Pesquisa realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo apurou que 77% dos hospitais respondentes à pesquisa informam que houve aumento de internação de crianças com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nos últimos 15 dias
O levantamento foi realizado no período de 12 a 22 de junho e ouviu 79 hospitais privados paulistas, sendo 26 da capital e 53 do interior.
Em relação ao aumento de internações clínicas de crianças, 75% dos hospitais relatam aumento entre 21% e 39% nos últimos 15 dias e 89% dos estabelecimentos de saúde informam que o tempo médio de internação em leito clínico é de 5 a 10 dias.
Já a
internação pediátrica em leitos de UTI teve crescimento abaixo dos 20% para 82%
das unidades de saúde, com tempo médio de internação em UTI de 5 a 10 dias para
92% dos hospitais.
Perguntados sobre o índice de letalidade da doença em crianças, 98% dos hospitais informam letalidade abaixo de 10%. E o uso de ventilação mecânica é pequeno, abaixo de 10% para 96% dos hospitais.
Serviço
de urgência registra aumento de atendimentos
71% dos hospitais
registraram aumento de 21% a 39% de pacientes infantis e adultos nos serviços
de urgência/emergência nos últimos 15 dias por SRAG.
Adultos
também são infectados pela SRAG
70%
dos hospitais informam que houve aumento de internações de adultos por SRAG,
sendo que 50% deles relatam crescimento das internações clínicas abaixo de 20%
e ainda 44% informam aumento entre 21% a 39%, com tempo médio de internação de
5 a 10 dias para 98% dos hospitais.
Já as internações em UTI indicam números menores: 87% dos hospitais registram crescimento das internações em índice abaixo de 20%, com tempo de internação de 5 a 10 dias em 90% dos hospitais.
A taxa de
letalidade em adultos para 96% dos hospitais está abaixo de 10% e o uso de
ventilador mecânico menor que 10% em 87% dos estabelecimentos de saúde.
Outras
doenças
A pesquisa também
perguntou quais as doenças vêm prevalecendo nas internações hospitalares além
da SRAG: 34% dos hospitais responderam que são outras doenças respiratórias;
30% dos hospitais registraram doenças crônicas; e 27% dos hospitais informaram
viroses em geral.
Prevenção
A chegada do
inverno (21/6 a 23/9) traz as doenças respiratórias típicas da estação. Clima
frio e seco, baixa umidade do ar, escassez de chuvas e piora da poluição
aumentam a presença de bactérias e vírus.
Caso a pessoa tenha febre persistente ou problemas respiratórios, a recomendação da SES é procurar a unidade de pronto atendimento mais próxima a sua residência para avaliação de um especialista.
A melhor prevenção é manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente para as doses contra a Covid-19 e a gripe. Manter os ambientes arejados e hábitos saudáveis de alimentação, prática de esportes, beber bastante água e obter uma noite de sono adequada contribuem para a saúde e bem-estar.
*Pesquisa na íntegra e dados da evolução SARG no site www.sindhosp.org.br
*O SindHosp é o maior sindicato empresarial da área de saúde do país com 51 mil associados e o mais antigo, fundado em 1.938.
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