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sábado, 2 de julho de 2022

Férias escolares de julho reacendem a discussão sobre guarda compartilhada

                         Período de férias escolares reacende discussão sobre guarda compartilhada

DIVULGAÇÃO


Coordenadora do curso de Direito da Anhanguera dá orientações sobre a divisão do tempo dos filhos com guardiões divorciados

 

Os intervalos no período letivo são importantes para o fortalecimento de laços entre as crianças e seus guardiões legais, afinal, é o momento em que os estudantes conseguem descansar das obrigações acadêmicas e aumentar o vínculo com pais e familiares. Com a chegada das férias de inverno, a discussão sobre guarda compartilhada volta à tona no Brasil -- país onde o número de casais divorciados com filhos saltou de 7,5% em 2014 para 31,3% em 2020, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Como explica a coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, professora Ana Paula Barboza Izidoro, a legislação não apresenta definição clara sobre qual é a regra para as situações de férias e feriados, portanto, cabe aos responsáveis separados chegar a um consenso sobre a divisão do tempo. “Apenas nos casos em que não há um acordo entre as partes, a definição é feita por meio de sentença judicial”, pontua.

O foco da decisão final toma como base as necessidades e a saúde emocional das crianças e adolescentes envolvidos, além de levar em consideração que a convivência deve acontecer com ambos os genitores, sempre priorizando o melhor interesse dos filhos. O formato de maior aderência nos casos de guarda compartilhada, ou mesmo na guarda unilateral, é o de férias escolares com períodos intercalados e feriados prolongados alternados, assim como aniversários e datas festivas.

“Na análise judicial, é enfatizada a responsabilidade conjunta dos guardiões na criação dos filhos, para que seja garantido o exercício de direitos e deveres dos pais”, afirma a acadêmica. “No mês de julho, as férias costumam durar 30 dias e a intercalação acontece com 15 dias para um dos genitores e 15 dias para o outro. Já em ocasiões como o Natal e feriados de festas juninas são alterados de acordo com o número do ano: ímpares com o pai e pares com a mãe, por exemplo, sempre visando um equilíbrio e uma partilha igualitária de tempo entre eles”, comenta.



PENSÃO

Dúvida recorrente durante as férias, as pensões pagas por um dos responsáveis devem ser feitas mesmo quando o pagante passa esse período com o seu filho. “As prestações e compromissos mensais continuam a acontecer, mesmo na ausência das crianças, então, deve haver a integralidade desses pagamentos”, afirma a professora. Para que haja a suspensão temporária ou parcial dessa obrigação, deve haver acordo em juízo sobre o caso, especialmente se a obrigação alimentar foi fixada judicialmente.

Para estabelecer os detalhes de todos os esquemas da guarda compartilhada, os guardiões devem buscar ajuda de um advogado ou da Defensoria Pública do Estado. Segundo recomendação da acadêmica, as conversas sobre o tema entre os pais devem ser feitas por escrito (e-mails ou aplicativos de mensagens), para que seja possível documentar o que foi acordado ou apontar descumprimentos.



Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/


 Kroton

www.kroton.com.br


Prazo para renegociar dívidas com a União foi prorrogado até 31 de outubro

No momento, estão disponíveis 10 editais que preveem condições diferenciadas de pagamento dos débitos 

 

Os donos de micro e pequenas empresas em débito com a Receita Federal ganharam mais tempo para renegociarem suas dívidas tributárias. Foi publicada no Diário Oficial da União, da última quinta-feira (30), a portaria 5.885/2022 que prorroga até o próximo dia 31 de outubro o prazo para aderir às transações tributárias disponíveis. No momento, estão abertos 10 editais da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional que preveem condições diferenciadas para pagamento de débitos com a União – entre elas, o parcelamento em até 145 meses e 100% de descontos em multas, juros e encargos. Ao regularizar seu negócio, o empreendedor pode obter a Certidão Negativa de Débitos (CND), ampliando o acesso a crédito e financiamentos, além de participar de compras públicas. 

As modalidades do Programa de Retomada Fiscal abrangem duas transações extraordinárias: a excepcional para débitos ordinários e rurais e a de Pequeno Valor do Simples Nacional. Há também oportunidades específicas para os setores mais impactados pela pandemia, tal como a transação criada pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Todas possuem condições específicas para negociação de débitos fiscais. 

Além da expedição da CND e da positiva com efeito de negativa (CP-EN), os acordos de transação trazem uma série de benefícios tais como regularidade fiscal e a suspensão de atos de cobrança administrativa ou judicial. Dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional apontam que mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas estão inscritas em dívida ativa, dentre elas mais de 1,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI).

 

Na prática 

As simulações e adesões aos editais e pagamentos das parcelas são feitos de forma 100% digital, por meio do portal Regularize da PGFN. O acesso é individual e pode ser feito com certificado digital ou senha adquirida no momento do cadastro no Portal, no próprio site. 

“A pluralidade de editais aumenta o leque de opções disponíveis aos pequenos negócios para sua regularização tributária. A dica é não deixar para última hora a chance de regularizar sua empresa”, destaca Lillian Toledo, analista de Políticas Públicas do Sebrae. A instituição possui um passo a passo para adesão a este parcelamento no seu portal, na aba “Obrigações Tributárias”. O Sebrae também mantém resumo atualizado com as principais oportunidades existentes para o segmento, com descrição na aba “Negociação de Dívidas”.

 

Vale lembrar 

A inadimplência tributária pode ocasionar a exclusão do Simples Nacional, importante regime criado para as MPE, que proporciona o recolhimento de impostos em via única, facilitando a vida do empreendedor, e a redução da carga tributária, já que a arrecadação é feita com alíquota única.


Tchau, burocracia: 5 motivos para investir em tecnologia no RH

Adotar softwares modernos se tornou essencial para RH entregar resultados mais precisos
Créditos: Unsplash
Área estratégica para atração de talentos e reforço da cultura organizacional precisa contar com ferramentas mais ágeis, inovadoras e personalizadas 

 

Por muito tempo, o RH foi visto como uma área burocrática, voltada basicamente para cuidar da contratação e demissão de funcionários. Isso acabou. Ao longo dos últimos anos, o setor passou a ser considerado um braço estratégico para a atração de talentos, a melhora na produtividade e o reforço da cultura organizacional. Nesse cenário, adotar softwares modernos se tornou essencial para entregar resultados mais precisos, com relatórios e informações em tempo real.

A aceleradora de startups Distrito estima que existam, pelo menos, 356 empresas de tecnologia voltadas para a área de recursos humanos no Brasil e que, só nos primeiros nove meses de 2021, elas receberam US$ 1,35 bilhão em aportes. De acordo com os dados da Distrito, uma em cada quatro dessas empresas está envolvida com processos seletivos e bancos de talentos.  

“Esse investimento em tecnologia ajuda a derrubar de vez a burocracia da área de RH e garante mais agilidade e confiabilidade no trato das informações. O grande benefício é que o profissional da área agora pode estar voltado para atividades mais estratégicas, como o desenvolvimento de pessoas”, explica o CEO da TOTVS Curitiba, Márcio Viana.

Nessa perspectiva, a era digital traz outra visão para o RH. O foco agora é a implementação de ferramentas que priorizam inovação e aplicativos mais acessíveis. Confira a seguir os principais motivos para investir em tecnologia e levar mais agilidade ao departamento de recursos humanos da sua empresa.


1 Recrutamento acertado

O uso de ferramentas e soluções tecnológicas no RH colabora para a tomada de decisões mais assertivas e atuação mais estratégica. Quando o assunto são os processos seletivos de sucesso, a resposta está no bom recrutamento. Isso inclui a estruturação e divulgação do cargo, captação de talentos e escolha dos instrumentos e métodos de seleção adequados. 

Para que importantes etapas, como a de testes comportamentais e psicológicos, tenham resultados positivos, a tecnologia se torna uma importante aliada. A aplicação de dados e a inteligência artificial no processo seletivo reduzem o turnover e possíveis prejuízos com a contratação de talentos que não têm as habilidades necessárias para a posição ou fit cultural com a empresa.


2 Automatização de rotinas

Inovação e produtividade são palavras de ordem para quem trabalha com RH. Por isso, a automação de processos nessa área significa a diminuição do trabalho manual. Em geral, são as tarefas mais repetitivas, como triagem de currículos, distribuição de holerites, controle de férias, gestão de ponto e o envio de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas para o governo. 

O fluxo de trabalho melhora, a equipe entra em sintonia com outros setores e tais benefícios refletem na qualidade do atendimento. “Isso permite que a empresa abra as portas para a cultura da inovação, redução de custos, elevação da produtividade e os seus consequentes efeitos positivos”, analisa Márcio. 


3 Coordenação de equipes

Lidar com pessoas é lidar com desejos e frustrações. Um exemplo de algo que costuma gerar ambos os sentimentos é o pacote de benefícios. Há os funcionários que abririam mão do vale-transporte em troca de um plano de saúde mais robusto. Outros prefeririam levar comida de casa e usar os recursos do vale-refeição em um curso de inglês. Equilibrar todas essas vontades se torna mais simples com a ferramenta certa.

A partir da aplicação da tecnologia, tarefas podem ser realizadas sem deixar as equipes de RH com cabelos brancos. Um exemplo são as escalas dos funcionários, que precisam ser devidamente acompanhadas para garantir que os tempos de trabalho e de folga estejam de acordo com a legislação. Com uma ferramenta tecnológica, uma folha de papel toda rabiscada com as escalas dá lugar a um sistema organizado.


4 Desenvolvimento profissional

Com a otimização das tarefas, a área de RH tem mais tempo para se dedicar às estratégias de gestão de pessoas. Isso inclui o desenvolvimento profissional dos colaboradores, com programas de acompanhamento individual e em grupo. Por meio da análise de dados e com o auxílio de softwares de gestão, a empresa pode colaborar para o desenvolvimento das hard e soft skills do seu capital humano.

Não existe uma empresa sem pessoas. Quando a própria empresa se preocupa com o crescimento do colaborador, ele irá se sentir valorizado e, assim, aumentar sua motivação e engajamento no ambiente de trabalho. Oferecer essas oportunidades reflete em um time mais competente, equilibrado, produtivo e eficiente.


5 Retenção de talentos

A tecnologia não existe apenas para "quebrar" o lado burocrático do RH. Ela também pode ajudar nas funções mais sutis, como aprimorar a cultura da empresa e o engajamento dos funcionários.

Realizar uma análise de qualidade da equipe e entender os processos individuais e coletivos que ocorrem sob a gestão da empresa por meio de um sistema inteligente e tecnológico, se faz necessário para que todos desempenhem funções nas quais podem dar o seu melhor enquanto profissionais. “O RH digital veio para ficar e facilitar a vida dos que atuam com a otimização de processos”, conclui.

 

 TOTVS

www.totvs.com.br


Entenda as novas regras da rotulagem nutricional

Empresas de alimentos devem estar atentas aos prazos de adequação para melhorar a clareza das informações para os consumidores, que passarão a ver o conteúdo na frente do produto 

 

A partir de outubro deste ano, as embalagens de produtos industrializados passarão a ter um novo padrão de rotulagem nutricional. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2020, os alimentos deverão apresentar um selo em formato de lupa na parte da frente de seus rótulos para indicar quando houver quantidades excessivas de açúcar, gorduras saturadas e sódio entre outros itens.

Trata-se de uma ação para melhorar a clareza dos rótulos dos alimentos e, assim, auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes. As mudanças na tabela de informação e nas alegações nutricionais foram discutidas em debate com participação social.

Embora já seja muito conhecida pelos consumidores brasileiros, a Tabela de Informação Nutricional tem sido cada vez mais observada. Alergias alimentares, dietas e restrições levam o consumidor a buscar informações mais detalhadas sobre a composição de cada produto. E algumas mudanças significativas poderão ajudar nesse processo.


Pelas novas regras, a tabela nutricional deverá estar localizada, em geral, próxima à lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceita divisão. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção só se aplica aos produtos em embalagens pequenas (área de rotulagem inferior a 100 centímetros quadrados), nos quais a tabela poderá ser apresentada em áreas encobertas, desde que acessíveis.

Veja outras atualizações importantes:

A. A tabela passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações.

B. Outra alteração traz a declaração do número de porções por embalagem, a redução da variabilidade no tamanho das porções e revisão das regras sobre embalagens individuais.

C. Também passará a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados.

D. A inclusão do valor energético e de nutrientes deverá aparecer por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.

E. Haverá também uma atualização da frase %VD (valores diários fornecidos pela porção).

 

ROTULAGEM FRONTAL

Outra mudança importante é a obrigatoriedade de uma nova rotulagem frontal para alimentos com quantidades superiores de açúcar, sódio e gordura saturada. A imagem de uma lupa tornará mais evidente o alto conteúdo de ingredientes prejudiciais à saúde, evitando possíveis enganos.

Haverá o indicativo “alto em” seguido pelos ingredientes em excesso ali presentes: açúcar adicionado, gordura saturada e/ou sódio. A informação deverá estar na parte superior da embalagem frontal e ocupando de 2% a 7% do painel principal do rótulo, variando de acordo com a quantidade de nutrientes que ali aparecerão (um, dois ou três).

Para cada 100 gramas de alimento sólido ou semissólido, as quantidades de açúcar adicionado devem ser de até 15 gramas. No caso da gordura saturada, os valores devem ser de até 6 gramas, e 600 microgramas para quantidade de sódio. Para alimentos líquidos, é permitido a metade dos valores: 7,5 gramas para açúcares adicionados, 3 gramas para gorduras saturadas e 300mg de sódio.

 


 

PRAZO

As novas regras para rotulagem de alimentos entram em vigor no dia 9 de outubro de 2022, e terão diferentes prazos de adequação. Para novos produtos lançados a partir desta data, os rótulos já devem estar adequados às novas regras. Para os produtos que já se encontram no mercado até a data, os prazos para adequação são:

• até 09 de outubro de 2023 (12 meses da data de vigência da norma) para os alimentos em geral;

• até 09 de outubro de 2024 (24 meses da data de vigência da norma) para os alimentos fabricados por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário, microempreendedor individual, agroindústria de pequeno porte, agroindústria artesanal e alimentos produzidos de forma artesanal;

• até 09 de outubro de 2025 (36 meses da data de vigência da norma) para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, observando o processo gradual de substituição dos rótulos.

 



IMAGEM: Freepik


Mariana Missiaggia

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/entenda-as-novas-regras-da-rotulagem-nutricional


Especialista ensina preparação para prolongar bons momentos financeiros

Thiago Martello mostra exemplos de pessoas que ganharam muito e por desconhecerem o básico de um planejamento financeiro, perderam tudo 

 

Conhecido como Luva de Pedreiro, o influencer Iran Ferreira chamou a atenção recentemente, mas não por algum vídeo postado no Instagram, rede na qual tem mais de 15 milhões de seguidores, nem no TikTok, onde aqueles que o acompanham somam mais de 17 milhões de pessoas. O que levou o jovem aos assuntos mais comentados foi a descoberta de que a soma dos saldos em mais de uma conta bancária em seu nome não ultrapassava os R$ 7,5 mil, mesmo sendo o influenciador detentor de contratos milionários de publicidade. A suspeita foi de que Allan de Jesus, empresário responsável pela carreira de Luva de Pedreiro, o estivesse prejudicando.

Para Thiago Martello, fundador da Martello Educação Financeira, o imbróglio segue um conhecido roteiro o qual, via de regra, envolve pessoas alçadas meteoricamente à fama e ao dinheiro e nem sempre preparadas para tal ascensão. “O ser humano entende que uma melhora repentina vai durar eternamente, que ele sempre terá novos ganhos, que aquele patamar vai ser uma constância, uma perenidade. Então, até mesmo por uma questão de demanda reprimida, adota-se um padrão de vida muito acima do aceitável e, quando começa a crise, qualquer probleminha acarreta em milhões de diferença. E o trágico é que essas pessoas, quando voltam a ter poucos recursos, ficam mais pobres do que antes da subida. Não aprenderam uma lição básica que diz que a vida é cíclica, nada é só bom ou só ruim. Nos tempos das ‘vacas gordas’, temos que nos preparar para fases mais difíceis que certamente virão”, aconselha.

Thiago afirma que um dos maiores problemas enfrentados por quem sobe repentinamente, que também é o caso de participantes de reality show, influenciadores, jogadores de futebol, cantores e artistas, por exemplo, é justamente não saber se aqueles que se aproximam têm, na realidade, outros interesses. E sugere como defesa uma boa educação financeira. “É preciso levantar a guarda e ficar atento, sabendo que as relações humanas são necessárias e vitais. Vivemos de relações humanas. Temos que ligar o alerta e ter educação financeira, porque tudo se resolve por meio dela”, destaca.

O especialista lembra que quem atinge um grau elevado de fama passa a ter, ao mesmo tempo, uma agenda bastante concorrida, o que reduz drasticamente a possibilidade da administração. Com isso, é necessário recorrer a quem possa gerir a carreira e o dinheiro. “Por isso essas empresas de gestão de carreira estão em alta. São viáveis e importantes, mas é preciso tomar cuidado e estar ciente do que acontece com o patrimônio. Não dá para delegar tudo. Não é só terceirizando que vai resolver o problema”.

Na administração financeira a Martello ganha destaque, graças ao método utilizado. “A pessoa não precisa anotar nada em lugar nenhum e mesmo assim tem as contas sempre organizadas e de uma forma perceptível, sem ‘estourar’ o orçamento. É um método revolucionário, que está ganhando cada vez mais espaço”, conclui

Thiago cita cinco dicas básicas que podem ajudar na tarefa de administra do dinheiro:   

  • Nada dura para sempre. É preciso nos prepararmos para problemas que irão surgir.
  • Procure verificar quais são os reais interesses das pessoas que se aproximam de você.
  • Delegar a administração da carreira é importante, mas cuidado para não entregar tudo.
  • Com um nome de confiança definido (seja uma pessoa ou uma empresa), entregue a administração para você poder trabalhar com tranquilidade, mas não deixe de acompanhar, faça a gestão adequada periodicamente.
  • Conheça o método revolucionário oferecido pela Martello.

 

Thiago Martello - administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma "martellada" definitiva na desordem financeira.

https://martelloef.com.br/


Manejo eficiente da pastagem ajuda na produção de carne de qualidade

Para acessar mercado premium e que melhor remunera com a criação a pasto, é preciso planejamento, animais de boa genética e principalmente escolher cultivares com alto valor nutritivo para alimentação do gado

 

Segundo a Embrapa, estima-se que no Brasil cerca de 95% da carne bovina é produzida em regime de pastagens, cuja área total é de cerca de 167 milhões de hectares. Entretanto, a produção focada em carnes premium, ou seja, corte nobre de maior valor agregado ainda é baixa, mas com grande potencial. Na última década, por exemplo, o avanço desse mercado consumidor cada vez mais exigente foi de 20% ao ano.  

A produção de carne a pasto pode trazer benefícios e agregar valor à proteína produzida no Brasil, principalmente por melhorar a qualidade da gordura, aumentando os níveis de ômega 3 (ácido linolênico) e CLA, o ácido linoleico conjugado. O CLA é um ácido graxo que colabora na melhora da função cerebral, ajuda no controle de doenças metabólicas e reduz o risco de câncer. A carne a pasto também é muito rica em vitaminas como a E, que possui atividade antioxidante poderosa, protegendo as células contra os efeitos dos radicais livres. Possui ainda, boas proporções de vitamina K2, que é importante para a saúde do coração e óssea. 

O termo qualidade da carne é bastante amplo e abrange diversos aspectos, entre eles: os sensoriais (cor, suculência, sabor, odor, maciez), funcionais (pH, capacidade de retenção de água), nutricionais (quantidade de gordura, perfil dos ácidos graxos, grau de oxidação, porcentagem de proteínas, vitaminas e minerais) e sanitários (ausência de agentes contagiosos). Também é preciso levar em conta fatores éticos (bem-estar do homem e do animal), preservação ambiental e aspectos sociais. 

Pensando na produção a pasto, visando carne com qualidade, é preciso que o pecuarista se atente a diversos fatores importantes. Um deles é o valor nutricional da dieta ofertada aos animais. “No Brasil, muitas das pastagens tropicais, formadas na maioria das vezes por Panicuns spp. e Brachiarias spp. encontram-se em algum estágio de degradação, principalmente em razão de um desequilíbrio entre a oferta de forragem e o número de animais, como também pela ausência de fertilização do solo. Dessa forma, as pastagens são manejadas abaixo do seu potencial tanto produtivo quanto qualitativo. Por isso, é fundamental fornecer pasto de qualidade aos seus animais”, diz Marina Lima, Zootecnista na Soesp - Sementes Oeste Paulista.

De acordo com a especialista, entre as opções de forrageiras disponíveis no mercado para os pecuaristas que buscam maiores ganhos de peso a pasto, estão os Panicuns: BRS Zuri, Mombaça e BRS Tamani. A BRS Zuri é uma gramínea cespitosa de elevada produção, alto valor nutritivo, tolera as cigarrinhas-das-pastagens e possui alto grau de resistência à mancha das folhas. Seu manejo deve ser, preferencialmente, sob pastejo rotacionado com potencial de produtividade de 15 até 35 toneladas de matéria seca por hectare/ano. Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70-75 cm e altura de saída de 30-35 cm. 

Assim como a BRS Zuri, a cultivar Mombaça é uma alternativa para áreas de solo com maior fertilidade, sendo indicada na diversificação das pastagens em sistemas intensivos de produção animal. Sua adoção tem se dado especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). A cultivar tem alta persistência, possui tolerância às cigarrinhas das pastagens, com produção animal de 15@/ha/ano. Comparado ao capim-colonião, o Mombaça produz 130% a mais de matéria seca foliar, proporcionando aos bovinos de corte ganhos médios de 700 kg de peso vivo/ha/ano. Recomenda-se que o pasto seja manejado sob pastejo rotacionado com altura de entrada de 80 a 90 cm e altura de saída de 30 a 40 cm. 

A cultivar BRS Tamani, por sua vez, apresenta como características porte baixo, com alta produção de folhas e alto valor nutritivo (elevados teores de proteína bruta e digestibilidade), produtividade e vigor, sendo de fácil manejo. Seu alto valor nutritivo e adaptação faz com que seja indicada para engorda de bovinos, principalmente no bioma Cerrado, sendo uma opção para diversificação de pastagens em solos bem drenados. Em condições de baixas temperaturas, a cultivar apresenta maior persistência que as cultivares Massai e Tanzânia e semelhante à cultivar Mombaça. Sua recomendação para pastejo rotacionado é de altura de entrada de 45 a 50 cm e altura de saída de 20 cm a 25 cm. 


Manejo adequado 

Ainda de acordo com a zootecnista, outro fator fundamental que o produtor não pode descuidar é da uniformidade de suas pastagens. A escolha da forrageira adequada e sementes de boa qualidade são de extrema importância. Nesse sentido, os produtos da Soesp se destacam pela tecnologia Advanced, que proporcionam sementes com pureza em torno de 98%. Além disso, a alta qualidade do tratamento reduz a aderência, resultando em uma semeadura bem distribuída e sem falhas. “Outro diferencial é que as sementes já vêm de fábrica tratadas com inseticida e dois fungicidas. Este tratamento segue protegendo o insumo de cupins, formigas, fungos, até sua germinação”, destaca Marina. 

Além do cuidado com a qualidade das sementes que vão produzir o pasto para alimentar o gado, o pecuarista também precisa se atentar ao manejo dos animais em si, pois um importante fator que afeta a maciez da carne é a quantidade de exercício. Bovinos que tradicionalmente se movimentam mais, apresentam maior quantidade de colágeno. Dessa forma, a oferta de forragem em quantidade e qualidade adequada aos animais fará com que eles reduzam a busca por alimentos em longas distâncias. A maciez da carne também está ligada à idade de abate. Animais abatidos tardiamente tendem a apresentar carne mais dura após o cozimento, sendo a redução da idade de abate uma das estratégias para produção de carnes mais macias. 


Boa genética é fundamental 

A escolha da raça também é muito importante, animais de raças grandes e musculosas, como Charolês e Limousin têm maiores taxas de crescimento, peso de abate e área de olho de lombo, indicando maior quantidade de carne na carcaça, porém, são mais tardias para acumular gordura. Já as raças menores e de musculatura moderada, como Angus, Hereford e Shorthorn, apresentam menores ganhos, porém, são mais precoces em termos de acabamento de carcaça, com maior espessura de gordura, pois diminuem antecipadamente a deposição de tecido magro em detrimento da deposição do tecido adiposo. 

Uma opção para criação de bovinos a pasto que cresce a cada ano entre os produtores é o cruzamento industrial, sendo que este propõe a combinação de duas ou mais raças adaptadas para corte de diferentes tipos biológicos, que tem por objetivo melhorar a eficiência na produção de carne. O aumento do peso e melhoria da qualidade das carcaças estão entre os benefícios que os cruzamentos entre raças taurinas e zebuínas proporcionam, de forma imediata, à pecuária de corte. 

 

Soesp

www.sementesoesp.com.br


Adaptação à linguagem e democratização do acesso: as redes sociais como ferramenta de ensino

Divulgação
Professor goiano faz sucesso com conteúdos de física no Tik Tok e soma mais de 280 mil visualizações

 

Não é nenhuma novidade que o mundo vem adotando novas estratégias e tecnologias em todas as áreas para promover a adaptação dos usuários de qualquer sistema e a adequação às realidades mais modernas. Com a educação não é diferente e, por isso, o conhecimento, ensino e aprendizado já tem sido repassado e compartilhado de maneiras surpreendentes, principalmente, quando falamos da geração Z, os chamados nativos digitais. 

Esse grupo de pessoas, nascidos a partir do final da década de 90, tem uma íntima relação com o mundo digital, com a internet e com a informática. São pessoas que cresceram jogando videogames, que acompanharam de perto as inovações tecnológicas e que gostam de consumir essas inovações quando possível. Em 2020, com o avanço da pandemia, a suspensão de aulas e atividades presenciais em escolas, por exemplo, o uso da tecnologia foi algo cotidiano.

No entanto, pegou de surpresa muita gente que não estava acostumada com esse universo. Desde então, a implantação do sistema de ensino a distância (EAD), a tecnologia e as redes sociais se tornaram mediadoras na relação entre educadores e estudantes. Mesmo após o retorno às unidades escolares, o uso das tecnologias virtuais e à distância parecem ser um caminho sem volta. Alguns professores continuaram utilizando as redes para ensinar e souberam aproveitá-las para melhorar o desempenho dos alunos. 

Em Goiânia, por exemplo, o professor da Escola Canadense Maple Bear, César Augusto Paiva, que é mestre em física, viralizou no Tik Tok compartilhando conteúdos da disciplina na plataforma de vídeos. Na área das exatas há cerca de 20 anos, ele inovou e vem se destacando. “Eu produzo vídeos para o TikTok há quatro meses. A ideia surgiu da necessidade que eu tinha de ter uma conta pública que pudesse receber conteúdos que eu já produzia na conta privada do Instagram. Várias pessoas pediam para eu tornar público alguns conteúdos, mas eu resistia. Eu tinha um certo preconceito com a plataforma, por achar que ela se resumia a danças ou algo do tipo. Percebi que eu estava completamente errado”, disse. 

 

Democratização do conteúdo

De acordo com César Augusto, uma grande vantagem das redes sociais é a democratização dos conteúdos, já que são postados na internet e qualquer pessoa pode visualizar. “As redes sociais podem ser boas ferramentas pelo caráter democrático de acesso que elas carregam e por elas adaptarem constantemente a linguagem dos usuários”, afirma. 

“Com a criação da minha conta no TikTok descobri que vários alunos já estavam ali há muitos meses e anos e se identificavam com a maneira informal que diferentes conteúdos são produzidos. Isso pra mim foi uma interessante descoberta, pois busquei me apropriar ainda mais desse canal de comunicação com os estudantes”, destaca o professor. 

 

Criação de conteúdo

Em relação a criação dos conteúdos, César Augusto conta que faz a seleção dos temas a partir da Matriz Curricular do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de uma aula experimental que realizou ou, ainda, a partir de um “viral” que naquele momento consegue ter diálogo com o universo da Física. Os vídeos começaram a ser produzidos durante a pandemia. “Eu me dediquei a estudar edições, criar narrativas, divulgar conteúdos para o formato on-line em que nos encontrávamos. Oferecia pelo meu Instagram, um universo restrito. O TikTok valoriza muito a nossa capacidade de contar uma história e fazer as pessoas reagirem a ela”, ressalta.

“O que mais me chamou a atenção no início de tudo é que meus conteúdos se tornaram assunto entre os estudantes. Eles falavam da organização, da caligrafia, das animações, das edições e especialmente do aspecto criativo. Eu fiquei muito feliz quando percebi que alguns alunos buscavam reproduzir técnicas de estudo, mapas mentais, divisórias de caderno, experiências. Enfim, eu percebi que poderia gerar uma certa influência também fora do ambiente da sala de aula”, diz o professor que já soma mais de 280 mil visualizações de estudantes de todo o país. 


Saiba quais são o seis aspectos essenciais na hora de escolher a escola do seu filho

Especialista explica que crianças de 0 a 6 anos devem receber estímulos adequados ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional


A procura por escolas de educação infantil costuma ser dilema vivenciado por muitas famílias, em especial as de primeira viagem. O mês de julho é ideal para decidir em qual local a criança ficará após o período de férias ou início da vida escolar. Aos seis meses, alguns bebês precisam contar com cuidados de terceiros e, na hora de decidir onde matricular a criança, é fundamental encontrar escolas adequadas ao desenvolvimento infantil. São diversos os aspectos a serem observados ao escolher o local e a quem delegar a educação de crianças de 0 a 6 anos.

A pedagoga e especialista em Gestão Escolar Juliana Diniz, que atua como diretora de Qualidade e Excelência do Grupo Vitamina, dono de 37 escolas de educação infantil no Brasil, explica que a partir dos anos 90 o ensino ganhou relevância ainda maior no país porque passou a integrar a Educação Básica, com diretrizes mais amplas, em que os cuidados básicos com a criança - que são essenciais - e a educação devem compor as estratégias educacionais.


Para Juliana, os desafios atuais da educação nessa fase extrapolam os aspectos de cuidados e assistência, que são indissociáveis ao ato de educar. A eles, soma-se a necessidade da oferta de propostas pedagógicas que considerem a criança e seu universo o centro do processo de desenvolvimento.


As vivências, segundo ela, devem priorizar possibilidades de exploração do cotidiano, de investigação e descobertas, para potencializar as aprendizagens e construção de autonomia. Assim como garantir a integração da família no processo - participando do centro e com comunicação genuína, oportuna e bilateral com as equipes.


 

Confira seis aspectos imprescindíveis a serem observados antes de matricular seu filho:

 

1 - Formação continuada de educadores - As famílias precisam se assegurar de que a escola invista em educação continuada para os professores. Observar essa questão faz diferença, segundo Juliana. Ela diz que nos últimos anos há vastas pesquisas sobre novas metodologias e práticas mais aderentes à forma de aprender das crianças dessa geração e, além disso, a organização da educação no Brasil passou por recentes e importantes atualizações com a nova BNCC. A escola deve garantir espaços formativos contínuos, que aprimorem a atuação docente. Abordagens que vão desde capacitações em primeiros socorros, como ajudar uma criança engasgada, até aprofundamento sobre a ciência da aprendizagem e do desenvolvimento infantil. Juliana ressalta que o espaço deve ser rico em possibilidades e, acima de tudo, seguro, principalmente do ponto de vista da estrutura física, já que a faixa etária exige atenção. “Crianças de 0 a 6 anos estão em processo de construção de autonomia e precisam de espaços e cuidados seguros. Para isso, os profissionais devem estar preparados para lidar com situações que são comuns ao cotidiano dessas crianças, como quedas ou engasgos”, enfatiza. Nas escolas do Grupo Vitamina todos os educadores têm capacitação em primeiros socorros, com aprendizados, por exemplo, sobre manobra para desengasgar crianças em situações de perigo.

 

2 - Proposta Pedagógica - A proposta educacional da escola é outro fator a ser considerado, já que a prática do dia a dia deve ser a mesma declarada pela equipe pedagógica. “Cada uma tem sua concepção, suas fortalezas e oportunidades. O mais importante é que os responsáveis tenham a convicção da coerência entre o que a instituição declara ser e o que é na prática”, diz Juliana. Uma forma de checar esse aspecto é visitar a escola e observar a organização do espaço: têm espaços de convivência? As crianças estão brincando? Estão felizes? As atividades que praticam são de repetição/instrução ou são atividades de criação, investigação? Nas salas têm espaços variados para os interesses das crianças ou são mesas e cadeiras em fileiras com o professor no centro? As paredes das escolas são lugares vazios? Cheios de produção de adultos? Ou é o espaço para expor o criação e construção das crianças? Observar o clima da escola e como o espaço está organizado é um bom começo.


De acordo com a especialista, estudos atuais apontam que as crianças aprendem mais e melhor quando protagonizam experiências ricas e intencionais. “Quando o ambiente for excessivamente fabricado por adultos, com materiais muito estruturados, há sinais de que a criança não é o centro do processo, por exemplo. É relevante fazer escolhas em que os valores institucionais dialoguem com os valores da família, afinal, a parceria entre ambas será determinante para o pleno desenvolvimento da criança”. Outro aspecto valioso é conhecer como a rotina na escola é criada e valorizada. A organização do tempo diário é fundamental para a formação das crianças “A rotina clara e intencionalmente programada é condição para a desenvolvimento de crianças seguras e autônomas”, destaca Diniz.

 

3 - Espaço desenhado para o aprendizado - O espaço precisa ser estimulante a descobertas, onde as crianças possam criar, construir e testar suas hipóteses. Segundo Juliana Diniz, as crianças precisam de espaços planejados para explorar e criar, cheio oportunidades de aprendizagem. “Os pequenos necessitam de locais que privilegiem a brincadeira e o fazer, a relação com a natureza. Acredito que o espaço também educa. Quando intencionalmente preparado, pode ampliar as experiências sensoriais, a criatividade e as experiências emocionais e relacionais”, afirma. A especialista acrescenta que é essencial o espaço, como ambiente de modo geral, ser devidamente preparado para que a criança se sinta bem, segura com o outro e com ela mesma. “O início da jornada escolar é disruptivo, porque a criança sai do seu núcleo familiar e começa a sua inserção em uma vida em sociedade, em grupo. Nesse momento, ela precisa ser permeada por uma série de cuidados de integração, de socialização, de inclusão e, sobretudo, em prol do desenvolvimento de competências socioemocionais. Por isso, o ambiente tem de proporcionar experiências colaborativas, de grupo, em que a criança possa ter a oportunidade de aprender a viver com o outro”, destaca.

 

4 - Relações de qualidade - Os pais precisam saber, de modo evidente e explícito, o que são relações de qualidade. Juliana explica que é preciso haver sintonia entre o que a escola e os pais acreditam. “Somos todos seres dialógicos e com as crianças não é diferente. Elas precisam de um ambiente que favoreça a troca, a convivência saudável e que, principalmente, seja acolhedor e respeitoso. Para se assegurar de que a escola mantenha este cuidado, Juliana diz que é preciso estar atento ao analisar o clima da escola, que deve ser saudável, leve e inspirar confiança. “Esses são elementos menos tangíveis à nossa percepção, mas com olhar sensível podemos ver como as profissionais se tratam e como se dirigem às crianças, como lidam com o choro, como a afetividade é parte da relação, e sobretudo, se os educadores têm clareza de que as crianças devem ser atendidas em todas as suas necessidades”, ensina.

 

5 - Nutrição como parte do processo - A alimentação tem papel fundamental em todas as etapas da vida, especialmente nos primeiros anos, que são decisivos para o crescimento e desenvolvimento pleno. Assim, é essencial saber como é ofertada a alimentação, qual a qualidade do que é servido e como funciona a rotina alimentar das crianças. O cardápio deve ser diversificado, dando à criança a oportunidade de desenvolver um processo alimentar não seletivo e rico tanto em micro quanto em macronutrientes. Juliana esclarece que a boa escola segue alinhada às orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Organização Mundial da Saúde (OMS), em que, por exemplo, crianças com menos de dois anos de idade não devem ingerir açúcar nem sal. “É preciso observar esses detalhes, fazer a escolha consciente e acompanhar a rotina de alimentação na escola. Uma boa experiência nutritiva nos primeiros mil dias de vida, por exemplo, potencializa muito o desenvolvimento humano", reforça a especialista.

 

6 - Integração com a família: De acordo com Juliana Diniz, a boa relação entre escola e família precisa estar presente em todo o contexto educativo, afinal, é a ação conjunta e dialógica entre elas que vai potencializar o desempenho social e cognitivo da criança. “As famílias devem observar atentamente como a escola integra a criança no cotidiano dos pequenos, de como se comunica, a transparência na relação e como viabiliza sua participação ativa. Temos experiências incríveis nas quais as famílias são convidadas a compor vivências, interagir diretamente na construção de conhecimentos e valores.” Para a especialista, é importante que o trabalho colaborativo seja focado em garantir integração constante com as famílias no processo educativo e que assegure que a relação ativa com os responsáveis seja pilar central para o desenvolvimento. “A vida no século 21 tem nos exigido cada vez mais formação integral e complexa e, portanto, com competências que extrapolam os aspectos cognitivos. É preciso que a educação escolar se comprometa com a formação de crianças confiantes em si e no outro, que desenvolvam ao máximo suas potencialidades, que sejam autônomas, criativas e solidárias. E que principalmente, que tenham a capacidade de se relacionar positivamente com o meio - social e natural”, finaliza Juliana Diniz.

 


Grupo Vitamina 


Investimento em publicidade digital atingiu mais de R$ 30 bilhões em 2021, aponta estudo do IAB Brasil

Segundo o Digital AdSpend 2021, crescimento é de 27% em relação a 2022; 15 dos 26 setores pesquisados correspondem a 94% da soma direcionada à publicidade digital e três deles - serviços (26%), comércio (24%) e financeiro (9%) - concentram mais da metade do montante investido no ano passado 

 

O IAB Brasil, associação que representa o mercado de publicidade digital no País, lançou o Digital AdSpend 2021. Segundo o estudo, realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media, foram investidos R$ 30,2 bilhões em publicidade digital no último ano, um aumento de 27% em relação ao ano anterior (R$ 23,7 bilhões em 2020). O relatório completo foi apresentado em primeira mão aos participantes do AdTech & Branding 2022, evento que reuniu nesta semana profissionais do mercado de publicidade digital brasileiro e trouxe as principais tendências e questões da atualidade para o setor.

O estudo também revela que mais da metade do total do investimento publicitário no digital em 2021 se destinou às plataformas de mídias sociais (54%) – o que se reflete também na participação de dispositivos móveis, que representaram 76% do share de devices. Em relação aos formatos, 37% dos investimentos foram direcionados a vídeos, 33% a imagens (soma dos formatos display como banners, headers, gifs e etc) e 30% a search (sites de busca).

“Os dados do Digital AdSpend são uma importante referência para orientar o planejamento, as mudanças e as inovações dentro das empresas. Com a visão setorial que passamos a trazer desde 2020, o relatório evoluiu, ficou ainda mais robusto e estratégico. Além disso, a partir dos dados de 2021, começamos a construir uma base histórica para acompanhamento da evolução e movimentação deste investimento entre formatos, dispositivos e setores ano a ano”, diz Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.


Rankings de setores

O Digital AdSpend 2021 aponta que 15 dos 26 setores pesquisados correspondem a 94% do total de investimento em publicidade digital no ano passado. E dois destes setores – serviços (26%), comércio (24%) – concentraram metade do investimento total do período analisado. Negócios como financeiro (9%), telecomunicações (7%), eletrônicos (6%) e mídia (5%) também se destacam em participação do aporte.

Somados, os demais setores – cultura, lazer, esporte e turismo; imobiliário, higiene pessoal e beleza; alimentos; vestuário e acessórios; bebidas; automotivo; farmacêutico; administração pública e social; minas e energia; casa e decoração; construção e acabamento; higiene doméstica; industrial; pet; agropecuária; brinquedos; escritório e papelaria; jogos e apostas e multissetorial – representam 23% do total de investimento em publicidade digital em 2021.


Crescimento do número de anunciantes digitais

O estudo Digital AdSpend também revela que entre 2020 e 2021 o número de anunciantes que passou a investir em canais digitais cresceu 30%. Isto significa mais oportunidades de prospecção para agências, publishers e plataformas. Além disso, o surgimento de anunciantes traz ainda mais dinamismo com novos entrantes de diversos setores. O setor de casa e decoração, por exemplo, teve 83% mais anunciantes em 2021 do que no ano anterior. Este crescimento no número de anunciantes digitais também ocorreu nos setores de bens e serviços industriais (79%), minas e energia (69%), construção (59%), telecomunicações (53%), comércio (47%), escritório e papelaria (46%), higiene e beleza (42%) e higiene doméstica (41%).


Alta participação do Digital

Em 2021, o Digital recebeu mais de 50% das verbas totais de mídia de sete setores econômicos: vestuário e acessórios (74%); eletrônicos e informática (74%); cultura, lazer, esporte e turismo (63%); imobiliário (63%); serviços (56%); comércio (55%); e mídia (53%).


Top setores em investimento por formato

O estudo Digital AdSpend 2021 mostra que os setores que mais investiram em search (busca), em valores absolutos, foram comércio (R$ 4,2 bi), serviços (R$ 1,7 bi), eletrônicos e informática (R$ 590 mi), financeiro (R$ 386 mi) e turismo (R$ 339 mi). Estes cinco setores representam 66% do investimento em search.

Já em imagem, os setores que mais fizeram aporte nesse formato, em valores absolutos, foram serviços (R$ 2,9 bi), comércio (R$ 1,7 bi), financeiro (R$ 1,3 bi), telecomunicações (R$ 933 mi) e mídia (R$ 808 mi). Juntos, estes cinco setores representam 83% do investimento nos formatos de imagem.

Em vídeo, os top 5 em investimentos, em valores absolutos, nesse formato, foram os setores de serviços (R$ 3,1 bi), comércio (R$ 1,2 bi), financeiro (R$ 866 mi), telecomunicações (R$ 790 mi) e eletrônicos e informática (R$ 555 mi) – juntos, estes setores representam 68% do investimento no formato.


Metodologia

O Digital AdSpend traz uma visão estratégica dos investimentos em mídia digital no País, considerando visões setoriais e expectativas para os próximos períodos. O estudo considera projeções e calibrações de CPM médio para estimar o investimento publicitário nas plataformas não apresentadas na cobertura. São mais de 1.600 sites e portais cobertos nos formatos banner, vídeo, desktop e mobile. Em search, o relatório considera o maior e referência dos buscadores, o Google. Quanto às redes sociais, os dados reportados consideram Facebook Mobile App, YouTube Desktop, YouTube Mobile Browser e YouTube Mobile App.

A captura é realizada de forma híbrida, contando com um painel humano e por meio de robôs capazes de coletar campanhas diretas e programáticas que entram em todos os sites e portais da cobertura Kantar IBOPE Media, coletando os anúncios disponíveis. A publicidade de todos os meios é classificada e harmonizada de acordo com a taxonomia e estrutura de marcas da companhia referência no mercado, que permite uma visão holística e estratégica do mercado para análise multimeios. A versão completa do estudo Digital AdSpend 2021 pode ser acessada pelo link:  https://iabbrasil.com.br/pesquisa-digital-adspend-2021/

  

IAB Brasil

https://iabbrasil.com.br/


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