Empresas de tamanhos
diversos têm buscado na recuperação judicial, um caminho para não encerrar as
atividades e, ainda, organizar a vida financeira com a negociação de dívidas.
De acordo com o Serasa Experian, que faz levantamentos financeiros, de janeiro
a fevereiro deste ano, os pedidos de recuperação aumentaram em 83,7%. Segundo Douglas
Duek, CEO da Quist
investimentos - empresa com 13 anos de atuação e líder no setor, os dados
confirmam como o recurso é capaz de auxiliar empresários de todos os portes a
enfrentar crises e instabilidades como as que hoje se apresentam, principalmente,
em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Ainda assim, existem
muitos casos de empresas que, mesmo sabendo das dificuldades ou problemas de
gestão, não recorrem à recuperação por medo ou optam por caminhos tradicionais.
Os indícios de que é preciso olhar com mais atenção para as contas e levar em
consideração a necessidade de buscar este recurso, são endividamentos que
ultrapassam o orçamento, ausência de recurso para pagamento da folha salarial,
forte redução dos lucros e aumento considerável de despesas fixas.
Outro ponto importante e
que mostra como a alternativa é a mais adequada para os casos em que o
empresariado buscou ajuda em tempo hábil, é que a recuperação judicial ganhou
novos contornos e instrumentos com as mudanças trazidas pela Lei 14.112/2020
(nova Lei de Falências), sancionada em 24 de dezembro de 2020. Com ela, os
processos foram simplificados e as empresas em dificuldades financeiras
ganharam mais fôlego para se reerguer, mantendo seu papel na economia e na
continuidade da geração de empregos.
Trabalhar com foco na
prevenção, a fim de evitar consequências sem possibilidade de correção, como a
falência, é imprescindível para preservar a vida da empresa. No entanto, para
os casos necessários cujo pedido de recuperação é inevitável, a ajuda de
profissionais experientes é essencial. A Quist Investimentos é um exemplo de
como uma equipe especializada faz toda a diferença nesses momentos. Duek
conta, ainda, que mais de 200 empresas foram reestruturadas com ajuda da Quist,
com dívidas que, somadas, chegavam a quase R$ 18 bilhões.
Com isso, as chances
do planejamento ser aceito pelos credores é muito maior, bem como traçar, com
detalhes, o trajeto a ser percorrido até que o negócio atinja maturidade
suficiente para alçar voos maiores novamente. Duek afirma que “em um cenário de
crise sem precedentes gerado pela pandemia, é preciso trazer à tona a
importância deste tema, já que muitas organizações agonizam e não sabem por
onde começar a buscar soluções”. Falar sobre recuperação judicial é um combate
à desinformação, em um momento cuja tendência de crescimento da utilização
dessa ferramenta é consideravelmente grande. Esse é um caminho que pode salvar
do pequeno ao grande negócio.
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