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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Câncer de testículo: Entenda mais sobre a doença


5% dos casos de câncer no sexo masculino são os tumores de testículo; Doença atinge homens entre 15 e 50 anos 


Conscientizar a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a problemas de saúde, em especial o câncer ainda é um grande desafio. Uma pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), encomendada pelo Datafolha, indica que 21% do público masculino acredita que o exame de toque retal "não é coisa de homem". Considerando aqueles com mais de 60 anos (grupo de risco), 38% disse não achar o procedimento relevante.
Apesar de mais raro, o câncer merece atenção dos homens. Se diagnosticado em fase inicial supera a marca dos 90% de chance de sucesso no tratamento, mas a barreira do preconceito ainda precisa ser superada.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, dentre os tumores malignos do homem, 5% ocorrem nos testículos, como é o caso do jornalista Felipeh Campos. Esse tipo de neoplasia atinge principalmente homens entre 15 e 50 anos. Sua incidência é de três a cinco casos para cada grupo de 100 mil indivíduos.

"Para um diagnóstico precoce é recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico da doença na família) façam exame clínico (toque retal) e o teste de antígeno prostático específico (PSA) anualmente para rastrear o aparecimento da doença", comenta o Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – unidade de São Paulo do Grupo Oncoclínicas.

Ainda segundo o oncologista, os sintomas mais comuns são aumento do testículo e/ou dor e é muito comum a descoberta durante o banho. Por isso, o autoexame da área é a melhor forma de garantir uma possível detecção precoce de qualquer alteração.

O tumor testicular é mais comum em indivíduos que sofreram traumatismos na região, o que aumenta o risco de incidência entre atletas. Crianças que tiveram criptorquidia, disfunção congênita em que o testículo nasce dentro do corpo, ou seja, fora de posição normal, também estão entre o grupo que tem maior chance de desenvolver a doença e devem ficar atentos a qualquer alteração no testículo.





Grupo Oncoclínicas
www.grupooncoclinicas.com


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