Entre os benefícios estão maior ingestão de água,
variação do cardápio, uso de produtos frescos, redução de alergias, digestão
mais rápida e fezes com menor odor
Os animais de estimação conquistaram de vez o
coração dos brasileiros e hoje, o país ocupa o quarto lugar no mundo em
população total de pets. Além disso, eles são considerados como membros da
família, passando mais tempo dentro de casa, recebendo alimentação de mais
qualidade e cuidados específicos.
Isso tem levado alguns donos a reavaliar o tipo de
alimento oferecido aos bichinhos. “Sabe-se que uma refeição adequada interfere
diretamente no desenvolvimento, crescimento, energia, disposição e alegria. Por
isso, a alimentação adequada deve ser balanceada e conter proteínas, vitaminas,
carboidratos, gorduras e minerais”, explica a veterinária Natália Gouvêa,
especialista em fisioterapia e nutrição animal, da Clínica Soft Dogs e Cats, em
Moema.
Ainda de acordo com a especialista, por muitos anos
foi defendida a tese de que a ração seca padrão era a mais adequada, pois
continha todos os nutrientes necessários, ótimo custo benefício e praticidade
para os proprietários. Daí, surgiram no mercado os mais variados tipos de
rações: comuns, standart, premium e até super premium. Porém, uma parcela
importante dos donos de animais tem optado pela alimentação natural.
“Esse tipo de alimentação consiste em oferecer uma
refeição saudável, balanceada, com ingredientes de alta qualidade, selecionados
e que supram todas as necessidades dos bichinhos. São sugeridos o uso grão,
legumes, verduras, frutas, carnes e óleos e a exclusão de qualquer tipo de
aditivo químico. Ela pode ser servida cozida ou crua, e entre os benefícios
estão maior ingestão de água, possibilidade de variar o cardápio, garantia de
produtos frescos, alta palatabilidade, redução de alergias e doenças de pele,
digestão mais rápida e fezes com menor odor”, esclarece Natália.
Uma vantagem importante é que ela pode ser
preparada especificamente para cada animal, pois existem alimentos benéficos
para cada necessidade e isso inclui pets cardíacos, renais e alérgicos,
melhorando assim a qualidade de vida.
“Em relação à quantidade e as porções da refeição,
o veterinário deve especificar a recomendação diária de acordo com o peso e a
idade de cada pet. O dono pode então fracionar o número de refeições a serem
oferecidas”, esclarece a especialista.
Vale ressaltar ainda que essa forma de alimentação
não deve ser confundida com servir sobras da comida humana. Os animais têm
necessidades diferentes e, além disso, alguns temperos são muito perigosos para
os pets.
Clínica Soft Dogs e Cats
www.softdogsecats.com.br.
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