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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O Brasil está entre os países em que muito se consome antidepressivos no mundo


Ansiedade pode ser tratada com homeopatia

Para tentar minimizar o consumo dessas drogas, o SUS (Sistema Único de Saúde) já implantou o programa PNPIC: Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares já que segundo um levantamento estatístico feito pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) o consumo de medicações, como os ansiolíticos, inicia-se já na infância. Entre as idades de 10 e 13 anos, cerca de 6% já aderem às medicações controladas. Nos adultos, a faixa etária dos idosos, maiores de 60 anos, o consumo é ainda maior.


Para o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, os casos mais vistos no seu consultório são pessoas que, pela pressa de resolver tudo rapidamente, acabaram aderindo às medicações controladas e depois buscam a homeopatia para fazer esse “desmame”quando se percebem dependentes desses medicamentos.  “O uso de diferentes substâncias medicamentosas acaba sendo atrativo e fácil. Mas, é importante alertar que ao tratar esse tipo de transtorno, como a ansiedade, a questão sempre é tentar descobrir de onde e porque ela vem. Se não encontrar o início do problema não há como tratar apenas o final, para se tratar a ansiedade deve-se achar o início da fonte, medicação não trata o problema exterior que ocasiona a ansiedade e existem formas mais naturais e menos agressivas do que já partir para o uso de um controlado ”, explica o especialista.

Jamar conta que a ansiedade não é um sintoma único e possui diversas características diferentes que podem ir de uma depressão até a um transtorno mais sério, como o pânico. Para o farmacêutico homeopata é possível conviver e aprender a lidar com a ansiedade com a ajuda de medicações naturais. 

“No repertório de sintomas homeopáticos temos várias formas em que a ansiedade se manifesta e uma infinidade de variações e cada uma com seu medicamento. Por isso é preciso saber quando a ansiedade aparece (antes de algum fato isolado como antes de uma viagem ou antes de uma prova) e o que a pessoa sente (não consegue dormir, ou esquece tudo na hora da prova, come demais, come de menos, tem dor de barriga, etc...)”, exemplifica Tejard.

Existem milhares de tipos de medicamentos homeopáticos no mercado e cada um deles tem sua experimentação, descrição de suas características e seus sintomas mentais. Por isso que a homeopatia é baseada em quatro pilares:


1) Experimentação - Todo remédio homeopático é obtido após experimentação ou intoxicação. E isso não pode ser feito de maneira aleatória, já que dentro da homeopatia cada indivíduo é único.


2) Lei da Semelhança – Buscar após a experimentação o remédio mais semelhante para uma determinada doença;


3) Remédio único - É preciso vascular desde o  topo até a profundidade de cada paciente para conseguir então alcançar onde está o começo do problema/doença;


4) Doses mínimas – É essencial considerar que um paciente já está "fragilizado" pela doença e portanto, deve ser medicado com muito cuidado. Este é o motivo de doses serem pequenas e mínimas.


“O medicamento homeopático tende a trazer ao paciente o resgate de seu equilíbrio o que chamamos de homeostase. A repetição da medicação adequada dá ao paciente "ansioso" fôlego para que ele resolva suas questões de desequilíbrio, até que ele consiga cessar o uso. Além disso, a homeopatia precisa  associar-se a uma mudança de postura e de atitude para que a melhora seja rápida, livrando o indivíduo de medicações que possam causar dependência a longo prazo”, finaliza Jamar Tejada.





Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM,  Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. www.tejardiando.com.br


Acupuntura auxilia na prevenção e também no tratamento do câncer de mama


Para algumas mulheres só a possibilidade de descobrir um nódulo na mama já é algo angustiante, pois, o medo do câncer é enorme. Diante disso, muitas preferem não realizar o autoexame ou, ao encontrar um caroço, optam por esperar sumir, limitando demais o combate mais eficiente – até mesmo sem a necessidade de cirurgia – que ocorre quando a doença é descoberta e tratada logo depois do aparecimento dos primeiros sintomas.

No mês que marca o “Outubro Rosa”, campanha mundialmente conhecido pela defesa do diagnóstico rápido da segunda maior causa dos cânceres nas mulheres, a médica e acupunturista, Dr. Márcia Yamamura, que é professora da Escola Paulista de Medicina, fala da importância da conscientização e como a medicina tradicional chinesa pode ajudar as pessoas com a doença. “Atualmente, em pelo menos em 25% das mulheres que são diagnosticadas com câncer a doença atingiu as mamas. Por isso, essa campanha tem grande importância para conscientizar o público feminino dos perigos e também tudo que pode ajudar no processo. Obviamente, a Acupuntura nunca será o tratamento principal da doença, porém, dependendo do estágio, a prática ajuda a fazer, por exemplo, a ressecção desse nódulo, o esvaziamento dos linfonodos na axila, entre outros procedimentos auxiliares, que irão complementar a radioterapia ou a quimioterapia”. 

Ainda segundo a especialista, essa área da medicina tradicional chinesa ajuda muito com os sintomas causados pelos tratamentos convencionais contra o câncer. “A acupuntura é extremamente benéfica para as náuseas e vômitos, e também tem um efeito secundário com relação a fadiga e ao apetite. Ela ajuda ainda a controlar a dor sentida no pós-operatório e quando o tumor ainda se encontra. Isso, aliás, é valido para todos os tipos de tumores, não só o de mama.

 Porém, para que a pessoa consiga usufruir desses benefícios é muito importante que a paciente realize esse tratamento com um profissional médico especialista em acupuntura, pois podem haver contraindicações dependendo do caso”, orienta.

Apesar das muitas teorias e mitos, o câncer nada mais é que uma doença que surge quando alguma célula do organismo sofre uma mutação, perde suas características naturais e passa a se multiplicar de forma desordenada, invadindo órgãos e vasos sanguíneos. Mesmo com a sua prevenção não sendo totalmente possível, em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença, existem alguns fatores, segundo a médica, que parecem influenciar nas chances de a mulher desenvolver o câncer de mama. “Um dos exemplos e ter tido a primeira menstruação antes dos 12 anos; nunca ter tido filhos; ter engravidado depois dos 30 anos; ter feito reposição hormonal, entre outros. Também existem fatores ambientais, genéticos e o estilo de vida. O componente genético é tão importante que a gente deve ficar em alerta quando alguém da família materna apresenta câncer de mama”, afirma a médica, alertando para a necessidade de realizar exames periódicos. “É muito importante a realização do autoexame com uma frequência mensal, ou seja, que a própria mulher conheça a própria mama e note diferenças na forma, contorno e se há nódulos. No caso de dúvida, ao invés de ficar com medo, a mulher deve procurar rapidamente um médico especialista.

Só ele poderá orientar sobre a necessidade de exames mais detalhados ou não”.

Há, por outro lado, algumas atitudes que ajudam a prevenir o câncer de mama, entre elas, manter hábitos saudáveis, o que inclui uma dieta pobre em alimentos gordurosos, atividade física regular, pouca ingestão de bebidas alcoólicas e se manter longe do cigarro. “A acupuntura também ajuda na prevenção, já que tem grande função emocional, ou seja, se a mulher passou por alguma mágoa, tristeza ou foi ferida em sua feminilidade, pode acabar adoecendo por conta desses traumas. A medicina tradicional chinesa defende que a nossa mente e corpo são totalmente conectados, sendo assim, os sentimentos podem sim levar ao desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o câncer”, conclui.


 

Dra. Marcia Lika Yamamura - Pediatra, acupunturista e Diretora do Center AO . Professora Colaboradora do Setor de Medicina Chinesa-Acupuntura da Disciplina de Ortopedia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UNIFESP / EPM. Supervisora do PRM Acupuntura da UNIFESP. Mestre em Epidemiologia pelo Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP. Vice presidente Científica do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA). Diretora do Center AO (Centro de Estudo e Pesquisa da Medicina Chinesa).


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