A explosão de dados e de informações que direcionam não somente a área de TI, mas todas as que se correlacionam entre si para atingir o estado da arte no negócio de cada empresa ou setor econômico estão conduzindo o processo de iniciativas para elevar, de forma ágil e exponencial, as grandes e necessárias mudanças que são tão relevantes para o mercado. É notório o quanto esse processamento de dados tem sido impulsionado e ganho o reconhecimento devido para compor as transformações no core business das organizações.
Há um tempo a coleta uso de dados e informações deixou de ser algo aproveitado
somente pelo setor de TI e atingiu todo sistema das organizações com
iniciativas para elevar, de forma ágil e exponencial, as grandes e necessárias
mudanças mercadológicas. É notório o quanto esse processamento de dados tem
sido impulsionado e ganho o reconhecimento devido para compor as transformações
no core business das organizações.
Primeiro, vimos o limiar da automatização, com os programadores e gerentes de
negócios atuando sob pressão constante para cortar custos e, desta forma,
promovendo interações para atingir as metas esperadas. Nesse cenário, também
foi inserido o papel de liderança da TI, como forma de auxiliar a empresa e
todos ao seu redor para tornar as experiências mais efetivas e eficazes, claro,
com resultados claros e palpáveis. Nos últimos três anos, o crescimento do
movimento em torno da chamada transformação digital, em curso há
aproximadamente uns 10 anos, se amplificou acelerando conceitos e
aprendizados, que passaram a ditar os nossos dias.
A digitalização otimiza os recursos de tecnologia, além de maximizar a
eficiência operacional e o retorno para as empresas. Nunca é demais ressaltar o
quão importante é manter os olhos voltados para o uso dos dados, entender como
são aplicados, como deve ser realizado e detalhado o acesso assertivo a eles.
Sem contar, certamente, na confiabilidade e visão única das informações para o
negócio, proteção e melhor aproveitamento desses dados/informações.
Cada vez mais, temas vocacionados a dados como Data Analytics, Inteligência
Artificial, Integração de Aplicações e Hiperautomação, Visão Única de Cliente
e/ou Produto, Governança e Privacidade de Dados, Data-Driven integram a cadeia
que deve ser acompanhada por profissionais da linha de frente das corporações a
fim de potencializar as estratégias de negócios de toda e qualquer instituição.
Com funcionalidades intrínsecas, todos esses conceitos se conectam e povoam as
bases de dados oferecendo os inúmeros benefícios à estrutura de tecnologia
implantada.
Agora, essa aceleração se reflete em otimizar a experiência do cliente (CX)
como jornada para intensificar sua utilização direta, amigável e objetiva e,
com isso, poder fidelizar esses consumidores. As empresas estão se voltando
para investimentos em tecnologias para potencializar esse serviço. Em pesquisa
recente do MIT SMR Connections, intitulada "Transmitir experiências que
conquistam negócios e constroem lealdade”, foram ouvidos 2.670 profissionais
entrevistados globalmente, todos envolvidos ou familiarizados com as atividades
de CX, e aproximadamente 50% afirmaram que suas empresas planejam ampliar os
investimentos em tecnologia de experiência do cliente entre 11% e 50% nos
próximos dois anos, e mais de 20% têm planos de incrementar os investimentos
relacionados à experiência do cliente entre 50% e 100% no mesmo período.
Somente 5% não projetam nenhum aumento nesse espaço de tempo.
O que podemos extrair desse movimento de transformação social é que o uso combinado
de ferramentas tecnológicas e de dados se alinhem a uma estratégia com metas
claras para que o processo evolutivo se perpetue e seja prioridade de
lideranças e executivos C-Level para o atingimento de resultados concretos.
Esdras
Cândido - vice-presidente de Produtos e Serviços da Orys, consultoria
especializada em inteligência de dados.
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