na versão com recheio de linguiça, o brinde deve ser feito junto com uma American Pale Ale. Feita com lúpulos cítricos e florais, ela é refrescante e com amargor médio.

 

 

- Pé de moleque

Quando falamos nos doces que são servidos durante o arraial, o pé de moleque é um dos que costumam ser presença obrigatória nas festas. O doce feito com amendoim e caramelo combina perfeitamente com uma Porter. Ela é feita com maltes torrados que transferem a cor escura e o malte Pilsen que traz dulçor, além de traços suaves de chocolate. 


- Pipoca 


Em toda festa junina a pipoca marca presença, seja ela doce ou salgada. O ideal é que a cerveja seja leve, como é o caso da Pilsen. Com 100% malte de cevada, lúpulos aromáticos e água, possui sabor na medida. 

 

 

 

Ashby


Conheça os benefícios do milho, protagonista das festas juninas


Esse cereal é extremamente importante para a saúde devido à sua composição nutricional
 



O milho é uma planta cultivada mundialmente e uma das culturas alimentares mais importantes do planeta. Cientificamente conhecido como Zea Mays, ele é um cereal que pertence à família das gramíneas, sendo amplamente utilizado na alimentação humana e animal, bem como em diversas indústrias. Também é o ingrediente principal de vários pratos típicos da culinária brasileira, consumidos em grande escala o ano inteiro e, principalmente, no período junino, como canjica, pamonha e cuscuz.

Segundo Meydson Souza, nutricionista e professor do curso de Nutrição do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, o consumo desse cereal é extremamente importante para a saúde devido à sua composição nutricional. “O milho é uma excelente fonte de carboidratos, que fornecem energia para o corpo. Se consumido de forma correta, ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. Ele também é um ótimo antioxidante e fonte de vitaminas A e do complexo B. Além disso, contém minerais importantíssimos, como magnésio, fósforo e potássio, que ajudam na saúde óssea, função muscular e regulação da pressão arterial".

Incluir esse cereal em uma dieta equilibrada e variada pode contribuir para a obtenção de nutrientes essenciais, promover a saúde digestiva e proteger contra doenças crônicas. “É importante destacar que o seu consumo deve ser parte de uma alimentação balanceada, que inclua uma variedade de alimentos saudáveis. Recomenda-se optar por formas de preparo (cozido, assado ou grelhado) e evitar o consumo excessivo de processados à base de milho, como os salgadinhos”, explica o nutricionista.

Esse cereal é cultivado em grande escala devido, principalmente, à sua versatilidade, ao seu valor nutricional e à capacidade de adaptação a diferentes condições climáticas. Além do uso alimentar, o milho também tem aplicações industriais, sendo utilizado na produção de biocombustíveis, plásticos biodegradáveis e produtos químicos. É uma cultura de grande importância econômica em diversos países, principalmente nas Américas, onde foi domesticado a milhares de anos.


Pacientes com diabetes devem ficar atentos às comidas das festas juninas

Paulo Vilela-FreePik

Doces são armadilha para portadores da doença; nutricionista recomenda cautela e prioridade aos pratos feitos com base mais natural

 

As festas juninas são consideradas a segunda maior comemoração realizada pelos brasileiros, atrás apenas do Carnaval. As celebrações do meio do ano vêm repletas de danças e comidas típicas que dão água na boca como arroz-doce, canjica, pé de moleque, quentão, pamonha, maçã do amor e bolo de milho verde.

Mas quem tem diabetes precisa redobrar os cuidados com alimentos ricos em carboidratos e gorduras. A doença é causada pela falta de produção ou má ação da insulina; hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o corpo.

O excesso de açúcar no sangue pode causar diversas complicações à saúde, mas é possível aproveitar as guloseimas do período, substituindo alguns ingredientes. “O ideal é trocar o açúcar das receitas por um adoçante apropriado [para uso culinário], consumir com moderação e nunca exagerar nas porções”, explica a nutricionista do Centro Universitário Integrado, Pâmela Nasser.

A preocupação também vale para as crianças, pois as comidas de festas juninas são coloridas, doces e atraem a atenção dos pequenos.

 

Números

O diabetes atinge 537 milhões de adultos em todo mundo com idade entre 20 a 79 anos. Até 2030, o número pode subir para 643 milhões e chegar aos 783 milhões em 2045, segundo um estudo da Federação Internacional de Diabetes. Só no Brasil, são mais de 15,7 milhões de adultos diabéticos.

 

A doença não tem cura, mas o paciente consegue levar uma vida tranquila com alguns cuidados que incluem reduzir o consumo de açúcar e gordura, parar de fumar, manter o peso controlado, comer diariamente verduras, legumes, frutas e praticar exercícios físicos regularmente (pelo menos 30 minutos diários).

 

Para conscientizar a população sobre a enfermidade e a necessidade do controle da glicemia, o Ministério da Saúde – em parceria com a Organização Mundial de Saúde – criou o Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho. Coincidência ou não, a data cai justamente no período festivo.

 

Quanto mais natural, melhor

De acordo com Pâmela Nasser, algumas comidas ricas em carboidratos como pães, massas, arroz, milho, tubérculos, biscoito e doces em geral devem ter consumo amenizado. “Nenhum alimento é proibido, mas é preciso ficar atento às quantidades, pois a totalidade desses alimentos consumidos se transformam em glicose”, explica.

 

Outra opção sugerida é buscar a versão “integral” de cada ingrediente que vai no preparo dessas comidas. Da mesma forma, recomenda-se consumir diretamente os vegetais em vez dos produtos derivados. Assim, vale trocar o bolo, a paçoca e a pamonha pelo milho; o pé de moleque pelo amendoim e a mandioca cozida.

 

A seguir, a nutricionista – que também é Mestre em Ciências de Alimentos - recomenda quatro receitas simples que podem ser feitas em casa, mantendo o sabor e que ajudam os diabéticos nos cuidados alimentares.

 

Bolo de milho verde

3 ovos

1 lata de milho verde escorrido (usar o milho natural e medir na lata)

1 xícara de leite desnatado (200ml)

1 xícara de adoçante em pó para culinária

7 colheres (sopa) de fubá (80g)

½ xícara de óleo de canola

1 colher (sopa) de fermento químico em pó

 

Bata todos os ingredientes no liquidificador (exceto o fermento, que deve ser misturado à mão) e despeje em uma forma de pudim de 18 cm de diâmetro (untada e polvilhada com farinha de trigo). Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 40 minutos. Rende 12 porções

 

Quentão sem álcool

2 xícaras de água

2 limões cortados em rodelas

1 laranja fatiada (opcional)

½ colher (chá) de gengibre ralado

2 a 3 cravos-da-índia

Canela em pau a gosto

Adoçante próprio para uso culinário (opcional, pois o suco de uva é bem adocicado)

1 litro de suco de uva integral

 

Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo. Ferva por cerca de 20 minutos e sirva quente. Rende 6 porções.

 

Arroz doce

1 xícara de arroz integral

7 xícaras de água

2 colheres (sopa) de creme de leite

2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

2 colheres (sopa) de adoçante culinário

Canela em pó para polvilhar

 

Em uma panela de pressão, coloque o arroz integral e a água. Cozinhe o arroz até que ele fique bem macio (se for necessário, coloque mais água).

 

Quando estiver pronto, coe o arroz para retirar todo o líquido. Em um pote, coloque o arroz e depois acrescente o creme de leite, o leite em pó e o adoçante. Polvilhe a canela como preferir e sirva! Rende 6 porções.

 

Canjica

500 gramas de canjica

1 ½ xícara (chá) de leite em pó desnatado

1 ½ xícara (chá) de água

4 xícaras (chá) de leite desnatado

1 xícara (chá) de adoçante para uso culinário

1 vidro de leite de coco light

2 unidades de canela em pau grande

5 unidades de cravo-da-índia

1 colher (sopa) de margarina light

 

Deixe a canjica de molho em água, na véspera do preparo. Cozinhe-a em água suficiente por cerca de uma hora e meia a duas horas em panela comum ou de 30 a 45 minutos em panela de pressão com o cravo e canela.

 

Bata o leite com o leite em pó, o adoçante e o leite de coco no liquidificador. Quando os grãos da canjica estiverem macios, junte o batido de leite e a margarina e deixe ferver, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo.

 

Ferva por cerca de 10 minutos, desligue o fogo, deixe descansar por uma hora antes de servir. Rende 10 porções.

 

Centro Universitário Integrado - Localizado em Campo Mourão (PR)

 

 

Especialista dá dicas para reduzir riscos de AVC no inverno

Baixas temperaturas contribuem para redução de atividades físicas e aumento de alimentos calóricos

 

No inverno, período em que a temperatura ambiente declina muito, o organismo tem aumento de funções para manter a temperatura corporal. Vários sistemas de defesa são ativados, dentre eles diminuir a perfusão de sangue na periferia do corpo, com a finalidade de não perder calor.

Para que essas mudanças ocorram há um aumento na liberação de substâncias vasoativas como as catecolaminas que elevam os níveis da pressão arterial, resultando em aumento do estresse hemodinâmico.

De acordo com o médico neurorradiologista intervencionista e responsável pela equipe de Hemodinâmica do Hospital VITA, em Curitiba, Dr. Gelson Koppe, a alteração de fluxo sanguíneo causa sobrecarga em órgãos chamados “alvo” - coração, cérebro e rins -, aumentando os riscos de acidente vascular cerebral (AVC) nesta época do ano.

O Dr. Gelson explica que nas baixas temperaturas ocorre também uma mudança dos hábitos, as pessoas acabam ingerindo menos líquidos, diminuem a prática de atividades físicas - devido ao tempo adverso, e há uma mudança alimentar - são ingeridos alimentos mais calóricos, o que pode levar à descompensação de doenças que estavam estáveis como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca, entre outras. Por isso, segundo o especialista, no frio é importante manter:

- Hidratação adequada;

- Atividade física frequente sem excessos;

- Alimentação equilibrada;

- Manutenção dos horários e frequência no uso das medicações;

- Em qualquer sinal de alterações clínicas, não ficar em casa, procurar um serviço especializado para que não se perca um tempo precioso.

O Dr. Gelson destaca a importância das pessoas, familiares e amigos ficarem atentos a alguns sintomas de AVC, como:

- Amortecimento inesperado e ou perda da força de um lado do corpo;

- Paralisia de um lado da face;

- Alteração na articulação das palavras ou dificuldade para falar;

- Perda ou alteração súbita da visão;

- Alteração no nível de consciência;

- Perda total da consciência (desmaio).

 

Tratamento 

O mais importante é reconhecer que a pessoa está tendo o AVC e encaminhá-la com urgência para um serviço especializado. O Dr. Gelson explica que hoje o tratamento do AVC pode ser feito com medicações trombolíticas que, quando administrados via venosa podem dissolver os coágulos, mas só pode ser instituída até quatro a cinco horas do início dos sintomas pelo risco de sangramento, além de atuar melhor nos pequenos vasos sem resultados efetivos quando são artérias do cérebro de maior calibre. Ainda se pode em casos específicos, e marcadamente acima de cinco horas, por cateterismo, chegar rapidamente ao local onde está o coágulo e retirá-lo restituindo a circulação do cérebro.

 

Riscos e sequelas 

Dependendo da área cerebral afetada, as sequelas podem ir desde um amortecimento de um dos membros ou face, até a paralisia total de um lado do corpo incapacitando definitivamente o paciente. Quanto mais passar o tempo da hora inicial do AVC, maior são as chances de sequelas definitivas e até de morte, dependendo da área do cérebro afetada e da extensão de tecido cerebral atingida. “O reconhecimento dos sintomas e o envio do paciente o mais rápido possível a um serviço especializado é o suporte principal e a maior chance de minimizar sequelas que os familiares podem dar ao paciente. Tempo é cérebro”, ressalta o especialista. 



Hospital VITA
http://www.hospitalvita.com.br


Diabetes é a maior causa de cegueira entre pessoas de 20 a 64 anos

  

Oftalmologista alerta sobre o diagnóstico precoce 



O Dia Nacional do Diabetes, em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização e à educação sobre essa doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o país. Entre as complicações mais preocupantes em relação à doença, é a retinopatia diabética, que é silenciosa e pode levar à cegueira. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a condição é a principal causa da perda de visão entre pessoas de 20 a 64 anos.

O oftalmologista Breno Marques, do Hospital de Olhos de Cuiabá, explica que a retinopatia diabética ocorre quando os altos níveis de glicose no sangue danificam os vasos sanguíneos da retina, a parte do olho responsável pela captação de imagens. “Essa condição é uma das principais causas de cegueira em adultos em idade produtiva, e a sua prevalência está em ascensão. Estudos recentes indicam que cerca de 30% dos pacientes diabéticos desenvolvem algum grau de retinopatia diabética ao longo de sua vida”, alerta o especialista.

O médico ainda ressalta que o controle adequado da glicemia é fundamental para prevenir ou retardar a progressão da retinopatia diabética. “Manter os níveis de açúcar no sangue dentro da faixa recomendada pelos profissionais de saúde é uma das principais medidas para reduzir o risco de desenvolver complicações oculares. Além disso, é essencial controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol, pois esses fatores também desempenham um papel importante na saúde ocular”, afirma o Dr Breno.

O oftalmologista enfatiza a importância da detecção precoce da retinopatia diabética: "Muitos pacientes não apresentam sintomas visuais nos estágios iniciais da doença, o que a torna ainda mais perigosa. É fundamental que os pacientes diabéticos realizem exames oftalmológicos regulares, pelo menos uma vez ao ano, para avaliar a saúde de suas retinas."

Tratamentos eficazes estão disponíveis para retardar a progressão da retinopatia diabética e preservar a visão. "Dependendo do estágio da doença, podemos utilizar técnicas como a fotocoagulação a laser, que direciona feixes de luz para selar os vasos sanguíneos vazados, ou a terapia antiangiogênica, que inibe o crescimento anormal de novos vasos sanguíneos", explica o especialista do Hospital de Olhos de Cuiabá.

Diante do aumento alarmante da prevalência da retinopatia diabética, o oftalmologista reforça a necessidade de educação e conscientização. "Precisamos informar os pacientes sobre os riscos da retinopatia diabética e incentivá-los a buscar cuidados oftalmológicos regulares.”


Dia Nacional do Diabetes: Dentista dá 4 dicas sobre os cuidados com a saúde bucal

Foto: Envato Elements

Paciente diabético pode levar uma vida normal,

mas a atenção com dentes e boca deve ser redobrada 


 

Para conscientizar a população, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), estabeleceram o Dia Nacional do Diabetes em 26 de junho. A doença, que acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, acomete cerca de 16,8 milhões de brasileiros com idade entre 20 e 79 anos, segundo o Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes.

Embora existam tipos variados da doença, que exigem tratamentos distintos, é fundamental fazer o acompanhamento adequado, cuidar da alimentação e usar as medicações corretas. O diabético pode ter qualidade de vida e sem muitas limitações. Já com a saúde bucal, alguns cuidados extras devem ser tomados. Dr. Emerson Nakao, consultor científico na Odontoprev, líder em planos odontológicos na América Latina, elenca os principais.

1 – Saúde bucal também é saúde: embora o senso comum coloque os cuidados com o restante do corpo em primeiro lugar, é importante lembrar de cuidar da boca adequadamente, pois ela pode influenciar no seu estado de saúde geral. Ir ao dentista regularmente e fazer a higienização bucal de forma adequada e suficiente são um bom começo.

2 – Saiba sobre os riscos de periodontite: o paciente diabético que não toma os devidos cuidados tem maior risco de desenvolver ou piorar uma doença periodontal, de alta prevalência na população adulta, devido à relação bidirecional entre essas condições. A periodontite sem controle leva à perda óssea ao redor dos dentes, gera halitose (mau hálito) e compromete a capacidade de mastigar os alimentos conforme os dentes amolecem e são perdidos.

3 – Redobre a atenção: o principal sinal de problemas gengivais é o sangramento que ocorre durante a escovação ou a passagem do fio dental. Nessa situação, a gengiva costuma inchar e doer, e é quando será necessário pedir ajuda profissional. Mau hálito também deve ser encarado como um motivo para visitar um dentista. Melhor ainda é prevenir, realizando consultas periódicas de controle.

4 – Converse com o seu dentista: o profissional deve ser informado pelo paciente sobre a diabetes que, por sua vez, deve estar em dia com os exames médicos. E não basta somente o tratamento feito pelo cirurgião-dentista. É necessário manter os dentes limpos no dia a dia. O autocuidado é essencial nessa estratégia. Salienta-se que o controle alimentar vai ajudar a tratar das duas doenças e, por isso, o acompanhamento médico é importante.

"De modo geral, o paciente diabético precisa ter cuidados extras com a saúde bucal, mas nada muito complexo. Escovar os dentes da forma correta, fazer uso diário do fio dental e ir ao dentista regularmente são os principais passos e, seguindo essas dicas, é possível evitar maiores complicações", finaliza o Dr. Nakao.



Odontoprev 



77% dos hospitais privados paulistas registram aumento de internações de crianças com Síndrome Respiratória, aponta pesquisa do SindHosp

 Pesquisa realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo apurou que 77% dos hospitais respondentes à pesquisa informam que houve aumento de internação de crianças com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nos últimos 15 dias


O levantamento foi realizado no período de 12 a 22 de junho e ouviu 79 hospitais privados paulistas, sendo 26 da capital e 53 do interior.

Em relação ao aumento de internações clínicas de crianças, 75% dos hospitais relatam aumento entre 21% e 39% nos últimos 15 dias e 89% dos estabelecimentos de saúde informam que o tempo médio de internação em leito clínico é de 5 a 10 dias. 

Já a internação pediátrica em leitos de UTI teve crescimento abaixo dos 20% para 82% das unidades de saúde, com tempo médio de internação em UTI de 5 a 10 dias para 92% dos hospitais.


Perguntados sobre o índice de letalidade da doença em crianças, 98% dos hospitais informam letalidade abaixo de 10%. E o uso de ventilação mecânica é pequeno, abaixo de 10% para 96% dos hospitais.

 

Serviço de urgência registra aumento de atendimentos

71% dos hospitais registraram aumento de 21% a 39% de pacientes infantis e adultos nos serviços de urgência/emergência nos últimos 15 dias por SRAG.


Adultos também são infectados pela SRAG

70% dos hospitais informam que houve aumento de internações de adultos por SRAG, sendo que 50% deles relatam crescimento das internações clínicas abaixo de 20% e ainda 44% informam aumento entre 21% a 39%, com tempo médio de internação de 5 a 10 dias para 98% dos hospitais.


Já as internações em UTI indicam números menores: 87% dos hospitais registram crescimento das internações em índice abaixo de 20%, com tempo de internação de 5 a 10 dias em 90% dos hospitais.

A taxa de letalidade em adultos para 96% dos hospitais está abaixo de 10% e o uso de ventilador mecânico menor que 10% em 87% dos estabelecimentos de saúde.

 

Outras doenças

A pesquisa também perguntou quais as doenças vêm prevalecendo nas internações hospitalares além da SRAG: 34% dos hospitais responderam que são outras doenças respiratórias; 30% dos hospitais registraram doenças crônicas; e 27% dos hospitais informaram viroses em geral. 

 

Prevenção

A chegada do inverno (21/6 a 23/9) traz as doenças respiratórias típicas da estação. Clima frio e seco, baixa umidade do ar, escassez de chuvas e piora da poluição aumentam a presença de bactérias e vírus.

Caso a pessoa tenha febre persistente ou problemas respiratórios, a recomendação da SES é procurar a unidade de pronto atendimento mais próxima a sua residência para avaliação de um especialista. 

A melhor prevenção é manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente para as doses contra a Covid-19 e a gripe. Manter os ambientes arejados e hábitos saudáveis de alimentação, prática de esportes, beber bastante água e obter uma noite de sono adequada contribuem para a saúde e bem-estar. 


*Pesquisa na íntegra e dados da evolução SARG no site www.sindhosp.org.br

*O SindHosp é o maior sindicato empresarial da área de saúde do país com 51 mil associados e o mais antigo, fundado em 1.938.

 

Aumento dos casos de doenças cardiovasculares em mulheres acende alerta para prevenção de forma integrada

A saúde da mulher sempre foi historicamente tratada de forma generalizada. Por exemplo: sempre se acreditou que os riscos de doenças cardiovasculares eram os mesmos para homens e mulheres. Em 2022, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) trouxe atenção para o tema com a publicação do Posicionamento sobre Saúde Cardiovascular nas Mulheres. A médica assistente da Disciplina de Cardiologia do Centro Universitário da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Carla Janice Baister Lantieri, que também contribuiu para a construção do documento, reforça que, hoje, a medicina sabe que o ciclo de vida das mulheres apresenta diferentes fases e, cada uma, com suas características, está conectada ao aumento dos fatores de risco. 

Esse tema ganha força com um dado preocupante: o DataSUS revelou que, em 2019, as doenças do aparelho circulatório foram a principal causa de mortalidade feminina no Brasil, superior inclusive à soma de todos os tipos de câncer – são mais de 170 mil óbitos por ano no país. Diante dos números, foi criado o Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher, em 14 de maio, para reflexão sobre o tema. 

“Sim, em cada momento da vida da mulher há prioridades de saúde. Por exemplo, a gravidez é um momento de alteração importante dos níveis hormonais com propensão ao aparecimento da hipertensão arterial gestacional, a qual tem chance de evoluir para a hipertensão sistêmica pós gestação. No pós-parto, há alterações glicêmicas e dificuldade para reduzir o peso. Na menopausa, temos a perda do fator protetor do estrogênio, quando o sistema fica mais vulnerável a sofrer um infarto do miocárdio”, relata a Dra. Carla Janice Baister Lantieri. 

Segundo ela, os fatores de risco relacionados ao sexo ainda incluem síndrome dos ovários policísticos, uso de contraceptivo hormonal e terapia de reposição hormonal na menopausa. “Há distorção da ideia de que mulheres se cuidam mais e vão ao médico mais vezes. Isso acontece devido aos exames ginecológicos, mas não quando falamos das doenças do coração. Estamos usando a expressão janela de oportunidade para os profissionais investigarem a fundo a saúde e o estilo de vida como um todo, encaminhando os casos sempre que necessário para o especialista responsável – nesse caso, o cardiologista – para que se crie uma rotina de cuidados preventivos”, analisa a especialista. 

Todos os sintomas devem ser levados em consideração. Até porque no caso de infarto a mulher pode não apresentar os sinais comuns, negligenciados por médicos e pacientes. “Desconforto epigástrico, fadiga e palpitações acabam sendo vistos como sintomas de ansiedade e atrasam o início do tratamento correto”, destaca a Dra. Carla. 

Ela explica que cuidado e atenção devem vir desde a primeira infância, objetivando construir um comportamento alimentar saudável, com estímulo ao consumo de alimentos in natura e preparo da própria refeição, além de, claro, ter motivação para prática de atividades físicas, e promoção da saúde mental da mulher. 

“Esse assunto não pode ser generalizado, porque o documento elaborado pela SBC também mostra que existe a situação socioeconômica – mulheres de baixa renda passam por todos esses desafios porque estão mais propensas a ter obesidade e colesterol alto, por exemplo, devido à falta de iniciativas que propaguem o conhecimento a respeito da sua saúde. Um dado preocupante é também a violência contra a mulher, muitas vezes essas se encontram expostas ao estresse crônico, que corrobora para o adoecimento precoce”, reforça. 

A exposição ao tabaco, e cigarros eletrônicos sem sido observada em um número considerável entre crianças e adolescentes, o que se torna um problema de saúde pública e deve ser enfrentado de forma intersetorial, para a implementação de medidas preventivas e terapêuticas. “Além disso, também foi constatado que aquelas que iniciam o consumo drogas ilícitas e bebidas alcoólicas na adolescência são mais suscetíveis à gravidez não planejada, que é responsável por alterações físicas e na saúde emocional. Por isso, quando falamos de saúde cardiovascular da mulher o cardiologista não é o único responsável pela atenção: é preciso uma equipe multidisciplinar que entenda e oriente para as diferentes particularidades do ciclo”, completa a médica. 

A campanha Juntos por Elas, da Biolab Farmacêutica, propaga uma nova abordagem para o cuidado com a saúde das mulheres – desde acolhimento, diagnóstico e tratamento à prevenção. “Estamos diante de um novo modelo de rotina. Além da carga do trabalho doméstico as mulheres têm suas carreiras profissionais e, consequentemente, o comprometimento da qualidade de vida. O controle dos fatores de risco para as Doenças Cardiovasculares na mulher devo ser priorizado, bem como a promoção da saúde. Fatores protetores comportamentais, entre eles a alimentação saudável, atividade física regular, saúde emocional e boa qualidade do sono, beneficiam a todas, mas a abordagem da equipe de saúde deve ser feita de forma individualizada e continuada durante toda a vida da mulher. Existe a necessidade de orientá-las para que as chances de adoecimento sejam minimizadas e que a saúde seja preservada”, complementa a Dra. Carla Janice Baister Lantieri.

 

Tempo seco, desvio de septo e o aumento dos casos de rinite e sinusite: qual a relação?

Otorrino explica qual a influência do clima no sistema respiratório e como se prevenir das 'ites'

 

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) somente os casos de doenças respiratórias de origem alérgica como a rinite, por exemplo, atingem 30% dos brasileiros. Se esse número for somado às demais doenças típicas do inverno como gripes, resfriados, pneumonia, faringite e outras, o número pode ser realmente assustador. Mas, qual a explicação para que esses casos cresçam tanto nessa época do ano?

Para o professor voluntário no Serviço de Otorrinolaringologia na Santa Casa de São Paulo e otorrinolaringologista na Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Gustavo Meirelles, as chances de sofrer com doenças respiratórias aumentam, tanto para quem já convive com alergias e históricos de inflamações no sistema respiratório como para quem raramente fica doente. Isso porque o fator principal é a condição do ar que respiramos. E isso, raramente pode ser controlado.

“Diferente do sistema circulatório em que o sangue circula em um complexo fechado, o nosso sistema respiratório recebe o ar do ambiente externo para poder captar o seu oxigênio. O problema é que esse ar nem sempre está nas condições ideais quanto à temperatura, pureza e umidade. Claro, que as nossas cavidades nasais estão preparadas para aquecer, umidificar e limpar esse ar antes que ele percorra todo o sistema. Contudo, quando o clima está muito seco todo organismo fica desidratado, e raramente é possível fazer a umidificação e limpeza necessárias, o que acaba irritando a mucosa do nariz e da garganta, causando vários problemas respiratórios”, explicou.

A principal doença desenvolvida no outono e no inverno, quando a umidade do ar cai drasticamente, é a rinite alérgica. Ela causa uma inflamação no revestimento interno do nariz seja por desenvolver um processo alérgico devido alguma micropartícula presente no ar, seja apenas por irritação ou por algum agente patológico como vírus e bactérias. Ela pode durar alguns dias ou se estender por meses, se tornando crônica ou evoluindo para uma sinusite, que é quando a secreção do nariz entope as cavidades do rosto gerando uma infecção local.

“A situação fica um pouco mais difícil para quem tem desvio de septo, ou seja, quando o paciente tem a cartilagem que divide as cavidades no nariz desviada somente para um lado. Essa é uma condição que aumenta a probabilidade de desenvolver rinite durante todo ano e ainda de sofrer com crises piores no tempo seco. Isso porque o desvio dificulta a passagem do ar e prejudica a umidificação e filtragem. E apesar de parecer complicada, não é uma condição incomum. Estima-se que três em cada dez pessoas tenha desvio de septo no Brasil, podendo ser congênita, de má formação ou recorrente de algum trauma”, contou o especialista.

Portanto, não é coincidência ou nem apenas uma história da internet: é só o outono chegar com seu clima seco e gelado para que os narizes comecem a entupir, escorrer e espirrar. Sabendo dessa relação entre a baixa umidade do ar e o sistema respiratório, os cuidados precisam ser preventivos, especialmente para quem tem desvio de septo ou histórico de crises anteriores. O ideal é manter um acompanhamento médico durante todo o ano e assim preparar o organismo e a casa para a chegada das estações frias.

Alguns desses cuidados são: realizar a lavagem nasal diariamente; manter os ambientes livres de poeira sempre utilizando panos úmidos na limpeza e mantendo a umidificação do ar, seja com aparelhos elétricos ou com toalhas molhadas. E claro, manter a saúde do corpo hidratando-se bastante, alimentando-se bem e lavando as mãos com frequência para evitar ser contaminado por algum vírus. 

 

Dr. Gustavo Meirelles dos Santos - Otorrinolaringologista na Clínica Dolci Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo. Graduado na PUC - São Paulo. Residência em Otorrinolaringologia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellow em Rinologia na Santa Casa de São Paulo. Professor voluntário no Serviço de Otorrinolaringologia na Santa Casa de São Paulo.

 

Vitiligo, cicatrizes e lábios leporinos: a micropigmentação vai além da estética

 

O senso comum relaciona a micropigmentação com o desejo pessoal de melhorar a aparência por meio de procedimentos em sobrancelhas, lábios ou ainda maquiagem definitiva. Neste mesmo conceito, a técnica encontra um novo campo, o da saúde.

 

A técnica conhecida como Micropigmentação Paramédica, ajuda pessoas que possuem manchas e cicatrizes resultados de doenças ou cirurgia que atrapalham sua autoestima:

 

“Uma marca no rosto pode incomodar pessoas e esta técnica permite esconder, disfarçar ou até mesmo corrigir alguma mancha, ou cicatriz no rosto” afirma Alisson Schuster, criador do grupo Haut. Composto das empresas Haut Academy (formação e capacitação de profissionais), Haut Technology (Indústria de equipamentos e insumos ) e Haut Medical (fabricação dos Dermo cosméticos).

 

Micropigmentação não deve ser restrita da beleza

A Micropigmentação Paramédica também ajuda pacientes em tratamento contra o câncer que precisam de reconstrução mamária: “Nos casos de mastectomia, onde há a retirada completa ou parcial da mama, a micropigmentação paramédica redesenha aréolas e mamilos com uma técnica bem realista”

 

Há ainda mulheres que possuem doenças autoimunes que eliminam os pelos do corpo e que decidem fazer o procedimento justamente para não terem que "criar" uma sobrancelha todos os dias com maquiagem: “A técnica ajuda em situações em que há alopecia, a perda de pelos ou cabelos em alguma região do corpo. Tudo é redesenhado para que a aparência fique a mais próxima possível dos fios originais”.

 

Lábios leporinos

Outra atuação possível com a Micropigmentação Paramédica é a que corrige assimetria nos lábios, como em lábios leporinos: “Nos lábios, a correção ajuda na recuperação da coloração e no preenchimento dando aspecto bem delineado e, se for o caso, maquiados. Os resultados são perceptíveis em poucas sessões em casos pós-procedimentos invasivos, como cirurgias.”

 

Vitiligo e outros problemas de pele

Quem sofre com vitiligo também pode fazer o procedimento, mas com orientações específicas. O quadro da pessoa precisa estar estabilizado há pelo menos 12 meses, para evitar que possíveis avanços da doença prejudique o resultado: 

Alisson que pacientes com pele muito fina tendem a desbotar o pigmento principalmente em casos de rosácea, eczema ou psoríase: “Cada caso é único, mas é preciso analisar como será o procedimento conforme a textura da pele", completa Alisson.


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