A data de
17 maio é celebrada no mundo inteiro por instituições como a Organização
Mundial de Saúde (OMS) para estimular a medição da pressão, controle e
prevenção
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS), órgão ligado à OMS, as Doenças Cardiovasculares (DCV) são a principal
causa de morte nas Américas, e a Hipertensão Arterial (HA) é responsável por
mais de 50% das DCV. Infelizmente, mais de um quarto das mulheres adultas e
quatro em cada dez homens adultos têm hipertensão no continente americano, e
tanto o diagnóstico, quanto o tratamento e o controle têm sido ineficazes.
No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC) apontam que mais de 30% da população é acometida pela
hipertensão arterial. A doença é considerada um problema de saúde pública e de
acordo com o Ministério da Saúde, via Sistema de Informação sobre Mortalidade
(SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças
hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens.
O cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de
São Paulo, Dr. Humberto Gonçalves, reforça a necessidade da consulta regular e
diagnóstico com o cardiologista. “Após avaliar e constatar a pressão elevada, é
preciso começar a medicação para manter a pressão controlada. E o controle da
pressão é fundamental para evitar os problemas secundários da hipertensão
arterial, como riscos de infarto, acidente vascular cerebral e doenças
arteriais periféricas”, explica o Dr. Gonçalves.
Prevenção e Estilo de
Vida
A “pressão alta” caracteriza-se pela elevação
sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de
mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à
pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo,
à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Em crianças e
adolescentes, serão considerados valores acima de 120/80 mmHg.
A Hipertensão arterial integra um grupo de doenças
passíveis de serem evitadas por meio de hábitos modificáveis relacionados ao
consumo de álcool, tabaco, alimentação inadequada e sedentarismo, considerados
fatores de risco para o desenvolvimento da doença. A hipertensão, na grande
maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada.
Nem sempre o tratamento significa o uso de
medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável,
com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física
regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros. É fundamental
consultar um médico e diagnosticar a origem do problema, para que seja
introduzido o tratamento adequado.
Rede de Hospitais São Camilo
de São Paulo
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