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terça-feira, 10 de julho de 2018

Mensurar resultados de treinamento é tão importante quanto investir em qualificação


De acordo com a PwC, apenas 13% das empresas mensuram essas ações


A forma mais inteligente de engajar e reter talentos nos negócios e, consequentemente, melhorar seus serviços é investir em pessoas. Quanto mais investimento houver para o desenvolvimento e crescimento dos colaboradores, maior será a vontade deles de se aplicarem e mais valorizados eles se sentirão para realizar as atividades diárias.
Para planejar a qualificação das equipes, a primeira coisa a se fazer, segundo especialistas que atuam neste segmento, é o levantamento das necessidades do treinamento. Existem algumas perguntas básicas que podem ajudar nesse processo: O que quero melhorar? Para que preciso treinar? Por que preciso treinar? Para quem esse treinamento é importante?

Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com especialização em Harvard – Graduate Schoool of Education, diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) explica que somente através das respostas desses questionamentos, será possível identificar quais os pontos principais a serem desenvolvidos no negócio. "O desenrolar desse planejamento deve ser feito diariamente, através do treinamento formal em uma sala de aula ou, até mesmo, no dia a dia no próprio ambiente de trabalho. O ponto principal é estar em constante evolução", defende Slivnik.

Pensando no Retorno Sobre Investimento (ROI), existem diversas ferramentas que ajudam a identificar esse resultado. "A mais fácil de ser utilizada é analisar um grupo que tenha recebido o treinamento e outro que não tenha participado de nenhum e fazer a comparação de resultados entre eles, antes, durante e depois das ações de desenvolvimento", explica Alexandre.

Esses dados são importantes porque auxiliam na identificação de problemas e na implementação de treinamentos mais efetivos, ajudando a quantifica-los. Para usar essa informação, visando ajustes e melhorias nos processos, antes de mais nada é preciso entender que os números servem para ajudar o gestor a entender a eficácia das suas ações de desenvolvimento. "Ao analisar os números, será possível identificar se o treinamento obteve resultado e se existem colaboradores que precisam participar mais alguma vez dessa formação", aponta o especialista em gestão de pessoas.

Infelizmente, de acordo com a PwC - prestadora de serviços de qualidade em auditoria - apenas 13% das empresas mensuram ações de treinamento para seus funcionários. Alexandre atribui a isso ao fato que muitos gestores ainda acham que mensurar essas atividades é algo subjetivo e por consequência essa parte de mensurar as principais fases do treinamento acaba não sendo realizada.

Contudo, ele ressalta que a educação corporativa pode trazer grandes benefícios e estratégias efetivas para o negócio e para isso é importante ter o ciclo completo: levantar as necessidades, planejar um treinamento adequado e avaliar os resultados efetivos. "Em cada etapa, é preciso sempre fazer associações aos objetivos da organização, para que tenhamos um alinhamento cada vez mais estratégico", aponta.

"É preciso transformar em números as ações efetivas que foram implantadas após cada etapa de desenvolvimento", destaca.






Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.slivnik.com.br



Transações imobiliárias superam 472 bilhões de reais em todo o País, segundo estudo inédito dos cartórios de notas


Índice monitorado pelos tabelionatos registrou recuo de 7% em todo o Brasil no mês de maio


Um estudo inédito realizado pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), associação que congrega os cartórios de notas paulistas, revelou que nos últimos 12 meses, os tabelionatos brasileiros lavraram 378.328 escrituras públicas envolvendo transações imobiliárias. De acordo com a pesquisa, juntos, esses imóveis movimentaram R$ 472.625.261.137,83.

O estudo é parte do Projeto Indicadores Notariais, lançado pelo CNB/SP com o propósito de dar transparência as operações imobiliárias que são praticadas via cartórios de notas por meio de escrituras públicas. “É mais uma ferramenta importante que os notários disponibilizam à sociedade. Os dados servirão também como informação importante para o mercado imobiliário e para os demais setores da sociedade civil”, analisa Andrey Guimarães Duarte, presidente do CNB/SP.

A pesquisa será disponibilizada todos os meses no site do CNB/SP – indicadores.cnbsp.org.br – e trará sempre informações sobre a quantidade de transações imobiliárias via escritura pública, bem como o valor em reais que estas operações representaram no período.

No mês de maio, por exemplo, foram transacionados em todo o Brasil aproximadamente 80 mil imóveis, que movimentaram 38 bilhões de reais. Ainda de acordo com o levantamento, São Paulo é o estado que mais transaciona propriedades via escritura pública. Neste período foram computadas a lavratura de 23 mil escrituras, ou seja, quase 30% dos atos lavrados no País.

Outra possibilidade que pode ser observada nos índices é a análise histórica. Em maio, o índice de transações imobiliárias via escritura pública recuou 7,6% em todo o Brasil, passando de 81.168 em abril para 80.748 em maio.

Os indicadores completos podem ser acessados em indicadores.cnbsp.org.br.


Mais barato e mais seguro

A escritura pública de compra e venda de bens é o documento lavrado no cartório de notas por meio do qual uma das partes vende determinado bem – móvel ou imóvel – para outra. O documento é obrigatório para a transferência de bens imóveis de valor superior a 30 salários mínimos.

De acordo com o CNB/SP, a escritura pública é a forma mais segura de se adquirir um imóvel. “O instrumento público possui a fé pública do tabelião, que dará a segurança jurídica ao ato. O notário conferirá também toda a documentação, perseverando assim as partes envolvida no negócio”, ressalta Andrey Guimarães Duarte.

Depois de lavrada a escritura de compra e venda do imóvel, ela deve ser registrada no cartório de registro de imóveis. O próprio tabelionato pode providenciar esse trâmite junto ao registro imobiliário.

Todo este trâmite é simples e rápido. Segundo o último Doing Business, relatório produzido pelo Banco Mundial, que analisa a cada ano as leis e regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em cada economia, o processo de registro de imóveis em São Paulo leva aproximadamente 25 dias. Para se ter uma ideia, este tempo é inferior ao de economias desenvolvidas como Alemanha (52 dias) e França (64 dias) e próximo ao dos EUA (15,2 dias).

Ainda de acordo com o levantamento Doing Business, o processo de registro de imóveis no Brasil é um dos mais baratos do mundo. Por aqui, paga-se em média 3,6% do valor total do imóvel para registrá-lo. Mais uma vez, média inferior ao de vários países desenvolvidos: Suécia (4,3%), Itália (4,4), Reino Unido (4,8%), Austrália (5,2), Japão (5,8%), Alemanha (6,7%), França (7,3%) etc.



Congresso aprova projeto de Lei de proteção de dados com proteções específicas para crianças e adolescentes


Sociedade civil dá início à mobilização para sanção presidencial pelo texto integral, sem vetos


O programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, comemora a aprovação histórica, nesta terça-feira (10) do Projeto de Lei da Câmara 53, de 2018, que cria a Lei Geral de Proteção Dados Pessoais. O texto, fruto das relatorias do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) na Câmara e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) no Senado, inclui proteções especiais e específicas ao tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, conforme defendido pelo Programa ao longo do processo de debate legislativo. 

O texto aprovado, no artigo 14, garante que o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes deve ser realizado em seu melhor interesse. Há, por exemplo, a necessidade de consentimento específico e em destaque por pelo menos um dos pais ou responsável legal para a coleta e tratamento de dados de crianças de até 12 anos; a observação do princípio da minimização da coleta de dados em jogos, aplicações de Internet ou outras atividades voltadas a esse público e a obrigação de oferta de informações em formato adequado e acessível a crianças e adolescentes. 

"Hoje, o Brasil deu um passo importantíssimo em direção a proteção de dados de crianças e adolescentes. A sociedade civil começa, agora, movimento pela sanção presidencial integral do documento, sem vetos, e pela criação da autoridade nacional de proteção de dados. Assim, em linha com as legislações mais avançadas no tema, teremos um novo marco legal para que os diretos de crianças e adolescentes sejam respeitados por empresas e pelo Estado no âmbito de dados pessoais", diz Pedro Hartung, coordenador do programa Prioridade Absoluta.



Sobre o Instituto Alana

O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão "honrar a criança".



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