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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O BEBÊ CHEGOU! ENTENDA COMO LIDAR COM O CIÚME DO PET




A chegada de um bebê é sempre uma novidade, inclusive para os pets. Devido à alteração na rotina e a atenção que os pais concentram nos cuidados com a criança, é comum que o animal de estimação sinta ciúmes. A situação pode causar insegurança principalmente se o pet for dependente ou acostumado a ser o centro das atenções.

De acordo com Jorge Morais, veterinário e fundador da rede de franquias Animal Place, para evitar acidentes e situações que podem gerar desconforto à família, a dica é não afastar o animal no período de gestação. “É essencial que o pet seja preparado com antecedência. Antes de tudo, cuidar da saúde do animal é importante. Verificar regularmente a grade de vacinação e vermifugação, pois pet saudável não transmite doenças. Além disso, é ideal manter contato com a gestante, acompanhando, inclusive, as modificações no corpo e também na casa. O animal deve vivenciar permitir essa nova condição familiar”, relata.

Construir uma relação de confiança entre o animal e a criança traz benefícios para ambos, inclusive logo após o nascimento. “É importante deixar que o pet se aproxime do bebê aos poucos e o tutor deve sempre observar o seu comportamento”, comenta. “Para não estimular agressividade o animal não pode se sentir excluído. Dedicar carinho e atenção ao bichinho também faz toda a diferença nessa nova fase”, finaliza. O veterinário ainda ressalta que, no caso de animais muito agressivos ou com desvios relevantes de conduta, o melhor é consultar um especialista em comportamento animal. Somente ele pode orientar no sentido de fazer essa adaptação da melhor forma possível.


Animal Place

Asma em cavalos entra na pauta do Congresso da ASBAI



Sintomas da doença em equinos são semelhantes aos dos seres humanos
#congressoalergia2016

Um tema inédito entra na pauta do XLIII Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia: Alergia Veterinária. Dentre as discussões sobre o assunto está a asma em cavalos ou asma equina, doença comum que atinge cerca de 15% a 20% em diferentes raças de cavalos a partir dos sete anos de idade, denominada até então como obstrução recorrente das vias aéreas (ORVA).

O Professor Titular da Escola de Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e médico veterinário convidado para palestrar durante o XLIII Congresso da ASBAI, Pedro Vicente Michelotto Jr., explica que ainda se sabe pouco sobre a questão genética no desencadeamento da asma nos cavalos, porém, os fatores de risco ambientais são bem conhecidos.

“O cavalo deveria viver no campo, mas, a partir do momento que é colocado em cocheiras, fica em um ambiente com menor qualidade do ar. Além disso, dorme em cima de uma 'cama' de serragem, maravalha ou feno, todas fontes de poeira rica em alérgenos. O capim também foi substituído por feno, que também é fonte bastante rica em poeira e alérgenos capazes de chegar às regiões mais periféricas das vias aéreas, provocando a resposta alérgica”, comenta o médico veterinário.

Os sintomas da asma em cavalos são semelhantes aos relatados nos seres humanos: tosse espontânea e persistente ou recorrente, dificuldade respiratória e presença de sibilos na auscultação pulmonar. “Usamos, rotineiramente, a broncoscopia em clínica de equinos, e o que se encontra nesses casos é uma quantidade exacerbada de muco traqueal”, conta Dr. Michelotto Jr.

Tratamento - Compreende o uso do broncodilatador e do corticosteroide, associado a uma melhora ambiental. Dr. Pedro conta que participa de um grupo que está pesquisando o uso da terapia celular, já com resultados bastante interessantes. “O estudo da terapia celular busca um controle das modificações teciduais observadas na asma, além de procurar fugir dos efeitos colaterais dos medicamentos convencionais que usamos”, explica o especialista. 

A asma em cavalos é tratada, mas não há cura. Segundo o professor, esse é o maior desafio para o médico veterinário clínico de equinos, já que o cavalo, sendo um animal envolvido em atividades desportivas, tem que permanecer no ambiente que é propício à doença. 

Congresso – Inédito em um congresso de saúde humana, o tema Alergia Veterinária despertou surpresa ao Dr. Pedro Michelotto Jr. quando recebeu o convite para palestrar. Segundo ele, no exterior já é comum reunir pesquisadores das áreas Humana e Veterinária.
“A abertura deste espaço certamente nos ajudará a ouvir os experts em alergia e imunologia e, ao mesmo tempo, poderemos passar nossa experiência. Isto vem ao encontro do conceito de ‘saúde única’. Espero que possamos sair com algumas soluções e com muitas ideias e parcerias”, conclui o veterinário.

Com o tema “A vida com alergia: da criança ao idoso”, Curitiba se tornará a casa de renomados especialistas nacionais e internacionais que estarão na cidade para participar do XLIII Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia.  Estima-se um público de 1.500 pessoas durante o evento.



XLIII Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia
 de 28 de setembro a 1º de outubro
 Expo Curitiba
 Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300. Campo Comprido -Curitiba
Informações e Inscrições: http://congressoalergia2016.com.br/inscricoes/index.php#menuinscricoes



Sobre a ASBAI
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1946. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cujo objetivo é promover o estudo, a discussão e a divulgação de questões relacionadas à Alergologia e à Imunologia Clínica, além da concessão de Título de Especialista em Alergia Clínica e Imunologia a seus sócios, de acordo com convênio celebrado com a Associação Médica Brasileira. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.
Twitter: @asbai_alergia
Facebook: Asbai Alergia
www.asbai.org.br


ANIMAIS IDOSOS NECESSITAM DE VISITAS MAIS FREQUENTES AO VETERINÁRIO E CUIDADOS ESPECIAIS



Renata D’Aquino Faria Piazera, farmacêutica da Fórmula Animal Farmácia de Manipulação Veterinária, explica o que muda no organismo e na rotina de cães e gatos que chegam a terceira idade



Os animais de estimação são parecidos com os humanos em diversos aspectos e, alguns deles, ficam ainda mais evidentes em cães e gatos idosos. Assim como seus donos, os pets que chegam a terceira idade necessitam de cuidados especiais, além de atenção e carinho redobrados. A preocupação com a saúde do bichinho deve começar com alimentação apropriada para cada etapa da vida, visitas periódicas ao veterinário e atividade física frequente.

Porém, com o passar dos anos, o organismo do animal trabalha em um ritmo mais desacelerado e a disposição e energia para brincadeiras vão diminuindo, seus sentidos, como audição e olfato, ficam prejudicados, as necessidades calóricas são menores e começam a desenvolver doenças próprias de pets idosos. “É bastante comum cães e gatos mais velhos sofrerem com alterações cardíacas, problemas ortopédicos e dentais, insuficiência renal e disfunção cognitiva”, alerta Renata Piazera, farmacêutica da Fórmula Animal, especializada em oferecer medicamentos manipulados a animais em formas e sabores diferenciados sempre visando à prevenção, tratamento e bem-estar dos pets. “Para que o animal de estimação tenha mais qualidade de vida é fundamental que, em média, a partir dos sete anos, passe por consultas ao veterinário a cada seis meses. Dessa forma, a prevenção de enfermidades é mais eficaz, prolongando o tempo do pet com seu dono”, ressalta a farmacêutica.

Uma das maiores preocupações, quando se tem um animal de estimação mais velho, são as doenças cardíacas. “Os problemas que mais afligem os pets idosos são endocardites, miocardites, deficiências valvulares e bloqueio do impulso elétrico, comum em cães Boxer. Mas os proprietários podem ficar mais aliviados, pois a medicina animal está bem avançada e há tratamentos para a maioria delas. Quando uma pessoa possui algum problema relacionado ao coração, ele toma um medicamento especial e com cães e gatos não é diferente”, revela Renata.

Com o passar dos anos, os bichinhos também podem desenvolver artrite e artrose, doenças que afligem tanto cães quanto gatos e exigem mais paciência e cuidado dos donos. “Em muitos casos, os animais ficam com dificuldade para levantar e se locomover. Por isso, é importante que, durante toda a vida, o pet seja estimulado a praticar exercícios, assim conseguirá enfrentar o problema com maior facilidade. Outro ponto importante é nunca medicá-lo com remédio para humanos. Os ativos utilizados na medicina convencional podem ser totalmente prejudiciais à saúde animal, então sempre consulte um médico veterinário antes de administrar qualquer medicamento ao cão ou gato”, alerta a farmacêutica da Fórmula Animal Farmácia de Manipulação Veterinária.

A saúde bucal deve ser de cuidado primordial, pois, além de tártaro acumulado em dentes e gengivas, que causa periodontite e mau hálito, infecção bacteriana e queda progressiva dos dentes são problemas comuns nesta idade. “Muitos proprietários não se preocupam com a limpeza dos dentes e isso pode prejudicar, e muito, a saúde dos pets. Por exemplo, se as bactérias presentes na boca do animal caem na corrente sanguínea, a probabilidade de ocorrer uma infecção generalizada é muito grande, além do risco de atacar órgãos fundamentais, como rins, fígado e coração”, orienta Renata Piazera.

Por estas razões, a alimentação também deve ser adequada ao bichinho mais idoso. “Há no mercado diversas marcas que produzem rações especiais para cada idade. No caso de cães e gatos que estão na terceira idade é importante que as refeições sejam ricas em ômega 3, zinco, proteínas, fibras e pobres em gordura, e que a ração seja um pouco mais macia para facilitar a mastigação, já que os dentes podem não estar tão fortes quanto antes”, afirma a farmacêutica.

Outro cuidado é com lugares para o animal se acomodar. Pets idosos não se movimentam com a mesma frequência que os mais novos e precisam ter cantinhos especiais para descansarem. “É bacana deixar cobertores e toalhas espalhados pela casa ou local que o bichinho costuma ficar e providenciar uma cama mais macia para que possam deitar. No caso dos gatos, opte por caixa de areia que tenha lados menores ou que tenha alguma abertura, assim ele conseguirá entrar e sair sem dificuldades. Lembre-se também de deixar os potinhos com comida e água de fácil acesso, sem que tenha qualquer obstáculo, como degrau, entre eles e o animal”, finaliza Renata.



Fórmula Animal Farmácia de Manipulação Veterinária


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