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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Evolução de conteúdo no streaming remodela o mercado, incentivando novas oportunidades de conteúdo

Pixabay

TV conectada, aplicativos e omnichannel criam oportunidades para criadores de conteúdo


Os últimos anos foram intensos para o mercado de streaming, já que mudanças de consumo de conteúdo transformaram tanto as produções quanto o mercado geral. Na edição 2023 do estudo Inside Video Kantar IBOPE Mídia, 78,7% do tempo do consumo domiciliar foram dedicados à televisão linear, TVs aberta e paga, e 21,3% a plataformas online. 

Com isso, é possível afirmar que a TV linear ainda é a principal transmissora de conteúdo nos lares brasileiros. Porém, é preciso olhar além disso e, mesmo que o índice seja menor, o potencial das plataformas digitais é maior e crescente. Nos últimos cinco anos, a penetração de dispositivos conectados no Brasil cresceu de 34% em 2018 para 59% em 2022, segundo o estudo.

Com as pessoas passando mais tempo fora de casa, os dispositivos eletrônicos se tornaram um aliado para o consumo de conteúdo, especialmente por Smart TVs, laptops e smartphones. A descoberta de novas mídias resultou em uma mudança nos padrões normais de consumo de conteúdo, com a facilidade de assistir quando e onde quiser se tornando um atrativo para serviços de streaming. 

A seguir, Gustavo Marra, presidente da TVCoins, destaca os principais canais que já são explorados por empresas para se adaptarem à jornada do usuário no mercado de streaming e consumo de conteúdo.


TV conectada

Pessoas em todo o mundo estão abandonando a TV tradicional e mudando para serviços de streaming via over-the-top (OTT) e suas TVs conectadas. As TVs e TVs Conectadas são as favoritas do público, representando 90,4% do total de tempo consumido, de acordo com o estudo da Kantar.

"Ao contrário da TV tradicional, que atinge grandes audiências, mas tem um preço alto, a publicidade CTV e OTT pode atingir audiências de telespectadores altamente engajados e fornecer métricas de campanha mais detalhadas do que a TV tradicional, tornando-a um investimento mais eficiente. Além disso, com anúncios exibidos em conteúdo de streaming de alta qualidade das principais redes de TV e estúdios de cinema, os anunciantes se beneficiam da associação com marcas reconhecidas", destaca Gustavo Marra.


Celular e aplicativos

Com os smartphones sempre à mão, a adoção de dispositivos móveis e aplicativos continua sendo um canal forte para a disseminação de conteúdo atenderem seus consumidores. Em 2022, pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre o uso de apps no Brasil, destacou que subiu de 56% para 66% a proporção de brasileiros com smartphone que assinam um serviço de streaming de filmes e séries. 

"Embora o uso de aplicativos já estivesse acelerando, a pandemia aumentou os downloads de apps e o desenvolvimento de aplicativos, pois os consumidores passaram mais tempo navegando em seus telefones. Notamos um crescimento estrondoso nos serviços de streaming, tanto em plataformas quanto no conteúdo. Hoje é mais comum vermos conteúdo exclusivo para o streaming - como no caso da Globo - não ganhando exibição prévia na TV aberta", acrescenta o executivo. 


Omnichannel

Uma estratégia omnichannel é crucial agora para passar a mensagem certa, para a pessoa certa, na hora certa e no dispositivo certo. Para fazer isso direito, as empresas precisam criar soluções omnichannel que possam ajudá-los a entender os hábitos dos usuários e as interações que eles fazem com o conteúdo. "Com a facilidade de começar a assistir em um lugar e continuar em outro. Ver a novela na televisão, continuar no streaming e depois voltar para a TV, traz uma liberdade aos espectadores e cria novos meios de interação com o conteúdo. Por isso, é essencial que os criadores de conteúdo estejam atentos a todas as formas que os conteúdos são exibidos e como a versatilidade está impactando os usuários", acrescenta Gustavo Marra, presidente da TVCoins.

 

So+ma lança campanha para que participantes influenciem amigos e familiares a reciclar

Iniciativa será realizada de 17 de maio a 30 de junho em Salvador, Camaçari, Curitiba, Campo Largo e Goiânia


Com a proposta de aproveitar a "era dos influencers", a so+ma, ESG Tech convida todos os participantes do programa a influenciarem seus amigos, familiares e sua comunidade a se cadastrarem no aplicativo e levarem seus materiais recicláveis a uma das casas amarelas e iniciativas espalhadas por Salvador, Camaçari, Curitiba, Campo Largo e Goiânia cidades onde atua. “Depois de se cadastrar no aplicativo da so+ma e começar a levar os recicláveis para as casas, o usuário começa a ver os seus dados de impacto, o que ele levou, o que ganhou e impactou e, com estas informações ele têm mais clareza do seu impacto ambiental e vai reforçando o seu poder de ação, seu poder de impacto e como ele deve agir”, explica Claudia Pires, cientista comportamental e CEO da so+ma. 

Com a campanha "Influencie seus amigos a ter uma atitude igual a sua!", a so+ma quer estimular as pessoas a sair da intenção de reciclar e partir para a ação. Para garantir que a meta seja atingida, a so+ma contabilizará apenas os cidadãos que efetivarem a ação de levar o reciclável com pelo menos uma entrega (sem limite de volume), no período da campanha que será de 17/05 a 30/06. As datas foram especialmente escolhidas já que em 17 de maio é o Dia Internacional da Reciclagem e 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente. 

A so+ma tem este propósito: ajudar na mudança climática colocando o ESG na prática. Por meio do programa so+ma (onde a pessoa se cadastra pelo aplicativo, leva seus recicláveis as nossas casas, acumula pontos e troca esta pontuação por benefícios) percebeu-se que quando os participantes saem do status quo, da inércia e começam a fazer a prática da reciclagem, começam a ver os seus dados de consumo por meio do aplicativo, entendem o seu impacto como indivíduo, começa uma materialização do que parece muito distante. “Isso traz uma espécie de endorfina onde a pessoa procura sempre contribuir, levando seu reciclável para uma casa do programa, pois o hábito mostrou que ela está contribuindo para a mitigação do aquecimento global, acalma aquela sensação de ansiedade climática, onde só se fala sobre os malefícios do aquecimento global. Em suma, nossa campanha tem o objetivo de garantir uma ação efetiva para a mudança”, conta Claudia. 

Para dar luz a prática do ESG e incentivar os participantes, a so+ma junto com seus "influencers" irá doar 50 mil pontos para cada cooperativa parceira do programa se atingir mais de 25 mil novos cadastros. As cooperativas poderão trocar esses pontos por cestas básicas. 

Além disso, para fomentar a ação, a so+ma fará uma forte divulgação nas redes sociais e em todos os pontos de contato com os participantes por meio de e-mails marketing, whatsapp, entre outros. Para mais informações e saber onde encontrar uma casa so+ma, clique aqui.

 

O papel das empresas de saúde e segurança no trabalho na redução dos acidentes de trânsito

O Brasil é o terceiro País com maior número de mortes no trânsito, aproximadamente 1,35 milhão de vítimas por ano. O movimento Maio Amarelo objetiva conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e as empresas de SST enfatizam seu trabalho de educar e proteger o profissional motorista


Segundo a Organização Mundial de Saúde, as mortes em decorrência de acidentes de trânsito configuram a oitava principal causa de óbitos no Brasil, aproximadamente, 1,35 milhão de vítimas por ano. 

Um relatório da OMS, o Status Report on Road Safety, revelou que o Brasil é o terceiro País com mais mortes no trânsito em todo o mundo. Nas primeiras posições estão a Índia e a China, respectivamente.

Só na cidade de São Paulo o número de mortes no trânsito em fevereiro desse ano foi o maior dos últimos seis anos. Foram 66 mortes, segundo números do Infosiga, o sistema que contabiliza os acidentes no estado. O que significa um aumento de 53% em relação a fevereiro do ano passado. A capital teve o mês de fevereiro mais violento no trânsito desde 2017, quando 69 mortes foram registradas.

É nesse cenário caótico que as empresas de saúde e segurança no trabalho ganham destaque, levando para as empresas ações educativas e preventivas.

 


As empresas de SST podem ajudar na redução de mortes e doenças decorrentes dos acidentes de trânsito

 

Segundo o médico e gestor em saúde Ricardo Pacheco, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e da Oncare Saúde, as empresas de saúde e segurança no trabalho têm um papel importante na redução de mortes e doenças decorrentes de acidentes de trânsito: “principalmente no que diz respeito aos funcionários que trabalham em atividades relacionadas ao transporte, como motoristas, entregadores e profissionais de logística”.

Para cumprir esse papel, essas empresas de SST ajudam outras empresas a implementarem programas de prevenção de acidentes de trânsito e promoverem a conscientização dos funcionários sobre a importância da segurança no trânsito.

O médico lembra que o Maio Amarelo simboliza uma campanha nacional de conscientização para a redução de acidentes de trânsito. “Embora o tema principal seja o trânsito, a segurança também é um assunto importante em empresas e ambientes de trabalho. As organizações têm a responsabilidade de garantir a segurança e a saúde de seus colaboradores, além de cumprir as leis e normas regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, e nada mais profissional, cômodo e eficiente do que fazê-lo por meio de uma empresa especializada”, reforça o gestor.


 

Algumas das ações implementadas por essas empresas que podem ser adotadas


1.    Treinamento e capacitação: os funcionários são treinados para dirigir de forma segura e defensiva, conhecer as leis de trânsito e as normas de segurança da empresa.


2.    Fiscalização e monitoramento: são implementadas tecnologias para monitorar o comportamento dos motoristas, como câmeras e sensores de movimento. Isso permite identificar comportamentos de risco e tomar medidas preventivas.


3.    Manutenção preventiva: a manutenção regular dos veículos é fundamental para prevenir acidentes. As empresas de SST ajudam outras a estabelecerem planos de manutenção preventiva para garantir que os veículos estejam sempre em boas condições de uso.


4.    Apoio psicológico: acidentes de trânsito podem ter consequências emocionais e psicológicas para os envolvidos, por isso oferecer suporte psicológico para os funcionários envolvidos em acidentes ou para aqueles que sofrem de estresse relacionado ao trabalho é essencial.


5.    Parcerias com órgãos de trânsito: as empresas são incentivadas a se envolver em campanhas de conscientização de trânsito em parceria com órgãos de trânsito locais. Isso ajuda a promover a segurança no trânsito em toda a comunidade.

 


A importância da educação viária

 

É muito importante que as empresas promovam a educação viária como forma de contribuir para a redução de acidentes de trânsito. Essa iniciativa pode ser realizada de diversas formas, como por meio de campanhas de conscientização, palestras, treinamentos, distribuição de materiais educativos, entre outras ações.


“Ao conscientizar seus funcionários sobre a importância de respeitar as leis de trânsito, dirigir de forma defensiva e manter seus veículos em boas condições, as empresas estão contribuindo para a formação de condutores mais responsáveis e conscientes. Além disso, essa iniciativa pode ter um impacto positivo na segurança no trânsito, reduzindo o número de acidentes e salvando vidas”, afirma o presidente da ABRESST.


Vale destacar que a educação viária não deve se limitar apenas aos funcionários das empresas, mas deve ser uma preocupação de toda a sociedade. As escolas, as instituições públicas e as organizações não-governamentais também têm um papel fundamental na promoção da educação viária e na conscientização dos cidadãos sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar comportamentos seguros no trânsito.


“As empresas de saúde e segurança no trabalho têm um papel fundamental na redução de mortes e doenças decorrentes de acidentes de trânsito, pois podem implementar medidas preventivas e promover a conscientização dos funcionários sobre a importância da segurança no trânsito”, completa o presidente da ABRESST e da Oncare Saúde.


 

ABRESST-  Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho


terça-feira, 16 de maio de 2023

"Não há saúde sem saúde mental. Não há saúde sem direitos humanos"

 No Dia da Luta Antimanicomial, Professora do CEUB comenta nova resolução que promete ser um marco para superar o ultrapassado modelo de internação

 

18 de maio marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial no Brasil, movimento iniciado no final dos anos 1970 contra a exclusão e o desrespeito à dignidade humana das pessoas com sofrimento mental. Desde então, entre avanços e recuos, a internação deixou de ser o único tratamento para transtorno e sofrimento mental e os hospitais psiquiátricos deram lugar à rede de atenção psicossocial, com diferentes serviços e profissionais, que se juntaram aos médicos na oferta de cuidados em saúde mental.  

“A histórica invisibilidade, o preconceito, a falta de reconhecimento de direitos e acesso a políticas públicas, levou à indignação, denúncia, mobilização, organização em coletivos, busca por tratamento igualitário perante a lei e respeito à diferença”, comenta Luciana. Esse esforço foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde em 2021, que toma a Política Nacional de Saúde Mental como modelo de sucesso e cita como exemplo de “serviço de boas práticas, que promovem direitos e recuperação” equipamentos comunitários brasileiros, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) de Brasilândia. 

A legislação brasileira tradicionalmente dialogava com o campo da saúde mental por meio da medida de segurança de internação, cumprida em “Manicômios Judiciários” - atualmente denominados Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, que é a sanção penal aplicada à pessoa com sofrimento mental que praticou crime durante uma crise e da incapacidade e da interdição, na área cível. Nas últimas décadas foram criadas normas como a Lei 10.216/2001, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica, que reconhece as pessoas com sofrimento psíquico e assegura-lhes direitos. A Convenção e o Estatuto da Pessoa com Deficiência também modificaram o código civil em relação à incapacidade e à curatela, introduzindo a Tomada de Decisão Apoiada (TDA), para garantir ou preservar a autonomia e os direitos das pessoas com deficiência e sofrimento psíquico. 

Em fevereiro deste ano o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instituiu, por meio da Resolução 487, a Política Antimanicomial do Poder Judiciário, que estabelece diretrizes para implementar a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, no âmbito do processo penal e da execução das medidas de segurança. De acordo com Luciana, trata-se de um instrumento importante no sentido da desinstitucionalização dessa população e dos Direitos Humanos, presentes na legislação brasileira e condizentes com o Direito Internacional.  

Acompanhando o posicionamento do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, a professora do CEUB defende a efetiva implementação da Resolução do CNJ. “A principal preocupação em torno dessa política pública seria uma insuficiência do cuidado em equipamentos extra-hospitalares, em virtude de uma equiparação entre internar e tratar, muitas vezes fomentada por desconhecimento, preconceito ou interesse econômico. O sucesso dessa iniciativa demanda um esforço interinstitucional e intersetorial integrado, que ofereça os recursos e as ferramentas necessárias para que essa mudança ocorra, de fato, na ponta”. 

A especialista chama atenção para o papel central do Judiciário: “Não há saúde sem saúde mental. Não há saúde sem direitos humanos. Cabe aos magistrados contribuir para a inclusão e a concretização de direitos amplamente garantidos por normas internacionais e brasileiras e a punição daqueles que violam direitos de pessoas com sofrimento psíquico, tais como o de não ser discriminado, o direito de não ser torturado; o direito de não ter sua autonomia e sua liberdade cerceados, o direito ao trabalho e à moradia, além de fazer cumprir a Política Nacional de Saúde Mental e a recém criada Política Antimanicomial do Poder Judiciário”, conclui Luciana Musse.

 

Dia mundial da hipertensão: SPMAR realizará mutirão de conscientização no Rodoanel

SPMAR divulgação
Doença atinge 32% da população adulta brasileira e pode evoluir para quadros mais graves como derrames e infarto. Equipe do InCor realizará triagem básica de saúde e orientações de prevenção aos motoristas

 

Na próxima quarta-feira, 17, comemora-se o Dia Mundial de combate a hipertensão. Popularmente conhecida como pressão alta, a doença atinge 32% da população brasileira e seu aparecimento está intimamente ligado aos hábitos nocivos do dia a dia, como consumo excessivo de sal, sedentarismo, tabagismo e sobrepeso.

Para alertar aos motoristas da importância de cuidar da própria saúde, assim como cuidam das condições de seu veículo, a concessionária SPMAR realizará no trecho Leste do Rodoanel Mario Covas, em Suzano, a ação de Vida nos Eixos em parceria com o InCor (Instituto do Coração de São Paulo), levando informação e  cuidados preventivos a todos os usuários da rodovia.

 “Para uma viagem segura, a saúde do motorista é tão importante quanto às boas condições do veículo. O estresse do trânsito, o cansaço, a má alimentação, noites mal dormidas, contribuem para o aumento do risco de hipertensão. Por isso é fundamental que o profissional da estrada passe por exames de rotina periódicos e cuide da sua saúde como ele faz com o próprio veiculo“, analisa Fausto Cabral, gerente de operação da concessionária SPMAR.

O controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e em 15% o risco de infarto, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Para conscientizar os motoristas da importância de se detectar e controlar a hipertensão, a equipe do InCor realizará exames no local. Haverá aferição de pressão arterial; medição de peso, altura e circunferência abdominal, parâmetros que ajudam a mapear as condições de saúde do motorista. Além disso, os profissionais prestarão orientação nutricional, psicológica, farmacêutica, além de profissionais de serviço social e fisioterapia.

Qualidade do atendimento – A equipe da ouvidoria da concessionária também participará da ação, aproveitando a oportunidade para relaizar pesquisa de atedimento junto ao usuário e prestar esclarecimento aos motoristas sobre os serviços oferecidos na rodovia.

A ação Saúde nos Eixos da concessionária SPMAR conta com apoio da ARTESP e do InCor.


Programação Maio Amarelo – Rodoanel Mario Covas 

Ação Saúde nos Eixos – Triagem básica de saúde, dicas de segurança viária e melhores práticas ao dirigir, acesso à ouvidoria da SPMAR, entrega de informativos e brindes.

Público a que se destina a ação: Motorista (leve e pesado)

Data: 17/05

Horário: 10h às 16h

Local: Sau 3 – Km 102 - Suzano

 

Mês Nacional de Combate à Cefaleia: enxaqueca crônica afeta três vezes mais mulheres que homens


  • Mais de 1 bilhão de pessoas sofrem de enxaqueca em todo o mundo1
  • Estudos indicam que, entre mulheres de 18 a 50 anos9, a enxaqueca crônica é a doença mais incapacitante no mundo, sendo uma das mais incapacitantes também entre a população em geral1,2,6,7
  • Segundo especialistas, dores de cabeça impõem sofrimento pessoal substancial ao paciente, assim como comprometimento da qualidade de vida e aumento do gasto financeiro, além de prejudicar a vida familiar, social e profissional7.
  • É uma das principais causas de absenteísmo no trabalho,6

 

A enxaqueca crônica é uma das doenças neurológicas mais incapacitantes do mundo, impondo sofrimento pessoal substancial ao paciente, comprometimento da qualidade de vida e aumento do gasto financeiro, além de prejudicar a vida familiar, social e profissional9. A condição ainda é uma das maiores causas de absenteísmo no trabalho, sendo mais prevalente em mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)2,6.

No Brasil, estima-se que, a cada ano, haja uma perda por volta de R$ 67 bilhões em gastos, devido à queda de produtividade relacionada à enxaqueca8. A doença é considerada crônica quando o paciente tem 15 ou mais dias de dor de cabeça por mês e, nas mulheres, os sintomas se agravam durante o período menstrual4.

“A luz, o barulho e até alguns cheiros incomodam. A dor, por sua vez, pode vir acompanhada de mal-estar, tontura, náuseas e vômitos”, comenta a especialista Tatiane Barros, neurologista, membro da Academia Brasileira de Neurologia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia.. “Estudos indicam que a maior incidência em mulheres se deve a fatores hormonais – sendo que o período menstrual é um gatilho importante para as crises”.


Qualidade de vida comprometida - No Brasil, estima-se que cerca de 5% da população2 sofra com enxaqueca, com predomínio entre as mulheres3,5. As dores intensas podem limitar os pacientes a realizarem suas atividades diárias, comprometendo a qualidade de vida e aumentando a procura por recursos de saúde como consultas, exames, atendimento emergencial e internações hospitalares4, “trazendo um impacto significativo inclusive à economia”, afirma a especialista.

A neurologista também esclarece que a enxaqueca crônica pode acometer pessoas de qualquer idade, mas acaba sendo mais comum em adultos até os 50 anos. “Justamente a fase mais produtiva. Muitas pessoas conseguem estar no trabalho com enxaqueca, mas sem condições de produzir normalmente, por conta dos sintomas”.


Causas - A enxaqueca crônica tem na predisposição genética um fator importante para o seu surgimento. No entanto, vários gatilhos podem desencadear as crises. “Deve-se evitar excesso de chocolate, bebida alcoólica, alimentos processados e embutidos. As pessoas devem optar por uma alimentação rica em proteínas magras, frutas e vegetais, o que acaba por reduzir a inflamação no corpo. Praticar exercício regularmente e técnicas de relaxamento  - como ioga, meditação e respiração profunda -  pode ajudar a aliviar estresse e tensão, que também são gatilhos para a doença”, explica Tatiane Barros.


Tratamento -  Embora a enxaqueca crônica não tenha cura, ela pode ser controlada, minimizando a ocorrência de crises e amenizando a intensidade dos sintomas. Para isso, recomenda-se que o paciente procure um neurologista, que poderá indicar as vias de tratamento mais adequados, incluindo terapias preventivas.  

Além de medicamentos orais,  existem terapias injetáveis, geralmente usadas de forma preventiva, administradas em pontos nas regiões frontal, occipital (posterior da cabeça), temporal e posterior do pescoço, que relaxam a musculatura. “A aplicação  impede que os neurotransmissores levem os sinais de dor até o músculo, reduzindo a percepção pelo sistema central”, esclarece Dra. Tatiane, que acrescenta que esses medicamentos podem chegar a uma eficácia de 85%, como observa em sua prática clínica.

A especialista alerta, porém, que a automedicação e o uso indiscriminado de analgésicos, em médio e longo prazo, pode vir a gerar um efeito rebote. "Muitos pacientes de enxaqueca crônica trocam os tratamentos prescritos por medicamentos de fácil acesso – mas esses medicamentos, em excesso, também podem disparar episódios de enxaqueca". 

Para mais informações, acesse enxaquecacronica.com.br e siga @enxaquecacronica.

 

 

Referências

1.https://abraces.me/observatorio-de-cefaleias/o-estudo-global-do-impacto-das-doencas-global-burden-of-disease-as-cefaleias/ - Acessado em 03 de março de 2023.
2. Queiroz LP, Peres MF, Piovesan EJ, et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia. 2009;29(6):642-649. doi:10.1111/j.1468-2982.2008.01782.x
3. Bigal ME, Lipton RB. The epidemiology, burden, and comorbidities of migraine. Neurol Clin. 2009 May;27(2):321-34
4. Steiner TJ, Stovner LJ, Vos T, Jensen R, Katsarava Z. Migraine is first cause of disability in under 50s: will health politicians now take notice?. J Headache Pain. 2018;19(1):17. Published 2018 Feb 21. doi:10.1186/s10194-018-0846-2;
5. https://www.nature.com/articles/d41586-020-02867-4 - Acessado em 06 de março de 2023.

  1. https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=321 Acessado em 6 de março de 2023
    7. https://jornal.usp.br/radio-usp/enxaqueca-causa-grande-impacto-alem-de-perda-de-produtividade-diaria/ Acessado em 14 de março de 2023
    8. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/headache-disorders Acessado em 14 de março de 2023

9.https://thejournalofheadacheandpain.biomedcentral.com/articles/10.1186/s10194-022-01402-2 Acessado em 14 de março de 2023


Mamas com tamanhos diferentes podem afetar o bem-estar emocional e a socialização

●       Câncer de mama é uma das causas da assimetria mamária

 

●       Hormônios da puberdade e ganho ou perda de peso também estão relacionados à assimetria mamária

 


Cada mulher possui um corpo com características próprias, incluindo a aparência das mamas. No entanto, algumas mulheres podem apresentar a assimetria mamária, que pode afetar a autoestima, a confiança, o bem-estar emocional e a capacidade de interação social.


A assimetria mamária é uma condição em que uma mama é significativamente diferente da outra em tamanho, forma ou posição do mamilo. É uma situação comum e que afeta muitas mulheres, independentemente da idade.

 

As principais causas da assimetria mamária podem estar relacionadas com as seguintes situações:

●      Amamentação: Quando uma mama produz mais leite que a outra pode deixá-la assimétrica. 

●      Ganho ou perda de peso: principalmente quando ocorre de maneira repentina.

●      Mudanças hormonais: principalmente na puberdade, gravidez e menopausa. 

●      Genética: as mamas já se apresentam de tamanhos diferentes desde o desenvolvimento mamário. 

●      Cicatrizes: relacionadas a alguma cirurgia realizada ou até mesmo lesões traumáticas.

 

“Mas chamo atenção para o câncer de mama, que também pode ser uma das causas da assimetria devido ressecções parciais ou totais, como na mastectomia (retirada da mama), ou cicatrizes causadas durante o tratamento da doença.

Os casos de câncer de mama crescem a cada ano e a demora no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as cirurgias de reconstrução mamária afeta ainda mais o psicológico e a autoestima feminina”, comenta o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato.


As sequelas de mastectomia tornam-se cada vez mais um problema sério e dramático na vida destas mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. 


Dr. Amato conta que as filas que se formam nos hospitais para reconstrução mamária tardia (aquela realizada posteriormente à mastectomia e ao restante do tratamento oncológico) chegam a vários anos de espera, havendo muitas pacientes ainda sem reconstrução mamária, aguardando tratamento, sendo a grande maioria na rede pública, pois a estrutura atual dos serviços e equipes médicas no SUS ainda não permite a realização da reconstrução para a maior parte das pacientes operadas.


No Brasil, a Lei Nº 10223 de 15/5 2001, que altera a lei 9656 de 3/6/98, fala sobre a obrigatoriedade de cirurgia plástica reparadora da mama por planos e seguros privados de assistência à saúde. Além de uma Jurisprudência garantindo a cirurgia plástica para simetrização das mamas pelo plano de saúde.


 

O tratamento das Assimetrias


“O tratamento cirúrgico varia de acordo com o tipo de assimetria mamária, entre elas cito a mamoplastia redutora, a mamoplastia de aumento com ou sem prótese, a mastopexia com ou sem prótese, a lipoaspiração e o enxerto de gordura”, explica o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato.


Abaixo, Dr. Fernando Amato detalha um pouco mais cada cirurgia que pode ser feita nos casos de assimetria mamária:


Mamoplastia redutora – Também conhecida como redução de mama, é um procedimento cirúrgico que visa remover excesso de pele e tecido da mama para deixá-la mais proporcional ao corpo. A redução de mama pode ser uma opção para mulheres que têm seios muito grandes, o que pode levar a problemas de saúde como dores nas costas, pescoço e ombros, irritação da pele sob os seios e dificuldade em encontrar roupas que ajustem adequadamente. Além disso, há relatos de autoestima baixa.

cirurgia de redução de mama é geralmente realizada sob anestesia geral e dura de três a cinco horas. O cirurgião remove excesso de pele e tecido mamário e, em seguida, reposiciona os mamilos e a aréola para uma posição mais elevada. A cirurgia pode deixar cicatrizes, embora a maioria das mulheres relatem que as cicatrizes são menores do que o esperado e se tornam menos visíveis com o tempo.


Mamoplastia de aumento com prótese de silicone - Nos casos de assimetria, é comum o cirurgião plástico usar próteses de silicone com volumes diferentes. Mesmo assim, as mamas nunca serão idênticas e com o tempo essa diferença pode ficar mais evidente se a mulher ganhar ou perder peso, engravidar ou amamentar. Por isso, para casos com pequenas diferenças de volume das mamas, Dr. Fernando Amato prefere usar as próteses de tamanhos iguais. 

“Para as cirurgias de assimetria mamária também utilizo moldes que facilitam essas escolhas e na consulta faço simulação com uma câmera 3D, que consegue estimar o volume de cada mama, facilitando esse cálculo”, explica Dr. Amato.

Mastopexia – Cirurgia relacionada ao reposicionamento da aréolas, indicado em mamas com ptose, ou seja, caídas. Muitas vezes com flacidez e excesso de pele. Pode ser associada a colocação de prótese e nesse caso chamará de mastopexia com prótese.


Lipoaspiração– uma alternativa para assimetrias de mamas com uma maior proporção de gordura. Porém limitado ao tratamento do tecido glandular.


Lipoenxertia – Conhecido também como enxerto de gordura, a cirurgia visa dar volume à mama com uma aparência mais natural quando comparada à prótese de silicone. É uma excelente técnica para a correção da assimetria mamária. O procedimento utiliza a gordura retirada do próprio corpo (abdômen, coxas e tronco) para remodelar a mama. O ponto positivo dessa cirurgia é poder ter um risco menor de rejeição, já que o material enxertado é retirado do corpo da paciente.

 

“O mais importante é a mulher se sentir bem e confiante com seu corpo, o que pode refletir na qualidade de vida e no emocional”, finaliza Dr. Amato.

 



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://plastico.pro/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 


Segundo OMS, cerca de 750 milhões de pessoas sofrem de alguma patologia da tireoide. Dessas, 60% não sabem

Medicina Nuclear ajuda no diagnóstico e tratamento da doença que atinge especialmente as mulheres

 

O Dia Internacional da Tireoide é comemorado na próxima quinta-feira, 25 de maio, e, como qualquer campanha de conscientização, o objetivo desta data é levar informação científica de forma palatável à população, possibilitando o reconhecimento de possíveis patologias de uma forma mais clara.  

A tireoide é uma glândula que usa o iodo para produzir os hormônios que regulam o metabolismo das células. Essa glândula pode apresentar problemas que podem ser divididos em dois grandes blocos: as doenças nodulares e quando ocorre alguma alteração na função deste órgão”, explica a Dra. Adelina Sanches, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma patologia da tireoide. Desses, aproximadamente 60% não sabem que têm problemas na glândula. “Se pegarmos esses casos em que as pessoas não têm conhecimento do nódulo, em 90% ou 95% das vezes esses nódulos são benignos. Isto é, podem ter presença de líquidos ou células que não trazem problemas ao indivíduo. Os outros 5% a 10% desses nódulos detectados podem abrigar malignidade. Então, estamos falando, inicialmente, em câncer de tireoide”, explica a diretora da SBMN. 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número estimado é de 16.660 novos casos de câncer de tireoide por ano, no triênio de 2023 a 2025, sendo 2.500 em homens e 14.160 em mulheres. A Dra. Adelina Sanches afirma que boa parte desses casos não se apresenta de maneira grave: “Em 95% dos casos, os cânceres de tireoide têm um comportamento brando. Deste modo, o tratamento padrão é cirurgia. As pessoas serão operadas e estarão curadas na vasta maioria das vezes”,  

A segunda classe de doenças que envolvem a tireoide é aquela que pode alterar a função desse órgão para mais (hipertireoidismo) ou pode existir a redução na liberação desses hormônios (hipotireoidismo). “A tireoide pode ser reconhecida como um dos grandes maestros da manutenção do nosso metabolismo. Com o excesso de hormônios, a gente vai ter uma aceleração do metabolismo, causando emagrecimento, insônia, tremores, nervosismo, agressividade, é como se a pessoa ficasse mais acelerada que o normal. Já no hipotireoidismo, o paciente ficará com o metabolismo reduzido, vai ganhar peso, reter líquido, ficará cansado, sonolento, terá alteração de memória”, explica Dra. Adelina. 

A medicina nuclear atua, principalmente, nos casos de câncer de tireoide e hipertireoidismo. Neste segundo caso, usa-se radiação para bombardear a tireoide e fazê-la diminuir de tamanho. Estando em um tamanho menor, ela passa a produzir menos hormônio, havendo a reversão ou diminuição do quadro do paciente. “Já quando se trata de câncer, é como se fizéssemos um polimento por dentro, não deixando resíduos de células malignas, tentando prevenir o retorno dessas doenças. Em alguns casos, pode-se entrar com radiação de uma forma mais pesada para tratar metástases”, afirma a diretora da SBMN. 

Para os casos de câncer mais graves e agressivos, que são muito raros, a medicina nuclear chega como um grande auxílio, podendo minimizar o risco de complicações futuras. “A presença de médicos bem capacitados para lidar com a doença é fundamental para que mesmo em casos raros, a pessoa tenha o atendimento médico necessário para poupar ações excessivas para os casos leves e para não poupar esforços para os casos agressivos”, salienta a Dra. Adelina.

 

Contraindicações

Com relação às contraindicações para o tratamento com a medicina nuclear, elas podem ocorrer em casos de gravidez ou amamentação. “Uma das raras contraindicações são para pacientes que estejam amamentando ter que fazer tratamento com iodo radioativo, que são usados para combater doenças da tireoide, tanto para o diagnóstico, como para o tratamento. Neste caso, a paciente tem que ficar três semanas sem amamentar. No caso de gestantes é a mesma situação, ou seja, a exposição de uma mulher grávida deve ser fortemente evitada nos primeiros três meses de gestação, a não ser que seja uma situação de risco de vida”, aponta a Dra. Adelina.  

Apenas em casos muito extremos é que seria solicitado que a lactante parasse de amamentar para fazer o tratamento, como aponta a diretora da SBMN: “Muitas vezes, é importante se manejar a doença de outra forma até que a gente aplique radiação um pouco mais pra frente, no processo de tratamento, garantindo a amamentação do filho”.  

Fora essas duas situações, há casos muito raros e graves de hipertireoidismo nos quais os pacientes estão na UTI e que antes de se iniciar o tratamento, é necessário que a doença esteja em um relativo equilíbrio. “O tratamento com radiação, por alguns dias, pode apresentar até uma leve piora dos sintomas, que é a liberação dos hormônios da glândula que será agredida propositalmente pela radiação para que, depois, o paciente entre em uma fase de melhoria contínua. Pacientes com quadros descompensados têm contraindicação para fazer esse tratamento”, finaliza a diretora da SBMN.

 

SBMN - Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear

 

Dia Mundial da Hipertensão Arterial apela para controle e adoção de estilo de vida saudável

A data de 17 maio é celebrada no mundo inteiro por instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS) para estimular a medição da pressão, controle e prevenção

 

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão ligado à OMS, as Doenças Cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte nas Américas, e a Hipertensão Arterial (HA) é responsável por mais de 50% das DCV. Infelizmente, mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos têm hipertensão no continente americano, e tanto o diagnóstico, quanto o tratamento e o controle têm sido ineficazes.

No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que mais de 30% da população é acometida pela hipertensão arterial. A doença é considerada um problema de saúde pública e de acordo com o Ministério da Saúde, via Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens.

O cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Humberto Gonçalves, reforça a necessidade da consulta regular e diagnóstico com o cardiologista. “Após avaliar e constatar a pressão elevada, é preciso começar a medicação para manter a pressão controlada. E o controle da pressão é fundamental para evitar os problemas secundários da hipertensão arterial, como riscos de infarto, acidente vascular cerebral e doenças arteriais periféricas”, explica o Dr. Gonçalves. 


Prevenção e Estilo de Vida 

A “pressão alta” caracteriza-se pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Em crianças e adolescentes, serão considerados valores acima de 120/80 mmHg.

A Hipertensão arterial integra um grupo de doenças passíveis de serem evitadas por meio de hábitos modificáveis relacionados ao consumo de álcool, tabaco, alimentação inadequada e sedentarismo, considerados fatores de risco para o desenvolvimento da doença. A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. 

Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros. É fundamental consultar um médico e diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Sintomas e riscos das Hepatites A e B: O que fazer para se proteger?

A hepatite A e a hepatite B são duas formas de hepatite que afetam o fígado e podem ter complicações graves se não forem tratadas adequadamente. A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (HAV) e é transmitida principalmente através do consumo de alimentos ou água contaminados com fezes de uma pessoa infectada, enquanto a hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV) e é transmitida através do contato com sangue, sêmen ou outros fluidos corporais infectados.

As complicações das hepatites A e B podem ser graves e até mesmo fatais, especialmente quando não são tratadas adequadamente. Na hepatite A, a maioria das pessoas se recupera completamente sem tratamento específico, mas em alguns casos raros a doença pode se tornar grave e levar à insuficiência hepática aguda. Já a hepatite B pode levar a complicações graves, como a cirrose e o câncer de fígado.

O médico e diretor técnico da clínica Salus Imunizações, Dr. Marco César Rodrigues Roque, explica que, por isso, é importante tomar medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência, consumir alimentos e água seguros, usar preservativos em todas as relações sexuais, não compartilhar objetos que possam estar contaminados com sangue e buscar a vacinação para as hepatites.

Os sintomas das hepatites podem variar de acordo com o tipo de hepatite e a gravidade da infecção. Algumas pessoas com hepatite podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem apresentar sintomas graves.

Abaixo estão os sintomas mais comuns das hepatites A e B:


Hepatite A:
• Fadiga;
• Náusea e vômito;
• Perda de apetite;
• Febre;
• Dor abdominal;
• Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).


Hepatite B:
• Fadiga;
• Náusea e vômito;
• Perda de apetite;
• Febre;
• Dor abdominal;
• Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
• Dores nas articulações;
• Coceira na pele;
• Urina escura;
• Fezes claras.


Vale lembrar que algumas pessoas podem ser portadoras crônicas do vírus da hepatite B e não apresentar sintomas por muitos anos. Por isso, é importante fazer exames de sangue regulares para monitorar a presença do vírus no organismo.

A vacinação é uma medida importante para prevenir a hepatite A e a hepatite B. As vacina da hepatite são muito eficazes na prevenção da doença e pode ser encontrada em clínicas particulares.

Quem pode tomar a vacina?
A vacinação é recomendada para grupos prioritários, como crianças, profissionais de saúde, viajantes e pessoas que vivem em situações de vulnerabilidade, e também para pessoas que têm doenças do fígado, que usam drogas injetáveis ou que têm contato próximo com pessoas infectadas.

Já a vacina da hepatite B é a forma mais eficaz de prevenir a doença. A vacinação é recomendada para grupos prioritários, como recém-nascidos, crianças partir dos 12 meses, adolescentes, adultos, idosos, profissionais de saúde, pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, gestantes e pessoas que vivem com HIV/Aids. A vacinação também é indicada para pessoas que têm contato com sangue ou fluidos corporais em ambientes de saúde, pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais e pessoas que usam drogas injetáveis.

"Além de prevenir a doença, a vacinação também ajuda a reduzir a transmissão das hepatites A e B, protegendo a saúde individual e coletiva. A vacinação é segura e eficaz, e seus benefícios superam em muito os riscos de possíveis efeitos colaterais. Por isso, é importante seguir as recomendações médicas e tomar as vacinas indicadas para a prevenção das hepatites." Informa o Dr. Marco César Rodrigues Roque.

"A hepatite A e a hepatite B são doenças graves que podem ter complicações graves se não forem tratadas adequadamente. A vacinação é uma medida importante para prevenir a doença e reduzir a transmissão das hepatites A e B, protegendo a saúde individual e coletiva. Por isso, é importante buscar atendimento médico imediato se você suspeitar que possa estar com hepatite A ou B, e seguir as recomendações médicas para o tratamento e a prevenção da doença." Finaliza o Dr. Marco César Rodrigues Roque da Salus Imunizações.

 

Marco César Rodrigues Roque - Diretor Técnico da Clínica de Vacinas Salus Imunizações.
Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos com residência em Neurologia Pediátrica pelo Hospital do Servidor Público Estadual- IAMSPE, responsável pelo setor de Neurologia Pediátrica do Grupo Santa Joana. Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, é preceptor do programa de Residência Médica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus -PMSP.


Instituto Butantan alerta para a necessidade de a população se vacinar contra a gripe

A duas semanas e meia do final da campanha, vacinação atinge apenas 30% da meta de imunização; de acordo com Ministério da Saúde, número de óbitos por gripe aumentou 78% nos últimos dois anos




O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, está fazendo um alerta à população para reforçar a importância de se vacinar contra a influenza, doença que em casos graves pode levar à morte. A campanha de vacinação está em andamento mas os índices seguem baixos, em torno de 30% no país. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de óbitos por gripe aumentou 78% nos últimos dois anos. A campanha começou em 10 de abril e mais de um mês depois não chegou sequer à metade da meta de imunização, fixada em 90% do público-alvo.

“A vacina do Butantan é segura. Ela passou por todos os testes, desde os laboratoriais, que mostram quais são as reações, até os testes em humanos, que demonstram que os benefícios superam os riscos”, explica o diretor de Regulatório, Controle de Qualidade e Estudos Clínicos do Butantan, Gustavo Mendes. “Esses testes são controlados, regulados pelas autoridades do Brasil e internacionais, e mostram que a vacina é totalmente segura.”

No último final de semana, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação da vacinação, como medida para atingir a meta faltando menos de 15 dias para o final da campanha. Na prática, significa que todas as oportunidades de contato com estabelecimentos públicos de saúde devem ser aproveitadas para a cobertura vacinal de crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. A campanha de vacinação em todas as unidades de saúde pública vai até 31 de maio.

O imunizante contra influenza produzido pelo Instituto Butantan e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é feito com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. As vacinas passam por estudos que envolvem segurança e eficácia antes de serem colocadas no mercado. As cepas presentes na vacina são atualizadas todos os anos de acordo com as orientações da OMS, uma vez que os vírus influenza sofrem mutações frequentemente.

O vírus influenza pode infectar pessoas de todas as idades, mas tende a causar quadros mais graves em idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com doenças crônicas.


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