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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dia 1º de Dezembro alerta para a Luta Contra a Aids




Especialista lembra ainda que outras DSTs afetam milhões de brasileiros

Desde 1988, o 1º de dezembro é marcado, também no Brasil, como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A despeito dos avanços conquistados, a data tem um importante motivo para não ser esquecida e deve servir para a reflexão e mudanças de atitudes. Segundo informações do Ministério da Saúde, foram notificados 757 mil casos da doença no país, desde os anos 80, dos cerca de 37 milhões, projetados, em todo o mundo segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Apesar desta pandemia estar estabilizada no Brasil, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes – cerca de 39 mil casos novos ao ano – tem havido identificação de recrudescimento da moléstia em meio as novas gerações. São identificados cerca de 2 milhões de novos casos no mundo. A OMS estima que cerca de 50% dos indivíduos HIV+ desconheçam seu diagnóstico.

A concomitância da moléstia com outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, como Sífilis, Gonorreia e HPV representa agravo importante, especialmente atingindo a população feminina.

Números
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos 10 anos – por conta do mundialmente reconhecido Protocolo de Tratamento adotado em nosso país - passando de 6,1 óbitos por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013. Por outro lado, a OMS estima que, no Brasil, os casos de transmissão sexual da população sexualmente ativa a cada ano sejam de 937.000 para Sífilis, 1.541.800 para Gonorreia e 1.967.200 para Clamídia. Além disso, o levantamento aponta 640.990 novos casos de Herpes genital e 685.400 casos de HPV.

“Sexo inseguro e diversidade de parceiros tem representado o maior fator de risco em nosso meio e a principal ação preventiva ainda é a educação continuada e a estratégia de promoção da informação para atingir populações em escala”, alerta Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos. Ele ressalta a importância do uso de preservativo nas relações sexuais como único método efetivo para evitar a transmissão dessas doenças.

 ePharma

Consultor financeiro explica como manter o controle das despesas no período do Natal





As compras de natal são inevitáveis, mesmo quando o assunto é crise econômica. O espirito natalino induz muitas pessoas a presentearem membros da família, do trabalho, os amigos e fazem com elas se esqueçam de um presente nada bom, aquele que chegará ao fim do mês, seja na fatura do cartão de crédito, seja na utilização de crédito nada barato, como cheque especial ou rotativo do cartão. Resultado: apesar da boa intenção de querer presentear pessoas queridas, as dívidas extrapolam e o orçamento pode pedir socorro já no primeiro mês do ano seguinte.
Segundo o consultor de finanças, Marcelo de Souza da empresa Plano de Negócios Online (Planoo) é preciso ponderar os gastos ao fazer compras. “Começar o próximo ano no vermelho é uma péssima pedida, ainda mais que o Brasil passa por momentos críticos e de transformação. As variações econômicas, a falta de oportunidade, desemprego em alta, dívidas com cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, juros altos, impostos, financiamentos, entre outros podem prejudicar ainda mais sua vida financeira. As compras de natal em exagero e sem planejamento podem ser uma roubada quando falamos em reajuste”, disse.
Para evitar uma futura dor de cabeça, o consultor passou algumas dicas que podem ser seguidas para não descontrolar o orçamento na hora de fazer as compras de Natal. “Se você realizar um bom planejamento, todos receberão presentes”, orienta.

Defina uma porcentagem do seu orçamento para as compras:
O primeiro passo é você saber o quanto de caixa tem disponível e quantas pessoas serão presenteadas. Não comprometa 100% do seu orçamento, separe uma porcentagem deste dinheiro para as contas fixas, aquelas que possuem juros altos e que não podem ser pagas depois da data de vencimento. Não dê presentes melhores para algumas pessoas e inferiores para outros, tente igualar preço e qualidade. Escolher o valor do presente de acordo com a importância da pessoa não é deselegante, pelo contrário, é possível demonstrar carinho por pessoas com presentes mais simples, indiferente do valor, o importante é que a data não passe em branco.
Na hora da compra, saía determinado e focado no presente que irá comprar. Faça uma lista contendo os nomes de cada pessoa, assim você evita gastos desnecessários e compras feitas por impulsos para pessoas que não estão em sua lista de natal.

Compras na véspera do dia 25:
Quem nunca saiu louco para comprar um presente para aquele parente ou amigo distante? Ou deixou para comprar todos os presentes um dia antes do Natal pensando que compraria tudo em promoção? O melhor é antecipar as compras, evitar a correria na véspera da data e fazer com que seu planejamento saia conforme imaginado. O dinheiro reservado para as compras não pode ser usado de forma inconsciente, lembre-se que existem outras prioridades e que a data é apenas uma forma de relembrar o espírito de união, amor e presentear pessoas queridas, por isso, não é preciso exagerar no presente. Quando você antecipa as compras o tempo para analisar os preços e os presentes são maiores, com isso você consegue se prevenir, não faz dívidas longas e ainda consegue manter o planejamento financeiro.

Troca de presentes também é uma boa escolha:
Quando o orçamento está pouco o melhor é recorrer a outras formas de presentear e de maneira com que todos saem ganhando. O amigo secreto, assim como é chamado, permite que várias pessoas se reúnam para presentear um ao outro. O gasto não precisa ser tão alto e todos da festa ganham presentes. A brincadeira vale para a família e amigos mais próximos.
As festas sociais, aquelas promovidas pela empresa também precisam entrar no seu orçamento. Muitas confraternizações acontecem no final do ano, você precisará priorizar as mais importantes e aquelas que cabem no seu orçamento. Estipule um valor conforme sua situação financeira, mesmo que na brincadeira o grupo de amigos tenha estipulado um valor, você pode achar um presente mais barato e que seu escolhido goste. 

Ceia natalina:
Principalmente as frutas da estação e as comidas típicas tendem a subir neste período do ano. Se for reunir a família para a ceia, faça com que todas contribuam levando algo para compor a mesa. Dividir tanto os afazeres quanto os gastos com a família é uma boa saída, você evita altos gastos e as responsabilidades. Compre antecipadamente os produtos não perecíveis, eles possuem maior duração e podem ser estocados. Assim você foge do estresse na ida ao supermercado nas vésperas do Natal e mantem seu planejamento.
Despesas futuras:

Elas não podem ser esquecidas jamais, tradicionalmente as despesas no começo do ano precisam estar no seu planejamento do mês anterior, isto é, em dezembro. As contas devem ser pagas logo no começo do ano, o ideal é já se programar para que essas despesas sejam quitadas no máximo na segunda semana de janeiro, assim você não precisará recorrer a linhas de credito, como empréstimos consignados ou ter que deixar para pagar tudo em fevereiro. Os altos juros podem prejudicar sua saúde financeira por longos meses no decorrer do ano, caso você não consiga manter o controle e arcar com os pagamentos nas datas previstas. O ideal é utilizar parte do 13º salário nas contas que irão vencer e despesas que podem surgir neste período e que não estão dentro do seu planejamento.

 Marcelo Souza - Sócio Proprietário da empresa Plano de Negócios Online (Planoo). Graduando em Administração pela Faculdade – ALFA (Faculdades Alves Faria) é Consultor empresarial, Administrador de Empresas, atuando no desenvolvimento de equipes e gestores em todo Brasil. Com especialização em desenvolvimento humano, como profissional de coaching. Certificações: Professional & Self Coaching, Business and Executive Coaching, Behavior Analyst. Formado pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, certificado pelo GCC – Global Coaching Community; ECA – European Coaching Association; IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e ICI – International Association of Coaching Institutes. planoo.com.br 

Brasil registra queda na taxa de detecção e mortalidade por aids




De 2013 a 2014, a taxa de detecção caiu 5,5%, sendo a maior redução dos últimos 12 anos. A mortalidade por aids teve queda de quase 11% desde 2003. Os números foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde
 
A taxa de detecção de aids caiu 5,5% em um ano, de 20,8 casos por 100 mil habitantes em 2013 para 19,7 casos por 100 mil habitantes, em 2014. A redução é a maior nos últimos 12 anos de epidemia. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico de HIV e Aids de 2015, divulgado nesta terça-feira pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro. Na solenidade, realizada em Brasília, também foi lançada a campanha de prevenção ao HIV e aids deste ano. Ainda segundo o boletim, nos últimos 12 anos, a taxa de detecção de aids caiu 9%. De 21,6 casos por 100 mil habitantes, em 2003, para 19,7 por 100 mil habitantes em 2014.

O incentivo ao diagnóstico e ao início precoce do tratamento, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença refletiram na redução da mortalidade e a morbidade do HIV. Desde 2003, houve uma queda de 10,9% na mortalidade dos pacientes com aids no país. A taxa caiu de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2014. Em 2014, foram registradas 12.449 mortes.

“Nossa preocupação é garantir que todo e qualquer cidadão se submeta ao exame para identificar a existência do vírus e, em caso positivo, inicie imediatamente o tratamento que é fornecido gratuitamente na rede pública de saúde para 100% dos pacientes com HIV. Essa ação tem um impacto crucial na mortalidade e na qualidade de vida dessas pessoas”, orientou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

No novo boletim é possível observar quedas importantes no coeficiente de mortalidade em estados como o Rio Grande do Sul (-10,9% no período de 2003 a 2014); Santa Catarina (-19,8%), São Paulo (-40,2%) e Goiás (-12,5%). Os números são resultado de um conjunto de medidas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde como a implantação, em 2013, do Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids. De janeiro a outubro de 2015, mais de 65,7 mil novas pessoas com HIV e aids entraram em tratamento pelo SUS, um crescimento de 7% comparado ao mesmo período de 2014.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, as quedas nas taxas de mortalidade são resultado de um trabalho em conjunto com estados e municípios. “A redução no número de óbitos no país é observada tanto no cenário nacional quanto estadual, com destaque para a situação do Rio Grande do Sul que já apresentou quedas importantes em suas taxas de mortalidade. Esse resultado é fruto de um conjunto de ações desenvolvidas ao longo do ano por ocasião do acordo interfederativo estabelecido entre o Estado e o Ministério  da Saúde para combater os altos índices no estado”, avaliou.

90-90-90 – Um dos resultados mais expressivo das ações de combate ao HIV e aids no país é o alcance das metas 90-90-90. Estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), as metas tem como objetivo 90% das pessoas testadas, 90% tratadas e 90% com carga viral indetectável até 2020.

O Brasil tem avançado rapidamente nestas metas, tendo alcançado melhoras significativas em todos os indicadores. No diagnóstico, o Brasil passou de 80%, em 2012, para 83%, em 2014, um aumento de cerca de 4%. A ampliação da testagem é uma das frentes da nova política de enfrentamento do HIV e aids no país. Em 2014, foram realizados 7,8 milhões de testes no país, sendo que, em 2015 (até setembro) foram 9,6 milhões de testagem, um aumento de 22,4%.

“O conjunto de ações que vem sendo desenvolvidas pelo Ministério da Saúde há 30 anos colocou o Brasil em uma posição privilegiada: somos um dos primeiros países do mundo com possibilidade de alcançar as metas do 90/90/90 estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) da Organização Mundial de Saúde (OMS). E estamos reunindo todos os esforços para garantir essa conquista tão importante”, afirmou o ministro.

Os maiores incrementos foram observados na meta relacionada ao tratamento, que passou de 44%, em 2012, para 62%, em 2014, um aumento de 43%. De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou 53,2%, passando de 231 mil pessoas para 450 mil.

Ainda em 2015, foi possível observar um crescimento de 41% no número de pessoas com sistema imunológico não comprometido (CD4 superior a 500 células por mm3) em tratamento. São pessoas que, na recomendação anterior, não tinham indicação de tratamento e que a partir do novo protocolo tiveram acesso aos medicamentos, melhorando a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids e reduzindo também a transmissão do vírus. Em 2014, esse número era de 37% dos pacientes.

Outro dado que demonstra o sucesso da nova estratégia de tratamento é a queda na proporção das pessoas que chegam aos serviços com diagnóstico tardio, apresentando comprometimento imunológico sério. Esta proporção passou de 31%, em 2009, para 25% em 2015.

Os números em relação à transmissão vertical de mãe para filho também apresentam uma importante redução. Segundo o novo boletim, entre 2013 e 2014, houve redução de 9,7% na taxa de detecção em menores de cinco anos: de 3,1 para 2,8 por 100 mil habitantes. Entre os anos de 2002 e 2014 essa queda é ainda mais acentuada – 58,2% –, de 6,7 casos a cada 100 mil habitantes, em 2012, para 2,8 em 2014. Os resultados são impacto do trabalho desenvolvido pela Rede Cegonha na atenção básica.

NOVAS AÇÕES - Este ano, o Ministério publicou um novo Protocolo Clinico de Diretrizes e Tratamento que simplifica os procedimentos para o uso de medicamentos antirretrovirais após exposição ao vírus do HIV. Publicada em agosto deste ano, o documento recomenda um esquema único de tratamento a todas as situações. Além disso, há também a redução do tempo de acompanhamento dos pacientes que passa de seis para três meses. Todas essas mudanças fizeram com que o número de Profilaxia Pós Exposição (PEP) passassem de 3,6 mil tratamentos - no segundo semestre de 2014 - para mais de 10,4 tratamentos no mesmo período de 2015, um aumento de 186%.

A ampliação da oferta de testagem também recebeu um novo incentivo com a publicação de resolução da Anvisa que permite o registro no Brasil de autotestes orais para a triagem do vírus HIV e que poderão ser utilizados por usuários leigos. Publicada nesta segunda-feira (30), a medida permite a comercialização do produto no país, tornando o Brasil um dos poucos do mundo a adotar a estratégia. A resolução regulamenta a comercialização dos autotestes farmácias e postos de medicamentos.

Os produtos deverão conter informações claras que indiquem seu uso seguro e eficaz, incluindo ilustrações sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado. A norma também responsabiliza os produtores para o esclarecimento quanto à janela imunológica humana – intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos no sangue –, bem como orientações de conduta do indivíduo após a realização do teste. A Anvisa estabeleceu ainda que os produtores devem disponibilizar uma central telefônica de suporte ao usuário 24 horas, sete dias da semana, além de uma embalagem contendo indicação do serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde (136).

REDUÇÃO DE PREÇOS – O Brasil também tem realizado um grande esforço para  reduzir os preços dos medicamentos antirretrovirais. Em novembro deste ano, países do Mercosul fecharam a primeira compra conjunta de medicamentos durante reunião de ministros de saúde do bloco, em Assunção, Paraguai. Um das primeiras conquistas da negociação foi a aquisição do medicamento Darunavir, usado no tratamento de aids, por oito países.

A negociação garantiu uma economia de U$ 20 milhões para os países do bloco. No Brasil, a redução esperada é de U$ 14,2 milhões. Atualmente, o darunavir é usado no tratamento de nove mil pessoas vivendo com HIV e aids no país.

CAMPANHA – Durante o lançamento do novo boletim foi apresentada a nova campanha publicitária do Dia Mundial de Luta contra a Aids. Com o slogan “Com o tratamento, você é mais forte que a aids”, a nova campanha foca na importância do início do tratamento tão logo o paciente descubra ser soropositivo, que é o segundo pilar na Meta 90-90-90. A nova comunicação dá seguimento a campanha #PartiuTeste, primeiro pilar da Meta 90-90-90.

O objetivo é incentivar a prevenção, testagem e principalmente o início do tratamento em todos os diagnósticos positivos. O material é composto por peças para rádio, jornal, televisão e redes sociais, além dos materiais gráficos (cartazes e folder) que serão enviados aos estados e também estarão disponíveis para download no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

Outra novidade é a disponibilização, pela primeira vez, de um banco de dados com informações básicas de aids dos 5.570 municípios do Brasil. Por meio da página www.aids.gov.br/indicadores, os gestores poderão ter acesso a dados de população; nascimentos; casos de aids; óbitos por aids e indicadores de detecção de casos de aids; de razão de sexo; de gestantes infectadas pelo HIV e coeficientes de mortalidade por aids. Assim, os gestores municipais terão informações para formulação, gestão e avaliação de políticas e ações públicas para a resposta à epidemia pelo SUS.

Durante a cerimônia, também serão lançados o livro “A Síndrome” – Histórias de luta contra a aids e apresentado o trailer do documentário: “Aids no Brasil”- Lutas e memórias. No hall de entrada do Auditório Emílio Ribas, haverá a exposição: Vida, HIV e Juventude com fotos de jovens vivendo com HIV e jovens ativistas.

NÚMEROS AIDS – A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de aids no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos de aids.

A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens - de 15 a 24 anos - era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil casos, representando um taxa de detecção de 13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 41% na taxa de detecção nessa população.

“Este é um fenômeno geracional que tem nos preocupado. Vários podem ser os fatores que levam a esse crescimento. Trata-se de uma geração muito mais liberal do que a anterior, em relação às questões sexuais. Além disso, é uma geração que não viveu o auge da epidemia de aids nos anos 80, quando muitos ídolos da juventude morreram de forma dramática”, avaliou o  diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.

Segundo o diretor, o crescimento da epidemia entre jovens não é um fenômeno apenas no Brasil, mas comum a todos os países. Todos os fatores comportamentais mencionados levaram os jovens de todos os países a se exporem mais ao vírus, como observado nos novos índices.


Nivaldo Coelho

Agência Saúde

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