Always®, marca da P&G de cuidado íntimo feminino que ao longo de toda a sua história sempre empoderou meninas e mulheres, trabalha para abrir ainda mais espaço para a discussão sobre a falta de acesso à produtos de higiene durante o período menstrual, além de contribuir junto à sociedade para dar a todas a oportunidade de ter um futuro melhor.
Para dar visibilidade
sobre os impactos da Pobreza Menstrual, Always realizou uma pesquisa em
parceria com a Toluna1. Os resultados, que foram analisados pela pesquisadora e
antropóloga, Mirian Goldenberg, mostram que a falta de dignidade na menstruação
é um reflexo da desigualdade de gênero e é agravado pelo tabu em torno da
menstruação. Além disso, a pesquisa revela que o índice de mulheres sem acesso
à absorventes no Brasil ultrapassa bastante a estimativa global da ONU.
Os impactos da Pobreza
Menstrual no Brasil
• Uma entre cada
quatro jovens não se sente confortável nem mesmo em falar sobre a menstruação, e mais da metade
(57%) das mulheres afirmaram que a primeira menstruação as deixou menos
confiantes. A busca por informação na primeira menstruação vem quase que
totalmente da mãe (79%), o que mostra o aspecto íntimo e privado.
• O absorvente foi
considerado pelas entrevistadas como um produto de primeira necessidade e, para
elas, a falta de absorvente afeta a confiança feminina. Porém, mais de uma
em cada quatro jovens (29%) revelou não ter tido dinheiro para comprar produtos
higiênicos para o período menstrual em algum momento de suas vidas. Nas
classes DE, esse índice é ainda maior (33%).
• A ONU estima que 1
em cada 10 meninas falte a escola durante a menstruação, e no Brasil esse
índice é ainda pior. Segundo a pesquisa, no Brasil, uma em cada quatro
mulheres já faltou a aula por não poder comprar absorventes. Quase metade
destas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45%
acredita que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o
seu rendimento escolar.
• Três em cada quatro
afirmam que o período menstrual tem um impacto muito negativo na sua confiança
pessoal. Para meninas que não tem acesso à absorventes, o impacto na
confiança é ainda pior e cria um ciclo vicioso: ao faltar às aulas, elas
ficam para trás nos trabalhos escolares, deixando de participar de atividades
que ajudam a aumentar sua confiança e habilidades (35%, por exemplo, deixaram
de praticar esportes e sentiram muita vergonha pela falta de produtos
menstruais na escola) .
• Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas ou toalha de papel. Entre as mulheres de classes mais baixas, tecidos ganham ainda mais importância como substituto. Esses métodos alternativos não são seguros para a saúde da mulher. Itens de higiene durante a menstruação são uma questão de necessidade básica, mas uma parcela da população brasileira não compreende que absorventes trazem dignidade e previnem doenças.
"A Pobreza
Menstrual é um problema que impacta a vida de muitas brasileiras e mulheres no
mundo todo, principalmente aquelas com menor poder aquisitivo. Além de ser uma
questão séria de saúde, ela afeta a confiança de meninas e causa a evasão
escolar. Como parte da solução, precisamos trazer à tona o problema para juntos
tentarmos dar um fim a ele. O acesso a itens básicos de higiene durante a
menstruação não precisa ser uma das muitas barreiras que meninas tem que
superar ao longo da sua vida", diz Laura Vicentini, Vice-Presidente de
marketing de cuidados femininos da P&G Brasil.
Para a antropóloga e
pesquisadora Mirian Goldenberg "de todos os dados da pesquisa, o que mais
chama atenção é como a falta do absorvente abalou a confiança de 51% das
mulheres, trazendo vergonha a 37%. Além disso, elas não se sentem confortáveis
em falar sobre o assunto nem mesmo com pessoas próximas e ainda se sentem
culpadas e inseguras com um fenômeno natural do corpo feminino, que é a
menstruação. Elas escondem esses sentimentos, mas, quando perceberem que não
estão sozinhas, conseguirão enfrentar juntas esse problema."
1 Pesquisa on-line
encomendada por Always® e realizada pela Toluna com 1124 mulheres entre 16 a 29
anos, de todas as classes e regiões do Brasil, entre os dias 20 de fevereiro à
06 de março de 2020.
Always®
P&G
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