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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Hipotensão postural em idosos relacionada à cognição deficiente


A hipotensão postural, uma queda drástica da pressão arterial ao se levantar, está associada a um risco aumentado de demência e progressão acelerada de comprometimento cognitivo, mesmo na ausência de sintomas, por exemplo, ao sentir tonturas ou desmaios. Em um estudo publicado na revista Hypertension, pesquisadores do Karolinska Institutet mostram que a hipotensão pode antecipar uma piora da cognição na velhice.

A hipotensão postural já foi associada a quedas e doenças cardiovasculares.

"Os idosos devem avaliar frequentemente sua pressão arterial postural para detectar essa condição e implementar uma intervenção oportuna", diz Xin Xia, Ph.D. estudante do Centro de Pesquisa em Envelhecimento, Departamento de Neurobiologia, Ciências do Cuidado e Sociedade, e coautor do estudo.

Isso é particularmente relevante, pois a hipotensão postural geralmente é assintomática e muitos idosos com essa condição podem não procurar ajuda médica. O estudo mostra que a hipotensão postural, mesmo assintomática, parece ser prejudicial à função cognitiva (por exemplo, memória e funções executivas) em idosos. Isso tem implicações potenciais para a prática de cuidados de saúde.

"Os profissionais de saúde devem prestar atenção à detecção de hipotensão postural e oferecer orientações ", diz Xin Xia.

Estudo de coorte de base populacional

O estudo usou dados do estudo Nacional Sueco sobre Envelhecimento e Cuidados em Kungshomen (SNAC-K), onde aproximadamente 2.500 indivíduos (idade ≥60 anos) foram acompanhados regularmente. No início do acompanhamento, os médicos mediram a pressão arterial dos participantes ao se deitar e depois ao se levantar após cinco minutos deitados.

A queda da pressão arterial foi calculada quando os participantes se levantaram. Os participantes foram então divididos em dois grupos, um grupo com hipotensão postural e outro sem. Os participantes foram acompanhados por aproximadamente 12 anos, período após o qual o risco de demência foi comparado entre os dois grupos. Posteriormente, os sujeitos foram divididos em três grupos, um grupo sem hipotensão postural, um com hipotensão postural livre de sintomas e um com hipotensão sintomática, sendo posteriormente comparado o risco de demência.

A hipotensão postural em idosos pode refletir problemas de saúde cardiovascular, que é o foco do projeto de pesquisa de Xin Xia.

"Na próxima etapa, planejamos avaliar melhor se a saúde cardiovascular ideal está relacionada a uma melhor função cognitiva e a um risco reduzido de demência em adultos mais velhos", diz Xin Xia.

 

 

Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Xin Xia et al, From Normal Cognition to Cognitive Impairment and Dementia: Impact of Orthostatic Hypotension, Hypertension (2021). DOI: 10.1161/HYPERTENSIONAHA.121.17454


Outubro Rosa: o autocuidado faz a diferença

A cor rosa, em outubro, é o tom mais quente. O mês é marcado pelo alerta de prevenção ao câncer de mama, doença que atinge milhares de mulheres em todo país. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade entre os cânceres em mulheres no Brasil. Visando chamar atenção para a prevenção e autocuidado da saúde da mulher, o Instituto de Câncer de Brasília (ICB), lançou a campanha "Diversidade - o autocuidado faz a diferença".

A campanha, que será veiculada até o final do mês, servirá como um convite para as pessoas cuidarem de si e das outras, um estímulo ao autoexame, além de mostrar a importância das consultas de rotina e do diagnóstico precoce. "Este ano preparamos uma campanha para chamar a atenção da desigualdade enfrentada por alguns pacientes diagnosticados com tumor mamário, como: pessoas com deficiência, homens, negros, obesos e LGBTQIA+", explica Júlia Eckstein, Gerente de Marketing do ICB.


Diversificando os cuidados

A prevenção contra o câncer de mama é a mesma para todas as pessoas, sejam elas portadoras de deficiência física, obesos, negros ou LGBTQIA+. O exame recomendado para diagnóstico é a mamografia. Além dele, é importante ressaltar a importância do autoexame. "Em frente ao espelho, em pé ou deitado, é possível procurar por nódulos nos seios levantando o braço e deixando-o apoiado sobre a cabeça e com a polpa dos dedos examinar o seio. Qualquer alteração encontrada, deve ser repassada a um médico", alerta o mastologista do ICB, Gustavo Gouveia.


Tratamento para deficientes físicos e negros

De acordo com pesquisas realizadas pelo INCA e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as mulheres negras têm maior taxa de mortalidade por câncer de mama se comparados com mulheres brancas. Dados mais recentes sugerem que os negros aparentemente não são portadores de doenças biologicamente mais agressivas. Porém têm menor acesso às ações de combate e conscientização, mais dificuldade de conseguir manter hábitos saudáveis - como alimentação balanceada e atividades físicas regulares - e frequentemente fazem diagnósticos tardios, onde a doença já está em estado mais avançado.

E se algumas pessoas têm dificuldade no acesso às ações de conscientização, outras encontram barreiras para a realização dos exames. O desconforto é igual para todos, mas pode ser ainda pior para paraplégicos, tetraplégicos e pessoas com nanismo. Entretanto, segundo a lei nº 13.362/2016, todos os que se encaixam na categoria de ‘PCD’ têm o direito garantido de realizar o exame de mamografia adaptado.


A dificuldade no tratamento entre obesos e LGBTQIA+

A obesidade é um fator de risco para o câncer de mama. A proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019. Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2%. O mastologista alerta que a doença é causada pela multiplicação desordenada de células mamárias. "Existem diversos fatores que podem contribuir, como: histórico familiar, tabagismo, não ter filhos ou ter a primeira gravidez após os 30 anos. A presença de um ou mais desses fatores não significa que a mulher necessariamente irá desenvolver a doença", explica.

Se a população de uma forma geral muitas vezes encontra dificuldades em ter garantido um atendimento em saúde integral, justo e imparcial, essa assistência se torna ainda mais difícil para uma parcela dos brasileiros constituída pela comunidade LGBTQIA+. Mulheres e homens trans também devem ficar atentos aos cuidados com as mamas e exames periódicos. A hormonioterapia com estrogênio, utilizada no processo de transição, aumenta o risco de câncer. Segundo estudo publicado pela University Medical Center, em Amsterdã, mulheres trans têm cerca de 47 vezes mais chances de desenvolver a doença do que os homens cisgênero.


Quiz

O ICB lançou um quiz interativo com foco no Outubro Rosa. De forma rápida e informativa, é possível descobrir fatores que influenciam no desenvolvimento do câncer de mama e analisar como estão os cuidados com a saúde. O quiz é gratuito e qualquer pessoa pode acessar e compartilhar através do site https://sejadiferenca.institutodecancer.com.br/. "O mais importante, além do diagnóstico precoce, é a prevenção", explica Júlia Eckstein.


 

ICB - Instituto de Câncer de Brasília


Always® e o combate à Pobreza Menstrual no Brasil - pesquisa aponta que 1 em cada 4 meninas faltaram aula por não ter acesso a absorventes

Always®, marca da P&G de cuidado íntimo feminino que ao longo de toda a sua história sempre empoderou meninas e mulheres, trabalha para abrir ainda mais espaço para a discussão sobre a falta de acesso à produtos de higiene durante o período menstrual, além de contribuir junto à sociedade para dar a todas a oportunidade de ter um futuro melhor.

Para dar visibilidade sobre os impactos da Pobreza Menstrual, Always realizou uma pesquisa em parceria com a Toluna1. Os resultados, que foram analisados pela pesquisadora e antropóloga, Mirian Goldenberg, mostram que a falta de dignidade na menstruação é um reflexo da desigualdade de gênero e é agravado pelo tabu em torno da menstruação. Além disso, a pesquisa revela que o índice de mulheres sem acesso à absorventes no Brasil ultrapassa bastante a estimativa global da ONU.


Os impactos da Pobreza Menstrual no Brasil

• Uma entre cada quatro jovens não se sente confortável nem mesmo em falar sobre a menstruação, e mais da metade (57%) das mulheres afirmaram que a primeira menstruação as deixou menos confiantes. A busca por informação na primeira menstruação vem quase que totalmente da mãe (79%), o que mostra o aspecto íntimo e privado.

• O absorvente foi considerado pelas entrevistadas como um produto de primeira necessidade e, para elas, a falta de absorvente afeta a confiança feminina. Porém, mais de uma em cada quatro jovens (29%) revelou não ter tido dinheiro para comprar produtos higiênicos para o período menstrual em algum momento de suas vidas. Nas classes DE, esse índice é ainda maior (33%).

• A ONU estima que 1 em cada 10 meninas falte a escola durante a menstruação, e no Brasil esse índice é ainda pior. Segundo a pesquisa, no Brasil, uma em cada quatro mulheres já faltou a aula por não poder comprar absorventes. Quase metade destas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acredita que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o seu rendimento escolar.

• Três em cada quatro afirmam que o período menstrual tem um impacto muito negativo na sua confiança pessoal. Para meninas que não tem acesso à absorventes, o impacto na confiança é ainda pior e cria um ciclo vicioso: ao faltar às aulas, elas ficam para trás nos trabalhos escolares, deixando de participar de atividades que ajudam a aumentar sua confiança e habilidades (35%, por exemplo, deixaram de praticar esportes e sentiram muita vergonha pela falta de produtos menstruais na escola) .

• Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas ou toalha de papel. Entre as mulheres de classes mais baixas, tecidos ganham ainda mais importância como substituto. Esses métodos alternativos não são seguros para a saúde da mulher. Itens de higiene durante a menstruação são uma questão de necessidade básica, mas uma parcela da população brasileira não compreende que absorventes trazem dignidade e previnem doenças.

"A Pobreza Menstrual é um problema que impacta a vida de muitas brasileiras e mulheres no mundo todo, principalmente aquelas com menor poder aquisitivo. Além de ser uma questão séria de saúde, ela afeta a confiança de meninas e causa a evasão escolar. Como parte da solução, precisamos trazer à tona o problema para juntos tentarmos dar um fim a ele. O acesso a itens básicos de higiene durante a menstruação não precisa ser uma das muitas barreiras que meninas tem que superar ao longo da sua vida", diz Laura Vicentini, Vice-Presidente de marketing de cuidados femininos da P&G Brasil.

Para a antropóloga e pesquisadora Mirian Goldenberg "de todos os dados da pesquisa, o que mais chama atenção é como a falta do absorvente abalou a confiança de 51% das mulheres, trazendo vergonha a 37%. Além disso, elas não se sentem confortáveis em falar sobre o assunto nem mesmo com pessoas próximas e ainda se sentem culpadas e inseguras com um fenômeno natural do corpo feminino, que é a menstruação. Elas escondem esses sentimentos, mas, quando perceberem que não estão sozinhas, conseguirão enfrentar juntas esse problema."

1 Pesquisa on-line encomendada por Always® e realizada pela Toluna com 1124 mulheres entre 16 a 29 anos, de todas as classes e regiões do Brasil, entre os dias 20 de fevereiro à 06 de março de 2020.

 


Always®

 https://www.alwaysbrasil.com

 

P&G

https://br.pg.com

https://www.pgcareers.com


A especialista em treinamento e desenvolvimento humano ESTER GOMES, dá 10 dicas de como tornar o emprego temporário em efetivo.

10 dicas para se tornar efetivo


10 dicas de como transformar uma vaga de temporário em uma vaga efetiva?!



1- Efetivação
Uma vez que se está trabalhando, o ideal é encarar o emprego como algo que o seu desempenho determinará a sua efetivação desde o primeiro dia.



2- Dedique- se ao máximo
As empresas procuram candidatos que tenham bastante energia. O temporário deve estar predisposto a estar disponível e aberto para novos aprendizados.

 

3- Aprenda com quem já trabalha na empresa como efetivo
O temporário precisa estar atento a toda movimentação interna na corporação, principalmente em relação à expectativa da empresa para com os colaboradores. Por isso, aprender com funcionários efetivos é de grande importância.



4- Trabalhe em equipe
A competência da colaboração pode favorecer o temporário na hora de decidir uma efetivação. “A opinião dos funcionários antigos conta muito. Quem consegue mostrar suas qualidades perante o RH também tem mais chances de ser contratado.



5- Adapte-se a cultura da empresa
É preciso ter interesse pelas tarefas da empresa, iniciativa, força de vontade, boa comunicação, bom humor e trabalhar todos os dias como se fosse o primeiro.


6- Foque em resultados
Para ser efetivado, o temporário precisa “ir além” mostrando ideias inovadoras e consequentemente gerando resultados.



7- Inteligência Emocional
A I.E é uma competência essencial para todos os profissionais. O temporário que se destaca em saber lidar com conflitos utilizando a I.E já ganha pontos para uma futura contratação.



8- Faça cursos
Realize cursos direcionados à área em que está trabalhando, pois atualizar-se academicamente pode desenvolver ainda mais suas habilidades.


9- Leia sempre
É muito bom se atualizar lendo livros, notícias, enfim, estar conectado com o que está acontecendo no mundo. O mercado admira profissionais atualizados.


10- Não fale mal com seus colegas da empresa , muito menos do salário ou benefícios.
Mesmo não ocorrendo a efetivação, todo aprendizado é válido. Você também pode aproveitar o emprego temporário para consolidar a carreira, construir uma boa reputação e ser um profissional de excelência. E por fim, deixas as portas abertas para ser contratado quando a empresa abrir vagas  como funcionário efetivado.


Pandemia pode ter deixado quatro mil casos de câncer de mama sem diagnóstico no Brasil

Número de mamografias realizadas na rede pública em 2020 caiu 42%¨, o que represa diagnósticos; Situação é preocupante para oncologista, pois segundo ela quanto mais precoce confirmação da doença, maiores serão chances de cura, com índices acima dos 90%

 

Neste mês dedicado à prevenção contra o câncer de mama, um dado assustador: a mamografia para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, considerada uma das medidas mais importantes para a detecção precoce da doença, foi diretamente afetada pela pandemia, conforme mostra um levantamento publicado na Revista de Saúde Pública. O número de exames realizados na rede pública nesta faixa etária diminuiu 42% em 2020 na comparação com o ano anterior, caindo de 1.948.471 em 2019 para 1.126.688 no ano em que a Covid-19 chegou ao país. A diferença de 821.783 mamografias não realizadas em 2020 deve significar algo em torno de 4.108 casos de câncer de mama não descobertos no ano passado, considerando estimativas da taxa de detecção da doença (em média são 5 casos confirmados para 1000 exames).

Para a oncologista Nara Andrade, que faz parte do corpo clínico da Cetus Oncologia, clínica especializada em tratamentos oncológicos com sede em Betim e unidades em Belo Horizonte e Contagem, a situação preocupa, pois quanto mais precoce o diagnóstico do câncer de mama, maiores serão as chances de cura, com índices acima dos 90%.O mais alarmante desses números é que estamos falando de quatro mil vidas que podem não ter mais oportunidades de se livrarem da neoplasia. Quando descobrirem a doença, essas mulheres, certamente, terão que se submeter a um tratamento mais invasivo, com o tumor já avançado”, ressalta.

Ainda segundo a oncologista, quando a mulher teve a sua mamografia adiada em 2020 ou escolheu não fazer por temor à Covid-19 e retornou ao médico somente em 2021, um nódulo, que poderia ser descoberto no ano passado com 1 cm, de repente está agora com 5 [cm], com lesões à distância.

E engana-se quem acha que o autoexame pode substituir a mamografia em tempos de pandemia. Apesar de ele ser uma forma sempre bem-vinda de autocuidado, Nara explica que muitas mulheres não têm a mesma prática e sensibilidade nos dedos que um mastologista para palpar ou identificar um nódulo ainda minúsculo. “Mesmo que se toquem várias vezes, elas podem não conseguir encontrar uma lesão suspeita. Já o profissional é especializado na prática.”

A médica também destaca que para ser palpado, o nódulo da mama deve ter um tamanho superior ao observado na mamografia, ou seja, quando a mulher consegue tocá-lo no autoexame, significa que ele já está consideravelmente grande, o que pode indicar doença avançada. “Por isso, para o rastreamento precoce, o melhor, sempre, é fazer o exame de imagem em dia”, completa. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres com idade entre 50 e 69 anos façam a chamada mamografia de rastreamento, mesmo sem sintomas, a cada dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e o Colégio Brasileiro de Radiologia orientam que o método preventivo seja feito anualmente a partir dos 40 anos.

 

Câncer de mama aumenta entre mais jovens 

Apesar de o câncer de mama ser comum após os 40-50 anos, Nara Andrade aponta que a incidência entre mulheres mais jovens vem crescendo. No Brasil, historicamente, antes dos 35 anos, os registros da enfermidade ficavam em torno de apenas 2% dos casos e, hoje, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima em 5%.

Segundo a médica, um dos fatores que contribuem para a alta incidência da doença na população, inclusive em mulheres jovens, está associado ao aumento de fatores de risco que fazem parte do estilo de vida moderno, especialmente nas grandes cidades. “Hoje as mulheres têm poucos filhos ou nenhum, amamentam menos em relação às gerações anteriores, menstruam mais cedo, entram na menopausa mais tarde. Estão submetidas a sobrecarga e estresse”, enumera.

O sedentarismo e a adoção de uma dieta, com excesso de alimentos industrializados como refrigerantes, carboidratos, doces e excesso de carne vermelha também acabam favorecendo o ambiente para o possível desenvolvimento do tumor, que ao ser diagnosticado antes dos 35 anos de idade, costuma ser mais agressivo, o que torna a detecção precoce ainda mais importante.

A boa notícia é que, de acordo com a oncologista clínica da Cetus, os tratamentos estão mais individualizados e são determinados conforme cada caso. “Hoje na medicina sabemos que existem vários subtipos de câncer de mama. Com a evolução da oncologia nos últimos anos é possível identificar e separar esses subtipos bem como as terapias mais assertivas, que variam desde quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo, passando pela imunoterapia. Com isso aumentaram as chances delas serem mais promissoras”.

Outro ponto que, para a médica, merece destaque é que conforme o sistema público de saúde brasileiro implementou campanhas, como o ‘Outubro Rosa’, que estimulam o rastreamento mamário na população por meio da mamografia, aumentaram os índices de diagnóstico precoce e a consequente redução da mortalidade por câncer de mama. “Ela [a mamografia] reduz a mortalidade em 30%. Por isso, deixar de fazê-la na pandemia é um equívoco. Quem age assim pode estar reduzindo suas chances de cura.”

A única recomendação de Nara quanto ao exame nestes tempos de Covid-19 é esperar, no mínimo, 15 dias para fazê-lo após a aplicação da primeira ou segunda dose das vacinas atualmente aplicadas contra o vírus. “Um dos possíveis efeitos colaterais dos imunizantes é a aparição de linfonodos, também chamados gânglios ou ínguas, nas axilas das pacientes. Se ela faz a mamografia imediatamente após se imunizar, o laudo pode identificar esses carocinhos, sugerindo doenças que deveriam ser investigadas, quando na verdade não são. Depois desse período, de duas semanas, os linfonodos regridem, isto é, voltam ao normal.”

 

Reconheça os sinais 

Pensando em promover a conscientização de maneira mais dinâmica e inclusiva, a campanha institucional da Cetus Oncologia para o ‘Outubro Rosa’ deste ano é focada na linguagem dos sinais. “O nosso objetivo principal é estimular o autocuidado como sinal de amor próprio”, afirma a gerente de relacionamento institucional da clínica, Lilian Mariano.

Os pilares norteadores da campanha serão voltadas para cinco áreas que se relacionam com a saúde: nutrição, atividade física, emocional, mental e espiritual.

No ambiente digital, a Cetus irá desenvolver ações como podcasts sobre o ‘Outubro Rosa’ no Spotify com o objetivo de conscientizar o público sobre os dados relacionados ao câncer de mama, além de incentivar a mamografia. Haverá ainda conteúdos específicos para as redes sociais, além de lives no Instagram e YouTube da clínica com profissionais especializados, challenges no Tik Tok, entre outras estratégias.

Também fazem parte do rol de atividades da campanha, parcerias com academias, clínicas de estética, pilates, ioga e salão de beleza, que irão divulgar spots englobando os cinco pilares norteadores da campanha institucional. “Temos que disseminar a mensagem de prevenção, conscientização e autocuidado em todos os espaços, estejam eles no ambiente on ou off-line. Só assim menos vidas serão perdidas para essa doença que mais mata mulheres no Brasil e no mundo”, destaca Lilian.

Toda a programação da campanha institucional do Outubro Rosa da Cetus Oncologia pode ser acompanhada no perfil do Instagram @cetusoncologia ou no https://youtube.com/channel/UCYiMEEh3GxD1S0hMSCE9G7w. 

 

Dados importantes 

  • O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que em 2021 o Brasil terá pelo menos 66 mil novos casos de câncer de mama diagnosticados, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. 
  • Morrem no Brasil, vítimas da doença, segundo o último dado oficial do Inca, 17 mil mulheres pos ano; 42 por dia, número subestimado porque há lugares nos país que não têm registro de casos pelo SUS. 
  • 62% das mulheres brasileiras a partir dos 20 anos estão esperando a pandemia acabar para retomar consultas médicas e exames de rotina para detecção de câncer de mama. Já em mulheres acima de 60 anos, o índice sobe para 73%.

Médico alerta sobre Câncer de Próstata, Queda Capilar e Transplante após Quimioterapia

 

Foto Ilustrativa 
Câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. É o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, estima-se que aproximadamente 66 mil novos casos de câncer de próstata sejam registrados para cada ano do triênio 2020-2022. Esse número corresponde a 62,95 casos a cada 100 mil homens. Sem considerar o tumor de pele não-melanoma, o de próstata aparece como o mais incidente entre o sexo masculino em todas as regiões do país. O que se sabe é que este tipo de câncer afeta principalmente homens com idade mais avançada: cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. 

Dr. Thiago Bianco, um dos maiores  experts do país  em transplantes e tratamentos capilares alerta sobre 3 fatos importantes do câncer de próstata e queda capilar.


Queda de cabelos precoce pode ser um alerta?

Sofrer com queda de cabelos não significa necessariamente que o homem tem uma doença como o câncer de próstata. Mas, quando os fios caem de forma excessiva isso pode ser um sinal.

No universo das pesquisas nesta área, especialistas franceses já estudaram essa relação que foi publicada na revista Annals of Oncology. No estudo, os médicos compararam 388 homens com tumor na próstata.  Uma das conclusões detectou que os homens que ficaram calvos antes dos 30 anos tiveram mais chance de desenvolver a doença. Agora, para os pacientes que se depararam com a calvície após os 40 anos, o risco foi muito menor. Associar a calvície aos hormônios androgênicos como a testosterona é comum e 50% do universo masculino pode desenvolver calvície em algum momento da vida. Em caso de dúvidas, consultar o especialista certo faz toda a diferença.

 

Alopécia após quimioterapia: o que fazer?

Se o homem está em tratamento para o câncer de próstata, a perda dos cabelos é um efeito colateral comum. Isto porque apesar da quimioterapia ser muito eficaz na remoção das células cancerígenas, com as sessões muitas células responsáveis pelo crescimento dos fios também são eliminadas.

Neste momento, o passo mais importante é que o paciente fique bem e realize todas as sessões com o oncologista. Claro que após um certo tempo, muitos pacientes querem reconstruir os fios e se perguntam se é possível fazer alguma coisa com a alopecia. Sim, é possível! O ideal, antes de tudo é fazer uma avaliação  pois somente esta análise irá determinar qual o melhor tempo para pensar em um tratamento e a melhor técnica para cada caso.

 

Como funcionam os transplantes capilares após a quimioterapia?

Muitas pessoas se perguntam se é seguro e possível fazer um transplante capilar após a quimioterapia. A resposta é positiva, mas antes de decidir, a  avaliação é essencial pois o transplante poderá ser feito quando a queda de cabelo não é total. Contudo, graças aos avanços na medicina capilar, este procedimento traz resultados naturais e extremamente eficazes.  

 


Dr.Thiago Bianco - médico expert em transplantes capilares – Pioneiro na técnica FUE (Follicular Unit Excision), Bianco é um dos maiores especialistas em giga sessões com densidade extrema, tornando-se conhecido mundialmente por suas cirurgias.  Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction)

https://www.thiagobianco.com.br


"O fracasso é um grande aprendizado", diz Luiz Quinderé em conversa sobre empreendedorismo

Convidado do podcast "De Carona na Carreira" mostrou a apresentadora Thais Roque como seus aprendizados ajudam outros empreendedores


Em entrevista ao podcast “De Carona na Carreira”, com apresentação de Thais Roque, o empreendedor Luiz Quinderé, conhecido por projetos de sucesso como o Brownie do Luiz, falou um pouco sobre a sua trajetória, mostrando que os desafios de uma carreira podem ser encarados como oportunidades.

Aos 15 anos, junto a empregada doméstica de seus pais, ele decidiu empreender no ramo alimentício. No começam eles dividiam todas as tarefas, e hoje, como sócios, contam com mais de mil pontos de vendas de brownies entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Por conta de sua história, Luiz pode ser encarado com um ponto fora da curva. Mesmo repetindo de ano na escola, abandonando a faculdade, e apostando todas as suas fichas em um único produto, ele atingiu o sucesso, sem se abalar com os fracassos do percurso.

“Comecei a empreender cedo e estudei muito por livros e palestras. Percebi que as pessoas falavam muito sobre coisas positivas, passando uma imagem deturpada do que acredito ser o empreendedorismo. No Brasil, temos mais empresas fechando do que abrindo, então você tem que falar sobre o fracasso, é preciso estuda-lo.”

Hoje, Quinderé também atua dando mentorias para quem está começando, e nesse ponto, Thais o questionou se as pessoas já entenderam que todo mundo falha e como fica a questão da expectativa em torno da perfeição.

“A internet trouxe um aspecto de grandeza em geral muito grande. Por exemplo, se eu for abrir uma empresa de sucos, não posso me basear prontamente com o sucesso da Coca-Cola. É preciso entender que há um processo e que o mesmo é demorado”.

Ele se usa como exemplo na hora de aconselhar os outros, sendo um entusiasta de novos negócios, as vezes até mais do que quando já há uma estrutura estabelecida.

“Outro dia estava na fábrica de brownies, observando todos os detalhes, e me lembrei das histórias vividas, dos perrengues. Eu acho que é aí que encontramos a beleza das coisas, você ter vivido tudo aquilo, cada tijolo.”

Luiz mostra como o reaproveitamento de material ressignifica o desperdício, o transformando em lucro. “Eu vendo até farelo de brownie (risos). A gente usa muito essa estratégia para co-branding, com outras marcas parceiras, fazendo produtos a serem vendidos em suas lojas na maioria, e alguns nas nossas.”

 

Paixão por empreender

Thais ressalta a paixão do empreendedor ao lembrarem de outros negócios de sucesso que contam com a participação de Luiz, como a Yuka Pão de Queijo, Loop Distribuidora e Kuba Áudio.

“Há 6 anos atrás tive uma oportunidade inesperada através da Camila Farani. Participei de um projeto dela como palestrante, me deparei com os números da Kuba Áudio, e hoje sou um dos poucos sócios remanescentes.”

 A apresentadora ainda lembra como Quinderé fugiu à regra ao apresentar sua receita de brownie no programa “Mais Você”, algo que poderia ser visto como prejudicial para o futuro da empresa. Com uma visão diferenciada, ele mostra que o sucesso está atrelado a muitos outros fatores.

“A grande mentira é as pessoas acreditarem que apenas a receita vai fazer seu negócio prosperar. Na verdade, é um conjunto de coisas que determina isso, dentre elas a receita, mas é a forma de execução que faz o diferencial na hora de escalar. Não há nada que garanta um marketing bem feito e uma logística bem executada.”

O empreendedor deixa claro como sabe diferenciar as situações, e que não há sucesso sem muito trabalho. “As pessoas querem apenas o glamour do empreendedorismo. Antigamente pessoas como eu eram vistas como vilãs na sociedade, e hoje temos grandes nomes em capas de revistas. A profissão empreender é o desejo de futuro das crianças dos dias atuais.”

O papo completo já está disponível no canal do “De Carona na Carreira” no Spotify, pelo link:

https://open.spotify.com/episode/6eSA9PdQsUabyyUedVbGUz?si=1sP0CbdNTXaqL6z_XvzRxA&dl_branch=1&nd=1

 

 

De Carona na Carreira

https://open.spotify.com/show/0IX5HyMbFMAw3Ao8DfSgfP


A importância da liderança nos negócios e a transformação digital nas empresas

 

As dificuldades para as empresas não têm sido poucas no último ano, devido a pandemia do covid-19. Por conta disso, não é novidade que uma boa liderança tem sido essencial para manter os negócios em um bom patamar e os colaboradores engajados com a empresa.

De acordo com a edição 2021 da Trust Barometer, realizada pela Edelman, as empresas são consideradas as instituições mais confiáveis, competentes e éticas, comparativamente ao governo, às ONGs e à Mídia com um índice de confiança de 61%. 


Sabemos que, para essa confiança ser conquistada, é preciso começar de dentro da empresa entre os líderes e colaboradores.


O exercício da liderança é um dos papéis que mais vem crescendo sob o ponto de vista do protagonismo no mundo dos negócios. Nesse contexto, a liderança pode ser exercida de várias maneiras, pois depende muito do perfil do líder à frente dos negócios.


O mundo dos negócios tem provocado muitas mudanças nos estilos de liderança, passando desde o “líder autoritário” (desejo de “mandar”) até o “líder inspirador” (desejo por compartilhar e desenvolver).


Na jornada da liderança, alguns erros devem ser evitados. São falhas comuns e que muitas vezes não são percebidos pelos líderes. Confira:


1.  Não ser o exemplo de referência: distância enorme entre o que fala e o que pratica;


2. Não compartilhar os planos de sua área ou de seu negócio: gostar de navegar sem direção. Não comunicar com clareza o que acontece e o que se espera da equipe;


3. Ser centralizador: conquistar o papel do líder muitas vezes gera insegurança em delegar funções e responsabilidades. Não acreditar na equipe e não desenvolver sucessores passa a ser um pecado mortal para o líder e para o negócio. O líder deve ser o maestro e não o músico;


4. Não ouvir a equipe: achar que por ser líder, deve saber todas as respostas, é um dos maiores erros. O líder deve promover o foco na solução e integrar a equipe nesse processo. Saber perguntar ajuda muito na busca das melhores soluções;


5. Medo de decidir e de errar: o maior aprendizado vem de decisões que nem sempre deram certo. Não decidir e arriscar é ficar no mesmo lugar o tempo todo, porém, a “fila anda”;


6. Não dar, não saber dar e não pedir feedback: conversas duras muitas vezes são necessárias. A falta de feedback traz a cegueira no plano do desenvolvimento e não cria o estímulo para o crescimento do líder, do liderado e do negócio. Seja honesto com você mesmo e com os outros;


7. Querer ser a estrela solitária: o papel do líder pressupõe habilidade de influência e de relacionamento. Nada é conquistado sem a colaboração de outras partes. O líder deve ser o protagonista no papel de conduzir o time sem estrelismo;


8. Não liderar pelo medo, pela imposição ou pela força: isso intimida o ambiente criativo e colaborativo. Distancia as pessoas e cria um abismo nas relações. Com o tempo (pouco tempo) o fracasso é garantido.


A transformação digital nas empresas

É fato que a pandemia acelerou a digitalização dos negócios por conta do isolamento social. Mesmo assim, metade das empresas brasileiras está longe da transformação digital - essa é uma das conclusões de um estudo encomendado pela Dell Technologies a Forrester Consulting. 


De acordo com os dados apurados, 73% das empresas no Brasil afirmam ter negócios orientados por dados, entretanto apenas 28% admitem que conseguem tratá-los de forma adequada.


A tecnologia nos dias de hoje é fundamental e estratégica para o negócio. Como parceira no processo de evolução e transformação das organizações, alinhada às ações estratégicas, tornam o trabalho mais eficaz com a utilização correta dos recursos e por consequência a redução de custos.

 

Através da evolução das plataformas digitais, globalização da conectividade e a disseminação em massa de tecnologia, cada dia mais pressionam as organizações a modernizar as suas plataformas tecnológicas. As empresas devem se utilizar da tecnologia com foco em:

 

  • Otimização dos processos de negócio: com a simplificação de processos e a utilização de sistemas de gestão empresarial modernos, os conhecidos ERPs, organizam e padronizam as operações e ajudam as organizações a atingir os objetivos estratégicos com maior eficiência.
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  • Disponibilidade de informações que agilizam as tomadas de decisão, obtendo de forma organizada o comportamento dos processos internos e acompanhamento de indicadores de desempenho.
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  • Com a evolução da tecnologia voltada a tratamento de dados, possibilitou a coleta de um volume imenso de dados não estruturados. A partir destas tecnologias, os dados passam por um processo de transformação os traduzindo em informações capazes de serem analisadas e consumidas pelo negócio, por exemplo, análise do comportamento do consumo de produtos e serviços no mercado que desdobraram em campanhas ou ações de Marketing para promover um produto.
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  • Produtividade: com otimização e padronização de processo e a adoção da inteligência artificial, aceleram a automatização de atividades com mão de obra humana, a partir do aprendizado de máquina, trazendo segurança, produtividade e rentabilidade na execução dos processos e com melhor utilização dos recursos.
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  • Comunicação: a utilização de ferramentas de e-mail, zoom, teams, entre outras, no início, aceleraram a comunicação interna e externa das organizações. E com a evolução das mídias sociais impulsionando a escalada da tecnologia e a facilidade de acesso, proporcionam às organizações atingirem um número muito maior de consumidores, trazendo maior visibilidade para os seus produtos e aproximando cada vez mais dos seus clientes.
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  • Segurança da Informação: se torna uma disciplina fundamental nas organizações, pois com a globalização da conectividade e disseminação de tecnologias em massa, as plataformas tecnológicas se tornam alvos de ataques indesejáveis, obrigando a adoção de práticas, políticas e ferramentas de segurança de acessos e proteção de dados para eliminar tal vulnerabilidade.

 

A transformação digital é uma jornada e coloca a tecnologia como habilitadora da estratégia de crescimento, de eficiência, produtividade. Favorece a tomada de decisões, afinal, tempo é dinheiro!

 

É importante que seja muito bem planejada para que cada organização consiga extrair dessa jornada a maior capacidade de geração de valor para o negócio. As organizações precisam se antecipar para que provoquem a auto-ruptura ao invés de serem vítimas da disrupção. 

 

Essa será a diferença, em pouco tempo, entre a sobrevivência e a falência das organizações. Para contribuir para a mudança de cultura e mindset, é preciso preparar as pessoas e os líderes para essa jornada.

 

 

Fábio Fick - sócio da Kienbaum Consultoria


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