A cirurgia de aumento de mama ou mamoplastia, como
também é conhecida, pode até parecer uma cirurgia simples e descomplicada, mas
antes de tudo é preciso entender as razões que levam você a recorrer a este
procedimento cirúrgico, que utiliza implantes para dar volume aos seios e
também restaurar o volume mamário perdido após algum tratamento oncológico,
como a mastectomia, ou perda de peso, gravidez ou, ainda, para tratamento
estético.
O aprimoramento cirúrgico está cada vez mais
avançado, contudo, o risco não é descartado. Por isso, é importante entender
todo o procedimento antes de realizá-lo. A mamoplastia é uma cirurgia
extremamente individual e deve ser feita para agradar o próprio paciente, no
que o faz se sentir bem e confortável. Fazer esse tipo de escolha baseada em
adaptar-se a algum tipo de imagem ideal, criada pela sociedade, ou para
satisfazer a vontade de outra pessoa, não é aconselhável. O médico e a equipe
profissional, responsáveis pelo procedimento, deverão informar todos os riscos
e benefícios associados ao processo cirúrgico e o paciente quem deve decidir se
os ricos e possíveis complicações estarão de acordo com seus objetivos.
Até o momento não existem trabalhos científicos
validados de que as próteses têm impacto à saúde da usuária, a não ser as
complicações inerentes à colocação e uso de próteses em si, mas é importante que
antes do procedimento sejam realizados alguns exames como, por exemplo,
mamografia, ultrassonografia de mamas e ressonância magnética, a fim de
prevenir qualquer tipo de complicação durante e após a cirurgia. Para todos os
efeitos, o mais importante é a sinceridade do paciente durante a consulta, pois
existe um questionamento avaliativo para que o médico cirurgião ou mastologista
autorizem o procedimento.
O papel do mastologista é saber orientar e avaliar
qual paciente deve fazer uso de prótese, principalmente às que se encaminharem
à mastectomia e também reconstrução de mamas. Hoje, existem nos hospitais
mastologistas previamente orientados e aptos a fazerem essa cirurgia de remoção
e reconstrução.
Após pesquisar sobre prótese mamária, cirurgia de
aumento das mamas ou silicone, é possível que o paciente fique confuso, ansioso
e com grandes expectativas, por isso, é recomendável tirar todas as dúvidas com
um médico preparado para esclarecer e aliviar todo o estresse que as
informações, às vezes desencontradas, podem causar. A paciente também precisa
estar preparada para discutir sobre assuntos que não são muito confortáveis,
como: o motivo pelo qual quer se submeter à cirurgia, expectativas, resultado
desejado, histórico familiar de câncer de mama, uso de medicamentos, vitaminas,
medicamentos naturais, fumo, álcool e drogas, e o mais importante, condições
médicas, alergia medicamentosa e outros tratamentos médicos. Discussões essas
que, muitas das vezes, podem ser determinantes para que o procedimento não seja
realizado ou, talvez, seja necessário um tratamento complementar para que ele
aconteça com segurança e menor risco possível.
Em todos os casos, é válido ressaltar a importância
de uma equipe bem treinada para qualquer intercorrência. O local onde será realizado
o procedimento também é fundamental e a indicação é que seja em um centro
cirúrgico seguro e confortável, tanto para o médico quanto para a paciente,
sobretudo, autorizado pela Vigilância Sanitária.
Seguir as orientações médicas é o fator determinante
para um bom pós-operatório. Evite esforços excessivos e desnecessários nas
incisões cirúrgicas e tenha cuidado ao se movimentar durante o período de
cicatrização. A manutenção deve ser realizada pelos cirurgiões plásticos,
oncoplásticos e também pelos mastologistas, com exames de ultrassonografia e
mamografia anualmente e ressonância magnética a cada cinco anos ou conforme
haja alguma alteração nas mamas. Além de acompanhar as próteses, os exames são
fundamentais para garantir a saúde das mamas.
É importante ressaltar que as próteses mais antigas
têm prazo de validade e devem ser trocadas entre 10 e 25 anos. As mais novas,
feitas de gel coesivo, não precisam necessariamente de troca, mas devem ser
revisadas a cada 10 anos, por meio de ressonância magnética e exames de sangue.
Passadas da validade, as próteses podem ter pequenas rupturas, que aos poucos
contaminam outros tecidos e apresentam risco à saúde da paciente. Neste caso
precisam ser removidas e área precisa ser tratada para conter a infecção. As próteses
utilizadas atualmente são muito seguras e a probabilidade de se romperem são
quase nulas, exceto se a pessoa sofrer um impacto muito grande, como um
acidente automobilístico ou uma forte pancada.
Dr. Nelson Taki -mastologista do Trasmontano Saúde.
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